Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Vitor Santos (professor do Instituto de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa) tratam da proposta de decreto encaminhada pelo Ministério de Minas e Energia à Casa Civil, que visa definir os contratos de concessão do segmento de distribuição de energia elétrica pelos próximos 30 anos. O texto destaca a importância das concessionárias na transição energética e na implementação de novas tecnologias. A proposta reafirma o princípio da regulação por incentivos e mantém o papel da Agência Nacional de Energia Elétrica como órgão regulador. Além disso, aborda a possibilidade de as distribuidoras explorarem novas atividades empresariais e oferecerem novos serviços aos consumidores. O artigo também ressalta a necessidade de investimentos em redes mais resilientes para enfrentar eventos climáticos extremos e a possibilidade de aplicação de tarifas diferenciadas. Leia o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.06.2024)

O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, e o pesquisador sênior do GESEL, Roberto Brandão, participaram do 6º episódio da série “Um Brasil de Energia”, produzido pela Petrobras. Em entrevista conduzida pelos jornalistas Francisco José e Diógenes Dantas, Castro e Brandão traçam um panorama sobre a matriz elétrica brasileira. Assista ao episódio aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.06.2024)

O Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro é um dos autores do livro “Hidrogênio Verde: perspectivas jurídica, regulatória e técnica”, lançado pela Synergia Editora. A coletânea reúne profissionais que se dedicam ao tema e, em diferentes perspectivas, colaboram com o seu desenvolvimento. Saiba mais aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.06.2024)  

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, estendeu por mais 60 dias a Medida Provisória nº 1.212, que oferece um prazo adicional para a implementação de projetos de energia renovável com subsídios nas tarifas de transmissão e distribuição. A prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de junho. (Valor Econômico - 10.06.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sediou nesta quinta-feira (6), o segundo encontro de 2024 com Analistas de Investimentos do Setor Elétrico. O evento, que aconteceu pela manhã, reuniu a diretora Agnes da Costa e os diretores Ricardo Tili e Fernando Mosna com investidores e representantes de instituições financeiras. Na ocasião, foram discutidos temas relacionados a projetos estruturantes do setor elétrico, além da evolução sobre a renovação das concessões das distribuidoras, flexibilizações, penalidades, plano de recuperação das operações no Rio Grande do Sul e a RBSE (Rede Básica do Sistema Existente). Também foi debatida a atratividade de investimentos nos segmentos de transmissão, distribuição e geração, bem como as expectativas da regulação para os próximos anos. Assessores da diretoria e superintendentes da Aneel também participaram das conversas, enriquecendo o debate. (Aneel – 06.06.2024)

Em artigo publicado pelo Poder360, Geraldo Campos Jr. (repórter do Poder360) trata do recorde de furto de energia elétrica no Brasil em 2023, com um aumento de 20% em relação ao ano anterior, atingindo 40,8 TWh. O volume furtado nos últimos 15 anos ultrapassa 500 TWh, impactando diretamente as contas de luz dos consumidores e gerando um custo de R$ 10,1 bilhões. A quantidade de energia furtada supera a geração da hidrelétrica de Belo Monte, a segunda maior do Brasil. O problema extrapolou o controle das distribuidoras de energia, tornando-se um problema de segurança pública. A solução proposta é a cobrança de uma tarifa fixa em áreas de difícil acesso. A região Norte é a mais atingida pelos furtos, seguida pela Sudeste, que, em volume, representa mais perdas. O Amazonas lidera o ranking de perdas por estado. (GESEL-IE-UFRJ – 10.06.2024)

Em entrevista publicada pelo O Globo, André Clark (vice-presidente sênior da Siemens Energy para a América Latina) trata da crítica aos subsídios à geração distribuída (GD) no Brasil, que, segundo ele, estão corroendo a base do modelo econômico do setor elétrico. Ele defende uma mudança nas regras do jogo, onde a função das distribuidoras de energia deve ser focada na infraestrutura, separando a comercialização de energia. Clark alerta para o risco do populismo energético e critica o lobby da GD, que considera um perigo econômico. Ele vê a transição energética brasileira como uma oportunidade, apesar das preocupações regulatórias, e defende a exportação como uma solução para a sobra estrutural de energia renovável. Clark também destaca o impacto da inteligência artificial no setor de energia e a necessidade de articulação governamental para investimentos em infraestrutura. (GESEL-IE-UFRJ – 10.06.2024) 

