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O setor sucroenergético já ve na geraçao de bioeletricidade um nicho de negócio importante para o sucesso do empreendimento como um todo. Esta modificaçao está associada a dissociaçao entre a propriedade e a gestao das usinas e a entrada de grandes players no setor. As modificaçoes na concepçao do negócio resultaram em aumentos da escala de produçao, o que é extremamente relevante para a promoçao da bioeletricidade. No entanto, o boom expansionista do setor foi impactado de forma grave pela crise internacional. O que se verifica no momento é um processo de fusoes e aquisiçoes no setor que inevitavelmente resulta em aumentos de escala. Logo, a tendencia atual do setor é compatível com a necessidade de aumentos da escala para incentivar a bioeletricidade. O artigo ” Fusoes e Aquisiçoes do Setor Suproenergético” discute as tendencias atuais do setor e a importância da escala para produçao de bioeletricidade.
(Publicado em novembro de 2009)
Observa-se atualmente um importante esforço da Petrobras em flexibilizar o mercado de fornecimento para distribuidoras de gás. Contudo, no caso do setor elétrico, a coordenaçao entre fornecedor e consumidor de gás (Usinas Termoelétricas) é falha em compatibilizar os incentivos de ambas as partes, principalmente no que tange aos termos de contrataçao. Num contexto de crescimento substantivo da oferta de gás nos próximos anos, isso se colocaria como um importante entrave a incorporaçao deste insumo energético na matriz de energia elétrica brasileira.
(Publicado em setembro de 2009)
As contrataçoes nos leiloes A-3 e A-5 de 2007 e 2008, totalizando mais de 10.800 MW foram na maior parte empreendimentos térmicos de usinas a óleo combustível. Estas usinas e, parte das usinas movidas a GNL, tem um custo variável de geraçao elevado e, portanto, nao tem vocaçao para uso intenso, mas sim como centrais de back-up. Os resultados destes leiloes podem ser considerados surpreendentes para o padrao de desenvolvimento do parque gerador e é conseqüencia de deficiencias na avaliaçao dos custos e dos riscos das centrais térmicas com alto custo variável. Este estudo concentra-se na analise dos problemas relacionados com o calculo da garantia física e, procura demonstrar que a metodologia do cálculo das garantias físicas de novos empreendimentos possui limitaçoes comprometedoras.
(Publicado em setembro de 2009)
Os benefícios da inserçao da energia eólica para a segurança da matriz elétrica brasileira, devido a sua complementariedade com o regime hídrico, e para a manutençao do caráter limpo e renovável da matriz brasileira sao indiscutíveis. Contudo, nao se pode ignorar nesta análise o eventual impacto que a contrataçao de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que é conflitante com a necessidade de modicidade tarifária.
(Publicado em setembro de 2009)
Os benefícios da inserçao da energia eólica para a segurança da matriz elétrica brasileira, devido a sua complementariedade com o regime hídrico, e para a manutençao do caráter limpo e renovável da matriz brasileira sao indiscutíveis. Contudo, nao se pode ignorar nesta análise o eventual impacto que a contrataçao de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que é conflitante com a necessidade de modicidade tarifária.
(Publicado em setembro de 2009)
Dado o ingente e estratégico potencial hidroelétrico disponível na regiao norte, o avanço da fronteira elétrica é necessário, relevante e inexorável. No entanto, a efetiva consolidaçao do avanço da fronteira elétrica implica, necessariamente, em realizar ajustes transitórios e mudanças contratuais e regulatórias. Neste sentido, o governo federal, editou a MP 466 que traz mudanças importantes e necessárias derivadas diretamente de um processo que se justifica do ponto de vista do sistema elétrico; de questoes econômicas das empresas e dos estados-membros; e da integraçao elétrica do espaço nacional.
(Publicado em setembro de 2009)
O objetivo central do documento é a análise dos pontos críticos da energia elétrica no Brasil, onde sao gerados conflitos que prejudicam a eficiencia do sistema e dificultam a sua expansão. Procura-se identificar as questoes que, realisticamente, possam ser resolvidas individualmente, sem necessidade de uma nova reforma global do sistema, que já sofre as contradiçoes de duas que se superpuseram no passado recente. A proposta é que se constituam grupos de trabalho voltados especificamente para cada um dos pontos previamente selecionados e bem definidos, com a missao de propor, em prazo também bem definido, açoes concretas e localizadas.
(Publicado em setembro de 2009)
O trabalho tem como objetivo analisar as reais condições do governo brasileiro em dar continuidade à formulação de um novo Programa Nuclear nacional. Para isto, os autores analisam o cluster nuclear, formado pela ELETRONUCLEAR, pela INB – Indústrias Nucleares do Brasil – e pelo NUCLEP – Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. O bom momento da área nuclear no País, advindos da construção de Angra 3 e a troca dos geradores de vapor de Angra 1, é considerado um fato capaz de catalisar repercussões científicas e tecnológicas no cluster nuclear nacional.
(Publicado em setembro de 2009)
A sociedade brasileira clama por investimentos em obras de infraestrutura como usinas de geraçao elétrica e linhas de transmissao e ao mesmo tempo, clama por proteçao ambiental e preservaçao de áreas protegidas. O que se tem notado é que, da maneira como está acontecendo, as açoes de expansao estao sendo dificultadas pelas açoes de preservação. Muito tempo e esforços tem sido aplicados em superar problemas criados reciprocamente. No entanto, há pelo menos uma maneira de dar soluçao ao caso, pondo fim a tantos problemas que hoje afligem o poder concedente, os órgaos componentes do setor elétrico, os empreendedores, os concessionários e a sociedade. A divisao do atual objeto dos leiloes de concessao de usinas de geraçao e de linhas de transmissao em dois leiloes – um para a realizaçao de todo o planejamento, até a fase executiva e outro para a construçao da obra, como planejado – permitirá por paz na batalha que hoje é travada entre agentes que se encontram em lados opostos da mesa, apesar de terem os mesmos desejos e atenderem o mesmo cliente: a sociedade.
(Publicado em setembro de 2009)
A usina de Itaipu faz parte de um acordo bilateral entre Brasil e Paraguai, no qual, há a divisão igual da energia produzida. Porém, a partir do ponto em que o Paraguai não necessita de grande parte da energia que tem direito, foi feito um acordo para que o Paraguai ceda seu excedente ao Brasil por um preço de custo e, com uma pequena remuneração extra. A partir deste ponto, o governo do Paraguai demandou uma revisão deste acordo, com o intuito de refazer justamente esta questão da venda de sua energia não utilizada, para aumentar, em curto prazo, as receitas sobre este empreendimento. De outro lado, o governo brasileiro não deseja aumentar esta remuneração ao Paraguai, pois traria um impacto direto nas tarifas brasileiras. Este estudo analisa esta discussão, visto a importância para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB). E, sugere que haja uma revisão das bases de comercialização da energia de Itaipu, de um modo que possa ser benéfica para ambos os países.
(Publicado em setembro de 2009)