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IFE
02/12/2022

IFE 5.624

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
02/12/2022

IFE nº 5.624

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.624

Regulação

Artigo GESEL: “COP 27: Transição Energética e o Hidrogênio Verde no Brasil”

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL) e Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ e da Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico - ICT-RESEL) tratam da relação entre a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (“COP 27”) e o processo de transição energética. Segundo Castro e Leal, “reitera-se que a crise energética na Europa, derivada da Guerra da Ucrânia, atua como um elemento catalizador da transição energética, como foi reforçado na COP 27. No entanto, este processo ocorre diante de riscos para a segurança de suprimento do continente europeu e dos impactos econômicos relacionados ao aumento do custo da energia”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/cop-27-transicao-energetica-e-o-hidrogenio-verde-no-brasil/ (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2022)
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Artigo GESEL: "O Brasil e o mercado mundial de urânio"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ e da ICT-Resel) e Isadora Verde (pesquisadora júnior do GESEL) abordam o mercado mundial de urânio e a participação do Brasil. Segundo os autores, “diante da retomada do crescimento da energia nuclear, o mercado mundial de urânio ganha relevância, tendo, no entanto, a Rússia como um produtor e exportador deste insumo energético. Em termos de produção, segundo a Associação Nuclear Mundial, somente o Casaquistão é responsável por quase metade do total, com 45,14%, enquanto que a Rússia, atualmente, ocupa a sexta posição. Embora o Canadá seja o terceiro em produção, o país é o segundo em exportações e, somando a sua produção com a do Casaquistão, a concentração é de 89,6% do total mundial explorado”. Por fim, concluiu-se que “diante das expectativas de retomada da expansão da geração nuclear e do cenário global do mercado de urânio, o Brasil possui condições de se posicionar como um novo player e aproveitar as oportunidades abertas pelo processo de transição energética, na vertente da descarbonização, e pela crise da Ucrânia, no que diz respeito à segurança de suprimento”. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2022)
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Workshop GESEL: LAST - Fase 2

Foi realizado, na última quarta-feira, dia 30/11/2022, na sede da State Grid, no Rio de Janeiro, um Workshop no âmbito do P&D LAST - Fase 2. Além de apresentar o Portal LAST a equipes da State Grid, o evento realizou exercício de utilização da ferramenta. A nova fase do "Projeto de Portal de Referência para o Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão", além de aperfeiçoar o portal, prevê o desenvolvimento de módulo de atenção a focos de calor e risco de incêndio próximo às linhas. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2022)
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Conta do subsídio ao setor elétrico vai ficar impagável, diz Maurício Tolmasquim

O coordenador do grupo de trabalho da transição para Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, fez duras críticas à concessão de subsídios para segmentos do setor elétrico, como a geração distribuída de energia solar. Tolmasquim disse que os custos desse benefício ao consumidor só têm crescido e podem se tornar insustentáveis. A discussão foi intensificada pela proposta de prorrogação das facilidades para geração distribuída, principalmente solar, que tramita no Congresso. A saída, disse Tolmasquim, será fazer um pacto, reunindo agentes do setor e congressistas por um acordo no sentido de frear os subsídios e a “engorda” da conta de luz em um país que, contraditoriamente, tem baixo custo de geração e altos preços ao consumidor. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022)  
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Nova emenda ‘jabuti’ retira encargos de pequenas hidrelétricas e pune consumidores de energia 

Uma nova emenda, incluída a toque de caixa em um projeto de lei que tramita na Câmara, propõe isentar donos de centenas de pequenas hidrelétricas do pagamento de encargos e custos com linhas de transmissão. Essa conta, no entanto, teria de ser bancada por todos os demais consumidores de energia do País. A proposta foi incluída nesta quarta-feira, 30, no projeto de lei (PL) 2703/2022, de autoria do deputado Celso Russomanno (Republicanos/SP), prevê que consumidores de energia elétricas que instalam placas de painel solar e passam a gerar a própria energia deixem de pagar contas de transmissão e distribuição porque, teoricamente, não usariam mais essas estruturas externas. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022) 
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Abradee: Novos jabutis no PL 2703/22 podem gerar R$ 79 bi em custo adicional até 2045 

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) estima que os novos jabutis inclusos no PL 2703/22 devem acrescentar R$ 79 bilhões às tarifas de energia até 2045. Esta cifra é adicional ao impacto de R$ 80,5 bilhões que a proposta legislativa do deputado Celso Russomanno (Republicanos/SP) pode provocar, se aprovada, pelas contas da entidade. O PL 2703/22 trata da postergação por mais 12 meses do prazo para que novos sistemas de geração distribuída (GD) solicitem conexão às redes de distribuição e obtenham incentivos como o desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) até 2045. Contudo, durante a tramitação na Câmara dos Deputados, a proposta recebeu adendos, entre eles enquadrar como GD Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com até 30 megawatts (MW) de potência, o que provocaria um impacto tarifário de R$ 56 bilhões no período, segundo a Abradee. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Comissão do Senado aprova projeto que prevê Geração Distribuída em universidades

