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O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) intitulado “A crescente importância dos recursos de flexibilidade frente à expansão acelerada das fontes renováveis variáveis: o papel do armazenamento de energia”. O texto observa que a inserção de mais recursos de flexibilidade no sistema é uma oportunidade, sejam eles do lado da geração, do consumo ou do armazenamento. Segundo os autores, “os recursos de armazenamento, que oferecerem tanto potência como carga ao sistema, se mostram particularmente importantes, na medida em que conseguem contribuir para a confiabilidade do sistema e para a otimização do uso dos recursos energéticos, pelo aumento da carga em momentos em que há excesso de oferta, com alta sinergia com a geração variável”. Portanto, “o armazenamento deve ser visto, portanto, como um tema essencial da agenda regulatória”.
ISBN: 978-65-86614-62-6
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nelson Hubner (foi Diretor Geral da Aneel de 2009-2013), Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL), Lillian Monteath (Pesquisadora Plena do GESEL) e Vinicius Botelho (Pesquisador Associado do GESEL) abordam a crescente importância dos Recursos de Flexibilidade frente ao cenário de expansão das energias renováveis no contexto de transição energética. Segundo os autores, “a geração renovável, em geral, é caracterizada pela alta variabilidade e sazonalidade, que pode ser diária, mensal ou até anual. Assim, conforme cresce a inserção das fontes renováveis, aumentam os desafios para a operação do sistema elétrico relacionados à segurança e à confiabilidade de suprimento, que precisam ser garantidas mesmo em momentos sem vento ou sol”. Sob essa perspectiva, concluiu-se que “a evolução do parque gerador brasileiro, com o significativo aumento da geração variável eólica e solar, tornará a carga líquida (carga menos geração variável ou inflexível) cada vez mais volátil. Assim, haverá oportunidade para a inserção de novos recursos de flexibilidade no sistema, sejam eles do lado da geração, do consumo ou do armazenamento”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
O GESEL publicou artigo acadêmico na revista europeia “Sustainable Production and Consumption”, intitulado “Hydrogen economy development in Brazil: An analysis of stakeholders’ perception”. O texto é assinado por Caroline Chantre, Sayonara Andrade Eliziário, Florian Pradelle, Ana Carolina Católico, Adely Maria Branquinho Das Dores, Eduardo Torres Serra, Rodrigo Campello Tucunduva, Vinicius Botelho Pimenta Cantarino e Sergio Leal Braga. O objetivo foi explorar as experiências, percepções e expectativas das partes interessadas no desenvolvimento da economia brasileira de hidrogênio. Para compreender a visão dos principais atores da economia brasileira do hidrogênio, foi realizada uma análise bibliográfica e documental, complementada por entrevistas e questionários com 32 especialistas de cinco categorias (empresas, entidades governamentais, centros de pesquisa, associações e universidades). O artigo foi escrito no âmbito do “Projeto H2“, financiado pela Energy Assets Brasil no âmbito do Programa de P&D da Aneel.
O artigo pode ser acessado aqui: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2352550922002342?via%3Dihub
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni (Pesquisador Sênior do GESEL), Vinicius Botelho (Pesquisador do GESEL), João Pedro Gomes (Pesquisador do GESEL) e Cristina Rosa (Pesquisadora Junior do GESEL) abordam o papel dos pequenos reatores nucleares na transição energética. Segundo os autores, “os SMRs são reatores pequenos e conhecidos por operarem em uma faixa de geração entre 10 e 300 MWe, com faixas inferiores de geração atendendo basicamente a aplicações industriais. No ano de 2015, foi realizada a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP21), com a participação de 195 países, culminando no Acordo de Paris, tratado mundial com foco em conter, através da redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE), o aquecimento global em um nível abaixo de 2°C”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
O presente relatório tem como objetivo central apresentar um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor, apresentado no Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL, atentando para as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor do hidrogênio.
O objetivo central deste estudo é analisar o processo de inovação regulatória focada nos SISOL, em especial a dinâmica dos leilões de geração, buscando encontrar possíveis aprimoramentos que possam subsidiar e respaldar o processo de transição energética da região Amazônica.
ISBN: 978-65-86614-43-5
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL), Ana Carolina Chaves (pesquisadora do GESEL), Vinicius Botelho, Kalyne Brito e Allyson Thomas (pesquisadores juniores do GESEL) analisam como a experiência com projetos piloto de hidrogênio pode contribuir para o desenvolvimento da economia do hidrogênio. Segundo os autores, “o desenvolvimento de projetos-piloto é umas das estratégias mais utilizadas para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de hidrogênio, uma vez que colaboram para o teste de novas tecnologias, modelos de negócios, bem como para o desenvolvimento de questões normativas e regulatórias. Tendo em vista, que as relações comerciais e econômicas entre a Austrália e o Japão são bem consolidadas, os autores fizeram um estudo de caso com o projeto piloto desenvolvido entres os dois países, Hydrogen Energy Supply Chain (HESC), visando identificar suas contribuições para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos de hidrogênio”. Os autores concluíram que “o projeto piloto HESC é capaz de fornecer um conhecimento singular para toda a cadeia do H2, inclusive nacional, contribuindo ao desenvolvimento de uma normatização adequada, bem como à análise e compreensão de casos bem-sucedidos com a exportação de hidrogênio.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL), George Soares (pesquisador associado ao GESEL), Mauricio Moszkovicz (pesquisador sênior do GESEL), Vinicius Botelho (pesquisador junior do GESEL) e Brenda Corcino (pesquisadora junior do GESEL), tratam dos desafios e perspectivas do processo de descarbonização nos Sistemas Isolados. Segundo os autores, “a relevância ambiental e climática dos SISOL, porém, não se alinha com a composição da sua matriz elétrica, majoritariamente não renovável e baseada em combustíveis fósseis, grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE). Este contrassenso abre, no contexto mundial e nacional de transição energética, espaço para se buscar soluções e alternativas apoiadas nas políticas e no planejamento do SEB, com o objetivo maior da descarbonização”. Eles concluem que “os sistemas que permanecerão isolados necessitam de inovações regulatórias, além das tecnológicas, para viabilizar a transição energética e o desenvolvimento sustentável da região amazônica”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
O estudo tem como objetivo central analisar as principais oportunidades para o desenvolvimento tecnológico, a produção e o consumo do H2V, identificando, também, os desafios para a sua difusão, a partir da coleta de elementos das experiências internacionais e da análise da dinâmica nacional. Como objetivos específicos, são analisadas suas principais aplicações e usos, as perspectivas da economia do hidrogênio e, por fim, um panorama internacional deste mercado.
ISBN: 978-65-86614-25-1
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, Roberto Brandão, pesquisador sênior do GESEL, Ana Carolina Chaves, pesquisadora plena do GESEL e Vinicius Botelho, pesquisador júnior do GESEL, falam sobre a transição energética na Nova Zelândia, destacando o papel das UHRs nas políticas públicas adotadas para uma economia de baixo carbono. Os pesquisadores afirmam que “a versatilidade dá às UHRs um papel central nos estudos da Nova Zelândia, haja vista a crescente e promissora inserção de fontes renováveis intermitentes e a necessidade de solucionar os problemas gerados por “anos secos”, que podem ser ainda mais impactantes em um futuro de maior dependência do abastecimento elétrico coincidindo com períodos de inverno (TRANSPOWER, 2020). Ressalta-se que, apesar dos benefícios sistêmicos das UHRs para o setor elétrico, é necessário que questões ambientais, econômicas e regulatórias estejam em consonância.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)