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IFE Transição Energética 43
Dinâmica Internacional
Artigo GESEL: "O processo de descarbonização no contexto dos desafios climáticos"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal e Bianca Castro (pesquisadoras plenas do GESEL) abordam a significativa contribuição do setor energético global para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), destacando a necessidade de transição para fontes renováveis para combater o aquecimento global e eventos climáticos extremos. Muitos países estão adotando políticas para aumentar o uso de energias renováveis, impulsionando investimentos nesse setor e promovendo a transição para veículos elétricos. No contexto brasileiro, o desmatamento e mudanças no uso da terra são responsáveis por quase metade das emissões de GEE, exigindo uma abordagem urgente para cumprir as metas climáticas. O Setor Elétrico Brasileiro destaca-se globalmente pela matriz majoritariamente composta por fontes renováveis. No entanto, o setor de transportes, principal emissor no Brasil, necessita de uma política sustentável. A indústria, especialmente voltada para exportação, está adotando tecnologias de baixo carbono para atender às metas de descarbonização. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui.
Abrir linkIEA/Fatih Birol: COP 28 é tão importante quanto a conferência de Paris
O economista Fatih Birol, líder da Agência Internacional de Energia, acredita que a COP 28 em Dubai é tão importante para o clima quanto a conferência de Paris em 2015, apesar do clima de cooperação internacional ser menor. Ele identifica cinco pontos fundamentais para o sucesso da conferência: aumento da capacidade global de energias renováveis, duplicação da eficiência energética, compromisso das empresas de petróleo e gás em reduzir as emissões de metano, acordo para a transição ordenada para o declínio da utilização de combustíveis fósseis e criação de mecanismos financeiros pelos países ricos para ajudar os países em desenvolvimento na transição para as energias limpas. Birol também destaca a necessidade de abordar o problema do cozimento de alimentos na África, que contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa. (Valor Econômico - 14.11.2023)
Link ExternoIEA: Agência recomenda que América Latina dobre o financiamento em energia limpa até 2030
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) recomenda que a América Latina precisa dobrar os níveis de financiamento de projetos de energia limpa até 2030, para US$ 150 bilhões, e quintuplicá-los até 2050. A instituição também sugere que a proporção de investimento em fontes limpas em relação a combustíveis fósseis sem abatimento de emissões deve aumentar de 1:1 para 4:1 ainda na década atual. De qualquer forma, a IEA vê a América Latina com um "papel essencial" no processo de transição energética. Segundo a entidade, a região detém um dos setores de eletricidade mais limpos do mundo e oferece uma alternativa positiva para um futuro marcado por uma matriz mais limpa. (Broadcast Energia - 08.11.2023)
Link ExternoONU: Relatório alerta que produtores de combustíveis fósseis desafiam metas climáticas
Em 2030, se as projeções atuais se mantiverem, os Estados Unidos perfurarão mais petróleo e gás do que em qualquer outro momento de sua história. A Rússia e a Arábia Saudita planejam fazer o mesmo. Eles estão entre os gigantes mundiais dos combustíveis fósseis que, juntos, estão a caminho, nesta década, de produzir o dobro da quantidade de combustíveis fósseis do que um limite crítico de aquecimento global permite, de acordo com um relatório apoiado pelas Nações Unidas publicado na quarta-feira, 8. O relatório, que analisou os 20 principais países produtores de combustíveis fósseis, ressalta a grande lacuna entre as promessas grandiosas dos líderes mundiais de tomar medidas mais fortes em relação à mudança climática e os planos reais de produção de suas nações. Neste mês, os líderes devem se reunir em uma cúpula global sobre o clima em Dubai para discutir como reduzir suas emissões que aquecem o planeta. No entanto, diante da forte oposição dos principais produtores de combustíveis fósseis, as conferências sobre o clima até agora têm se esquivado de discutir a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. (O Estadão - 09.11.2023)
Link ExternoEUA-China: Países concordam em triplicar capacidade global de energia renovável