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 726/2019, que institui o Programa de Geração Distribuída nas Universidades (PGDU). O objetivo da proposta é prover recursos para a instalação de sistemas de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis nas universidades brasileiras e entidades a elas vinculadas. O projeto estabelece que o programa deverá contar com recursos oriundos de diversas fontes, como o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e de programas setoriais de eficiência energética já existentes. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Comissão do Senado aprova regulamentação do mercado de carbono 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou na última terça-feira, 29 de novembro, um projeto de lei que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) de gases que provocam o efeito estufa. O PL 412/2022 segue agora para a Comissão de Meio Ambiente (CMA). Previsto na Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187, de 2009), o MBRE será operacionalizado em bolsas de mercadorias e futuros, bolsas de valores e entidades de balcão organizado, autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde se dará a negociação de títulos mobiliários representativos de emissões evitadas certificadas. (CanalEnergia - 30.11.2022) 
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Câmara aprova participação privada em exploração de minérios nucleares

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de conversão da Medida Provisória 1133/22, que permite a atuação da iniciativa privada na pesquisa e lavra de minérios nucleares, em parceria com a Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB). A MP vai para o Senado, onde terá de ser votada até o próximo dia 9 para não perder a validade. O texto do deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) abre a possibilidade de que empresas privadas possam executar também atividades como tratamento dos minérios nucleares, desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento desses minerais, enriquecimento, produção e comércio de materiais nucleares. O plenário rejeitou um destaque do Psol que pretendia manter sob domínio da União, como bens imprescritíveis e inalienáveis, as minas e jazidas de substâncias de interesse para a produção de energia atômica como reservas nacionais. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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Aneel promove ajustes em norma sobre medição 

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a adequação de procedimentos operacionais à Portaria nº 221/2022 do Inmetro, que consolida a regulamentação técnica metrológica para sistemas de medição ou medidores de energia elétrica ativa e/ou reativa, eletrônicos, monofásicos e polifásicos, passando a tratar dos sistemas de iluminação pública. Para isso, foi feita alteração no Módulo 5 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica – Prodist. Também será editado um novo Manual de Instruções do artigo 474 da Resolução Normativa 1.000,que trata de iluminação pública. (CanalEnergia - 30.11.2022) 
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Crescimento contínuo do ACL depende do varejista e de novas regras para Geração Distribuída 

A abertura total do mercado livre de energia tem avançado a passos largos, com as propostas do Poder Executivo para que, nos próximos anos, todos os brasileiros tenham o direito de escolher seu próprio fornecedor e negociar condições personalizadas de contrato. Um levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, porém, mostra uma desaceleração no ritmo de crescimento do ambiente. Para a organização, os dados comprovam que há uma oportunidade para o fortalecimento da comercialização varejista e para a adoção de melhorias regulatórias que permitam a migração aos consumidores com equipamentos de geração solar distribuída. (CCEE – 01.12.2022) 
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Transição Energética

Biogás pode atender a meta brasileira no acordo global de metano

O potencial brasileiro para produção de biogás, estimado em 120 milhões de m³ por dia, pode atender a 100% da meta brasileira no Acordo Global de Metano, evitando a liberação de 8 milhões de toneladas do gás na atmosfera. A projeção da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) é de produzir 30 milhões de m³ de biogás por dia em 2030, o equivalente à redução de 2 milhões de toneladas de metano. Esses objetivos e as melhores formas de atingi-los foram debatidos na 9ª edição do Fórum do Biogás. Neste ano, as discussões foram intensificadas pelas tendências de descarbonização abordadas recentemente na COP27, que contou com a presença da Associação. (CanalEnergia - 30.11.2022) 
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Webinar Eficiência Energética: Ações norteadoras para as edificações brasileiras

Para a obtenção de ganhos de eficiência energética, é necessário produzir um serviço energético ou produto utilizando menos energia. Existem diversas ações de eficiência com baixo ou nenhum custo, além de ações com investimento associado que podem se pagar com a economia de energia. Neste contexto, no dia 08 de dezembro, a EPE promoverá um webinar com o objetivo de apresentar proposta de ações norteadoras para o aumento da eficiência energética nas edificações brasileiras, contribuindo para orientar a alocação dos investimentos nesse setor. Particularmente, busca identificar ações para aumentar a eficácia dos programas existentes, bem como mapear novos programas e mecanismos a fim de ampliar a eficiência energética e a competitividade da indústria nacional. (EPE – 01.12.2022) 
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Crise global de energia está gerando um aumento nas bombas de calor, trazendo segurança energética e benefícios climáticos

