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Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL), Matheus Guerra (pesquisador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) ressaltam a importância das políticas públicas no âmbito do incentivo a disseminação da mobilidade elétrica, em especial da infraestrutura de recarga. Inicialmente, destaca-se que “as políticas públicas referentes à mobilidade elétrica devem atuar tanto no plano da regulação quanto no plano dos instrumentos econômicos”. Em seguida aponta-se que “a experiência internacional mostra que, por se tratar de uma tecnologia em estágio inicial de difusão, o apoio público à ação dos agentes privados por meio de incentivos econômicos é necessário.” Por fim, os autores concluem que “há diversas possibilidades de utilização de instrumentos econômicos para a promoção da infraestrutura de postos de carregamento. Cabe ao Executivo e ao Legislativo definirem estes instrumentos, com a finalidade de assegurar que o país acelere a difusão dos veículos elétricos, os quais, não apenas trazem benefícios ao meio-ambiente, como também podem gerar oportunidades de inovação e de criação de empregos.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Rafael Cattan e Luiza Masseno (pesquisadores do GESEL) tratam da inclusão e solidificação dos veículos elétricos na economia brasileira como uma das vias para cumprir com as metas acordadas na COP 21. Segundo os autores, “o estudo baseou-se em diferentes cenários de políticas de incentivo, que incorporaram medidas mais ou menos agressivas de estímulo. Além de possíveis cenários de redução nos custos de produção, assumiram-se políticas de taxação de carbono, a isenção de ICMS sobre o consumo de eletricidade e o abatimento do IPVA. Alguns cenários consideraram, ainda, que a frota de motoristas de aplicativos fosse integralmente elétrica até 2040”. Eles concluem que “a frota elétrica tem a capacidade de reduzir, ao longo dos próximos 10 anos, algo entre 10 e 13,4 MtCO2” e que “políticas de promoção à mobilidade elétrica aliadas às políticas de geração sustentável representam uma excelente oportunidade para o país se reorientar e trilhar para um futuro sustentável”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Thamara Torres, Luiza Oliveira, Marcelo Maestrini e Paulo Senra (pesquisadores do GESEL) tratam das barreiras e os impactos destas no avanço da consolidação do e-carsharing no Rio de Janeiro. Segundo os autores, “a barreira relacionada aos índices de criminalidade gera uma considerável mudança na escolha dos PGVs em localidades como a cidade do Rio de Janeiro”. Eles concluem que “experiências internacionais e nacionais mostram que a garantia da segurança, somada a outros fatores, tais como IDH, atrações turísticas e densidade populacional, são fundamentais para o sucesso dos modelos de e-carsharing” e que “os bairros da Zona Sul [RJ] se mostram como potenciais candidatos a receberem sistemas de compartilhamento de veículos elétricos”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo GESEL, Alexandre Heringer Lisboa (pesquisador do GESEL), analisa a questão do hidrogênio verde à luz de todas as implicações e externalidades, positivas e negativas. Segundo o autor, “na interpretação mais profunda dos termos, não existe ‘energia limpa’, já que existe impactos ambientais durante a vida útil dos empreendimentos, quando consideramos as emissões e gasto de energia, a começar de quando é minerado a matéria prima para os módulos e geradores eólicos. E nenhuma ação humana no mundo produtivo é totalmente isenta de impacto ambiental”.
Em artigo publicado pelo GESEL, Vinicius José da Costa (pesquisador júnior do GESEL), Brenda Corcino (pesquisadora júnior do GESEL) e Luiza Masseno Leal (pesquisadora do GESEL) analisaram os principais benefícios e desafios do processo de reciclagem de baterias. Conclui-se que a expectativa para os próximos anos é uma maior difusão do processo de reciclagem das baterias dos VEs, dado o seu papel fundamental para o desenvolvimento de uma cadeia de valor ambientalmente e economicamente sustentável para a mobilidade elétrica. Um conjunto de países já se posicionam no sentido de incentivar pesquisas e políticas públicas a favor da promoção da reciclagem de baterias.