Os Estados Unidos e a China, principais emissores de gases de efeito estufa, concordaram em triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 e combater a perda de florestas. A China também se comprometeu a estabelecer metas de redução para todas as emissões de gases de efeito estufa, incluindo metano e óxido nitroso. Além disso, ambos os países criarão um grupo de trabalho para ampliar a ação climática, com foco na transição energética, economia circular e eficiência de recursos. Eles também estão determinados a acabar com a poluição plástica e desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre plástico. (Valor Econômico - 15.11.2023)
Link ExternoChina: Investimentos em energia verde estão criando um excesso de oferta
A explosão de gastos com energia verde na China está impulsionando um rápido desenvolvimento das energias renováveis, criando um excesso de oferta de componentes solares que impacta as tentativas de desenvolvimento desse setor em outras regiões, especialmente na Europa. A queda de preços do polissilício chinês e dos painéis solares, 50% e 40% respectivamente, desde o início do ano, reflete a preocupação com uma possível "bolha verde". A China investiu quase US$ 80 bilhões na produção de energia limpa no último ano, elevando os gastos anuais do país com energias limpas em mais de US$ 180 bilhões desde 2019. Novas empresas, incluindo produtoras de leite e fabricantes de brinquedos, ingressaram no setor solar chinês, causando impacto nos mercados globais e gerando preocupações de prejuízos e falências. O excesso de oferta chinesa afeta fabricantes fora da China, especialmente na Europa, onde muitas empresas estão reclamando da concorrência desleal e da dificuldade de competir com os preços baixos dos produtos chineses. (Valor Econômico – 22.11.2023)
Link ExternoAlemanha: Tribunal Constitucional cancela investimentos para projetos verdes
O Tribunal Constitucional Federal da Alemanha ordenou o cancelamento de 60 bilhões de euros destinados a projetos industriais e de energia limpa, alegando que a transferência desses fundos de emergência não utilizados durante a pandemia de covid-19 para um fundo verde violava o "freio da dívida" constitucional. Essa decisão ameaça os principais projetos do Partido Verde, muitos dos quais foram financiados "fora do orçamento". Os fundos cancelados deveriam ser usados no Fundo para o Clima e a Transformação (KTF), essencial para os planos do governo de descarbonização, digitalização e revitalização da economia. (Valor Econômico - 16.11.2023)
Link ExternoNacional
Artigo de Magali Leite: "Mercado de carbono: o potencial brasileiro e a importância de letramento das empresas"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Magali Leite (presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo) trata das oportunidades que o mercado de carbono traz para o Brasil em termos de finanças sustentáveis. Ela destaca que o Brasil tem o potencial de atender a 48,7% da demanda global por crédito de carbono, movimentando cerca de 50 bilhões de dólares até 2030. No entanto, para solidificar a posição do Brasil no mercado de carbono, são necessários sistemas de governança claros, metodologias de monitoramento e controle, e uma estrutura clara de papéis e responsabilidades. A discussão também está presente em projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, como o Projeto de Lei nº 412/2022, que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE). Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2023)
Link ExternoMcKinsey: País tem potencial para virar um sumidouro mundial de carbono em 2050
O Brasil tem potencial para virar um sumidouro mundial de carbono em 2050. Ou seja, em vez de emitir gases de efeito estufa, o País poderá contribuir para a redução dessas emissões. Dos 7 bilhões GtCO2e (gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente) que o mundo precisa capturar para atingir a meta net zero (saldo zero entre emissões e captações de gases de efeito estufa) dentro de 27 anos, o País tem potencial de capturar 1,7GtCO2e. O dado está um estudo da McKinsey & Company que identificou mais de 50 alavancas para essa transformação do País, que hoje é um emissor. Com a queda de 22% do desmatamento nos 12 meses encerrados em setembro, o Brasil emite atualmente cerca de 1,6 GtCO2e. Segundo o estudo, o “Brasil pode passar do sexto maior emissor do mundo, em 2020, para net zero, em 2030, e gerar absorções líquidas de 1,7GtCO2e por ano até 2050”. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
