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Artigos de opinião
Publicado em: agosto de 2012
Nivalde de Castro Carlos Alberto França

Dinámica de reestructuración del sector eléctrico de Bolivia

Em artigo publicado no Energy Press, Nivalde de Castro e Carlos Alberto Franco França analisam a nacionalização da boliviana TDE (Empresa Transportadora de Electricidad) em maio de 2012, no contexto de reforma do setor elétrico daquele país. A análise se inicia pelo PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), estabelecido em 2006 com a chegada de Evo ao poder. A nacionalização da TDE deve ser entendida como a recuperação do papel central do estado no planejamento elétrico, antes perdido durante as políticas neoliberais da década de 90 e a possível solução ao problema. Os autores exemplificam esta linha de raciocínio com acontecimentos durante toda a década passada.
(Publicado no periódico boliviano Energy Press)

Artigos de opinião
Publicado em: agosto de 2012
Nivalde de Castro Roberto Brandão Guilherme Dantas

A Indústria brasileira, o mercado elétrico e o custo da energia elétrica

Em artigo para a Agência CanalEnergia, a equipe do GESEL/UFRJ corrobora a visão de que o Brasil passa por um processo de desindustrialização precoce porque há uma diminuição da participação da indústria no PIB porém não devida ao aumento do nível de renda per capita, o que pode comprometer seriamente o desenvolvimento brasileiro. Essa “desindustrialização precoce” mostra-se prejudicial ao desenvolvimento econômico e social de longo prazo ao impor restrições à dinâmica do progresso técnico, aos ganhos de escala e à apropriação da produtividade por toda a economia e sociedade brasileira. Para Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ e sua equipe, além da abertura comercial e financeira da economia brasileira associado à valorização cambial, questões como a elevada carga tributária brasileira, custo da energia, logística deficiente, infraestrutura insuficiente e ineficiente podem ser consideradas causas da redução na participação da indústria, inclusive para a de bens primários. A revitalização do setor industrial brasileiro com o objetivo de torná-lo mais dinâmico e competitivo requer mais do que medidas paliativas. É necessária uma política industrial que estabeleça diretrizes e apresente os instrumentos necessários para que a indústria exerça seu papel de elemento indutor do desenvolvimento econômico.
(Publicado na Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: julho de 2012
Nivalde de Castro Roberto Brandão Rubens Rosental

A redução dos custos da energia elétrica no Brasil

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, o coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro e os pesquisadores do GESEL/UFRJ, Roberto Brandão e Rubens Rosental, analisam as possibilidades que o governo tem para conseguir diminuir os custos de energia elétrica no país. Segundo os especialistas, o primeiro componente da estrutura de custos da energia elétrica é o custo da indústria de energia. Para eles, o custo da geração e transmissão no curto prazo não há margem para alteração. Mas, no médio prazo, o vencimento de 21,5 GW de concessões de hidrelétricas e de 73 mil km de LT em 2015 abre possibilidade para redução. Já nos custos de distribuição há condições ainda no curto prazo de se diminuir as tarifas, com a redução da remuneração das distribuidoras aprovada pela ANEEL que estão sendo implementadas no 3º ciclo de RTP. Outra possibilidade de redução são os subsídios cruzados embutidos nas tarifas. O segundo componente da estrutura tarifária é o conjunto de nove encargos que incidem aumentando as contas de energia, segundo os especialistas, os principais encargos que poderiam ser reduzidos são: CDE; CCC; e RGR. O último componente da estrutura tarifária são os impostos federais (PIS/Cofins) e estadual (ICMS). “Como o governo federal afirmou que não fará uma reforma fiscal, mas ajustes cirúrgicos, um acordo poderia reduzir as alíquotas do ICMS. A redução do PIS-Cofins poderia ser usada como uma contraparte do governo federal nestas negociações pró-redução das tarifas elétricas, podendo começar alterando o status do PIS para cumulativo, como é aplicado às contas telefônicas permitindo redução de 25%”. Portanto, de acordo com os especialistas, o governo federal poderá iniciar um consistente processo de redução do custo da energia elétrica numa perspectiva de curto, médio e longo prazo. “A estratégia mais adequada e provável é reduzir, mesmo que em pequenos percentuais, todos os componentes da estrutura tarifária.”
(Publicado no Valor Econômico)

Artigos de opinião
Publicado em: julho de 2012
Nivalde de Castro Carlos Alberto França

A Dinâmica de Reestruturação do Setor Elétrico da Bolívia

Nesse artigo publicado na Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ e Carlos Alberto França, diplomata do Serviço Exterior Brasileiro, discutem sobre as mudanças que vem sofrendo o modelo de gestão do setor energético desde 2006, dando ênfase à recente nacionalização da TDE. Segundo o artigo, a decisão de trazer para o Estado a responsabilidade das atividades de transmissão de eletricidade, respaldada pelo aparato legal, insere-se em um novo e recente cenário político: o avanço do processo de democracia participativa e prioridade no atendimento das demandas sociais. Desse modo, o processo de estruturação do SEB, ora em curso, busca superar problemas e desafios, pois no país a cobertura elétrica tem relação direta com o nível de pobreza, sendo que 71% da população boliviana tem acesso à energia elétrica. Portanto, uma avaliação abrangente da decisão de nacionalizar a TDE deve considerar que se trata de uma estratégia de política pública focada na busca de soluções e alternativas, com o objetivo de criar bases mais sólidas para este estratégico setor de infraestrutura. Em mãos do Estado boliviano, a ENDE tem pela frente o desafio de expandir a oferta de eletricidade com modicidade tarifária. Para executar tal tarefa, deverá recompor e capacitar o seu quadro de recursos humanos, técnicos e administrativo; além de investir rapidamente em novas centrais elétricas, dando prioridade às hidroelétricas para poder avançar na diversificação da matriz energética, hoje fortemente dependente de fontes fósseis.
(Publicado na Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: maio de 2012
Nivalde de Castro Roberto Brandão Guilherme Dantas