As vendas mundiais de bombas de calor devem atingir níveis recordes nos próximos anos, à medida que a crise global de energia acelera sua adoção, afirma a Agência Internacional de Energia em um novo relatório especial divulgado no dia 01 de dezembro. O aquecimento da maioria dos edifícios em todo o mundo - como casas, escritórios, escolas e fábricas - ainda depende de combustíveis fósseis, principalmente gás natural. As bombas de calor são uma solução hipereficiente e ecológica, que ajuda os consumidores a economizar dinheiro em contas e permite que os países reduzam a dependência de combustíveis fósseis importados, de acordo com o relatório especial da IEA O Futuro das Bombas de Calor , a primeira visão global abrangente sobre o sujeito. (EE Online – 02.12.2022) 
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RMI lança sua primeira coorte de programas de bolsas na África na Nigéria para promover projetos de energia renovável 

A RMI lançou o Programa Global de Bolsas de Estudo da Energy Transition Academy (ETA) na Nigéria, com o apoio financeiro da Shell. A oferta do programa de bolsas da Nigéria é o primeiro Programa Global de Bolsas da ETA para a África Ocidental e a terceira coorte do programa global. Com esta expansão, o Programa Global Fellowship ETA agora inclui 48 profissionais de energia de 16 países do Caribe e da África Subsaariana. O programa de bolsas foi desenvolvido para apoiar as concessionárias no avanço de projetos de energia renovável, promovendo o acesso confiável e resiliente à energia e atuando na mudança climática. (RMI – 01.11.2022) 
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Irlanda lança consulta sobre estrutura de política de armazenamento de energia

Como o mercado de geração de energia renovável continua a crescer na Irlanda, há uma urgência crescente em desenvolver soluções de armazenamento de energia em uma tentativa de fornecer flexibilidade ao mercado de energia. Em uma tentativa de incentivar a criação de armazenamento de energia na Irlanda, o governo está desenvolvendo uma estrutura política para ajudar a atingir seus objetivos nesta área de seu Plano de Ação Climática, que visa uma proporção de eletricidade renovável de até 80% até 2030 . Esses objetivos incluem apoiar a integração de altos volumes de geração renovável, fornecendo armazenamento adicional de energia para aumentar sua capacidade geral para o sistema nacional de energia. (Energy Storage – 01.11.2022) 
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Artigo de Guy Perelmuter: "Como limpar o mundo"

Em artigo publicado em O Estado de São Paulo, Guy Perelmuter (fundador da Grids Capital e autor do livro “Futuro Presente - O Mundo Movido à Tecnologia”, vencedor do Prêmio Jabuti 2020 na categoria ciências, Engenheiro de Computação e Mestre em Inteligência Artificial pela PUC-Rio) aborda a descarbonização mundial. Segundo o autor, “A COP-27, Cúpula do Clima das Nações Unidas realizada no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro, mais uma vez chamou a atenção do mundo para o urgente tema da crise climática na qual estamos todos mergulhados. Representantes de mais de 190 países — incluindo cerca de 90 chefes de estado — participaram das discussões em meio a um ambiente de tensões locais (com críticas ao regime autocrático do presidente egípcio Abdel Fatah al-Sissi) e globais, considerando-se as consequências da invasão russa na Ucrânia e uma crise inflacionária global que impactou os preços da energia”. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022) 
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Empresas

Petrobras prevê investir US$ 78 bi entre 2023 e 2027

A Petrobras divulgou na última quarta-feira, 30, o seu o Plano Estratégico para o período 2023-2027, que trouxe, às vésperas de um novo governo, o primeiro investimento significativo na produção de biocombustíveis da empresa no País. Do total de US$ 78 bilhões anunciado para o quinquênio, 15% a mais do que no período anterior (2022-2026), US$ 600 milhões serão direcionados para o programa de biorrefino. A maior parte será investida na construção de uma biorrefinaria em Cubatão (SP), no mesmo local da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), com previsão de começar a operar em 2028, informou a estatal ao Estadão/Broadcast. A expectativa com o novo Plano deu um gás nas ações da estatal, que vinham caindo junto com o preço do petróleo e o temor com mudanças na remuneração dos acionistas com a troca de gestão. Durante o governo Bolsonaro, a empresa distribuiu os maiores dividendos da sua história. Somente este ano, quando se classificou como a terceira maior pagadora de dividendos do mundo, os acionistas, entre eles a União, vão receber quase R$ 180 bilhões. Em plena transição de governo, o Plano será revisto pela nova equipe, que pediu sem sucesso o adiamento da divulgação à atual direção da petroleira, já que será a nova gestão que terá que executar as diretrizes. De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho de Minas e Energia da transição de governo, Maurício Tolmasquim, a nova presidência da Petrobras vai analisar o Plano e ver se está de acordo com sua visão para a empresa. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022) 
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Petrobras mira futuro com eólica offshore, H2 e captura de carbono

