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Read in english: THE EMERGING GREEN HYDROGEN INDUSTRY IN BRAZIL
Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) e Thereza Aquino (professora da UFRJ e pesquisadora associada do GESEL) abordam a indústria nascente do H2V, com foco no Brasil. Segundo os autores, cabe “aos agentes econômicos liderar este processo de criação da indústria nascente do H2V, com apoio das instituições de estado para avançar e desenvolver estudos que servirão de subsídio e base para o desenvolvimento de política industrial a partir de 2023”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, os pesquisadores do GESEL, Raphael Guimara?es, Carolina Grangeia, Daniel Viana Ferreira, Luan Santos, Arthur Tavares, Luiz Ozorio e Bianca Castro, tratam dos possíveis cenários frente a ideia de difundir a mobilidade elétrica no Brasil. Segundo os autores, “diversos países enxergam a substituição da frota de veículos tradicionais à combustão pelos veículos elétricos como um driver fundamental para reduzir as suas emissões de gases poluentes, de modo a possibilitar o alcance das ambiciosas metas estabelecidas internacionalmente neste âmbito”. O estudo utilizado para a visualização desses cenários buscou compreender os fatores que explicam as dificuldades encontradas no Brasil para a difusão da mobilidade elétrica. Visto isso, os pesquisadores do GESEL concluem que “nos cenários analisados, o preço de compra do veículo elétrico se consolida como o driver mais relevante para a difusão de veículos elétricos no Brasil”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Antônio Machado e André Alves (pesquisadores do GESEL) tratam do caminho que está sendo traçado pelos autoprodutores de energia elétrica, apresentando suas principais tendências e como isso altera a visão futura dentro dessa área. Segundo os autores, “o produtor independente de energia e o autoprodutor de energia foram convocados a contribuir para a expansão da capacidade de oferta de energia elétrica através de empresas privadas, por sua conta e risco”. Os autores acrescentam que “de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o mercado livre, com mais de 16.000 consumidores ao final de 2019, negocia mais de 30% da demanda nacional de energia”. Eles concluem que “um aperfeiçoamento na regulamentação da figura do autoprodutor por equiparação se mostra necessária para que sejam evitados desequilíbrios no setor e para que se preserve um ambiente adequado para a expansão da capacidade de geração nos próximos anos, sem a imposição de custos impróprios e demasiados aos consumidores cativos”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL), Ana Carolina Chaves (pesquisadora do GESEL), Vinicius Botelho, Kalyne Brito e Allyson Thomas (pesquisadores juniores do GESEL) analisam como a experiência com projetos piloto de hidrogênio pode contribuir para o desenvolvimento da economia do hidrogênio. Segundo os autores, “o desenvolvimento de projetos-piloto é umas das estratégias mais utilizadas para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de hidrogênio, uma vez que colaboram para o teste de novas tecnologias, modelos de negócios, bem como para o desenvolvimento de questões normativas e regulatórias. Tendo em vista, que as relações comerciais e econômicas entre a Austrália e o Japão são bem consolidadas, os autores fizeram um estudo de caso com o projeto piloto desenvolvido entres os dois países, Hydrogen Energy Supply Chain (HESC), visando identificar suas contribuições para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos de hidrogênio”. Os autores concluíram que “o projeto piloto HESC é capaz de fornecer um conhecimento singular para toda a cadeia do H2, inclusive nacional, contribuindo ao desenvolvimento de uma normatização adequada, bem como à análise e compreensão de casos bem-sucedidos com a exportação de hidrogênio.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), George Soares (Pesquisador associado do GESEL) e Lillian Monteath (Pesquisadora plena do GESEL) tratam do processo de transição energética nos Sistemas Isolados brasileiros (SISOL). Segundo os autores, neste processo, “dois drivers ficaram evidentes. O primeiro é a busca de soluções contratuais, ou seja, de inovações regulatórias, que reduzam o custo da CCC. O segundo é aderência aos objetivos de descarbonização, onde o gás natural, em função do potencial das reservas e da sua competitividade, tende a assumir um papel relevante na transição para uma matriz menos emissora de CO2”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
O artigo avalia a viabilidade do uso do etanol como fonte sustentável para a produção de hidrogênio verde (H2V), comparando a eficiência de duas rotas de produção, a eletrólise da água utilizando energia solar e a reforma catalítica do vapor de etanol. Para obtenção do H2 a partir do etanol a rota mais adequada seria a reforma catalítica que tem uma taxa de conversão que varia de 60% a 67%. Tendo em vista que o etanol contém apenas 13,04% de massa de hidrogênio e a taxa de conversão, a produção de H2 considerando a safra de 2019/2020 seria de 440 kg de H2/ha-ano. Comparado ao rendimento do processo de eletrólise, representa um valor significativamente menor. O autor aponta que o uso do etanol como fonte de H2V só seria atraente dependendo do rastro ambiental. E do ponto de vista do uso da terra a produção por eletrólise gera um impacto ambiental 52x menor comparado ao uso do etanol. Ele também destaca que a energia solar é a solução capaz de se equiparar com a fonte solar.