Link ExternoFase: Reforma tributária é avanço para setor elétrico e simplifica normas
O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) avaliou positivamente o texto da reforma tributária aprovado pelo Senado, destacando avanços como a simplificação de normas e a exclusão do setor elétrico do imposto seletivo. O presidente do Fase, Mário Menel, ressaltou a importância das leis complementares para a verdadeira reforma e apontou pontos de atenção, como exceções que podem elevar a alíquota média acima de 27,5%. A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia (Abradee) considerou positiva a adequação do texto à representação da energia elétrica e destacou a segurança para o consumidor com a impossibilidade de cobrar imposto seletivo sobre operações com energia. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) comemorou as conquistas para o setor, incluindo um regime diferenciado para a micro e minigeração distribuída. A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) destacou a emenda sobre o hidrogênio verde como um vetor importante para a descarbonização da economia global e a transição energética. (Broadcast Energia - 10.11.2023)
Link ExternoPetrobras: Estatal planeja investir em energia renovável no exterior
O diretor executivo de transição energética e sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a Petrobras planeja realizar a maioria dos investimentos em projetos de energia renovável no Brasil, embora também esteja avaliando projetos no exterior. A empresa está considerando a construção de uma biorrefinaria no polo Gaslub para produzir diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF). Além disso, a Petrobras está avaliando a implantação de uma unidade para processar subprodutos do gás natural do pré-sal, como etano e propano, que são matérias-primas típicas para a indústria petroquímica. A conclusão das obras da unidade de processamento de gás natural (UPGN) no polo Gaslub está prevista para o segundo semestre de 2024. (Valor Econômico - 10.11.2023)
Link ExternoPetrobras/Jean Paul Prates: Executivo destaca papel de três empresas para a transição energética
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou em entrevista ao Valor Econômico que a Petrobras, a Vale e o BNDES formam um "triângulo fundamental" para impulsionar a transição energética no Brasil. Prates ressaltou que essas três empresas possuem competências complementares, com a Petrobras trazendo expertise na produção de energia, a Vale detendo reservas minerais cruciais para a produção de hidrogênio verde, e o BNDES oferecendo capacidade de financiamento para projetos de infraestrutura. Ele mencionou exemplos de projetos potenciais, como a produção de hidrogênio verde a partir de fontes solar e eólica, eletrificação do transporte público e fabricação de baterias. Essa colaboração indica o papel crucial que essas empresas podem desempenhar na promoção de fontes de energia sustentáveis no país, alinhando-se com as metas do governo federal estabelecidas no Plano Nacional de Energia 2050. (Valor Econômico – 22.11.2023)
Link ExternoAbsolar: Associação protocola pedidos para evitar tributação sobre painéis solares
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) protocolou dois pedidos de desabastecimento junto ao Governo Federal e ao Mercosul, por meio da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), visando proteger o setor fotovoltaico de possíveis aumentos de impostos sobre módulos importados. Os pleitos buscam isenção de taxas de importação após a ameaça de revogação de ex-tarifários em vigor. A associação identificou 281 projetos em risco, totalizando mais de 25 GW e R$ 97 bilhões de investimentos. O pedido inclui alíquota zerada para mais de 11 mil módulos solares, evitando a inviabilização de projetos e assegurando estabilidade tributária ao setor. (CanalEnergia – 08.11.2023)
Link ExternoCGT Eletrosul: Empresa vai investir R$ 2 bi na construção de parque eólico
A CGT Eletrosul, após se tornar uma empresa privada, está investindo aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do parque eólico Coxilha Negra (302,4 MW) e se concentrando na geração de energia renovável e na transmissão de energia. A empresa concluiu a descarbonização do seu portfólio com a venda da termelétrica a carvão para a Âmbar, empresa de energia do grupo J&F. Além disso, a Eletrosul recentemente doou 445 casas no Rio Grande do Sul, avaliadas em aproximadamente R$ 120 milhões, como parte de suas iniciativas socioambientais. Essas ações vão além das obrigações da empresa e só foram possíveis devido à sua privatização. A atuação da Eletrosul tem forte impacto socioambiental, por isso, as ações obrigatoriamente cumprem uma série de condicionantes para obter e manter a autorização do empreendimento. (Valor Econômico - 10.11.2023)
