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Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Vitor Santos (professor catedrático do ISEG, da Universidade de Lisboa), Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel), Ana Carolina Chaves (pesquisadora plena do Gesel-UFRJ) e Igor Julião (pesquisador do Gesel-UFRJ) tratam da evolução do mercado de hidrogênio, destacando os desafios enfrentados pela produção de hidrogênio verde (H₂V) e a necessidade de superar barreiras de custo e infraestrutura para que o H₂V se torne competitivo. Embora o hidrogênio tenha se consolidado como um vetor energético importante para a transição energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa, o otimismo inicial deu lugar a uma abordagem mais realista, com muitos projetos não saindo do papel devido às incertezas. O Brasil se destaca como um dos principais protagonistas globais nesse setor, graças ao seu potencial em energias renováveis e um setor industrial competitivo, traçando um caminho gradual e consistente para a economia do hidrogênio. Contudo, a superação de desafios como o alto custo de capital e a criação de demanda sustentável é essencial para o crescimento desse mercado.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Fernando de Lima Caneppele (professor da FZEA/USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP) e Murilo Miceno Frigo (professor do IFMS) tratam da transição energética para fontes renováveis e sua importância no combate às mudanças climáticas e fortalecimento da segurança energética, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Apesar de desafios como altos investimentos e inovações tecnológicas, esse processo pode impulsionar economias, gerar empregos e reduzir desigualdades. O Brasil tem grande potencial nesse contexto, mas uma transição justa exige colaboração internacional, transferência de tecnologia e incentivos para o Sul Global, promovendo sustentabilidade e desenvolvimento econômico.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) e Ana Carolina Chaves (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) abordam como o hidrogênio de baixo carbono (H2BC) é visto como um elemento crucial na transição para uma economia verde, contribuindo para a redução de emissões em setores de difícil descarbonização. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda global por H2BC deverá atingir 70 milhões de toneladas até 2030, sendo 73% produzido a partir de eletricidade de baixa emissão (hidrogênio verde). No entanto, essa expansão enfrenta desafios tecnológicos e econômicos, como a adaptação de indústrias e o desenvolvimento de infraestrutura. A produção atual de H2BC é baixa, com menos de 1 milhão de toneladas em 2022, e para atingir as metas de 2030 será necessário um aumento substancial na capacidade de eletrólise e investimentos em infraestrutura para armazenamento de hidrogênio e captura de carbono. Além disso, muitos projetos ainda estão na fase de viabilidade e enfrentam dificuldades para obter financiamento devido à ausência de acordos de compra concretos e custos elevados. No Brasil, o desenvolvimento do setor é visto com otimismo, com iniciativas como o Plano Nacional de Hidrogênio e a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), que prevê grandes investimentos. No entanto, desafios como a alta taxa de juros e a falta de compradores imediatos para o hidrogênio verde ainda precisam ser superados. O país busca se consolidar como um líder global no setor, apoiado por sua matriz energética limpa e potencial para expandir energias renováveis.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Gesel), José Sidnei Colombo Martini (pesquisador associado do Gesel-UFRJ) e Roberto Brandão (pesquisador sênior do Gesel-UFRJ) tratam da crescente consciência da população mundial sobre os impactos do aquecimento global, destacando eventos climáticos extremos no Brasil, como enchentes e ondas de calor. O texto analisa a importância estratégica da energia elétrica, evidenciando a dependência do país de usinas hidrelétricas e os desafios gerados pela redução das chuvas. Com o aumento da demanda de energia projetada para 2024-2028, as autoridades estão considerando medidas como a reavaliação do horário de verão para equilibrar a oferta e a demanda, especialmente devido ao crescimento das fontes renováveis e não controláveis de energia. O artigo conclui ressaltando a necessidade de comunicação clara à população sobre as razões por trás dessas medidas, buscando colaboração social para enfrentar os desafios climáticos e energéticos.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) tratam do powershoring como uma alavanca para a neoindustrialização verde na América Latina, destacando o Brasil devido ao seu setor elétrico e parque industrial. O powershoring explora oportunidades emergentes para países com recursos renováveis, influenciados por mudanças climáticas e eventos geopolíticos, para atrair investimentos em energia verde e descarbonização. O Brasil visa reduzir as emissões e se destacar na exportação de produtos verdes de alto valor, utilizando tecnologias como o hidrogênio verde e a captura de carbono. Embora essas tecnologias apresentem potenciais benefícios, enfrentam desafios como altos custos e necessidade de regulamentação para atrair investimentos. O desenvolvimento de políticas públicas e a criação de hubs industriais são essenciais para viabilizar e tornar competitivos esses avanços tecnológicos.