Um futuro com aerogeradores produzindo energia no mar e em lagoas, renováveis gerando hidrogênio verde e ações para captura de carbono da atmosfera. Esses são os três focos escolhidos pela Petrobras após debates internos e multidisciplinares nos últimos meses, visando empreender estudos de aprofundamento para entrada em novos negócios, de forma a diversificar a rentabilidade da corporação. A informação veio do diretor executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais, Rafael Chaves, durante a apresentação do Plano Estratégico 2023-2027, na manhã dessa quinta-feira, 1º de dezembro. “Hoje não temos capex dedicado e só iremos anunciar quando tivermos bastante maturidade em termos de projetos com sustentabilidade econômica e climática”, destacou o executivo. Segundo ele, a companhia irá dar continuidade ao avanço das pesquisas em biorefino e aposta no vetor energético do H2 como energia limpa e comercializável com alto valor agregado, admitindo as alternativas a partir da derivação do gás natural (H2 cinza), com captura de carbono (H2 azul) ou oriundo 100% de fontes renováveis. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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EDP avança no compromisso de ser 100% verde até 2030

O plano de negócios da EDP no período 2021-2025 prevê investimentos globais de 24 bilhões de euros (o equivalente a R$ 131 bilhões) em projetos de transição energética, totalizando um acréscimo de 20 GW em seu portfólio de renováveis. Trata-se de uma das estratégias centrais da companhia para alcançar o objetivo de zerar o balanço de emissões e tornar-se 100% verde até 2030. O grupo pretende liderar o movimento global de transição energética, e o Brasil, que se tornou o segundo principal mercado da companhia no mundo, tem um papel fundamental nessa estratégia. A meta é investir R$ 18,2 bilhões no País até 2025, sendo R$ 5,7 bilhões em geração de energia solar. Entre os projetos em andamento no Brasil, dois se destacam. Em março de 2022, a EDP anunciou a usina solar Novo Oriente, em Ilha Solteira (SP), com capacidade de 254 MWac. O projeto já está outorgado e possui um contrato de compra e venda de energia (PPA, na sigla em inglês) de 120 MWac. Já a usina solar Monte Verde abrange três municípios do Rio Grande do Norte: Pedro Avelino, Lajes e Jandaíra. O empreendimento terá capacidade instalada de 209 MWac. A previsão é de que as duas usinas entrem em operação em 2024, e o objetivo da EDP é continuar anunciando a construção de duas usinas solares de grande porte no País por ano, até 2025. Ainda no que se refere a energia solar em larga escala, a empresa inaugurou em 2021 o Complexo Solar Pereira Barreto, o maior parque solar do Estado de São Paulo. Com 203 MWac de capacidade instalada, o complexo produz energia suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 750 mil habitantes. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022)  
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Cepel anuncia solução que reduz campo elétrico em LTs 

Após a promulgação da Lei 11.934 de 2009 e das resoluções da Aneel que cumprem as recomendações da Organização Mundial de Saúde, o Cepel tem realizado a inspeção de linhas de transmissão, subestações e usinas para verificação dos níveis de exposição a campos eletromagnéticos. A atuação também acontece em apoio a eventuais projetos para o atendimento à legislação e teve como desdobramento a concepção de um novo dispositivo de segurança para trabalhadores que atuam na manutenção em linha viva. (CanalEnergia - 30.11.2022) 
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CTG Brasil prepara oferta de ações de até R$ 5 bi no começo de 2023

A CTG Brasil, geradora de energia no Brasil da China Three Gorges, deve fazer no começo de 2023 sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) no Brasil. A expectativa é que a oferta vá a mercado em janeiro ou fevereiro de 2023, a depender dos primeiros meses do governo Lula e do ambiente externo, de acordo com fontes. A operação pode ser uma das maiores dos últimos anos, movimentando entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões, segundo fontes, e colocar fim a um jejum de mais de 16 meses sem um IPO no Brasil. A documentação foi entregue na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na segunda-feira. A operação já vem sendo preparada há ao menos dois meses, segundo as fontes. A oferta será primária, ou seja, os recursos vão para a empresa, que pretende usar o dinheiro para a construção de novas geradoras e para bancar fusões e aquisições. (O Estado de São Paulo – 01.12.2022) 
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Cemig coloca à venda imóveis em diversos municípios de MG

