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Artigos de opinião
Publicado em: fevereiro de 2020
Roberto Brandão Mauricio Moszkowicz Lillian Monteath Bianca de Castro Pedro Vardiero

Análise Preliminar sobre a Implementação de Preços Horários no SEB a partir dos valores de Preço Sombra

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Roberto Brandão e Maurício Moszkowicz, pesquisadores seniores do GESEL/UFRJ, Lilian Monteath, pesquisadora associada do GESEL/UFRJ, Pedro Vardiero, doutorando da COPPE/UFRJ, e Bianca de Castro, pesquisadora do GESEL/UFRJ, falam sobre a transição do SEB na redução da participação hídrica no SIN, na expansão hídrica recente e na expansão das renováveis, sendo necessário a adoção de preços horário de energia elétrica. Eles afirmam que “apesar dos diversos benefícios associados à implementação de preços horários, é recomendável que se busque antecipar e mapear os diversos impactos que esta decisão trará sobre o setor e seus diversos agentes. Neste sentido, com intuito de auxiliar e subsidiar estudos acerca da implementação do preço horário, a CCEE iniciou, em abril de 2018, a denominada “Operação Sombra””.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: dezembro de 2018
Nivalde de Castro Roberto Brandão Pedro Vardiero

Bolsa de Energia e Clearing no Brasil

Em artigo publicado pelo serviço de notícias Broadcast da Agência O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Roberto Brandão (coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL) e Pedro Vardiero (pesquisador do GESEL) tratam de uma possível solução para mitigar as fragilidades do modelo de comercialização. Segundo os autores, “tendo em vista a posição de destaque a nível internacional que o país possui em termos de robustez, organização e regulação dos mercados financeiros, é surpreendente que um mercado relevante, como o de energia elétrica, seja e esteja ainda financeiramente tão frágil”. Defende-se assim a “criação de uma bolsa de energia e de uma clearing acoplada à CCEE, sendo necessárias Inovações regulatórias destinadas a permitir a introdução, no mercado atacadista de energia brasileiro, da comercialização de energia em ambiente de bolsa”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)

Artigos de opinião
Publicado em: setembro de 2018
Nivalde de Castro Roberto Brandão Pedro Vardiero

Perspectivas para Racionalização dos Subsídios Custeados pelo Consumidor de Energia Elétrica: CDE

A Agência CanalEnergia acaba de publicar o artigo GESEL escrito por Nivalde de Castro (Coordenador do Gesel-UFRJ), Roberto Brandão e Pedro Vardiero (Pesquisadores do Gesel), que analisa a atual forma do governo em lidar com a CDE. Os pesquisadores do Gesel concluem que, “a tarifa paga pelo consumidor de energia elétrica se encontra é elevada e merece profundas revisões, visando a modicidade tarifária, uma das políticas públicas mais estratégicas e dinâmicas da economia brasileira, em função das externalidades positivas (ou negativas) que ela permite. Neste sentido, a racionalização da CDE, principal encargo do Setor, é imperativa, sobretudo no que diz respeito aos incentivos a fontes de geração já maduras, como a eólica e solar, e à CCC para atendimento aos Sistemas Isolados, através de termelétricas a óleo diesel e combustível”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: agosto de 2018
Nivalde de Castro Antonio Lima Gabriel Hidd Pedro Vardiero

Perspectivas da Energia Eólica offshore

A Agência CanalEnergia publicou mais um artigo do GESEL, intitulado “Perspectivas da Energia Eólica offshore”. O texto, de autoria de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL-UFRJ), Antônio Lima, Gabriel Hidd e Pedro Vardiero (pesquisadores do Gesel), aborda o potencial de investimento na tecnologia offshore na matriz eólica. Segundo os autores, “é possível afirmar que a energia eólica offshore constitui uma tecnologia com desenvolvimento a nível industrial relativamente recente e o potencial de redução de custos por meio de economias de escala e de aprendizado é grande”. Eles concluem que, “no caso do Brasil, é possível afirmar que há diversos benefícios da inserção da fonte eólica na matriz elétrica, devido à complementaridade com o regime hidrológico e ao seu caráter renovável e sustentável. […] observando o potencial brasileiro e o caminho que diversos países europeus têm trilhado, destaca-se que a expansão da geração elétrica brasileira poderá contar com o desenvolvimento da energia eólica offshore”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: maio de 2018
Nivalde de Castro Pedro Vardiero Guilherme Dantas

