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No âmbito do projeto de P&D intitulado “Avaliação da Metodologia de Definição de Metas para Perdas Não Técnicas e Proposição de Aperfeiçoamentos Regulatórios”, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL e desenvolvido pela CPFL Energia em parceria com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), foram examinadas as experiências internacionais a respeito do tratamento regulatório de perdas no setor de distribuição de eletricidade. Com base nesta pesquisa, este Texto de Discussão expõe ao setor as principais contribuições obtidas para os casos mapeados na América Latina.
ISBN: 978-65-86614-19-0
O texto apresenta o desenvolvimento de uma métrica capaz de avaliar, mensurar e classificar a efetividade das metodologias regulatórias de tratamento das chamadas perdas não técnicas (PNT), de acordo com os resultados obtidos ao final de cada período regulatório. Para esta avaliação, identifica-se a possibilidade de utilizar técnicas de Análise Multicritério, haja vista sua capacidade de lidar com os diferentes interesses dos agentes do setor. Dito isso, foi realizado um levantamento bibliográfico acerca das diferentes técnicas de análise multicritério, a fim de selecionar um método que abarcasse da melhor forma possível a problemática em análise. Como resultado, foi escolhido o método TODIM (Tomada de Decisão Interativa Multicritério) e, posteriormente, elaborados critérios/indicadores classificatórios e seus respectivos pesos para subsidiar a aplicação do método. Este processo baseou-se na consulta a especialistas integrantes do mercado de distribuição de energia elétrica nacional.
ISBN: 978-85-7197-016-8
(Publicado em novembro de 2019)
Non-technical losses (NTL) in the Electricity Sector are all the waste of energy that occurs in the electricity distribution grid because of commercial and manageable aspects.. Losses are a problem in many countries, but some have managed to incentivize the distribution companies to combat these losses effectively. Thus, in order to broaden the debate on the topic, this article develops a mapping of different experiences in the regulatory treatment of NTL. A comparison of experiences in 13 countries shows six major innovative approaches: individualized treatment, efficient company model, treatment based on companies’ similarity, specific treatment based on companies’ individual performance, and specific treatment for areas with high criminality.
O TDSE 86 visa apresentar resultados e propostas provenientes do projeto de P&D “Impactos dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição”, cujo objetivo central é mensurar os efeitos econômicos da geração distribuída e propor medidas regulatórias capazes de mitigá-los. O texto traz simulações dos impactos econômico-financeiros à Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) para o cenário de difusão mais intensa de geração distribuída com o marco regulatório vigente. Na sequência, são apresentadas algumas alternativas de tarifação baseadas na experiência internacional e em informações obtidas de reuniões técnicas com agentes do Setor Elétrico de diversos estados dos EUA. Por fim, são demonstrados os resultados simulados sob o cenário de difusão mais intensa da GD para cada uma dessas alternativas tarifárias na área de concessão da EMS, e são apresentadas as conclusões e considerações finais.