A Cemig colocou à venda 37 lotes de imóveis localizados em diversas regiões do estado: Região Metropolitana, Zona da Mata, Oeste, Sudoeste, Vale do Aço, Triângulo, Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas e Sul de Minas. O Pregão Eletrônico n.º 500-H17006, acontecerá na plataforma do Portal de Compras da Cemig (Painel de Licitações – a vencer) e os interessados devem enviar as propostas até às 09h29 do dia 12/12, data da sessão, que terá início às 9h30. A distribuidora informou que os interessados deverão estar cadastrados junto ao Coordenador do Sistema na data da realização do Pregão Eletrônico. Os prédios e terrenos que serão oferecidos em licitação pública estão situados nos municípios de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Rio Preto, Itaguara, Carmo do Cajuru, Carmo do Rio Claro, Iguatama, Itanhandu, Brazópolis, Conceição do Rio Verde, Machado, Nepomuceno, Itutinga, Almenara, Ipanema, Divino, Minas Novas, Francisco Dumont, Cristália, Janaúba, São Francisco, Turmalina, Planura, Uberaba e Piau, todos no estado de Minas Gerais. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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2W fecha acordo com Federações da Indústria de MG, CE e MA

A 2W Energia oficializou uma parceria com a Federação das Indústria de Minas Gerais (FIEMG), do Ceará (FIEC) e do Maranhão (FIEMA) para acesso ao mercado livre de energia aos associados das federações sem custos. O acordo deve alavancar ganhos de eficiência e competitividade para aproximadamente 9 mil indústrias (6.800 em MG, 1.800 no CE e 430 no MA) aptas a migrar para o novo ambiente de contratação, incluindo toda a alta tensão e considerando apenas empresas privadas. O trabalho será desenvolvido a partir de discussões, eventos e divulgações feitas pelas Federações e a empresa. As economias previstas podem variar de 10% a 20% nas contas de luz, dependendo da indústria, e outras vantagens, como um portfólio de produtos ligados à sustentabilidade, às finanças e à energia renovável. Atualmente o Brasil tem 30 mil unidades consumidoras no mercado livre (0,01% dos consumidores brasileiros) que transacionam grande volume de energia. Esse cenário deve mudar. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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Distribuidoras da Neoenergia conquistam três Certificações ISSO

As distribuidoras da Neoenergia foram reconhecidas através das certificações ISO. A Qualidade da Gestão, o nível de Satisfação do Cliente e o Sistema de Gestão Ambiental foram recomendados através das Certificações ISO 9001, ISO 10002 e ISO 14001, respectivamente. Os processos de recertificações ocorreram após a análise de 162 requisitos por auditores externos na Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). As empresas do grupo receberam 10 auditores que avaliaram, ao longo de aproximadamente um mês, 162 requisitos. O processo foi realizado pelas certificadoras Bureau Veritas Certification (BVC), para as avaliações de Qualidade e Meio Ambiente; e a Asociación Española de Normalización y Certificación (AENOR), para o tema de Tratamento de Reclamações. A Neoenergia alcançou 100% de eficiência nas questões analisadas. (CanalEnergia - 01.12.2022)
 
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SPIC Brasil iniciará segunda chamada pública de P&D

A SPIC Brasil vai abrir a segunda chamada pública de P&D de seu programa de inovação aberta, o Geração Inovação. Com a iniciativa, que terá início em 09 de janeiro, a empresa abre oportunidade para as startups de tecnologia apresentarem seus projetos de soluções em aplicações propostas pela empresa em sua operação hidrelétrica, a UHE São Simão, em Goiás. De acordo com a empresa, as startups selecionadas receberão um investimento para o desenvolvimento das soluções propostas, atendendo ao Programa de P&D da Aneel. As empresas interessadas em participar do processo podem acompanhar as novidades, as novas fases e os prazos do programa no site da SPIC Brasil. (CanalEnergia - 01.12.2022)
 
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Lead Energy: Startup de energia busca aporte para criar novos serviços 

