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Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Roberto Brandão (diretor científico do GESEL) tratam da nova fase de desenvolvimento do segmento de transmissão do setor elétrico brasileiro. Eles destacam a complexidade dos próximos leilões de concessões de transmissão, que envolverão tanto novas instalações quanto instalações existentes. O artigo ressalta a importância de inovações regulatórias para lidar com a assimetria de informações e os riscos associados a esses leilões. Os autores também enfatizam a necessidade de uma abordagem estratégica para garantir a qualidade e a eficiência do sistema, considerando a transição energética e a diversificação da matriz elétrica.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Vitor Santos (professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão – ISEG, da Universidade de Lisboa) tratam do papel estratégico da indústria de hidrogênio de baixo carbono, com foco no hidrogênio verde (H2V), na descarbonização global. Destaca-se a necessidade de aumentar a produção e incorporação de H2V em diversos setores industriais para substituir os combustíveis fósseis, impulsionar a mobilidade baseada em células de combustível, produzir combustíveis renováveis para setores marítimos e de aviação, e armazenar energia renovável. No entanto, a produção de H2V enfrenta desafios, como incertezas devido à natureza emergente da indústria e dificuldades na concretização de projetos devido a obstáculos financeiros e regulatórios. Apesar das iniciativas globais ambiciosas, como políticas de incentivo e investimentos, o progresso tem sido limitado, com apenas alguns países liderando a expansão da capacidade de produção de H2V. Segundo os autores, para países como o Brasil, com vantagens competitivas na produção de H2V, mas dependência de políticas industriais claras, as perspectivas são promissoras. A produção inicial descentralizada de H2V pode abrir caminho para a exportação de produtos verdes, como amônia verde e aço verde, dependendo de fatores tecnológicos, econômicos e regulatórios.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) trata da expansão do setor elétrico mundial e brasileiro, com foco na transição energética e descarbonização. Destaca a importância do segmento de distribuição de energia elétrica, que necessita de investimentos significativos para ampliar as redes elétricas, apoiar inovações tecnológicas e tornar as redes mais resilientes a eventos climáticos extremos. Com a transição para uma economia verde, a necessidade de investimentos aumenta, prevendo-se mais de R$ 100 bilhões para o triênio 2024-2026. O texto ressalta a espera por uma definição formal do Ministério de Minas e Energia sobre o novo modelo de contratos de concessão, cujo decreto visa proporcionar segurança e estímulo aos investimentos para as redes de distribuição. No entanto, a demora na publicação do decreto pode comprometer a qualidade do marco regulatório do Sistema Elétrico Brasileiro.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado na revista “O Setor Elétrico”, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Diretor científico do GESEL) traçam um panorama da transição energética no mundo e no Brasil para tratar da importância do armazenamento de energia nesse cenário. Segundo os autores, “os sistemas de armazenamento de energia elétrica podem desempenhar um papel crucial neste processo [de transição energética], oferecendo a flexibilidade e a segurança necessárias para integrar fontes de energia renováveis variáveis à matriz elétrica, de modo a garantir um fornecimento contínuo e confiável de eletricidade”.
(Publicado pela revista O Setor Elétrico)
Foi publicado no Broadcast Energia, nesta quinta-feira, 04/04/2024, o artigo GESEL “Análise da proposta de leilão de reserva de capacidade de 2024”. Assinado pelo Professor Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL-UFRJ), em parceria com Isabela Ramagem (Sócia de Energia do escritório de advocacia Fenelon Barretto) e Luiza Masseno Leal (Pesquisadora plena do GESEL-UFR), o artigo analisa possibilidades de aprimoramento do Leilão de Reserva de Capacidade (LRP) no âmbito da Consulta Pública aberta pelo MME. Segundo o autor e as autoras, “uma questão que certamente receberá muitas contribuições no âmbito desta consulta pública é o aumento da capacidade instalada de usinas hidrelétricas existentes e a eventual necessidade de revisão das licenças de operação, frente à variação da vazão defluente para modular a produção de energia e, assim, entregar maior potência nos momentos necessários”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número treze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa sistematizar e divulgar dados, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional e, por fim, apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Além disso, com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono.
