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Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Katia Rocha (pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA)) abordam o impacto de eventos climáticos extremos, como o ocorrido em 11 de outubro na região metropolitana de São Paulo, que causou um apagão para 3,1 milhões de consumidores devido a ventos superiores a 100 km/h. Esses eventos estão relacionados ao aquecimento global e à falta de preparação da infraestrutura urbana. A Enel, responsável pela distribuição de energia, foi criticada, apesar de seus esforços em normalizar o fornecimento. A empresa comprometeu-se a investir R$ 20 bilhões no setor entre 2024 e 2026, mas há um descompasso entre a urgência dos problemas e o tempo necessário para os investimentos gerarem resultados. Além disso, falta uma estratégia clara por parte da Prefeitura de São Paulo para enfrentar esses desafios, como a manutenção da arborização, uma das causas dos apagões. O texto critica também a ausência de políticas públicas eficazes para a descarbonização e a adaptação às mudanças climáticas, mencionando o aumento contínuo de veículos a combustão em São Paulo e a falta de ações preventivas. Os autores concluem que, embora a Enel e outras concessionárias sigam normas regulatórias, o aquecimento global trará eventos mais frequentes e intensos. Para mitigar esses efeitos, são necessárias políticas públicas integradas e investimentos em infraestrutura resiliente, além de mudanças na regulamentação do setor energético.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Gesel), José Sidnei Colombo Martini (pesquisador associado do Gesel-UFRJ) e Roberto Brandão (pesquisador sênior do Gesel-UFRJ) tratam da crescente consciência da população mundial sobre os impactos do aquecimento global, destacando eventos climáticos extremos no Brasil, como enchentes e ondas de calor. O texto analisa a importância estratégica da energia elétrica, evidenciando a dependência do país de usinas hidrelétricas e os desafios gerados pela redução das chuvas. Com o aumento da demanda de energia projetada para 2024-2028, as autoridades estão considerando medidas como a reavaliação do horário de verão para equilibrar a oferta e a demanda, especialmente devido ao crescimento das fontes renováveis e não controláveis de energia. O artigo conclui ressaltando a necessidade de comunicação clara à população sobre as razões por trás dessas medidas, buscando colaboração social para enfrentar os desafios climáticos e energéticos.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno Leal (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Vinícius José da Costa (pesquisador júnior do GESEL-UFRJ) analisam as mudanças climáticas e seus impactos no setor elétrico brasileiro. Segundo os autores: “a adaptação contínua e a aprendizagem a partir de eventos extremos recentes são fundamentais para fortalecer a robustez, desenvoltura e capacidade de recuperação do sistema elétrico, garantindo a segurança e a continuidade do fornecimento de energia em face de desafios climáticos futuros. Neste sentido, o decreto que firmou as bases para a prorrogação dos contratos de concessão do segmento de distribuição de energia elétrica apontou a relevância da resiliência e endereçou à ANEEL a regulamentação para orientar os investimentos necessários”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa – ISEG) e Alessandra Amaral (diretora executiva da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica da América latina – Adelat) abordam a crise climática causada pela exploração de combustíveis fósseis, resultando no aquecimento global. Os autores destacam os impactos crescentes de eventos climáticos extremos nas áreas urbanas e a inadequação das infraestruturas para lidar com essas mudanças. Foca na qualidade do fornecimento de energia elétrica, especialmente em situações climáticas extremas, e compara regulamentações brasileiras com práticas europeias, destacando a necessidade de adaptação do setor elétrico brasileiro diante do novo paradigma climático. Menciona a iniciativa da Aneel para aprimorar a resiliência das redes elétricas e destaca desafios futuros, como a medição da resiliência e a inclusão dos investimentos necessários nas tarifas.
(Publicado pelo Broadcast Energia)