Energia em busca de alternativas renováveis

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, o coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro e os pesquisadores, Roberto Brandão e Guilherme Dantas, analisam a matriz energética brasileira. De acordo com os especialistas, a realidade energética brasileira é distinta da mundial, já que, enquanto no mundo, a proporção de fontes renováveis é de 13%, no Brasil, essa proporção chega a 45%. Segundo a equipe do GESEL, a alternativa que representa o menor custo de produção de energia brasileira é a renovável, o que é um caso único entre os países de maior porte. Entre essas alternativas, a energia eólica, que vem se inserindo sem o uso de tarifas subsidiadas, é uma das mais importantes para complementar o SEB. Contudo, as perspectivas da matriz energética também precisam levar em conta as reservas do pré-sal, que transformarão o Brasil em um grande produtor de hidrocarbonetos. Entretanto, estudos desenvolvidos pelo GESEL/UFRJ salientam que a política energética brasileira não deve estar fundamentada somente na oferta de petróleo e gás e nos investimentos em fontes renováveis, o planejamento tem que ter um caráter integrado, a fim de garantir a segurança do suprimento energético com preços competitivos e minimização dos impactos ambientais. Ainda de acordo com os especialistas, a prioridade para fontes renováveis é uma oportunidade para o Brasil ganhar uma maior competitividade no mercado internacional.
(Publicado no Valor Econômico)

Artigos de opinião
Publicado em: outubro de 2011
Nivalde de Castro

Argentina e as perspectivas de crise energética

Neste artigo o coordenador do GESEL, professor Nivalde de Castro, analisa a atual conjuntura do setor energético da Argentina. Segundo o coordenador do GESEL, “em curto período de tempo a Argentina perdeu a auto-suficiência energética” e ficou dependente de importações e de uma política de subsídios, a qual está “comprometendo” as finanças do país. A atual crise energética repousa também sobre a política de investimentos do país, feitas com pouco planejamento, falta de transparência e com custos finais elevados. Castro concluiu que o atual modelo é insustentável e que a situação pede medidas “consistentes” e “sérias” que retifiquem as atuais distorções.
(Publicado no Valor Econômico)

Artigos de opinião
Publicado em: maio de 2011
Nivalde de Castro

Condições energéticas ímpares

Em artigo publicado no periódico Brasil Econômico, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, expõe seu ponto de vista sobre as transformações no cenário energético mundial e a inserção do Brasil neste panorama. Segundo o coordenador do GESEL, “pode-se concluir que o Brasil para as próximas décadas não terá problemas de segurança energética e de restrições à ampliação da oferta de energia limpa, renovável e a custos relativamente baixos. Estas possibilidades reais garantem as bases para a ampliação da competitividade econômica e ambiental do Brasil em relação ao resto do mundo”.
(Publicado no periódico Brasil Econômico)

Artigos de opinião
Publicado em: abril de 2011
Nivalde de Castro Roberto Brandão Guilherme Dantas

Crise nuclear japonesa e o advento de um novo cenário energético

Os pesquisadores do GESEL-UFRJ, em artigo publicado no site do CanalEnergia, analisam os principais impactos da crise nuclear japonesa. Os autores abordam desde o problema da oferta total de energia elétrica, passando pela questão ambiental, pelas questões estratégicas de volatilidade dos preços internacionais e fontes alternativas para suprir o inevitável gap no planejamento para a geração de energia. É destacada também a situação brasileira nesse cenário, dizendo que o “Brasil é um ‘ponto fora da curva’ da crise energética nuclear”. Segundo o texto, “uma eventual decisão de sustar os investimentos [nucleares] não criam insegurança energética, pois o potencial de recursos energéticos disponíveis em território nacional”.
(Publicado na Agência CanalEnergia)

Artigos de opinião
Publicado em: abril de 2011
Nivalde de Castro

Brasil: sistema integrado e energia da água

Em artigo publicado no jornal O Povo, de Fortaleza, o prof. Nivalde J. de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), aponta as causas dos últimos apagões do sistema elétrico brasileiro como decorrência de situações climáticas adversas e falhas técnicas/humanas das empresas de transmissão. Segundo o autor, isso decorre de características próprias do sistema elétrico brasileiro, que possui um dos maiores sistemas interligados do mundo, apresentando enormes distâncias entre os centros produtores e os – densos- centros de consumo.
(Publicado no Jornal O Povo)

Artigos de opinião
Publicado em: fevereiro de 2011
Nivalde de Castro

Belo Monte, um grande desafio e muitas externalidades na sua construção

No artigo, Nivalde Castro faz uma análise justificando a construção da UHE de Belo Monte a despeito das criticas internacionais, mostrando como essas desconsideram os pesados investimentos em mitigações dos impactos ambientais e como a construção da mega usina vai de acordo com as prioridades estratégicas brasileiras.
(Publicado na Agência CanalEnergia)