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Já está disponível o novo Texto de Discussão do Setor Elétrico (Nº 85), intitulado “Dinâmica da inovação no Setor Elétrico e desafios para a regulação: reflexões sobre a experiência de Portugal”. O trabalho, de autoria de Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL e professora do Instituto de Economia da UFRJ), Rubens Rosental (coordenador de temas especiais/estratégicos do GESEL) e Antônio Pedro Lima (pesquisador do GESEL), aponta que três grandes forças de pressão – descarbonização, digitalização e descentralização – impactarão profundamente o setor elétrico nos próximos anos ao longo de toda a cadeia de valor. Essas três forças são discutidas no texto por atores do setor elétrico português, a partir de entrevistas e de visitas técnicas que a equipe do GESEL realizou, em Lisboa e em Coimbra, entre os dias 07 e 11 de maio de 2018, a empresas, universidades, instituições de pesquisa e agências governamentais de Portugal, culminando com Seminário realizado na ERSE. Foram realizadas 13 entrevistas com atores sobre inovação na área de energia. O estudo procurou apresentar e analisar as principais reflexões dos atores portugueses sobre tendências tecnológicas para o setor elétrico, atividades de inovação desenvolvidas, boas práticas de inovação, regulação para inovação e boas práticas para políticas públicas.
ISBN: 978-85-7197-004-5
(Publicado em novembro de 2018)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Mauricio Moszkowicz (coordenador executivo do GESEL), juntamente com André Alves e Diogo Salles (pesquisadores do GESEL), trata do cenário que se apresenta para o Setor Elétrico com aumento e difusão de inovações tecnológicas com potencial de impacto disruptivo. Segundo os autores, “devido a fatores como a dificuldade de reconhecimento de investimentos e do curto período dos ciclos tarifários, há uma tendência de não incentivo às inovações. Em suma, há uma preferência para investimentos em inovação com resultados de curto prazo ou que resultem em redução de custos”. Eles concluem que “é de suma importância que o marco regulatório se adeque ao novo paradigma do Setor, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de atividades inovativas e à difusão de inovações tecnológicas”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em mais um artigo publicado no serviço Broadcast da agência Estado, ligada ao jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Mauricio Moszkowicz (coordenador executivo do Grupo) e Antônio Lima (pesquisador do Grupo) tratam do novo cenário de mobilidade, com a ruptura tecnológica na direção da difusão de veículos elétricos. Segundo os autores, “todo este cenário abre espaço para a preparação do Setor Elétrico, que deve considerar: (i) impactos na rede de distribuição; (ii) novas estruturas tarifárias que promovam o uso eficiente da rede elétrica existente, incentivando a recarga dos veículos em horários de menor uso da rede elétrica; e (iii) novos processos de recarga rápida de energia que reduzam os tempos de parada, preservando, porém, a vida útil das baterias”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do Gesel) e Luana Carolina Alves da Costa (Pesquisadora do Gesel e Mestranda do PPE-COPPE/UFRJ), traçam um breve panorama sobre Energias Renováveis na América Latina. Segundo os pesquisadores, “a América Latina passou a ser influenciada diretamente por esta nossa tendência da política energética mundial, focada no tema das mudanças climáticas e alternativas energéticas mais limpas […] na América Latina, os potenciais energéticos não convencionais proporcionam fatores de capacidade superior à média global”. Eles concluem que, “o equilíbrio entre a demanda e a oferta de energia elétrica na América Latina estará mais focado nas fontes renováveis, refletindo, assim, o processo de transição energética que já se verifica e é determinado pelos países desenvolvidos. […] No entanto, o fator decisivo para o aumento dos investimentos em fontes renováveis é um marco regulatório sólido e consistente, que garanta, minimamente, segurança para os investimentos privados, os quais hoje têm predomínio quase absoluto na região”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
O GESEL está disponibilizando um relatório técnico conjuntural que cobre os principais acontecimentos do setor de gás durante o ano de 2017. O texto está disponível na plataforma criada pelo grupo, com o objetivo de sistematizar os resultados dos estudos na área: http://ute.gesel.ie.ufrj.br/.
Em artigo publicado no serviço Broadcast do jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, e Bianca de Magalhães de Castro, pesquisadora do Grupo, tratam das perspectivas para a difusão da micro e mini geração distribuída e do crescimento dos consumidores denominados ‘prosumers’. Segundo os autores, “o setor elétrico está se deparando com um novo e dinâmico mundo derivado da revolução tecnológica em curso e das inovações regulatórias necessárias e imprescindíveis para viabilizar os novos negócios. Conclui-se que “a velocidade de difusão destes novas tecnologias e novos negócios será maior com menos subsídios, permitindo precificação dos custos e benefícios mais transparentes e eficientes”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)
A Agência CanalEnergia publicou recentemente o artigo “O Desafio Regulatório das Perdas não Técnicas das Distribuidoras de Energia Elétrica”, de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL), Murilo Miranda (Pesquisador Líder do GESEL) e Matheus Guerra (Pesquisador do GESEL). O artigo trata da correlação do cenário brasileiro atual, de diversos revezes econômicos de impacto conjuntural, com o tema das perdas não técnicas no fornecimento de energia. Os pesquisadores, baseados na dificuldade regulatória de lidar com a questão das perdas não técnicas concluem que “há a necessidade de uma contínua revisão e aprimoramento da metodologia do modelo de complexidade atualmente adotado pelo marco regulatório, a fim de que as distribuidoras possam ter condições de superar, positivamente, as metas de redução das perdas não técnicas, reduzindo o impacto negativo sobre o equilíbrio financeiro”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado no serviço Broadcast do jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, e Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo, debatem os recentes acontecimentos com comercializadoras no mercado livre, envolvendo calotes milionários, devido a alterações inesperadas no PLD. Castro e Brandão afirmam que “este episódio (…) indica, de forma objetiva, a extrema fragilidade financeira do modelo de comercialização de energia no atacado brasileiro”. Para eles, “o melhor caminho para o aprimoramento (…) é utilizar o sistema de pagamentos brasileiro e a regulação financeira”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), André Alves e Carlos Oliveira (pesquisadores do GESEL) abordam o papel do BNDES no financiamento do Setor Elétrico. Segundo os autores, “a combinação de um modelo regulatório consistente com os mecanismos de financiamento de longo prazo mostrou-se extremamente bem-sucedida sob a ótica da expansão da capacidade instalada do Setor Elétrico, a qual atingiu a marca de 161.552 MW em dezembro de 2018. Contudo, é importante observar que o financiamento estatal nem sempre é suficiente para suprir todos os recursos necessários para a expansão da infraestrutura”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Foi publicado no serviço Broadcast do Jornal O Estado de São Paulo, o artigo intitulado “Privatização da Eletrobras”, de Nivalde de Castro, (coordenador geral do GESEL) e Roberto Brandão (coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL). Segundo os autores, “nossas análises passadas formuladas neste espaço qualificado da imprensa têm se posicionado a favor da saída do Estado de atividades competitivas do Setor Elétrico, dada a maturidade e consistência do marco regulatório brasileiro, o qual tem atraído investidores nacionais e estrangeiros. […] No entanto, os objetivos da privatização devêm ir além de obter caixa, sendo necessário, em especial em um setor tão importante e estratégico para o Brasil, convergir para um desenho de mercado mais competitivo. Substituir um grande agente estatal por um grande agente privado de controle difuso pode não ser a melhor opção, uma vez que o mercado elétrico poderá ser mais eficiente com muitos players competindo”.
(Publicado pelo Estadão Broadcast)