X
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) abordam a evolução da governança no Setor Elétrico Brasileiro (SEB) no início do século XXI, destacando a criação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e mudanças institucionais nos anos 1990. O SEB experimentou crescimento notável, apoiado por planejamento da EPE, política energética do Ministério das Minas e Energia (MME), atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Essa estrutura resultou na eliminação de riscos de apagões, expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e alteração da matriz elétrica com inclusão de energias renováveis. O artigo destaca a expectativa de um retorno do protagonismo no governo de Lula, mas a situação persiste, exemplificada por projetos de lei com emendas desvinculadas do embasamento técnico. Isso reflete a atual dinâmica política, influenciada por interesses partidários e regionais, prejudicando a eficiência e consistência do SEB. O artigo conclui destacando a necessidade urgente de reverter a perda de protagonismo do Governo Federal no SEB para aproveitar as oportunidades da transição energética.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Roberto Brandão (GESEL-UFRJ), Djalma Falcão (COPPE/UFRJ), Glauco Taranto (COPPE/UFRJ), Lillian Monteath (GESEL-UFRJ), Henrique Reis (L.O. Baptista Advogados) e Paulo Esmeraldo (State Grid Brasil) argumentam por um sandbox regulatório para armazenamento na transmissão. Segundo os autores, “a necessidade de um quadro regulatório adequado para a tecnologia é evidente, o que faz com que a proposta pela ANEEL de um sandbox regulatório ganhe sentido. Este ambiente experimental poderia funcionar como um laboratório para superar as barreiras técnicas e regulatórias existentes, promovendo um terreno fértil para a inovação e colaboração entre os diversos atores do Setor Elétrico Brasileiro”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Paulo Maurício Senra e Luiza Masseno Leal (pesquisadores plenos do GESEL) abordam os desafios enfrentados pelas cidades diante do aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, destacando a necessidade de ações coordenadas em níveis internacional e nacional. Eles destacam dois conceitos-chave: cidades sustentáveis e cidades inteligentes, como fundamentais para lidar com a urbanização acelerada e seus impactos ambientais e sociais. Os autores concluem que enfrentar esses desafios requer uma abordagem colaborativa entre poder público, empresas, órgãos reguladores e sociedade civil, com investimentos significativos em infraestrutura sustentável e tecnologias inovadoras.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) tratam dos impactos da transição energética nas distribuidoras de energia elétrica. Segundo os autores, “será nas redes elétricas que os impactos das tecnológicas disruptivas vão convergir, exigindo novos conhecimentos e um volume crescente de investimentos. A renovação dos contratos de concessão torna-se assim um elemento essencial para garantir segurança ao processo de transição energética”.
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Alessandra Amaral (Diretora Executiva da Adelat – Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas) e Lorrane Câmara (pesquisadora do GESEL) examinam os principais aspectos da transformação das distribuidoras tradicionais (Distribution Net Operators – DNOs) em Distribution System Operators (DSOs), à medida que os Recursos Energéticos Distribuídos ganham destaque. Para o autor e as autoras, “o momento de redefinição das bases contratuais das concessionárias de distribuição é uma grande oportunidade para possibilitar a criação de mecanismos, via o conceito de “regulação flexível”, que permitam investimentos nas DSOs”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
O novo artigo de opinião do Gesel, elaborado pela pesquisadora Cristina Rosa, e os pesquisadores João Pedro e Paulo Senra, aborda a necessidade de uma autoridade nacional voltada para o desenvolvimento da energia nuclear no Brasil. Segundo os autores, “O Brasil possui condições efetivas e tangíveis para se estabelecer como um importante player no mercado global das cadeias de suprimento da energia nuclear […] No entanto, para que o país possa aproveitar o cenário delineado pelo processo de transição energética e transformar o seu potencial natural, produtivo e institucional em desenvolvimento econômico e social efetivo, capaz de gerar maior renda, emprego e arrecadação de impostos, é imprescindível, entre outras ações, a consolidação de um órgão regulador bem qualificado”.
Em artigo de opinião publicado pelo Gesel, a pesquisadora Isadora Verde e os pesquisadores Pedro Ludovico, João Pedro e Paulo Senra, discorrem sobre os riscos e potencialidades da energia nuclear em relação as demais fontes de geração de energia. Segundo os autores, “a energia nuclear se mostra essencial nas bases de sistemas elétricos de diversas nações”. Contudo, os pesquisadores destacam que “a invisibilidade de algumas consequências de acidentes nucleares e a temporalidade imprevisível do armazenamento de resíduos aumentam a complexidade da utilização desta fonte de energia”. Por fim, reforça-se a ideia de que uma das formas de se equilibrar segurança energética, desenvolvimento econômico e sustentabilidade, é através da energia nuclear.
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal e Bianca Castro (pesquisadoras plenas do GESEL) abordam a significativa contribuição do setor energético global para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), destacando a necessidade de transição para fontes renováveis para combater o aquecimento global e eventos climáticos extremos. Muitos países estão adotando políticas para aumentar o uso de energias renováveis, impulsionando investimentos nesse setor e promovendo a transição para veículos elétricos. No contexto brasileiro, o desmatamento e mudanças no uso da terra são responsáveis por quase metade das emissões de GEE, exigindo uma abordagem urgente para cumprir as metas climáticas. O Setor Elétrico Brasileiro destaca-se globalmente pela matriz majoritariamente composta por fontes renováveis. No entanto, o setor de transportes, principal emissor no Brasil, necessita de uma política sustentável. A indústria, especialmente voltada para exportação, está adotando tecnologias de baixo carbono para atender às metas de descarbonização.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Leonardo Gonçalves (Pesquisador associado do GESEL), Cristina Rosa (Pesquisadora júnior do GESEL) e Paulo Mauricio Senra (Pesquisador sênior do GESEL) tratam da energia nuclear como vetor da transição energética do Canadá. O texto elucida que o Canadá tem uma matriz elétrica limpa, impulsionada principalmente pela energia hidrelétrica, mas está diversificando seus esforços para combater as mudanças climáticas, incluindo tecnologias como captura de carbono, hidrogênio e fontes renováveis intermitentes. Segundo os autores, “o desenvolvimento do setor nuclear desempenha um importante papel na promoção da inovação em várias áreas, como tecnologias de novos tipos de reatores nucleares, tecnologias de segurança aprimoradas e métodos de gestão de resíduos radioativos mais eficientes”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), e Vitor Santos, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, abordam a guerra comercial ambiental desencadeada pelo Mecanismo de Ajustamento Carbônico Fronteiriço (CBAM) da União Europeia. O CBAM, que entrou em vigor em outubro de 2023, visa proteger a indústria europeia ao impor uma taxa sobre a importação de produtos com alto teor de carbono. Os autores destacam que essa medida pode oferecer uma oportunidade para a reindustrialização verde da economia brasileira, especialmente no setor de hidrogênio verde, onde o Brasil possui uma vantagem competitiva significativa devido ao seu potencial em energia eólica e solar. Eles concluem que o Brasil deve adotar políticas públicas assertivas e regulamentações transparentes para aproveitar plenamente essa oportunidade.
(Publicado pelo Broadcast Energia)