ISBN: 978-85-7197-012-0
(Publicado em dezembro de 2018)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (Coordenador geral do GESEL), Guilherme Dantas (Coordenador da área de Distribuição do GESEL) e os pesquisadores GESEL, Francesco Tommaso e Lorrane Câmara, exploram os impactos da geração distribuída na rede de distribuição de energia elétrica. Segundo os autores, “o processo de aumento de tarifas vinculado diretamente à difusão da micro e mini geração distribuída provoca distorções na alocação de custos entre os diferentes usuários da rede, sendo especialmente prejudicial àqueles incapazes de investir nesta tecnologia. Este problema já vem ocorrendo em países mais desenvolvidos, onde a micro e mini geração distribuída vem crescendo”. Eles concluem que, “dado que a descentralização dos sistemas elétricos é uma tendência tecnológica firme e irreversível e que não anula a importância e necessidade das redes de distribuição, é imprescindível que estruturas tarifárias alternativas, compatíveis com os novos perfis de uso da rede, sejam definidas. Desta forma, ficará garantido o custeio dos investimentos na rede de distribuição, sem distorções na alocação dos custos entre os consumidores com geração distribuída e os consumidores sem este recurso”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Guilherme Dantas (coordenador da área de Distribuição no GESEL) e Lorrane Câmara (pesquisadora do GESEL), abordam os desafios regulatórios diante do novo cenário da crescente difusão dos Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). De acordo com os autores, “os REDs têm como característica fundamental o fato de alterarem drasticamente os padrões convencionais dos fluxos de eletricidade, os quais deixam de ser unidirecionais e passam a ser bidirecionais, e dotarem a demanda por serviços de distribuição de considerável flexibilidade, marcando a transição para a descentralização dos sistemas elétricos. A difusão dos REDs traz, portanto, novos desafios regulatórios, dentre os quais a necessidade de considerar novos drivers de custos das distribuidoras, a incerteza sobre a obrigatoriedade de investimentos na rede e, consequentemente, a incerteza sobre a trajetória de custos das distribuidoras”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Slides da apresentação do pesquisador Guilherme Dantas no workshop “Rede de Inovação do Setor Elétrico – Mobilidade Elétrica”, realizado no dia 15 de junho de 2018, no campus da Praia Vermelha da UFRJ. O objetivo central do encontro objetivou apresentar as fundamentações e experiências internacionais sobre Redes de Inovação do Setor Elétrico – RISE –, na medida que as evidências, já acumuladas, corroboradas pelas reuniões e visitas técnicas realizadas em Portugal, indicam que esta metodologia de Rede de Inovação está se configurando como muito importante e eficiente para desenvolvimento de P&D. Nesta direção, foi também discutido como implementar esta metodologia para a chamada do P&D Estratégico sobre Mobilidade Elétrico. O evento aconteceu no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com o Grupo EDP.
O GESEL publicou na Agência CanalEnergia um artigo, no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Aspectos regulatórios relacionados a perdas não técnicas em Áreas com Severas Restrições Operativas (ASROs)” (elaborado pelo GESEL em parceria com a Light), que aborda o tema furto de energia elétrica. Escrito por Nivalde de Castro (coordenador geral do Grupo), Guilherme Dantas (Coordenador da área de Distribuição) e Pedro Vardiero (pesquisador), o artigo aponta que “os furtos de energia elétrica têm crescido no Brasil como um todo, mas o estado campeão dos furtos é o Rio de Janeiro. (…) em 2016, cerca de 25% das perdas comerciais verificadas em todo o país localizavam-se dentro dos limites do estado, atendido majoritariamente pelas concessionárias Light e Enel Rio (antiga Ampla). Os autores afirmam, a título de conclusão que “entende-se que o Índice de Complexidade Socioeconômica da ANEEL já não consegue espelhar a realidade de concessionárias como a Light e a Enel Rio, sobretudo pela condição de violência latente, pela ocorrência das ASROs, e pela grave crise econômica, fiscal e de segurança pública que o estado vem enfrentando.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
This paper presents and assesses a set of policies identified by different stakeholders as having a potential to foster the development of smart grids in Brazil. The methodology to shape this set of policies consisted of a thorough literature review of international experiences, combined with meetings with experts in several domains. Then, these policies were assessed by applying a Delphi questionnaire aiming at measuring their effectiveness in fulfilling the objectives associated with investments in smart grids. A first conclusion is that all policies were assessed as having a positive impact taking into account each of the objectives, differing only in the priority to be assigned to each one. The policies that were considered more relevant were: “Incentive Policies for Promoting Demand-Side Management, Distributed Generation and Storage”, “Regulatory Changes to Foster Innovation in the Energy Sector” and “Regulation of New Business Models”. Among the policies with the worst scores, “Mandatory Rollout of Smart Meters” and “Establishing Quality Standards for the Telecommunications Industry” were ranked as the two lower-ranked policies, i.e., they were assigned lower priority under all objectives.