De olho no aumento da eficiência energética e na abertura gradual do mercado livre de energia, a startup Lead Energy prepara para 2023 uma nova rodada de investimento, buscando captar mais de R$ 2 milhões. A empresa já investiu R$ 900 mil em sua plataforma on-line, desenvolvida para ajudar na redução da conta de luz de pequenas e médias empresas. A companhia aposta, agora, no desenvolvimento de sistemas on-line com inteligência artificial, o que permite oferecer soluções personalizadas. A startup tem hoje 110 clientes, mas quer saltar para 30 mil empresas até 2027. “Cada consumidor precisa ser visto como um cliente único e, para isso, é preciso oferecer diagnóstico personalizado com estratégias individuais”, diz Raphael Ruffato, CEO da Lead Energy. (O Globo – 01.12.2022)  
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BC Energia adota SAP Business One

O Grupo BC Energia, ligado a comercialização, geração e serviços de energia como migração para o mercado livre, anunciou a implantação do SAP Business One em suas operações, software de gestão para empresas em crescimento da multinacional alemã G2. Segundo o CEO do Grupo, Alessandro Brito Cunha, a escolha da ferramenta irá proporcionar maior segurança contábil e capacidade de auxiliar em todo o formato da gestão operacional. O projeto está previsto para ser concluído no início de 2023, criando um ambiente robusto e proporcionando maior agilidade e integração entre as áreas. A meta da companhia é elevar o número de clientes atendidos para 10 mil. Nessa jornada, a G2 conta com o apoio da Huawei, que hospeda o ERP em seu sistema de nuvem. (CanalEnergia - 30.11.2022)
 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE, ONS e EPE divulgam previsão da carga, com crescimento médio de 3,4% entre 2023 e 2027

A CCEE, o ONS e a EPE divulgam os dados das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - 2023-2027. Pelos resultados atuais, em 2023, o aumento previsto é de 2,7% na carga, atingindo o patamar de 71.735 MW médios, considerando um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7%. Para o período 2023-2027, a indicação é de uma alta média anual da carga de 3,4%, para 82.584 MW médios ao final do período, dado um avanço médio anual de 2,2% no PIB. O cenário econômico utilizado, para o quadro mundial, levou em consideração a expectativa de moderação do crescimento em 2022 e 2023, por conta de inflação e juros elevados, em relação ao que era esperado na 2ª Revisão Quadrimestral. (CCEE – 01.12.2022) 
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CCEE: PLD médio diário segue em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 55,70 por MWh, no valor regulatório mínimo, em todo o País nesta quinta-feira, segundo informações da CCEE. O indicador se mantém no mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Preço de energia deve continuar no patamar mínimo até o fim do período úmido

Os preços de energia devem permanecer baixos até abril, quando se encerra o chamado período úmido, que se iniciou em novembro. A previsão é da comercializadora Stima, que prevê que o valor do MWh tende a se manter nos patamares mínimos ao longo dos próximos meses, tendo em vista a possível abundância de chuvas nesse período úmido e a perspectiva de uma demanda por energia ainda baixa. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) está no piso de R$ 55,70/MWh desde 14 de dezembro, e, na avaliação da Stima, deve continuar assim durante todo o mês de dezembro. Para janeiro a perspectiva também é de PLD no piso, mas em um novo valor mínimo que ainda será definido. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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EPE: Consumo de energia elétrica tem leve queda de 0,3% em outubro ante Out/2021

O consumo de energia elétrica no País foi de 42.476 GWh em outubro, o que corresponde a uma ligeira queda de 0,3% na comparação com mesmo mês de 2021, informou a EPE. No acumulado em 12 meses, o consumo nacional registra alta de 1,2% frente ao período imediatamente anterior, para 507.226 GWh. Enquanto no mercado cativo, aquele formado principalmente por consumidores residenciais e comerciais, atendidos pelas distribuidoras, a queda foi de 3,1% em outubro, na comparação anual, no mercado livre, em que grandes empresas podem escolher seu fornecedor de energia, houve alta de 4,2%. Entre as classes de consumo, as indústrias demandaram 15.686 GWh, ou 0,9% mais eletricidade em relação a outubro de 2021, enquanto as residências apresentaram aumento de 0,6%, para 12.608 GWh. Já o consumo do comércio ficou estagnado em 7.483 GWh (-0,1%), enquanto outras classes apresentaram queda de 4,7% no mesmo período. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Consumo nacional de energia elétrica, em novembro de 2022, ficou estável em comparação com mesmo mês de 2021

O consumo nacional de energia elétrica foi de 42.476 GWh, em outubro de 2022, estável (-0,3%) em comparação com mesmo mês de 2021. Indústrias (+0,9%) e residências (+0,6%) registram expansão no consumo de eletricidade na comparação interanual. Já o consumo no comércio permaneceu estável (-0,1%), enquanto outros consumos (-4,7%) retraíram no mesmo período. No acumulado em 12 meses o consumo nacional registrou 507.226 GWh, alta de 1,2% em comparação ao período imediatamente anterior. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 4,2% no consumo do mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica encolheu 3,1%. (EPE – 01.12.2022) 
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Carga do Sistema Interligado Nacional cresceu 1,9% em outubro, aponta ONS

