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Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Marcelo Maestrini (professor de Economia e pesquisador associado do GESEL-UFRJ) tratam da crescente importância estratégica do setor elétrico na economia e na transição energética, ao mesmo tempo em que destacam o paradoxo vivido pelo segmento: precisa inovar para atender às exigências de eletrificação e sustentabilidade, mas opera sob um marco regulatório rígido, avesso ao risco e orientado à estabilidade. Os autores mostram que, embora startups de energia limpa e digital tenham ganhado relevância, elas enfrentam barreiras culturais, procedimentais e regulatórias dentro das distribuidoras, que privilegiam soluções maduras e fornecedores tradicionais. Apontam ainda que mudanças recentes no Programa de P&D da Aneel, ao exigir resultados mensuráveis, podem ampliar a aversão à inovação. Para superar esses entraves, defendem maior articulação entre distribuidoras, associações setoriais e instituições de apoio ao empreendedorismo, criando mecanismos que aproximem o ritmo cauteloso das concessionárias da agilidade das startups e permitam transformar o potencial inovador em ganhos concretos para o setor.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Djalma Falcão, (professor do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ e Pesquisador Associado do GESEL-UFRJ), Luiza Masseno (doutoranda em Economia e Pesquisadora Plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (doutoranda em Planejamento Energético e pesquisadora do GESEL-UFRJ) abordam os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias como ativos estratégicos capazes de prestar múltiplos serviços ao sistema elétrico. Segundo os autores, “as baterias deixam de ser ativos dedicados a uma única função e passam a gerar retorno por múltiplos serviços prestados ao sistema elétrico. Assim, além de armazenar energia, as baterias podem participar de mercados de serviços ancilares, aliviar congestionamentos na transmissão, contribuir para o controle de tensão e até evitar blecautes.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Leonardo Gonçalves e Gustavo Esteves (pesquisadores associados do GESEL-UFRJ) analisam os caminhos divergentes de Estados Unidos e China na transição energética global, no que se refere à realização da COP30, que ocorre em um contexto de intensificação dos eventos climáticos extremos e desaceleração das ações climáticas desde 2021. As perdas globais ultrapassaram US$ 328 bilhões em 2024, reforçando a urgência de mecanismos de implementação — prioridade da presidência brasileira para esta edição da conferência. Os autores destacam que o futuro da descarbonização depende, em grande medida, das estratégias energéticas e industriais das duas maiores potências emissoras. A China avança como uma “superpotência renovável”, promovendo uma expansão acelerada de solar e eólica, reduzindo custos tecnológicos e exportando equipamentos e infraestrutura para países em desenvolvimento. Já os Estados Unidos caminham para um processo de “destransição energética”, retomando a centralidade do petróleo, gás e carvão, enfraquecendo padrões regulatórios e reduzindo incentivos às fontes limpas — postura que limita sua capacidade de liderança climática. Diante desse quadro, o artigo argumenta que a definição de padrões tecnológicos sustentáveis, a descentralização das cadeias globais de valor e a ampliação do financiamento em larga escala serão determinantes para uma transição energética justa e eficaz. Os autores concluem que, se o descompasso entre China e Estados Unidos persistir, os EUA correm o risco de perder protagonismo na nova ordem energética, enquanto a China tende a consolidar sua liderança nos rumos da descarbonização global.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Slides de apresentação do seminário “PLEXOS®: ferramenta para construção de cenários do SEB”, realizado pelo GESEL, em parceria com a Energy Exemplar, no dia 11 de novembro de 2025, no Instituto de Economia da UFRJ. O objetivo do evento foi apresentar as funcionalidades e a capacidade explicativa dessa potente ferramenta de planejamento estratégico e operacional.
Slides de apresentação do seminário “PLEXOS®: ferramenta para construção de cenários do SEB”, realizado pelo GESEL, em parceria com a Energy Exemplar, no dia 11 de novembro de 2025, no Instituto de Economia da UFRJ. O objetivo do evento foi apresentar as funcionalidades e a capacidade explicativa dessa potente ferramenta de planejamento estratégico e operacional.
Slides de apresentação do seminário “PLEXOS®: ferramenta para construção de cenários do SEB”, realizado pelo GESEL, em parceria com a Energy Exemplar, no dia 11 de novembro de 2025, no Instituto de Economia da UFRJ. O objetivo do evento foi apresentar as funcionalidades e a capacidade explicativa dessa potente ferramenta de planejamento estratégico e operacional.
O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ) está está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) nº 148, intitulado “Análise das Contribuições da Consulta Pública nº 007/2025”. O estudo consolida a análise quantitativa e qualitativa das contribuições enviadas à CP que tratou de aprimoramentos regulatórios à luz da abertura do mercado de energia elétrica para o Grupo A e da regulamentação do Open Energy. Foram seis eixos temáticos analisados: Simplificação do Procedimento de Migração, Retorno ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), Aplicação de Descontos com a Migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), Compartilhamento de Dados/Open Energy, Vedação de Condutas Anticoncorrenciais e Campanhas de Comunicação. O trabalho qualificou cada um dos eixos examinou sinergias e tensões a partir da sistematização de convergências e divergências das contribuições entre diferentes segmentos de agentes: Associações, Comercializadoras, Conselhos de Consumidores, Grupos Integrados e outros. Os debates concentraram-se em temas como a redução dos prazos de migração; a agilidade no retorno ao ACR; a manutenção ou retirada de descontos tarifários após a migração; a governança, competências e implementação do Open Energy; limites à integração vertical entre distribuidoras e comercializadoras etc. O estudo acena para a complexidade do processo de abertura de mercado e conclui que um dos principais desafios regulatórios será conciliar esse novo desenho de mercado assentado na liberdade de escolha do consumidor com sustentabilidade econômica, isonomia concorrencial e outros modelos em vigor, de modo a assegurar uma liberalização eficiente, segura e transparente, com vistas também à iminente abertura para a baixa tensão.
ISBN: 978-85-7197-036-6
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do GESEL), Piero Carlo Sclaverano dos Reis e Cristina Rosa (Pesquisadores Associados do GESEL-UFRJ) analisam a estratégia para o desenvolvimento de data centers no Brasil após a promulgação do Redata — regime especial que busca consolidar um marco de política industrial e ambiental para o setor. O avanço da Inteligência Artificial (IA) acelera a demanda por infraestrutura digital, exigindo grande oferta de energia elétrica confiável e competitiva, já que os data centers são eletrointensivos. A demanda projetada saltou de 2,5 GW em 2024 para 20,1 GW em 2025, o equivalente a quase um quarto do consumo médio nacional, evidenciando uma tendência estrutural. Para converter esse crescimento em infraestrutura concreta, os autores propõem uma estratégia baseada em quatro eixos integrados: planejamento e investimentos adicionais na rede elétrica; estímulo à eficiência energética e flexibilidade da demanda; expansão da geração limpa e flexível; e avanço nos sistemas de armazenamento de energia (SAE), que garantem segurança e estabilidade. O artigo conclui que o sucesso do Redata dependerá de um planejamento energético coordenado, transparente e monitorável, capaz de transformar a corrida por data centers em uma trajetória sustentável e previsível, fortalecendo a infraestrutura digital e a competitividade do país.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Contribuição do GESEL/UFRJ à Tomada de Subsídios relacionada ao Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (REDATA).
Contribuição do GESEL/UFRJ à Tomada de Subsídios para Política de Data Centers Eixo CI (Conectividade e Infraestrutura).