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Em artigo publicado pelo Grupo CanalEnergia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Marcel Biato (embaixador do Brasil em La Paz entre 2010 e 2013) e Rubens Rosental (professor e pesquisador do GESEL-UFRJ) tratam do atual cenário econômico incerto boliviano e sua relação com a integração energética Brasil-Bolívia. Segundo os autores, “o cenário para a renovação do Acordo de Gás impõe desafios à Bolívia devido às perspectivas de redução do preço internacional do gás e do aumento da concorrência interna, via pré sal e GNL importado, há necessidade de identificar e implementar alternativas para enfrentar e superar este eventual cenário”.
(Publicado na Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Grupo CanalEnergia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Marcel Biato (embaixador do Brasil em La Paz entre 2010 e 2013) e Rubens Rosental (professor e pesquisador do GESEL-UFRJ) tratam do atual cenário econômico incerto boliviano e sua relação com a integração energética Brasil-Bolívia. Segundo os autores, “o cenário para a renovação do Acordo de Gás impõe desafios à Bolívia devido às perspectivas de redução do preço internacional do gás e do aumento da concorrência interna, via pré sal e GNL importado, há necessidade de identificar e implementar alternativas para enfrentar e superar este eventual cenário”.
O projeto de pesquisa e desenvolvimento “Energia da Cidade do Futuro” teve como objetivo examinar as perspectivas do setor elétrico brasileiro para a década de 2030 e apresentar um conjunto de políticas e medidas que possibilitem sua transformação. Desta forma, ao longo da pesquisa foram identificadas tendências e incertezas críticas em diferentes áreas: i. Novos Paradigmas de Consumo; ii. Perspectivas da Matriz Elétrica (Renovável e Não-Renovável); iii. Mobilidade Elétrica; iv. Distribuição Inteligente; v. Tendências Comerciais do Setor Elétrico; vi. Novo Ambiente de Negócios; vii. Economia de Baixo Carbono; viii. Tendências Regulatórias. Em suma, o objetivo deste relatório é apresentar os cenários construídos e as diretrizes propostas. Desta forma, espera-se que a partir da leitura do mesmo seja possível ter uma visão sintética dos principais resultados do projeto desenvolvido e a compreensão das perspectivas do setor elétrico na década de 2030, ou seja, uma Visão 2030. O relatório está estruturado em 4 seções. Inicialmente é descrita a metodologia adotada no projeto. Na sequência, as seções 2 e 3 são dedicadas, respectivamente, a descrição do cenário base e do cenário “Energia na Cidade do Futuro”. Por fim, a última seção apresenta uma série de diretrizes necessárias para viabilização do cenário “Energia na Cidade do Futuro”.
A crise hidrológica que atinge o SEB praticamente desde outubro de 2012 tem determinado valores para o PLD bem acima de sua média histórica, incluso com valor teto de R$ 822,00 no inicio de 2014. Por outro lado, as UTE estão sendo acionadas de forma intensa e contínua, com firme previsão de todo bloco térmico ficar operando na base até novembro de 2014. Como resultado destes dois vetores, verifica-se uma situação de crescente desequilibrio econômico e financeiro das UTE. Para entender esta situação crítica o GESEL elaborou um estudo, na série TDSE – Textos de Discussão do setor Elétrico, de n. 61 sob o título: “Desequilíbrio econômico e financeiro das usinas termoelétricas frente à persistência da crise hidrológica: 2012-2014”, de autoria de Nivalde castro, Nelson Hubner e Roberto Brandão que disponibilizamos versão integral para sua leitura e análise.
(Publicado em maio de 2014)
O foco central deste trabalho é a análise da estruturação do quadro legal e regulatório do Programa para a Mobilidade Elétrica em Portugal. O artigo aborda os objetivos maiores do Programa definidos pelo governo português; examina o regime jurídico que coordena os diversos atores do Programa; e analisa a proposta de estrutura tarifária do Programa, mais especificamente as tarifas de acesso praticadas e seus possíveis impactos sobre o desenvolvimento da rede de recarga. Por fim são apresentadas as principais conclusões que indicam que a experiência de Portugal é um case de sucesso em relação específica ao marco regulatório constituído e pelas soluções tecnológicas adotadas e em desenvolvimento.