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Gesel), Luiza Masseno Leal (pesquisadora plena do Gesel e doutoranda em Economia – UFF) e Vinicius José da Costa (pesquisador do Gesel e mestrando em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento – UFRJ) discutem o papel do hidrogênio verde (H2V) como um elemento crucial na descarbonização de atividades econômicas de alta emissão de gases do efeito estufa, particularmente as que são difíceis de eletrificar diretamente. Destaca-se que o H2V também pode substituir a importação de combustíveis fósseis, trazendo benefícios de segurança de suprimento e o potencial de desenvolver novas cadeias produtivas verdes locais. Ainda, segundo os autores, o Brasil é destacado como tendo condições ideais para a produção de energia renovável necessária para impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono, com um potencial significativo de produção de energia renovável e uma infraestrutura adequada para exportação. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou uma Chamada Estratégica para atrair investidores e desenvolver projetos de H2V no país, visando estimular novos modelos de negócio e tecnologias nacionais. Em resumo, o artigo destaca o potencial do Brasil no contexto da economia do hidrogênio verde, enfatizando a importância de iniciativas como a Chamada Estratégica da Aneel para impulsionar o desenvolvimento desse mercado e preparar a indústria nacional para a exportação.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Gesel), Katia Rocha (pesquisadora do IPEA) e Bianca castro (pesquisadora plena do Gesel) discutem a crescente importância da energia elétrica no contexto da transição energética, destacando seu papel na substituição dos combustíveis fósseis para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Com o aumento do uso da eletricidade, especialmente em cenários urbanos com tecnologias como veículos elétricos e geração distribuída, as redes de distribuição elétrica se tornam essenciais. Destacou-se que as concessionárias de distribuição enfrentarão desafios tecnológicos e de investimento para garantir qualidade e universalidade do fornecimento de energia, além de tornar suas redes resilientes aos eventos climáticos extremos. O texto também ressalta a importância da segurança jurídica e da regulação para garantir o interesse público diante do caráter monopolista desse setor. O texto conclui enfatizando a importância de seguir as diretrizes legais e regulatórias estabelecidas pelo Poder Concedente e acompanhadas pelo TCU para garantir a estabilidade e o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, alertando para os riscos do intervencionismo político sem fundamentação técnica adequada.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico – GESEL) e Francisco Eduardo Pires de Souza (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Conjuntura e Macroeconomia Aplicada) tratam da transição energética no Brasil, destacando a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento para o país. Eles discutem os desafios macroeconômicos dessa transição, incluindo os impactos econômicos de curto e médio prazo e a resistência política esperada. No entanto, enfatizam que os ganhos econômicos e ambientais a longo prazo superarão esses custos. O artigo também analisa dois cenários de longo prazo da OCDE, um conservador e outro acelerado, e as implicações de cada um para a economia e o meio ambiente. Eles concluem que a aceleração da transição energética é essencial para atingir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel – Grupo de Estudos do Setor Elétrico), Ana Carolina Chaves e Adely Maria das Dores (pesquisadoras do Gesel-UFRJ) tratam da capacidade do Brasil de liderar a transição energética global para o hidrogênio verde (H2V) até 2050. Eles argumentam que, apesar dos desafios tecnológicos, o Brasil tem potencial para se tornar um grande exportador de H2V devido ao seu potencial de energia eólica e solar e à estrutura institucional que garante a ampliação da capacidade geradora e de transmissão. A transição é impulsionada por fatores como a crise do petróleo de 1973, as preocupações com o aquecimento global desde a ECO 92, e mais recentemente, a pandemia do coronavírus, que levou os países mais ricos a adotarem estratégias de desenvolvimento econômico focadas na descarbonização. A União Europeia, por exemplo, tornou-se o principal player mundial da sustentabilidade ambiental, com políticas públicas ambiciosas para a transição energética.
(Publicado pelo Valor Econômico)