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A economia brasileira tradicionalmente receptora de Investimentos Externos Diretos ampliou, na última década, o número e a diversidade em termos de setores da atividade econômica, a atuaçao de empresas transnacionais brasileiras. Este artigo tem como objetivo contribuir com a compreensao desta nova realidade – internacionalizaçao de empresas brasileiras – que se recente pela relativa pequena quantidade de pesquisas, sobretudo no que diz respeito a empresas públicas. Para isto, apresenta a estratégia de internacionalizaçao da Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), criada a partir de um estado desenvolvimentista e intervencionista que objetiva atuar na construçao de grandes projetos de infra-estrutura, agora se lança no mercado externo com objetivos estratégicos vinculados a retornos financeiros, mas também como instrumento de uma política integracionista do governo brasileiro. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa uma vez que o objetivo do trabalho era conhecer e descrever as estratégias utilizadas pela empresa para internacionalizaçao, e este tipo de pesquisa permite um entendimento mais profundo do fenômeno de interesse.
(Publicado em julho de 2011)
O desenvolvimento sócio econômico está associado a níveis crescentes do consumo de energia. Neste sentido, a oferta de energia a preços competitivos é uma condiçao necessária para o desenvolvimento. Ao mesmo tempo, é preciso uma drástica reduçao dos impactos ambientais de origem antrópica, especialmente das alteraçoes climáticas. Devido a interdependencia entre o sistema energético e o meio ambiente, a promoçao do desenvolvimento sustentável requer, entre outras medidas, investimentos em fontes renováveis de energia. No caso específico do setor elétrico, se verifica que os países em vias de desenvolvimento possuem expressivos potenciais hidroelétricos remanescentes.Contudo, este potencial nao vem sendo explorado e a hipótese central deste trabalho é que as reformas liberalizantes dos setores elétricos na década de 1990 ao reduzirem a intervençao do Estado no setor contribuem de forma relevante para isto porque os investimentos em usinas hidroelétricas sao capitais intensivos com longo prazos de maturaçao. Como ilustraçao, se apresenta os casos de Peru e de Honduras.
(Publicado em junho de 2011)
Este estudo apresenta estratégias adotadas pelas empresas de engenharia pesada que atuam na área de infraestrutura, visto que, até a década de 1970 empresas de engenharia eram contratadas por empresas públicas ou governos para a construção de nova infra-estrutura e, a partir de década de 80, muitos países começaram a promover leilões públicos para a prestação de serviços de infra-estrutura em si: rodovias, aeroportos, centrais elétricas, de água serviços, etc. O estudo também faz uma revisão bibliográfica de project finance e financiamento corporativo. E, por fim, realiza uma análise do caso de Abengoa, empresa espanhola de geração, linhas de transmissão e serviços de água.
ISBN: 978-85-93305-21-4
(Publicado em abril de 2011)
O estudo analisa os condicionantes ambientais e econômicos da UHE de Belo Monte em comparaçao com todas as outras possibilidades de geraçao de energia elétrica, concluindo que: Belo Monte é a melhor opçao ambiental, econômica e de planejamento da expansão da matriz elétrica brasileira.
ISBN: 978-85-93305-14-6
(Publicado em junho de 2011)
O terceiro ciclo de revisão tarifária elaborado pela Aneel, processo que define e fixa os parâmetros dos quais dependem essencialmente a lucratividade das distribuidoras nos quatro anos subsequentes, gerou polêmica no setor elétrico, pois teve como resultante a redução das margens das distribuidoras ao pretender beneficiar o consumidor com a modicidade tarifária. As distribuidoras, por sua vez, têm questionado e resistido, com o argumento de que as novas tarifas serão um desestímulo ao investimento e consequentemente uma ameaça à qualidade do serviço prestado. Sendo assim, o estudo pretende avaliar a decisão da Aneel e os possíveis impactos que gerará a revisão tarifária para a saúde financeira das empresas e a na dinâmica de fusões e aquisições do setor.