Link ExternoCopel investe em distribuição e energias renováveis
O conselho da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou um plano de investimento de R$ 2,43 bilhões para 2024, com um adicional de R$ 150 milhões a serem investidos em dez anos em energytechs focadas em novas energias renováveis. Grande parte desse investimento, R$ 2,09 bilhões, será destinado ao segmento de distribuição, permitindo a renovação de ativos depreciados e melhorando a qualidade do serviço. O plano inclui o programa Paraná Trifásico, que substituirá as redes monofásicas por trifásicas, chegando a 20 mil km em 2024, além de projetos em redes inteligentes e o programa Confiabilidade Total. (Valor Econômico - 14.11.2023)
Link ExternoPaís já apresenta 1000 parques eólicos em operação
O Brasil atingiu a marca de 1.000 parques eólicos em operação, totalizando 29,6 GW de capacidade instalada e se posicionando como o sexto país do mundo nesse setor, atrás de China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Espanha. O crescimento expressivo do setor eólico brasileiro nas últimas duas décadas foi impulsionado por políticas estatais de incentivo, com o primeiro parque inaugurado em 2002, coincidindo com a criação do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas (Proinfa). Apesar dos desafios recentes, como a interrupção na produção de fabricantes e preços de energia abaixo do custo marginal de expansão, a perspectiva para o setor é de crescimento acelerado, impulsionado pela transição energética, aumento da demanda e desenvolvimento de eólicas em alto-mar (offshore). A Associação Brasileira de Energia Eólica prevê que o Brasil encerrará 2023 com mais de 30 GW de capacidade instalada, fortalecendo a indústria nacional. (Valor Econômico – 22.11.2023)
Link ExternoEficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais
GESEL publica TDSE 121 "Confiabilidade das Redes de Recarga Rápida: Análise Internacional e Alternativas de Atuação"
O objetivo deste Texto de Discussão é fornecer um diagnóstico da experiência internacional e alternativas de atuação que garantam a segurança e a manutenção das estações de recarga rápida de veículos elétricos (VEs) no Brasil. Portanto, a pesquisa apresenta: i) dados de confiabilidade da rede de recarga em mercados mais avançados na eletrificação da frota; ii) estratégias para a contratação dos serviços de manutenção; e iii) um exercício quantitativo para auxiliar tomadores de decisão na seleção da melhor alternativa de garantia dos serviços de manutenção. Para acessar o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2023)
Abrir linkIEA: Agência destaca iniciativa regional para eficiência energética
O aumento da demanda por arrefecimento na América Latina e no Caribe, impulsionado pelo aumento da posse de eletrodomésticos, incluindo aparelhos de ar-condicionado, destaca a necessidade de eficiência energética para mitigar custos e emissões. Prevê-se que a demanda por resfriamento aumente significativamente na região, onde apenas 15% dos lares possuem ar-condicionado. A implementação de aparelhos de ar-condicionado mais eficientes pode reduzir a demanda de energia, diminuir as contas de consumo e proporcionar benefícios econômicos. A colaboração regional, exemplificada pelo Sistema de Integração Centro-Americano (SICA), desempenha um papel crucial na harmonização de normas e rótulos de eficiência energética. A iniciativa regional do SICA para regulamentar condicionadores de ar inverter em 2022 é um passo significativo em direção à eficiência energética, mostrando a importância do compromisso político para avançar em direção a casas, empresas e comunidades mais sustentáveis e resilientes. (IEA – 21.11.2023)
Link ExternoBrasil: Governo retoma Imposto de Importação para VEs
A retomada da cobrança do Imposto de Importação para carros 100% elétricos e o aumento das alíquotas para híbridos a partir de janeiro de 2024 foi anunciada, movimento que já era esperado pelo setor automotivo. O governo pretende promover a produção de veículos eletrificados no país através da retomada gradual do imposto. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores comemorou a decisão, enquanto a Associação Brasileira do Veículo Elétrico e a Associação Brasileira das Importadoras se frustraram, argumentando que a importação incentivada por mais tempo ajudaria o país a assimilar melhor a tecnologia. A falta de infraestrutura de pontos públicos de carregamento e o alto custo das baterias são desafios para a adoção de veículos elétricos no Brasil. (Valor Econômico - 13.11.2023)