O BNDES celebrou contratos com o China Development Bank (CDB) e o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), totalizando aproximadamente R$ 9,1 bilhões para financiar projetos sustentáveis. O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com o presidente do AIIB, Jin Liqun, para discutir cooperação e financiamento climático. Eles assinaram uma carta de intenções para aprofundar a cooperação, com potencial de investimentos de US$ 250 milhões em energias renováveis e mobilidade urbana sustentável, entre outros. Com o CDB, o BNDES assinou um contrato de empréstimo de longo prazo de até US$ 800 milhões para financiar projetos de infraestrutura e indústria no Brasil. Além disso, o AIIB expressou a intenção de apoiar os esforços de recuperação do Brasil após as inundações no Rio Grande do Sul. (Valor Econômico - 08.06.2024) 

O governo de São Paulo lançou o Fundo de Aval de Eficiência Energética (FAEE), um mecanismo para facilitar o acesso a financiamentos voltados a projetos de eficiência energética em pequenas e médias empresas do Estado. O instrumento foi viabilizado pelas secretarias do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo e de Desenvolvimento Econômico, e tem um aporte de 8 milhões de euros captados junto à Agência Alemã de Cooperação Internacional, a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A ação tem potencial para alavancar aproximadamente R$ 420 milhões em investimentos de eficiência energética, e o objetivo é financiar 425 projetos. Segundo a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Juliana Cardoso, a iniciativa vai impulsionar os micro, pequenos e médios industriais do Estado. Além disso, a eficiência energética pode gerar melhorias na redução da poluição e dos gases do efeito estufa. Com esse projeto, o governo estima que será possível economizar 7 terawatts-hora (TWh) no consumo de energia até 2025, o equivalente ao dobro do consumo energético da cidade de Campinas. No campo ambiental, será possível mitigar a emissão de 1,1 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2). A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, avalia que o fundo de aval poderá fomentar também o emprego e a renda, por meio do projeto. “A gente consegue gerar um ciclo virtuoso”, acrescentou. (Broadcast Energia – 10.06.2024)

O conselheiro da Cosan e da Vale, Luiz Henrique Guimarães, afirmou que a grande oportunidade do Brasil na atual geração é a da transição verde no mundo. Segundo ele, o país possui materiais e insumos necessários para a transição energética, como combustíveis de menor emissão de carbono e minério de ferro. Guimarães destacou que o Brasil produz celulose de forma competitiva e é um dos maiores produtores de minério de ferro, que será fundamental para a transição energética. Além disso, afirmou que ao manter a floresta de pé e praticar a agricultura regenerativa em áreas maiores, o Brasil pode se tornar o maior fornecedor de créditos de carbono do mundo. A Cosan vem montando uma carteira de ativos que aproveita as vantagens competitivas do país na área verde, como a produção de etanol e a presença na cadeia de produção do agronegócio. A empresa também fez recentemente um investimento na Vale, levando Guimarães a se tornar conselheiro da mineradora. A Previ é outro acionista relevante da Vale. Guimarães enfatizou que se a geração de investidores, executivos e brasileiros não souber aproveitar a oportunidade da transição verde, não haverá outra. (Broadcast Energia – 10.06.2024)

A Eletrobras, durante o Hydrogen Expo South America, assinou um Memorando de Entendimento com a Prumo Logística para avaliar a implantação de projetos de baixo carbono com foco na produção de hidrogênio renovável e seus derivados. O acordo avaliará a viabilidade técnica, ambiental e econômico-financeira para instalação da planta e, também, o uso de recursos para pesquisa e desenvolvimento ou de financiamentos públicos e privados que incentivem projetos relacionados, contribuindo para impulsionar a economia verde e a segurança energética. De acordo com a Eletrobras, ainda, a parceria com a Prumo marca a vanguarda das duas companhias no movimento da transição da matriz energética brasileira e mundial. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