O Agravamento do Furto de Energia Elétrica e a Necessidade de Aprimorar o Marco Regulatório do Setor Elétrico

O GESEL publicou na Agência CanalEnergia um artigo, no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Aspectos regulatórios relacionados a perdas não técnicas em Áreas com Severas Restrições Operativas (ASROs)” (elaborado pelo GESEL em parceria com a Light), que aborda o tema furto de energia elétrica. Escrito por Nivalde de Castro (coordenador geral do Grupo), Guilherme Dantas (Coordenador da área de Distribuição) e Pedro Vardiero (pesquisador), o artigo aponta que “os furtos de energia elétrica têm crescido no Brasil como um todo, mas o estado campeão dos furtos é o Rio de Janeiro. (…) em 2016, cerca de 25% das perdas comerciais verificadas em todo o país localizavam-se dentro dos limites do estado, atendido majoritariamente pelas concessionárias Light e Enel Rio (antiga Ampla). Os autores afirmam, a título de conclusão que “entende-se que o Índice de Complexidade Socioeconômica da ANEEL já não consegue espelhar a realidade de concessionárias como a Light e a Enel Rio, sobretudo pela condição de violência latente, pela ocorrência das ASROs, e pela grave crise econômica, fiscal e de segurança pública que o estado vem enfrentando.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)

 

Artigos acadêmicos
Publicado em: maio de 2018
Nivalde de Castro Roberto Brandão Rubens Rosental Lucca Zamboni Luis Dias Pedro Vardiero Carlos Henggeler Guilherme Dantas

Public policies for smart grids in Brazil

This paper presents and assesses a set of policies identified by different stakeholders as having a potential to foster the development of smart grids in Brazil. The methodology to shape this set of policies consisted of a thorough literature review of international experiences, combined with meetings with experts in several domains. Then, these policies were assessed by applying a Delphi questionnaire aiming at measuring their effectiveness in fulfilling the objectives associated with investments in smart grids. A first conclusion is that all policies were assessed as having a positive impact taking into account each of the objectives, differing only in the priority to be assigned to each one. The policies that were considered more relevant were: “Incentive Policies for Promoting Demand-Side Management, Distributed Generation and Storage”, “Regulatory Changes to Foster Innovation in the Energy Sector” and “Regulation of New Business Models”. Among the policies with the worst scores, “Mandatory Rollout of Smart Meters” and “Establishing Quality Standards for the Telecommunications Industry” were ranked as the two lower-ranked policies, i.e., they were assigned lower priority under all objectives.

 

Artigos de opinião
Publicado em: fevereiro de 2018
Nivalde de Castro Roberto Brandão Pedro Vardiero

Uma nova e estratégica função das usinas termoelétricas na matriz elétrica brasileira

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, Roberto Brandão e Pedro Vardiero, (respectivamente: coordenador, pesquisador sênior e pesquisador do GESEL-UFRJ) analisam as mudanças nas funções das usinas termoelétricas no Setor Elétrico Brasileiro (SEB) à luz da alteração do perfil da matriz brasileira. Segundo os autores, “a partir de 2004, o perfil da matriz elétrica brasileira começou a se alterar estruturalmente em função de dois drivers: o fim da construção de UHE com reservatórios e a expansão da capacidade de geração priorizar o aproveitamento do potencial das fontes solar e eólica”. Eles concluem que “a tendência irreversível é que as termoelétricas passem a deter uma função cada vez mais importante, estratégica e determinante nesse novo paradigma”.
(Publicado na Agência CanalEnergia) 

Monografias, dissertações e teses
Publicado em: janeiro de 2018
Pedro Vardiero

Análise da Experiência Internacional na Contratação de Termoelétricas: Contribuições para o Caso Brasileiro