Link ExternoABVE: Nova política de importação dos VEs favorece veículos a combustão
A recente decisão de restabelecer a cobrança do imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in no Brasil a partir de janeiro de 2024 tem gerado críticas, especialmente por parte da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A entidade considera a medida prematura e prejudicial ao setor de veículos de energia limpa, argumentando que favorece os veículos movidos a combustão a curto prazo e cria incertezas para empresas que planejam investir em mobilidade sustentável. O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, ressalta que a decisão foi tomada antes da conclusão da nova política para o setor automotivo, denominada Mobilidade Verde e Inovação-Mover, sucedendo o Rota 2030. Além disso, as cotas de isenção de importação foram criticadas por serem consideradas insignificantes diante do potencial de mercado para veículos eletrificados no país. A ABVE não se opõe a políticas de incentivo à produção nacional de veículos elétricos, mas destaca que a medida adotada é prematura, dada a ainda pequena representatividade desse segmento nas vendas totais de veículos. (InsideEVs – 15.11.2023)
Link ExternoNovo Rota 2030: Programa terá R$ 270 milhões para inovação automotiva
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou que a nova fase do programa de fomento da indústria automotiva Rota 2030, denominada Mover – Mobilidade Verde, contará com R$ 270 milhões destinados à inovação e eficiência energética na cadeia de autopeças. O programa visa a impulsionar a descarbonização do setor automotivo, incentivando tecnologias como biocombustíveis, eletrificação e hidrogênio, proporcionando apoio estruturante para projetos inovadores. A iniciativa busca posicionar a indústria automotiva brasileira de maneira competitiva na transição energética e no cenário internacional, garantindo espaço para os biocombustíveis. O anúncio segue os esforços do governo para impulsionar a produção nacional de veículos elétricos e a matriz automobilística compatível com as demandas e particularidades do Brasil. (EPBR – 21.11.2023)
Link ExternoBrasil: Lítio verde reforça mineração sustentável
Essencial para produção de baterias, ligas metálicas, dispositivos médicos e produção de fármacos, o lítio é um dos minerais destacados na transição energética. Além de produtor do mineral, o Brasil acaba de despachar o primeiro lote do lítio verde para a China. A denominação triplo zero, inclusive, foi lançada pela Sigma Lithium, que explora o recurso em suas minas no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais. O selo triplo zero e denominação lítio verde se explica por três características da produção da mineradora brasileira: a planta de processamento do material não possui barragem de rejeitos, a empresa recicla a água utilizada na etapa de purificação do lítio, que não envolve agentes químicos, e os rejeitos, por sua vez, são empilhados a seco e também são comercializados para a recuperação dos minerais residuais. (Além da Energia – 13.11.2023)
Link ExternoÍndia: CEA afirma que as baterias de VEs podem ser fundamentais na integração de energias renováveis
A Autoridade Central de Eletricidade (CEA, na sigla em inglês) da Índia emitiu um novo relatório identificando o potencial de carregamento bidirecional de VEs para permitir que as baterias dos automóveis sirvam como recurso da rede. O órgão consultivo nacional CEA publicou esta semana 'Utilização de veículos elétricos para serviços de veículo para rede (V2G), um documento que analisa como a infraestrutura de carregamento inteligente que permite fluxos de elétrons de e para VEs poderia "criar uma vasta eletricidade capacidade de armazenamento”. Com o país a visar a implantação de 500 GW de energia renovável até 2030, incluindo 450 GW de energia eólica e solar fotovoltaica, a CEA modelou recentemente a necessidade de cerca de 60,63 GW/336,4 GWh de armazenamento de energia – dos quais cerca de dois terços viria de baterias e o restante do armazenamento de energia hidrelétrica bombeada até 2029-2030. (Energy Storage – 09.11.2023)