(Publicado em maio de 2014)
O estudo tem o objetivo de examinar a conveniência e relevância de incorporar, à regulação brasileira do setor elétrico, autorizações específicas para despacho de geração térmica para testes. Para isso, em primeiro lugar, o texto apresenta evidência empírica do desempenho operacional das usinas termoelétricas no Brasil logo após do acionamento pleno em outubro de 2012. Mostra-se que o grupo de usinas selecionado (com capacidade instalada maior a 2.000 MW) teve uma media de geração 19,2% abaixo da geração programada para o período de outubro 2012 a janeiro 2013, por razões internas às usinas (entre as que se aponta o baixo rendimento de equipamentos e indisponibilidade forçada, entre outras). A partir desta análise empírica, realiza-se uma revisão bibliográfica e exame crítico da regulação dos despachos de usinas térmicas em países selecionados mostrando que em vários países existe uma rotina de testes para equipamentos com baixa frequência esperada de despacho, como é o caso específico do Brasil.
(Publicado em maio de 2013)
Este relatório, que procura estudar as Tendências Regulatórias para o setor, está dividido em seis partes, sendo a primeira dedicada a um panorama do histórico do modelo regulatório brasileiro atual e da criação da agência reguladora ANEEL. A segunda parte foca na identificação das questões-chave para o futuro do setor elétrico, tendo como base as forças que estão transformando-o, nomeadamente o maior poder para os clientes, o maior direcionamento para a sustentabilidade e a introdução de tecnologias disruptivas. Após a análise das questões-chave, cada uma das três partes que seguem procura fazer um exame mais aprofundado sobre o conjunto de temas regulatórios a serem endereçados, organizados em grandes temas: a) Mecanismos de incentivos à eficiência, investimentos e inovação; b) Modelos de remuneração de ativos e negócios não regulados; c) Papel do regulador e interação com seus stakeholders.
O objetivo central deste relatório é mostrar o quanto a necessidade de mitigar as mudanças climáticas irá impactar o setor energético mundial e como os desafios brasileiros são distintos dos mundiais. Para isso, a primeira parte do relatório é dedicada ao exame da problemática das mudanças climáticas e seus impactos. Espera-se que os argumentos desta seção contribuam para que o leitor tenha a real dimensão da necessidade de mitigar as emissões de gases do efeito estufa. Na sequência, a segunda parte aborda os desafios do setor energético diante a esta necessidade de redução das suas emissões de gases do efeito estufa. Esta parte apresenta diversas tecnologias que precisarão ser disseminadas para que esta mitigação seja possível e como a atuação delas em conjunto poderá resultar em uma expressiva redução das emissões. Por fim, a última parte do relatório examina as peculiaridades do caso brasileiro, onde será necessária a adoção de medidas de adaptação e as dificuldades para a redução das emissões não são desprezíveis.
Este relatório trata da evolução, das tendências e perspectivas da comercialização de energia tanto no atacado como no varejo no Brasil. O pano de fundo é o processo de liberalização do setor elétrico a partir dos anos 90, que procurou aumentar a eficiência econômica do setor promovendo a desverticalização dos antigos monopólios e introduzindo competição onde ela era possível, isto é na geração e na comercialização. O foco da análise é, por um lado, as experiências mais avançadas de comercialização de energia no atacado e no varejo (todas elas em países avançados) e, por outro, o histórico e as perspectivas da comercialização no Brasil.
Um conjunto de forças está atuando no setor elétrico de forma a transformá-lo em um sistema cada vez mais distribuído, porém conectado. A geração, antes realizada por grandes usinas centralizadas, passa a ser cada vez mais dispersa regionalmente. A transmissão e a distribuição, por sua vez, passam a conviver cada vez mais com os fluxos bidirecionais e maior automação e inteligência na rede. Através do surgimento de novas tecnologias de geração distribuída e redes inteligentes, o consumidor pode deixar de ser um agente passivo, podendo até se tornar um prosumer e compartilhar sua energia gerada com outros usuários da rede. As mudanças no ambiente estratégico de negócios das utilities, as forças que estão implicando nesta transformação e suas implicações serão analisadas nas seções desate relatório.