O ONS revelou que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em outubro deste ano foi de 70.068 MW médios. O valor é 1,9% maior na comparação com o mesmo mês de 2021. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada uma variação positiva de 0,7% em relação ao mesmo período anterior. Os resultados de outubro de 2022 ante o mesmo mês do ano passado, houve alta na carga em dois subsistemas: Norte, com 8,7% (6.795 MW médios) e Sudeste/Centro-Oeste, com 3,0% (40.152 MW médios). Enquanto isso, para as demais regiões, os dados apontam retração: no Sul de 1,0% (11.334 MW médios) e no Nordeste de 2,4% (11.787 MW médios). (Petronotícias - 30.11.2022) 
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Região Nordeste fecha novembro com 59% da capacidade

Operando com 59% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 30 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 30.494 MW mês e ENA de 7.118 MW med, equivalente a 65% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 66,14%. A região Norte teve aumento de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 51,9% da capacidade. A energia retida é de 7.934 MW mês e ENA de 6.080 MW med, valor que corresponde a 93% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 24,45%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve redução de 0,2 p.p e a capacidade está em 46,4%. A energia armazenada mostra 94.942 MW mês e a ENA é de 26.278 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. Furnas admite 55,01% e a usina de Itumbiara marca 38,65%. Os reservatórios da Região Sul contaram com diminuição de 0,5 p.p e operam com 78,1%. A energia armazenada é de 15.984 MW mês e a energia natural afluente marca 7.399 MW med, correspondendo a 74% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 84,52% e 81,68%respectivamente. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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Mobilidade Elétrica

PUCRS será sede brasileira de empresa sul-coreana líder na fabricação de estações de recarga

A PUCRS firmou contrato com uma das maiores fabricantes de estações de recarga para veículos elétricos. A empresa sul-coreana Chaevi escolheu o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para a expansão de suas atividades no mercado brasileiro. Na ocasião, a empresa também instalou duas estações de carga no Campus. A vinda da operação da Chaevi para a PUCRS é uma iniciativa do Labelo e do Plug Future Mobility – um hub do Tecnopuc que tem como propósito fomentar a união de diferentes atores da sociedade que busquem soluções, serviços e produtos para novos modelos de mobilidade. A Universidade acredita que as características de um ambiente de formação de profissionais, pesquisa, inovação e conexão para diferentes atores da sociedade é perfeito para a materialização das ações nesta área. Neste momento, a Chaevi estará presente no Parque Tecnológico na modalidade softlanding, na qual a empresa estuda o mercado brasileiro e passa a desenvolver relações com novos parceiros e clientes no Brasil. (Valor Agregado - 01.12.2022) 
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EUA: Agência propõe mudar programa de biocombustível para incluir VEs

O governo Biden divulgou na última quinta-feira uma proposta de três anos para expandir a política de biocombustíveis dos Estados Unidos com mandatos de maior volume e – pela primeira vez– incluir um caminho para os fabricantes de veículos elétricos gerarem créditos lucrativos. De acordo com o plano, anunciado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA), as refinarias de petróleo serão obrigadas a adicionar 20,82 bilhões de galões de biocombustíveis ao seu combustível em 2023, 21,87 bilhões de galões em 2024 e 22,68 bilhões de galões em 2025. Além de aumentar os volumes obrigatórios, a EPA espera usar a redefinição para introduzir um caminho para os fabricantes de veículos elétricos gerarem créditos. A medida pode reconhecer a possibilidade de VEs serem carregados em rede de energia gerada por biocombustíveis como aterros sanitários ou metano da pecuária. A proposta da EPA prevê que os fabricantes de veículos elétricos gerem até 600 milhões de créditos chamados e-RINs em 2024, e 1,2 bilhão deles até 2025. De acordo com o esquema, um e-RIN seria gerado para cada 6,5 quilowatts-hora produzidos por combustível renovável para uma bateria elétrica. (Isto É - 01.12.2022) 
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EUA: Picape elétrica ganha versão especial para o Exército 

A startup californiana Canoo — que, supostamente, quase foi comprada pela Apple —, acaba de confirmar sua mais nova empreitada. A empresa confirmou nesta quinta-feira (1º) que entregou o primeiro exemplar da sua picape elétrica na forma de veículo tático ao Exército dos EUA para “análise e demonstração”. No fim, a decisão de começar a produção em larga escala cabe ao governo americano. Segundo o The Verge, o futuro da empresa pode estar em jogo caso o contrato com os militares não seja aprovado. A parceria começou em julho, quando foi anunciado um acordo que previa a produção de um novo veículo elétrico ou híbrido para uso militar. (Olhar Digital - 01.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Absolar: Hidrogênio verde representará até 22% da demanda global de energia até 2050