Link ExternoHidrogênio e Combustíveis Sustentáveis
Artigo de Edvaldo Santana: "Hidrogênio e a embriaguez de subsídios"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata do Rehidro, um projeto de lei que aborda a política de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O projeto, que não se restringe ao hidrogênio verde, abrange atividades como geração de energia, estrutura de transporte e estocagem, dessalinização, portos e outras. No entanto, o Rehidro é criticado por não ter métricas para quantificar os efeitos da política de baixo carbono e por conceder isenções e subsídios que podem aumentar os custos para os consumidores de eletricidade. Além disso, Santana, questiona a origem do projeto, que não foi iniciado no Poder Executivo, um fórum mais técnico, e o silêncio das mais de 40 entidades de classe ligadas ao setor elétrico. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
Link ExternoBrasil: Regulamentação é essencial para o H2V
O Brasil apresenta condições propícias para o desenvolvimento do hidrogênio verde, dadas suas vastas reservas de recursos naturais, clima favorável e localização estratégica. A recente aprovação da Lei do Marco Legal do Hidrogênio representa um avanço crucial, estabelecendo um marco regulatório e criando um ambiente propício para investimentos e inovação no setor. Entretanto, a regulamentação subsequente é essencial, abordando questões como a definição do hidrogênio verde, certificação do produto e estímulo à pesquisa e desenvolvimento. Essa regulamentação deve equilibrar interesses diversos, considerando os objetivos do governo, as necessidades das empresas e os interesses da sociedade civil. Para garantir o desenvolvimento sustentável, o governo deve assegurar a equidade na distribuição dos benefícios do setor. Empresas devem focar em pesquisa para redução dos custos de produção, enquanto a sociedade civil precisa compreender os desafios e benefícios do setor para oferecer apoio ao seu crescimento. Embora desafios como custos elevados, falta de regulamentação e infraestrutura persistam, o governo federal está empenhado em superá-los, destacando o potencial do Brasil para se tornar um líder global na produção de hidrogênio verde. (Valor Econômico – 22.11.2023)
Link ExternoCeará: Mineradora australiana investirá US$ 5 bi na produção de H2V
O empresário australiano Andrew Forrest, presidente da Fortescue, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede na Austrália, anunciou nesta quinta-feira, 9, investimentos de US$ 5 bilhões em um projeto voltado para a produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. Forrest foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou do encontro. O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, com o uso de 2.100 MW de energia renovável. Segundo informações do governo federal, a iniciativa tem estimativa de gerar cerca de cinco mil empregos na fase de construção. Forrest tem investido em outras quatro plantas de hidrogênio em outras regiões do planeta. No último mês de outubro, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental apresentado pela Fortescue para implantação da planta de hidrogênio verde e autorizou a emissão, por parte da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), da licença prévia. A empresa foi a primeira a chegar nessa fase. (O Estadão - 09.11.2023)
Link ExternoPiauí: Projeto de H2V receberá financiamento europeu
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, confirmou o aporte de 2 bilhões de euros para financiar a produção de hidrogênio verde no Brasil. Durante uma conversa telefônica com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Von der Leyen anunciou que parte dos recursos será destinada ao projeto da Green Energy Park, no Piauí. O investimento faz parte da iniciativa Global Gateway, que direciona investimentos da União Europeia em projetos de infraestrutura ao redor do mundo. O projeto no Piauí, em parceria com a Green Energy Park e o grupo espanhol Solatio, tem a capacidade de produzir 10 GW de hidrogênio limpo e amônia, que serão enviados para a Croácia e, em seguida, para o Sudeste da Europa. O total de investimento nos empreendimentos é estimado em R$ 100 bilhões. Além disso, Ursula destacou a importância de ampliar a atuação do Banco Europeu de Hidrogênio para países estratégicos, como o Brasil, visando garantir importações diversificadas de hidrogênio renovável de fornecedores confiáveis. (EPBR – 21.11.2023)