A Solatio no Brasil marca um ponto crucial em sua trajetória com o início das obras de seu projeto pioneiro em hidrogênio verde por meio da geração solar, previsto para 19 de outubro. Com um investimento inicial de R$ 80 bilhões, a primeira fase contempla 3 GW em eletrolisadores e 4 GW de potência instalada em um parque solar, com operação prevista para janeiro de 2028. A empresa planeja alcançar 11,4 GW em um período de 10 anos, com a capacidade de produção excedente prevista para exportação. A Solatio conta com um fundo soberano como sócio na empreitada, o que dispensa a necessidade de contratos de venda antecipados. O modelo de negócio prevê tanto a exportação de hidrogênio como amônia para a Europa quanto o fornecimento como matéria-prima para outros produtos. Apesar dos desafios, como a capacidade de mão de obra e a infraestrutura elétrica limitada na região, a empresa demonstra confiança em seu projeto inovador, que promete revolucionar o setor de energia no Brasil. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

A Petrobras assinou, em 05 de junho, um Memorando de Entendimentos (MoU, em inglês) com a Agência de Crédito à Exportação chinesa Sinosure. O acordo tem por objetivo avaliar oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes; de fortalecimento da cadeia de fornecedores da Petrobras; e de incremento e facilitação das trocas comerciais e financeiras entre Petrobras e empresas chinesas. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

A Eletrobras comunicou que não irá participar da mediação para reabertura da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O Coletivo Nacional dos Eletricitários havia anunciado que os trabalhadores rejeitaram a proposta de ACT apresentada pela companhia e que iria solicitar a mediação do TST, além da promessa de deflagração de greve a partir do dia 10 de junho. A empresa, todavia, alegou que a mediação somente deve acontecer quando não há equilíbrio ou flexibilização na negociação direta entre as partes, sem avanços, o que não teria sido o caso. A Eletrobras diz ter feito um trabalho completo e técnico para chegar a uma proposta equilibrada e para oferecer a seus profissionais avanços e benefícios reais. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

Tarcísio Estefano Rosa, presidente da Celesc, assegurou que a empresa, uma das últimas distribuidoras de energia não privatizadas do Brasil, permanecerá estatal sob o controle do governo de Santa Catarina, desde que a qualidade dos serviços seja mantida. Apesar de sua experiência em processos de privatização, Rosa defende que a desestatização requer um debate contínuo e só será considerada se a qualidade dos serviços diminuir. Ele acredita que a empresa pode melhorar a eficiência com menos restrições legais e fiscais e planeja investir R$ 4,5 bilhões entre 2023 e 2026, incluindo R$ 100 milhões em modernização e R$ 116 milhões em medidores inteligentes em Florianópolis. (Valor Econômico - 08.06.2024) 

A Engie comunicou ao mercado a submissão à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do pedido de registro de oferta pública de distribuição de até 2 milhões de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até quatro séries. Os títulos terão valor nominal unitário de R$ 1.000,00, totalizando R$ 2 bilhões. Ainda, é observada a possibilidade de distribuição parcial das Debêntures Institucionais (quarta série), desde que haja a colocação de, no mínimo, R$ 1,5 bilhão de Debêntures Incentivadas. Uma parte dos recursos, oriunda da quarta série, será exclusivamente destinada para a formação de capital de giro para financiar a implementação do plano de negócios da companhia. Já o restante dos recursos irá para o pagamento de gastos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas a projetos detalhados nem instrumento particular da emissão. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

A Isa Cteep está avançando nas obras para a construção de duas linhas de transmissão subterrâneas que pertencem ao empreendimento Projeto Riacho Grande, cujo objetivo é aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia para São Paulo e região do ABC. O empreendimento engloba duas linhas de transmissão subterrâneas de 345 kV, que somam 44,6 km; uma linha de transmissão aérea de 345 kV, com 9 km; a ampliação de das subestações Miguel Reale e Sul; e a construção da SE São Caetano do Sul, com 800 MVA de potência. A previsão do órgão regulador é o investimento de mais de R$ 1,1 bilhão e geração de 2,2 mil empregos locais. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024)

A Neoenergia Coelba inaugurou, em 6 de junho, a nova subestação Mulungu do Morro, na Chapada Diamantina. O empreendimento teve investimento de R$ 71,3 milhões e proporcionará um acréscimo de 26,6 MVA na oferta de energia com qualidade para 19 municípios nas mesorregiões Centro-Norte e Centro-Sul do estado. Ainda, a nova SE conta com equipamentos e tecnologia de ponta, sendo 100% automatizada e controlada remotamente pelo Centro de Operações Integradas da distribuidora. Além disso, é esperado que a unidade melhore qualidade de vida e impulsione o desenvolvimento local para cerca de 200 mil pessoas que vivem na região. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024)