O hidrogênio verde (H2V) tem o potencial de representar de 12% a 22% de toda demanda de energia no mundo até 2050 e o Brasil precisa dobrar a atual capacidade instalada de geração para fazer frente a esse avanço, disse Camila Ramos, conselheira da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O combustível tende a ser a grande aposta de investidores para a construção de usinas solares no Brasil, dada a sua vocação para a produção desse tipo de energia, além de outras fontes renováveis. "Para o Brasil, a demanda será nessa mesma proporção ou até um pouco mais, uma vez que temos o potencial não só de produzir para o mercado local, mas também para exportação", disse Camila, que pela consultoria CELA já presta serviços de análise para players globais que estão de olho no Brasil. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Energias Renováveis

Liberados 27,5 MW para teste de usinas eólicas e fotovoltaicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 30 de novembro, unidades geradoras das eólicas Tucano X e Serra do Seridó VI, localizadas nos estados da Bahia e Paraíba, respectivamente, e que juntas somam 24,1 MW de capacidade instalada. Foi autorizada também para teste a UG9 da UFV Caldeirão Grande II, com 3,4 MW, localizada no Pará. Para operação comercial foram liberados 4,72 MW, sendo 3,4 MW da EOL Jandaíra III, com a UG8, localizada no estado do Rio Grande do Norte; além das UG3 e UG4, com 0,88 MW, da UTE Gurupá – CEPA, e da UG9, da UTE Prainha – CEPA, com 0,44 MW, ambas situadas no estado do Pará. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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Gás e Termelétricas

Abragel calcula economia de até R$ 13 bi com substituição de térmicas da lei da Eletrobras

A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa rebateu os números apresentados pelas distribuidoras em relação ao custo adicional das emendas incluídas no projeto de lei que prorroga os subsídios à micro e minigeração distribuída. A Abragel garante que a substituição de térmicas da lei da Eletrobras por pequenas centrais hidrelétricas, um dos acréscimos propostos no texto, pode resultar em uma economia que varia de R$ 8 bilhões a R$13 bilhões durante o período do contrato. O valor depende do parâmetro utilizado. No primeiro caso, a comparação é entre o preço teto dos leilões de térmicas, de R$ 444,00/MWh, e o do leilão de energia nova A-5, de R$ 352/MWh para PCHs. A economia pode ser maior se forem considerados os preços médios praticados nesses certames. A Abradee calcula que haverá impacto tarifário adicional de R$ 79 bilhões das emendas incluídas no PL 2703, além dos R$ 80,5 bilhões já resultantes do texto original. (CanalEnergia - 01.12.2022)
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Sete países da UE dão impulso para teto dinâmico do gás

Sete estados-membros da União Europeia estão pressionando por um teto mais efetivo para os preços do gás, argumentando que é improvável que o oferecido ajude os consumidores a pagar suas contas de energia. Faltando menos de duas semanas para os ministros de energia chegarem a um acordo, países como Itália, Bélgica e Grécia estão pressionando por um teto de preço mais rígido que se move com as taxas estabelecidas nos principais centros internacionais, de acordo com um documento visto pela reportagem. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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Noruega deixará de emitir licenças de blocos exploratórios até 2025

A Noruega decidiu não emitir licenças para as empresas de energia explorarem petróleo e gás nas áreas de fronteira durante o mandato do atual parlamento. A decisão de adiar a 26ª rodada de licenciamento fazia parte do acordo orçamentário do governo minoritário com o Partido Socialista de Esquerda (SV) da oposição. A rodada de licenciamento será adiada até que a atual legislatura termine em 2025. “O SV teve isso como uma demanda por este ano e seguimos isso. E aceitamos que isso pode ser adiado para esse período parlamentar “, disse o ministro de petróleo e energia, Terje Aasland. O ministro disse que essa decisão não será um “drama”, pois o país continuará emitindo licenças para as empresas de petróleo em um licenciamento paralelo chamado a Rodada APA, nas chamadas áreas maduras que já estão abertas a empresas de petróleo. (Petronotícias - 30.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno. “COP 27: Transição Energética e o Hidrogênio Verde no Brasil”.

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CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; VERDE, Isadora. "O Brasil e o mercado mundial de urânio".

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PERELMUTER, Guy. "Como limpar o mundo".

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