Historicamente, o desenvolvimento do Setor Elétrico Brasileiro foi fortemente centrado em usinas hidroelétricas com grande capacidade de reservatório e de regularização da oferta. Esse cenário se manteve relativamente estável até o final do século XX. Entretanto, desde os anos 2000, como consequência da crise de 2001, o Setor Elétrico Brasileiro tem experimentado um processo de transição de uma matriz hídrica para uma matriz hidrotérmica. O novo marco regulatório do setor elétrico, instituído pela Lei Nº 10.848 de 2004, introduziu os leilões de energia elétrica, além da figura da contratação de geração térmica por disponibilidade. No entanto, este modelo se mostrou financeiramente instável durante o período de seca prolongada, entre finais de 2012 e início de 2016, quando o Operador Nacional do Sistema optou por realizar um despacho contínuo e prolongado de grande parte do parque térmico brasileiro. Evitou-se com isso um racionamento, mas os altos preços da energia no curto prazo provocaram grande impacto financeiro para os agentes expostos a ele. Constata-se, ao longo do trabalho, que o problema principal reside no desenho das regras de comercialização de energia, evidenciando a necessidade de se aplicar aperfeiçoamentos regulatórios nas regras comercialização de usinas termoelétricas. Tendo em vista este contexto, esse trabalho visa responder como a experiência internacional pode auxiliar na introdução de inovações regulatórias para o ambiente de contratação de termoelétricas no Brasil. Neste sentido, buscou-se examinar dois mecanismos específicos, os ditos mercados de capacidade e confiabilidade, através do caso colombiano, e os mercados de serviços ancilares, através do caso PJM. Conclui-se que os mercados de capacidade e confiabilidade se mostram insuficientes para embasar possíveis aperfeiçoamentos ao caso brasileiro. Por outro lado, os mercados de serviços ancilares revelam alguns ensinamentos importantes ao caso brasileiro, merecendo uma agenda de estudo específica para este tema.

 

Artigos de opinião
Publicado em: janeiro de 2018
Nivalde de Castro Roberto Brandão Pedro Vardiero

Novo papel das termoelétricas na matriz elétrica

Em artigo publicado pelo serviço ‘Broadcast’ do jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, Roberto Brandão e Pedro Vardiero (respectivamente: coordenador, pesquisador sênior e pesquisador do GESEL-UFRJ) tratam do perfil da matriz elétrica brasileira hoje, com destaque para as termoelétricas e problemas regulatórios implicados. Segundo os autores, “o atual arcabouço regulatório de contratação e operação das UTE não é adequado e aderente à operação em regime de acompanhamento de carga”. Para os pesquisadores do GESEL, a Audiência Pública nº 071/2017 da Aneel, cujo objetivo é obter subsídios para inovações regulatórias a fim de adequar as UTE ao novo paradigma e realidade do SEB, é “uma iniciativa importante da Agência, que irá viabilizar novas oportunidades de negócios e aumentar a atratividade de investimentos para ampliação do parque térmico, decisivos para se enfrentar a realidade do novo paradigma da matriz elétrica brasileira”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)

 

Textos de discussão - TDSE
Publicado em: setembro de 2017
Nivalde de Castro Roberto Brandão Pedro Vardiero Paola Dorado Guilherme Dantas

TDSE 75 “Análise comparativa internacional e desenhos de mercados atacadistas de energia”

O objetivo central do texto é analisar exemplos internacionais de desenhos de mercados ou de arranjos contratuais que possam subsidiar propostas que permitam, devidamente adaptadas à realidade brasileira, mitigar os riscos que impactaram o modelo brasileiro na recente situação de seca severa. De uma forma geral, a amostra internacional concentrou-se em modelos com algumas semelhanças mínimas com o modelo brasileiro. O estudo está dividido em cinco partes. Na parte um, é realizada uma avaliação histórica da evolução dos setores elétricos ao redor do mundo, destacando as características básicas das reformas liberalizantes. Na parte dois, são analisados os fundamentos do mercado atacadista de energia. Na parte três, são detalhados o funcionamento básico dos mercados de energia de curto prazo e as limitações apresentadas para garantir a apropriada expansão dos sistemas elétricos. As partes quatro e cinco examinam as diferentes formas de contratação a prazo adotadas nos países analisados. Com base nesta informação, são feitas conclusões e apresentadas algumas implicações e propostas de aperfeiçoamento do Setor Elétrico Brasileiro.
ISBN: 978-85-93305-27-6
(Publicado em agosto de 2017)