A EDP, por meio do Instituto EDP, divulgou um balanço do investimento social realizado pela companhia no Brasil. O relatório traz dados sobre os projetos socioambientais realizados pela empresa em 2023, além de um consolidado dos 15 anos de atuação do Instituto EDP. Segundo o levantamento, desde 2008, foram R$ 225 milhões em investimento social no Brasil, por meio de 734 projetos que impactaram positivamente 4,3 milhões de pessoas em 15 estados onde a companhia atuou durante esses anos. Já em 2024, o objetivo tem sido desenvolver ações ainda mais conectadas com a realidade das comunidades, considerando temas como: transição energética justa, educação ligada ao esporte e à cultura, economia criativa e valorização das regionalidades. Enfaticamente, além dos investimentos na expansão das fontes renováveis, a EDP destacou a importância de iniciativas voltadas para a eficiência energética e o combate à pobreza energética. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024) 

O grupo de energia do Infra Women Brazil (IWB), organização dedicada à promoção da presença de mulheres no setor de infraestrutura, lançou o livro “Visões do Setor Elétrico Brasileiro”. A obra é uma coletânea com 17 artigos organizada pelas especialistas Gerusa de Souza Côrtes Magalhães, Heloisa Ferreira Andrade Scaramucci e Thaís Mélega Prandini. O livro explora diferentes aspectos da indústria de energia brasileira, oferecendo uma variedade de pontos de vista. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024)

O Santander está oferecendo aos clientes que desejam financiar a compra de um carro elétrico ou híbrido, ou ainda instalar placas solares em suas residências, condições diferenciadas para financiamentos. Com a iniciativa, o usuário que planeja adquirir um veículo elétrico (VE) vai contar com uma redução de até 25% na taxa de financiamento. Os descontos serão concedidos pela Santander Financiamentos que, desde o ano passado assumiu o compromisso de ser uma “financeira verde”, adotando práticas cada vez mais voltadas ao incentivo de ações sustentáveis. Os interessados têm até o dia 30 de junho para aderir à oferta. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024)

A Turquia imporá uma tarifa adicional de 40% sobre as importações de veículos da China, com um mínimo de US$ 7 mil por veículo, a partir de 7 de julho. Esta medida visa interromper uma possível deterioração do saldo de conta corrente do país e proteger as montadoras nacionais. A decisão foi tomada considerando as metas de déficit em conta corrente e os esforços para incentivar o investimento e a produção domésticos. Em 2023, a Turquia já havia imposto tarifas adicionais às importações de veículos elétricos da China e introduzido regulamentações sobre sua manutenção e serviços. (Valor Econômico - 10.06.2024)

A Nissan está desenvolvendo um ímã de motor para veículos elétricos (VEs) usando samário-ferro, uma liga de terras-raras mais barata e acessível do que o neodímio comumente usado. A empresa planeja tornar o ímã comercialmente viável até o ano fiscal de 2030, com o objetivo de reduzir os custos de fabricação de VEs em 30%. O ímã de samário-ferro pode resolver dois problemas de uma vez: evitar riscos de aquisição e reduzir os custos de produção de motores. No entanto, a Nissan ainda precisa desenvolver uma versão maior do ímã e descobrir como produzi-lo em massa. A empresa prevê que cerca de 40% de seus modelos serão elétricos até o ano fiscal de 2030. (Valor Econômico - 10.06.2024) 

A Tempo OK, empresa de meteorologia, desenvolveu uma solução de inteligência meteorológica voltada para distribuição de energia, oferecendo uma interface intuitiva com uma vasta gama de dados meteorológicos essenciais. Esse serviço possibilita às distribuidoras monitorar variáveis como temperatura, precipitação, radiação solar, umidade relativa do ar, entre outras, permitindo uma gestão mais eficiente e segura das redes de distribuição. Dados precisos auxiliam na antecipação e mitigação de impactos causados por eventos climáticos extremos, reduzindo interrupções no fornecimento de energia e aumentando a confiabilidade do sistema elétrico. A ferramenta também oferece previsões detalhadas por períodos do dia, alertas automáticos para eventos críticos e acesso à plataforma TOKView para monitoramento e análise em tempo real, contribuindo para uma resposta rápida e eficaz a eventos adversos e garantindo a estabilidade e segurança das redes de distribuição. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024)