Em artigo publicado pelo GESEL, Luana Oliveira (Pesquisadora Júnior do GESEL), José Vinícius (Pesquisador Júnior do GESEL), Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL), Sayonara Eliziário (Pesquisadora Associada do GESEL) e Marta Célia Dantas (Departamento de Engenharia de Energias Renováveis, Universidade Federal da Paraíba) tratam da importância e os benefícios que o estudo do ciclo de vida do hidrogênio pode agregar para o desenvolvimento da tecnologia disruptiva. Segundo os autores, “diante do alto potencial do hidrogênio, a busca pela adoção de novas tecnologias é de extrema importância, por meio de ferramentas que possibilitem o controle de variáveis que influenciam o estado dos impactos econômicos, sociais e ambientais.” Eles concluem que “portanto, o mercado do hidrogênio, com seu crescimento gigantesco previsto para os próximos anos, pode ser beneficiado por estudos do ciclo de vida, com maior segurança dos investimentos, mais cuidados ambientais e uma maior eficiência de estudos econômicos.”
Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Vitor Santos (Professor da Universidade de Lisboa e Pesquisador Associado do GESEL) e Thereza Aquino (Professora da UFRJ e Pesquisadora Associada do GESEL) tratam do cenário brasileiro frente às estratégias da Alemanha para o Hidrogênio Verde. Segundo os autores, “os países com elevado potencial de recursos energéticos renováveis, como o Brasil, podem se tornar exportadores de hidrogênio verde, porém não existe, ainda, um mercado global deste recurso. O atual momento está na fase da negociação de acordos de parceria bilaterais”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Alex Sandro Feil, especialista em regulação da Aneel, e Bianca de Castro, pesquisadora associada do GESEL-UFRJ, tratam da transição, riscos e incertezas presentes no SEB. Segundo os autores, “lidar com incertezas e compreender a dinâmica do Setor Elétrico faz parte do desafio cotidiano de quem atua neste segmento em constante evolução”. Eles concluem que “mais do que difícil (apesar de também ser), manobrar neste ambiente é trabalhoso, pois o número de variáveis é muito grande. Todavia, a desordem, mesmo parecendo, não é absoluta. Há uma profusão de apostas, planos e compromissos para 2050 em diversas nações e o Brasil, por seu porte, representatividade e características, tem nas mãos, mais uma vez, a oportunidade de demonstrar sua capacidade, criatividade e competência, ainda que em meio à adversidade”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, André Alves (pesquisador pleno do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) analisaram o processo de expansão da mobilidade elétrica e o impacto dessa difusão de VEs no setor elétrico, destacando o surgimento de novas oportunidades para as empresas do setor. Os autores afirmam que “a difusão da mobilidade elétrica traz uma série de oportunidades para as empresas do setor elétrico, dentre as quais diversas já planejam atuar como grandes investidoras neste novo segmento.” Desse modo, os autores ainda apontam que “a difusão dos veículos elétricos irá propiciar a criação de um amplo leque de novos negócios para o segmento de distribuição de energia elétrica. Em função do monopólio natural e das informações que detêm, as distribuidoras ocupam uma posição estratégica para liderar o segmento de prestação de serviços de recarga de veículos elétricos.” Por fim, os pesquisadores concluem que “a inserção do setor elétrico no ecossistema da mobilidade elétrica propiciará o alcance de uma posição de liderança em um futuro em que a frota elétrica será predominante no país.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), trata do hidrogênio como vetor necessário para que os países sejam capazes de atingir as metas de neutralidade do carbono no entorno de 2050. Segundo o autor, “a solução para a União Europeia, e para a maioria dos países desenvolvidos, é o hidrogênio verde, com o detalhe de que o insumo deverá ser importado”, acrescentando que “pelo lado da oferta, qualquer país que possuir potencial de recursos renováveis (eólico, solar, biomassa, hidroelétrico, etc.) poderá estruturar uma cadeia produtiva para produção de hidrogênio, tanto, prioritariamente, para exportação, como para uso interno deste recurso com o objetivo de converter a sua matriz de consumo de energia.” Ele conclui que “no cenário dos potenciais países produtores de hidrogênio verde, o Brasil apresenta condições muito consistentes e promissoras de se tornar um dos principais players para a formação do mercado mundial desta nova commodity”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)