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL), Matheus Guerra (pesquisador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) ressaltam a importância das políticas públicas no âmbito do incentivo a disseminação da mobilidade elétrica, em especial da infraestrutura de recarga. Inicialmente, destaca-se que “as políticas públicas referentes à mobilidade elétrica devem atuar tanto no plano da regulação quanto no plano dos instrumentos econômicos”. Em seguida aponta-se que “a experiência internacional mostra que, por se tratar de uma tecnologia em estágio inicial de difusão, o apoio público à ação dos agentes privados por meio de incentivos econômicos é necessário.” Por fim, os autores concluem que “há diversas possibilidades de utilização de instrumentos econômicos para a promoção da infraestrutura de postos de carregamento. Cabe ao Executivo e ao Legislativo definirem estes instrumentos, com a finalidade de assegurar que o país acelere a difusão dos veículos elétricos, os quais, não apenas trazem benefícios ao meio-ambiente, como também podem gerar oportunidades de inovação e de criação de empregos.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Rafael Cattan e Luiza Masseno (pesquisadores do GESEL) tratam da inclusão e solidificação dos veículos elétricos na economia brasileira como uma das vias para cumprir com as metas acordadas na COP 21. Segundo os autores, “o estudo baseou-se em diferentes cenários de políticas de incentivo, que incorporaram medidas mais ou menos agressivas de estímulo. Além de possíveis cenários de redução nos custos de produção, assumiram-se políticas de taxação de carbono, a isenção de ICMS sobre o consumo de eletricidade e o abatimento do IPVA. Alguns cenários consideraram, ainda, que a frota de motoristas de aplicativos fosse integralmente elétrica até 2040”. Eles concluem que “a frota elétrica tem a capacidade de reduzir, ao longo dos próximos 10 anos, algo entre 10 e 13,4 MtCO2” e que “políticas de promoção à mobilidade elétrica aliadas às políticas de geração sustentável representam uma excelente oportunidade para o país se reorientar e trilhar para um futuro sustentável”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Thamara Torres, Luiza Oliveira, Marcelo Maestrini e Paulo Senra (pesquisadores do GESEL) tratam das barreiras e os impactos destas no avanço da consolidação do e-carsharing no Rio de Janeiro. Segundo os autores, “a barreira relacionada aos índices de criminalidade gera uma considerável mudança na escolha dos PGVs em localidades como a cidade do Rio de Janeiro”. Eles concluem que “experiências internacionais e nacionais mostram que a garantia da segurança, somada a outros fatores, tais como IDH, atrações turísticas e densidade populacional, são fundamentais para o sucesso dos modelos de e-carsharing” e que “os bairros da Zona Sul [RJ] se mostram como potenciais candidatos a receberem sistemas de compartilhamento de veículos elétricos”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo GESEL, Alexandre Heringer Lisboa (pesquisador do GESEL), analisa a questão do hidrogênio verde à luz de todas as implicações e externalidades, positivas e negativas. Segundo o autor, “na interpretação mais profunda dos termos, não existe ‘energia limpa’, já que existe impactos ambientais durante a vida útil dos empreendimentos, quando consideramos as emissões e gasto de energia, a começar de quando é minerado a matéria prima para os módulos e geradores eólicos. E nenhuma ação humana no mundo produtivo é totalmente isenta de impacto ambiental”.