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) discutem a importância dos fertilizantes para a agricultura brasileira e a dependência do Brasil em relação às importações desse insumo. Para enfrentar essa dependência e os riscos associados, o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Fertilizantes 2050 (PNF), que visa aumentar a produção interna, especialmente de fertilizantes nitrogenados, utilizando hidrogênio verde e azul, que são mais sustentáveis. O PNF também busca reduzir as emissões de CO2 e tornar os produtos agrícolas brasileiros mais competitivos internacionalmente, aproveitando o potencial de exportação para mercados como a União Europeia. Além disso, destaca-se a necessidade de políticas públicas para incentivar a produção de fertilizantes verdes, incluindo a criação de um mercado de carbono e a regulação do mercado de hidrogênio. O texto conclui que o hidrogênio verde é uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua cadeia produtiva de fertilizantes, promover a segurança alimentar e contribuir para a transição energética global.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro, Luiz Fernando de Paula (professores do Instituto de Economia da UFRJ e coordenadores do GESEL), Pedro Ludovico e Sofia Boccanera (pesquisadores juniores do GESEL-UFRJ) tratam dos desafios da transição energética para economias emergentes e em desenvolvimento (EEDs), como China, Índia e Brasil, que, apesar de representarem grande parte da população global e investimentos em energia limpa, enfrentam dificuldades significativas em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Essas economias precisam aumentar substancialmente seus investimentos em energia renovável, passando de US$ 770 bilhões anuais para até US$ 2,8 trilhões até 2030, e para isso, a combinação de financiamento público e privado, incluindo novos instrumentos financeiros verdes, é crucial. O artigo também destaca a importância da criação de um ambiente favorável aos investimentos e o desenvolvimento de mercados financeiros para apoiar a transição, exemplificado pelos esforços do Chile e da Colômbia em reformar seus setores energéticos e implementar soluções sustentáveis.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Alessandra Genu Dutra Amaral (diretora executiva da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica da América Latina – ADELAT) tratam do Decreto nº 12.068/2024, publicado em 21 de junho de 2024, que estabelece as regras para a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica no Brasil. Fruto de extensas análises e discussões públicas, o despacho afeta diretamente 20 distribuidoras cujos contratos vencem a partir de julho de 2025, abrangendo cerca de 60% dos consumidores de energia do país e prevendo a prorrogação dos contratos por mais 30 anos. Também reafirma o compromisso com a regulação por incentivos, visando manter altos padrões de qualidade no serviço e garantir o equilíbrio econômico-financeiro das concessões, bem como os desafios da transição energética, incentivando investimentos em novas tecnologias e melhorias na resiliência das redes elétricas frente aos eventos climáticos extremos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) será responsável por regulamentar os detalhes do texto e aprovar a minuta dos novos contratos até outubro de 2024. A resolução também inclui diretrizes para a digitalização das redes, combate às perdas não técnicas e promoção da inclusão energética. No geral, o Decreto nº 12.068/2024 é considerado um avanço significativo para a modernização do setor elétrico brasileiro, oferecendo segurança jurídica para futuros investimentos e operação das redes de distribuição.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado na revista “O Setor Elétrico”, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Fernando França (consultor do GESEL-UFRJ) e Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) analisam os impactos, desafios e exigências referentes ao sistema de transmissão de energia elétrica, com ênfase nas implicações advindas da transição energética aos seus papéis e requisitos. Este é o quinto artigo da série sobre transição energética, vinculado à parceria entre o GESEL-UFRJ e a Revista O Setor Elétrico.
(Publicado pela revista O Setor Elétrico)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Katia Rocha (pesquisadora do Ipea) tratam da posição destacada do Brasil na transição energética global, enfatizando sua terceira colocação em capacidade instalada de fontes renováveis. Apesar das vantagens das renováveis em termos de custo e impactos positivos econômicos, há um desafio crescente no país: o descompasso entre o baixo custo de geração e o alto preço das tarifas elétricas, que são superiores à média mundial e de países similares. Este cenário é impulsionado pela complexa estrutura de subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada para promover o desenvolvimento energético, mas que ao longo dos anos foi distorcida e agora inclui subsídios cruzados que aumentam as tarifas residenciais, impactando negativamente a competitividade e o bem-estar social.
(Publicado pelo Valor Econômico)