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O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 124, intitulado “Remuneração de projetos de armazenamento de grande porte”. O texto tem como objetivo apresentar uma análise do possível papel que as UHRs possam vir a ter no sistema elétrico brasileiro considerando seu impacto na operação do sistema no mercado elétrico. Serão discutidos também os desafios e oportunidades para a utilização de UHRs no Brasil, considerando o contexto regulatório e de mercado atual.
ISBN: 978-65-86614-84-8
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Nelson Hubner (pesquisador sênior do GESEL), Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL), Fabio Diuna (pesquisador do GESEL) e Murilo Miranda (pesquisador do GESEL) tratam dos aspectos regulatórios para a inclusão do armazenamento de energia na transmissão. Segundo os autores “no entanto, as UHRs apresentam aspectos operacionais únicos de utilização do sistema de transmissão, em função de sua característica de atuar tanto na geração, como no consumo de carga do sistema. Esta característica, típica de sistemas de armazenamento, representa um desafio regulatório para a cobrança pelo uso dos serviços de transmissão.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
No âmbito do projeto de P&D intitulado “Avaliação da Metodologia de Definição de Metas para Perdas Não Técnicas e Proposição de Aperfeiçoamentos Regulatórios”, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL e desenvolvido pela CPFL Energia em parceria com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), foram examinadas as experiências internacionais a respeito do tratamento regulatório de perdas no setor de distribuição de eletricidade. Com base nesta pesquisa, este Texto de Discussão expõe ao setor as principais contribuições obtidas para os casos mapeados na América Latina.
ISBN: 978-65-86614-19-0
Esse Texto de Discussão faz parte de um esforço realizado pelo GESEL/UFRJ para suscitar o debate acerca da metodologia de determinação de metas de perdas não técnicas (PNT). Esse tema ganha especial relevância devido abertura de consulta pública em 2020 para tratar da revisão metodológica e atualização de parâmetros dos Submódulos 2.2/2.2 A (Receitas Irrecuperáveis) e 2.6 (Perdas de Energia) dos Procedimentos de Revisão Tarifária (Proret) para aplicação nas distribuidoras de energia elétrica. Neste estudo discutimos o problema enfrentado pela ANEEL na determinação de metas de perdas não técnicas de eletricidade (PNT regulatória), a metodologia vigente e a nova metodologia proposta pelo regulador.
ISBN: 978-65-86614-17-6
(Publicado em outubro de 2020)
O texto apresenta o desenvolvimento de uma métrica capaz de avaliar, mensurar e classificar a efetividade das metodologias regulatórias de tratamento das chamadas perdas não técnicas (PNT), de acordo com os resultados obtidos ao final de cada período regulatório. Para esta avaliação, identifica-se a possibilidade de utilizar técnicas de Análise Multicritério, haja vista sua capacidade de lidar com os diferentes interesses dos agentes do setor. Dito isso, foi realizado um levantamento bibliográfico acerca das diferentes técnicas de análise multicritério, a fim de selecionar um método que abarcasse da melhor forma possível a problemática em análise. Como resultado, foi escolhido o método TODIM (Tomada de Decisão Interativa Multicritério) e, posteriormente, elaborados critérios/indicadores classificatórios e seus respectivos pesos para subsidiar a aplicação do método. Este processo baseou-se na consulta a especialistas integrantes do mercado de distribuição de energia elétrica nacional.
ISBN: 978-85-7197-016-8
(Publicado em novembro de 2019)
Non-technical losses (NTL) in the Electricity Sector are all the waste of energy that occurs in the electricity distribution grid because of commercial and manageable aspects.. Losses are a problem in many countries, but some have managed to incentivize the distribution companies to combat these losses effectively. Thus, in order to broaden the debate on the topic, this article develops a mapping of different experiences in the regulatory treatment of NTL. A comparison of experiences in 13 countries shows six major innovative approaches: individualized treatment, efficient company model, treatment based on companies’ similarity, specific treatment based on companies’ individual performance, and specific treatment for areas with high criminality.