Link ExternoBBF/Milton Steagall: “Brasil pode ser a Arábia Saudita na produção de SAF”
“O Brasil pode ser a Arábia Saudita na produção de SAF, o Combustível Sustentável de Aviação”. Esta é a visão de Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), definindo a oportunidade brasileira de se tornar líder na produção de biocombustíveis de segunda geração como o SAF e o Diesel Verde. O executivo participou nesta manhã do evento Estadão Summit Agro, promovido pelo jornal O Estado de São Paulo, e defendeu o cultivo sustentável da palma (Dendê) como matéria-prima principal para descarbonizar o setor de aviação, como o Petronotícias já mostrou na semana passada. De acordo com Steagall, atualmente, a produção brasileira de óleo de palma ainda é tímida, colocando o país na décima posição no ranking de maiores produtores. A produção desse óleo, que é o mais consumido no mundo, é concentrada na Indonésia, Malásia e Tailândia, países que detém 95% da produção mundial, estimada em cerca de 80 milhões de toneladas por ano. Este volume está concentrado em cerca de 22 milhões de hectares cultivados com a cultura, que devastou florestas tropicais da Ásia. (Petronotícias - 09.11.2023)
Link ExternoPrimeiro navio do mundo que produz H2V chega ao Brasil
O Energy Observer, primeiro navio do mundo capaz de produzir seu próprio hidrogênio verde, chegou ao Brasil como parte de sua jornada global para testar tecnologias de baixo carbono no transporte marítimo. Utilizando energia eólica e solar, a embarcação realiza a eletrólise da água do mar dessalinizada para produzir hidrogênio verde, tornando-se autossuficiente em energia, navegando mesmo em condições sem sol ou vento. O projeto é uma colaboração entre o Energy Observer, Qair, Air Liquide, Toyota e Accor. Ao destacar a importância do hidrogênio na descarbonização da indústria e da mobilidade, os parceiros envolvidos buscam explorar tecnologias inovadoras para transição energética em larga escala, particularmente no Brasil. A parada em Fortaleza é a 83ª durante a viagem global, marcando a conclusão da segunda travessia transatlântica da embarcação. (EPBR – 17.11.2023)
Link ExternoRecursos Energéticos Distribuídos e Digitalização
Artigo de Eduardo Belo: "Transição energética, a digitalização e o desafio da produtividade"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Belo (editor de Brasil do Valor) trata da baixa produtividade do trabalho no Brasil e como a digitalização da economia apresenta uma oportunidade para o país recuperar o tempo perdido. No entanto, a adoção de práticas digitais está superando a qualificação da força de trabalho para a era digital, o que representa um grande desafio. O artigo destaca que, se o Brasil não conseguir superar as dificuldades de formação de mão de obra qualificada, pode haver um impacto líquido negativo na criação de empregos devido à automação. Além disso, a descarbonização da economia é vista como uma possível aliada do crescimento econômico, com o Brasil se destacando como um potencial líder na descarbonização global. No entanto, o país enfrenta "desafios significativos" para melhorar a produtividade da força de trabalho, incluindo a necessidade de reformas no ambiente de negócios, investimentos em educação e aproveitamento das oportunidades na economia verde. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2023)
Link ExternoIEA: Digitalização do aquecimento e arrefecimento urbano é uma tecnologia essencial
O relatório do programa de colaboração tecnológica da IEA sobre aquecimento urbano destaca a digitalização como uma mudança paradigmática na produção, distribuição e consumo de calor. Avanços em sensores, conectividade IoT e algoritmos de IA prometem aumentar a eficiência energética, estabilidade do sistema e integração de fontes renováveis. O setor de aquecimento urbano, responsável por mais da metade do consumo total de energia em muitos países, enfrenta desafios na descarbonização, incluindo a transição de grandes centrais fósseis para unidades distribuídas e a necessidade de operações mais eficientes. O relatório destaca a importância da digitalização para gerenciar a crescente complexidade, enfatizando a necessidade de padronização e benchmarks para soluções digitais eficazes. Conclui que, independentemente do cenário existente, a implementação rápida de medidas de digitalização é crucial, oferecendo às empresas de serviços públicos a oportunidade de melhorar a eficiência operacional e explorar novos conceitos de negócio. Experiências de primeiros adotantes indicam que a integração dessas medidas é um investimento valioso. (Smart Energy – 21.11.2023)