(Publicado em maio de 2011)
O TDSE 33 trata dos atrasos em projetos de novos empreendimentos de geração. O texto ressalta que problemas nos projetos de geração já contratados têm causas diversas, como incapacidade de obter o licenciamento ambiental, problemas na conexão à rede elétrica, falta de capacidade financeira do empreendedor e até a inexperiência de novos agentes com a atividade de geração de energia elétrica. Os atrasos nos cronogramas dos projetos provocam tanto consequências energéticas quanto financeiras. O texto também propõe soluções para estes atrasos.
ISBN: 978-85-93305-13-9
(Publicado em maio de 2013)
A integração da América do Sul tem como objetivo maximizar a competitividade dos países envolvidos na atual economia globalizada. Dessa forma, é necessário criar as bases e estruturas materiais que permitam consolidar um espaço econômico integrado e assim, multiplicar as vantagens comparativas. Para isso, é fundamental que os investimentos em infraestrutura sejam priorizados para que seja criada uma base física efetiva para a integração. O objetivo deste estudo é delimitar os desafios e sugerir linhas de ação efetivas, tendo como principal foco o papel aglutinador de oferta e demanda de energia elétrica da América do Sul.
(Publicado em abril de 2011)
Sistemas elétricos que tem forte participaçao de geradores com uma estrutura de custos centrada em custos fixos e com custos marginais muito baixos, como hidroelétricas, parques eólicos e também centrais nucleares, tem dificuldade em desenvolver um mercado de eletricidade nos moldes dos mercados europeus. Os mercados europeus de energia estao estruturados em torno de um mercado diário de energia, onde os geradores fazem ofertas de preços por seu produto e os consumidores declaram sua demanda. Este mercado define o preço spot da energia, que serve também de referencia para os contratos futuros e os contratos bilaterais entre agentes. Mas em sistemas com grande presença de geradores com custos marginais baixos ou nulos, o preço do mercado spot perde a capacidade de sinalizaçao econômica adequada. É o que se percebeu em 2010 no mercado ibérico: a conjunçao do avanço das renováveis com a ocorrencia de um período com chuvas e ventos acima da média fez com que os preços spot fossem demasiado baixos por longos períodos. O texto aborda os fundamentos microeconômica dos mercados de energia elétrica, com especial atençao para os cados brasileiro e ibérico.
(Publicado em março de 2011)
Trabalho em que se propoe realizar a difícil tarefa de indicar os pontos críticos que sejam realisticamente passíveis de serem resolvidos em um horizonte de vinte anos, dentro do complexo sistema elétrico brasileiro. O pesquisador aponta que o cenário brasileiro possui características únicas e em muito difere dos problemas de países centrais. O setor vive uma expressiva expansao da demanda, intrinsecamente ligado ao aumento da renda per capita da populaçao. O país também possui um quadro ímpar de abundância de fontes naturais renováveis, que pode ajudar a atenuar a dicotomia que vive o mundo entre sustentar ou acelerar o crescimento econômico ou mitigar impactos ambientais. Leite aponta como um dos pontos chaves para alcançar o equilíbrio a eficiencia energética ao longo de toda a cadeia, da geraçao ao consumo elétrico.
(Publicado em fevereiro de 2011)
Este estudo analisa entraves para a viabilização do potencial técnico da bioeletricidade e verifica como a viabilidade econômica é sensível à escala destes. Além disso, o texto examina o perfil de expansão do setor sucroenergético, fundamentado na escala de plantas, que é um elemento endógeno à dinâmica do setor sucroenergético indutor de investimentos em plantas de co-geração mais eficientes. A título de conclusão, o estudo apresenta a importância do processo de consolidação do setor sucroenergético e o aumento da escala de produção das usinas, ambos atuando como mecanismos indutores de investimentos em projetos de co-geração de bioeletricidade com maior eficiência energética.
ISBN: 978-85-93305-12-2
(Publicado em novembro de 2010)