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, Murilo Miranda e Matheus Guerra, ambos pesquisadores do GESEL, debatem o tema de perdas não técnicas sob a ótica da distribuidora fluminense Light. Segundo os autores, a métrica utilizada para determinação do índice regulatório de perdas é falha: “existem áreas com baixos índices de homicídios, mas que, por serem dominadas pelo crime organizado de traficantes e milícias, a concessionária enfrenta sérias restrições para operação, manutenção e cobrança do fornecimento”. Como alternativa, apresentam o conceito das Áreas de Severa Restrição Operativa (ASRO). Para os autores, “a ANEEL abriu um importante e qualificado canal de diálogo com as distribuidoras, solicitando o envio de documentação que qualifique e quantifique as áreas de risco, enfatizando a importância de comprovação da real restrição operacional que determinada área exerce”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
A Agência CanalEnergia publicou recentemente o artigo “O Desafio Regulatório das Perdas não Técnicas das Distribuidoras de Energia Elétrica”, de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL), Murilo Miranda (Pesquisador Líder do GESEL) e Matheus Guerra (Pesquisador do GESEL). O artigo trata da correlação do cenário brasileiro atual, de diversos revezes econômicos de impacto conjuntural, com o tema das perdas não técnicas no fornecimento de energia. Os pesquisadores, baseados na dificuldade regulatória de lidar com a questão das perdas não técnicas concluem que “há a necessidade de uma contínua revisão e aprimoramento da metodologia do modelo de complexidade atualmente adotado pelo marco regulatório, a fim de que as distribuidoras possam ter condições de superar, positivamente, as metas de redução das perdas não técnicas, reduzindo o impacto negativo sobre o equilíbrio financeiro”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo serviço ‘Broadcast’ do jornal O Estado de São Paulo, o coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, junto aos pesquisadores Gabriel Hidd e Murilo Miranda, tratam do agravamento de um vetor de desequilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia elétrica, qual seja, as perdas não técnicas (PNT), vulgarmente chamadas por “gato” ou furto de energia elétrica. O texto pega o exemplo da Light (dado que o GESEL desenvolve estudo, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL, em parceria com a distribuidora) para mostrar a gravidade do problema. Segundo os autores, “o que está ocorrendo no Rio de Janeiro tende, por força da crise econômica e social, a se ampliar a nível nacional, tendo em vista a redução da capacidade de gastos em segurança, saúde e educação, pilares de um razoável nível de bem-estar social. As greves da polícia em vários estado são reflexas deste processo.”
(Publicado pelo Estadão Broadcast)
Em um contexto de crescente preocupação com questões ambientais, é importante atentar para o impacto que os transportes podem ter frente a esta temática. Em relação ao transporte público de passageiros, o presente estudo mostra que uma das principais formas de expansão do setor ocorre pela adoção dos sistemas de média capacidade, especificamente o BRT e o VLT. Com isso, o objetivo deste trabalho é avaliar estas alternativas, considerando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais, para definir critérios de decisão adequados às necessidades da sociedade. A metodologia desenvolvida por este trabalho utiliza dois modelos de otimização para tratar de três cenários possíveis, variando as tecnologias e os recursos energéticos utilizados. O primeiro modelo tem a função de avaliar as tecnologias para o transporte e o segundo modelo avalia cenários de potencial inserção de fontes alternativas no projeto e analisa a efetividade de políticas econômicas de baixo carbono. Os resultados mostram que maiores demandas favorecem a escolha pelo sistema VLT e conclui que, de acordo com o estudo de caso, esta é a melhor opção para valores acima de 13 a 17 mil passageiros na hora de pico. Posteriormente, são feitas análises de sensibilidade dos custos envolvidos e dos benefícios que não contabilizados na avaliação de custos, como a redução de emissões e a possibilidade de aumentar o uso de fontes renováveis na região.