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Nos últimos anos se verificou um crescimento exponencial da energia eólica em muitos países devido a necessidade de mitigar a emissao de gases do efeito estufa. No Brasil, a principal motivaçao para contrataçao de energia eólica é sua complementariedade com a regime hidrológico. Esta complementariedade se torna relevante para a segurança do suprimento de energia elétrico brasileiro a partir da constataçao que a expansao da capacidade de geraçao de energia hidroelétrica ocorrerá sem um aumento proporcional da capacidade dos reservatórios. O texto “Perspectivas para a Energia Eólica no Brasil” analisa as políticas de promoçao de energia eólica adotadas em alguns países e como as mesmas podem ser replicadas no Brasil.
ISBN: 978-85-93305-03-0
Leia aqui a versão em espanhol.
(Publicado em maio de 2010)
A contrataçao de um considerável número de usinas termoelétricas com elevado custo variável representa um expressivo risco financeiro para o sistema elétrico brasileiro. Estas usinas foram contratadas para operarem um reduzido número de horas por ano, entretanto, caso haja um despacho prolongado das mesmas, se configurará um grande risco de solvencia do sistema elétrico brasileiro, esta questao é discutida no texto “O Risco Financeiro de um Período Seco Prolongado para o Setor Elétrico Brasileiro”.
ISBN: 978-85-93305-19-1
(Publicado em março de 2010)
O objetivo central deste estudo é analisar a fundamentação econômica da metodologia adotada pelo Novo Modelo para seleção de projetos utilizada para avaliar os empreendimentos térmicos nos leilões de energia nova. O texto é dividido em sete partes, nas quais são apresentados os objetivos e características dos leilões de energia nova e procura-se demonstrar que há uma discrepância entre o valor esperado dos custos calculados pelos modelos computacionais utilizados no planejamento e na operação do sistema e o valor esperado dos preços deles derivados. Por fim, conclui-se apontando os principais problemas na seleção de projetos nos Leilões de Energia Nova como o uso de cenários de preços incompatíveis com o custo de a energia de novos empreendimentos.
ISBN: 978-85-93305-02-3
(Publicado em março de 2010)
As limitaçoes físicas e ambientais da expansao da matriz elétrica brasileira com base em hidroelétricas com grandes reservatórios tornam necessária a inserçao na matriz brasileira de fontes de energia com vocaçao para operarem na base no período seco do ano. Esta evoluçao demonstrada pelo estudo do GESEL, indica a necessidade de contrataçoes de fontes complementares a geraçao hidroelétrica. Os autores Nivalde José de Castro, Roberto Brandao e Guilherme de A. Dantas analisam “as alternativas que o Brasil possui de realizar esta complementaçao de forma eficaz e a necessidade de uma visao integrada do setor de energia.” O movimento recente, verificado com as contrataçoes de UTE nos leiloes de A-3 e A-5 realizados em 2006-2008 nao sao compatíveis com esta evoluçao e trazem um risco financeiro nao equacionado, derivado da forma de contrataçao por disponibilidade vinculada ao elevado custo variável.
ISBN: 978-85-93305-01-6
(Publicado em janeiro de 2010)
O setor sucroenergético já ve na geraçao de bioeletricidade um nicho de negócio importante para o sucesso do empreendimento como um todo. Esta modificaçao está associada a dissociaçao entre a propriedade e a gestao das usinas e a entrada de grandes players no setor. As modificaçoes na concepçao do negócio resultaram em aumentos da escala de produçao, o que é extremamente relevante para a promoçao da bioeletricidade. No entanto, o boom expansionista do setor foi impactado de forma grave pela crise internacional. O que se verifica no momento é um processo de fusoes e aquisiçoes no setor que inevitavelmente resulta em aumentos de escala. Logo, a tendencia atual do setor é compatível com a necessidade de aumentos da escala para incentivar a bioeletricidade. O artigo ” Fusoes e Aquisiçoes do Setor Suproenergético” discute as tendencias atuais do setor e a importância da escala para produçao de bioeletricidade.
(Publicado em novembro de 2009)
A matriz elétrica brasileira se expandiu e consolidou ao longo do século XX baseada em grandes hidroelétricas com reservatórios de grande porte capazes de regularizar a oferta de energia ao longo de todo o ano. Este perfil hídrico da matriz brasileira, garante a oferta de energia a preços competitivos e com reduzido nível de emissoes de gases do efeito estufa. No entanto, a impossibilidade da construçao de novos grandes reservatórios exige a complementaçao da matriz hídrica com fontes que tenham a vocaçao de operar na base do sistema e desta maneira complementar a geraçao hídrica no período seco do ano. Dentre estas fontes, se destaca a bioeletricidade sucroenergética porque a safra canavieira coincide com o período seco ma Regiao Sudeste/Centro Oeste onde estao concentrados 70% da capacidade dos reservatórios brasileiros.
(Publicado em outubro de 2009)
Observa-se atualmente um importante esforço da Petrobras em flexibilizar o mercado de fornecimento para distribuidoras de gás. Contudo, no caso do setor elétrico, a coordenaçao entre fornecedor e consumidor de gás (Usinas Termoelétricas) é falha em compatibilizar os incentivos de ambas as partes, principalmente no que tange aos termos de contrataçao. Num contexto de crescimento substantivo da oferta de gás nos próximos anos, isso se colocaria como um importante entrave a incorporaçao deste insumo energético na matriz de energia elétrica brasileira.
(Publicado em setembro de 2009)
As contrataçoes nos leiloes A-3 e A-5 de 2007 e 2008, totalizando mais de 10.800 MW foram na maior parte empreendimentos térmicos de usinas a óleo combustível. Estas usinas e, parte das usinas movidas a GNL, tem um custo variável de geraçao elevado e, portanto, nao tem vocaçao para uso intenso, mas sim como centrais de back-up. Os resultados destes leiloes podem ser considerados surpreendentes para o padrao de desenvolvimento do parque gerador e é conseqüencia de deficiencias na avaliaçao dos custos e dos riscos das centrais térmicas com alto custo variável. Este estudo concentra-se na analise dos problemas relacionados com o calculo da garantia física e, procura demonstrar que a metodologia do cálculo das garantias físicas de novos empreendimentos possui limitaçoes comprometedoras.
(Publicado em setembro de 2009)
Os benefícios da inserçao da energia eólica para a segurança da matriz elétrica brasileira, devido a sua complementariedade com o regime hídrico, e para a manutençao do caráter limpo e renovável da matriz brasileira sao indiscutíveis. Contudo, nao se pode ignorar nesta análise o eventual impacto que a contrataçao de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que é conflitante com a necessidade de modicidade tarifária.
(Publicado em setembro de 2009)
Os benefícios da inserçao da energia eólica para a segurança da matriz elétrica brasileira, devido a sua complementariedade com o regime hídrico, e para a manutençao do caráter limpo e renovável da matriz brasileira sao indiscutíveis. Contudo, nao se pode ignorar nesta análise o eventual impacto que a contrataçao de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que é conflitante com a necessidade de modicidade tarifária.
(Publicado em setembro de 2009)