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Em artigo publicado pelo serviço ‘Broadcast’ do jornal O Estado de São Paulo, o coordenador do Grupo, Nivalde de Castro, junto aos pesquisadores Gabriel Hidd e Murilo Miranda, tratam do agravamento de um vetor de desequilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras de energia elétrica, qual seja, as perdas não técnicas (PNT), vulgarmente chamadas por “gato” ou furto de energia elétrica. O texto pega o exemplo da Light (dado que o GESEL desenvolve estudo, vinculado ao Programa de P&D da ANEEL, em parceria com a distribuidora) para mostrar a gravidade do problema. Segundo os autores, “o que está ocorrendo no Rio de Janeiro tende, por força da crise econômica e social, a se ampliar a nível nacional, tendo em vista a redução da capacidade de gastos em segurança, saúde e educação, pilares de um razoável nível de bem-estar social. As greves da polícia em vários estado são reflexas deste processo.”
(Publicado pelo Estadão Broadcast)
Em um contexto de crescente preocupação com questões ambientais, é importante atentar para o impacto que os transportes podem ter frente a esta temática. Em relação ao transporte público de passageiros, o presente estudo mostra que uma das principais formas de expansão do setor ocorre pela adoção dos sistemas de média capacidade, especificamente o BRT e o VLT. Com isso, o objetivo deste trabalho é avaliar estas alternativas, considerando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais, para definir critérios de decisão adequados às necessidades da sociedade. A metodologia desenvolvida por este trabalho utiliza dois modelos de otimização para tratar de três cenários possíveis, variando as tecnologias e os recursos energéticos utilizados. O primeiro modelo tem a função de avaliar as tecnologias para o transporte e o segundo modelo avalia cenários de potencial inserção de fontes alternativas no projeto e analisa a efetividade de políticas econômicas de baixo carbono. Os resultados mostram que maiores demandas favorecem a escolha pelo sistema VLT e conclui que, de acordo com o estudo de caso, esta é a melhor opção para valores acima de 13 a 17 mil passageiros na hora de pico. Posteriormente, são feitas análises de sensibilidade dos custos envolvidos e dos benefícios que não contabilizados na avaliação de custos, como a redução de emissões e a possibilidade de aumentar o uso de fontes renováveis na região.