A Eletrobras iniciou a modernização do Sistema Digital de Supervisão e Controle (SDSC) da Usina Hidrelétrica de Corumbá, em Goiás. O investimento no sistema é da ordem de R$ 11,5 milhões e, com a modernização, sua vida útil poderá ser prolongada por pelo menos mais 10 anos. O escopo do trabalho inclui a substituição das Unidades de Aquisição e Controle (UACs) das Unidades Geradoras 01 a 03 - que têm a função de coletar os estados e medidas dos equipamentos -, do Sistema de Serviços Auxiliares e do vertedouro, além da atualização da lógica de Controle Conjunto de Potência e Tensão e expansão da Rede Operativa da usina. Ainda, segundo a companhia, está prevista a atualização do Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia (SAGE), medida que mira possibilitar que as informações e funcionalidades implementadas na modernização estejam disponíveis remotamente para o Polo de Acionamento. Por fim, foi apontado que os novos equipamentos a serem instalados atenderão aos requisitos de expansibilidade para, no futuro, permitir a implementação de funções adicionais. (Agência CanalEnergia - 07.06.2024) 

A Ball Corporation, maior fabricante de latas de alumínio no Brasil, alcançou a marca de 100% de utilização de energia renovável em suas operações no país, antecipando-se em seis anos ao prazo global da empresa. A conquista foi possível através da compra de energia elétrica renovável com certificados I-REC. Com isso, o Brasil se torna o terceiro país da América do Sul a atingir esse objetivo, ao lado do Paraguai e Chile. A transição para energia 100% renovável pode reduzir a pegada de carbono das latas de alumínio para bebidas em até 18%, dependendo da região de fabricação e tipo de embalagem. (Valor Econômico - 07.06.2024)

A Eletrobras fechou um acordo com a Âmbar Energia para vender seu portfólio de ativos termelétricos por R$ 4,7 bilhões, transferindo imediatamente o risco de crédito dos contratos de energia. O portfólio inclui sete usinas no Amazonas, uma no Rio de Janeiro e o direito de reaquisição do controle de cinco usinas no Amazonas. Em caso de futura transferência de controle da distribuidora, a Eletrobras cederá todos os créditos contra a distribuidora para a Âmbar, mas manterá uma opção de compra para capturar benefícios econômicos da recuperação operacional e financeira da distribuidora. Além disso, ambas as empresas concordaram em aditar a opção de compra do Complexo Eólico Baleia. (Valor Econômico - 10.06.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial, para fins de autoprodução sem exportação de energia, da UG1 da UTE Galvani Serra do Salitre, com 30 MW, a partir de 6 de junho, no município de Serra do Salitre, Minas Gerais. Além disso, a Aneel decidiu suspender a operação comercial da unidade geradora 1 da PCH Lavrinhas, com 15 MW de potência instalada, a partir da mesma data, localizada em Lavrinhas, São Paulo. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)

A diminuição da produção de gás natural na Colômbia está levando a um aumento significativo nos custos de energia, com grandes empresas se preparando para importações caras. A recusa do presidente Gustavo Petro em conceder licenças para novas perfurações e a demora na operacionalização dos poços no Caribe estão forçando a Ecopetrol a considerar a compra de gás natural liquefeito do exterior. Isso pode afetar a já lenta economia colombiana e a lucratividade das empresas, além de representar um obstáculo para as tentativas de transformação do modelo econômico do país. A situação está levando as empresas a buscar soluções para a escassez de energia, enquanto a indústria teme o fechamento de empresas devido aos altos preços. (Valor Econômico - 09.06.2024) 

Os negócios no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia Elétrica (BBCE) se mantém aquecidos e companhia encerra o melhor maio dos 12 anos em que está em operação. Ao todo, foram negociados cerca de 50 mil GWh, uma alta de 51,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, mas uma retração, todavia, de 14,5% em relação ao mês de abril deste ano. Um dos destaques foi o número de operações, com 9,2 mil contratos fechados, o maior montante para um maio e o segundo maior da história da companhia. Segundo a plataforma, os movimentos de alta foram ocasionados pela volatilidade, que segue em alta em virtude de fatores climáticos que impactam nos níveis de armazenamento, o que influencia os preços da energia. Ainda, em 28 de maio, a BBCE encerrou o pregão com recorde de operações fechadas em tela em um único dia, com 697 contratos negociados. (Agência CanalEnergia - 06.06.2024)