Link ExternoEUA: Texas investe bilhões em microrredes para reforçar resiliência energética
O legislativo do estado do Texas aprovou uma legislação que destina US$ 10 bilhões para o Fundo de Seguro Energético do Texas, para garantir que o estado tenha um fornecimento de geração de energia amplo e flexível para evitar desastres como o que sofreu durante o colapso quase total da rede durante a tempestade de inverno Uri em fevereiro de 2021. Embora a maior parte do financiamento seja direcionado para geração de energia a gás, um montante significativo de US$ 1,8 foi alocado para microrredes, abrangendo energia solar, armazenamento de baterias e grupos geradores. Esta medida impulsionou o desenvolvimento de energia distribuída no estado e fortalece sua posição como líder em microrredes, apesar das críticas ambientais. O Texas, com um terço de sua capacidade proveniente de fontes limpas, já possui mais de 200 microrredes em operação. (MicrogridKnowledge - 10.11.2023)
Link ExternoImpactos Socioeconômicos
Artigo de Paula Chimenti e Thiago Felippe Ribeiro : "Se eu não posso medir... não existe? Métricas e dilemas em ESG"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Paula Chimenti (coordenadora do Centro de Estudos em Estratégia e Inovação do COPPEAD/UFRJ) e Thiago Felippe Ribeiro (Executivo do setor de energia) tratam do debate sobre a necessidade de medir as coisas, especialmente no contexto de ESG (Ambiental, Social e Governança). Eles argumentam que, embora a medição seja importante, ela pode ser problemática quando as métricas estão distantes do que se pretende medir. Além disso, o foco em atender métricas quantitativas de desempenho de ESG pode levar as organizações a negligenciar o bem-estar social amplo. Eles citam o exemplo da Tesla e destacam a divergência nas avaliações de diferentes agências classificadoras. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
Link ExternoArtigo de Jorge Arbache: “Descarbonização e comércio”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (vice-presidente de setor privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe) trata da necessidade de utilizar o comércio internacional como um instrumento para a preservação do planeta e a descarbonização. Ele destaca o ‘powershoring’ e a posição privilegiada da América Latina e Caribe na produção de manufaturas verdes, devido à sua matriz energética elétrica verde, como a produção de aço verde e combustível de aviação sustentável (SAF), graças aos seus recursos naturais. Além disso, ele ressalta que o comércio internacional pode acelerar a descarbonização ao incentivar a disseminação de tecnologias limpas. Arbache afirma que o comércio talvez seja a agenda com abordagem mais holística para a promoção da descarbonização. Afinal de contas, o comércio acelera os tempos e reduz os custos da transição e ainda combina a agenda climática com agendas de interesse nacional, de transição verde e justa e de interesses corporativos. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2023)
Link ExternoArtigo de Manfredo Rübens: "Green Powerhouse: A América do Sul como uma potência verde e a sua importância para geração de novos negócios"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Manfredo Rübens (presidente da BASF para a América do Sul) trata da crise climática mundial e do papel crucial que a América do Sul pode desempenhar na transição para uma economia de baixo carbono. Ele destaca a região como uma "potência verde", com recursos naturais abundantes e condições favoráveis para a produção de energia limpa e biocombustíveis. Rübens enfatiza a necessidade de uma estratégia de sustentabilidade bem definida, alinhada com os recursos naturais da região, para fomentar o desenvolvimento de soluções sustentáveis. Ele também menciona o compromisso da indústria química com o Acordo Climático de Paris e a necessidade de eletrificação dos processos de produção química e uso de materiais renováveis e reciclados. Rübens conclui expressando seu objetivo de valorizar a riqueza natural da América do Sul e contribuir para o desenvolvimento sustentável em outras regiões do planeta. Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2023)
Link ExternoBCG: Estudo estima geração de empregos oriundos da eletrificação no Brasil
A eletrificação da economia, impulsionada por fontes de energia limpas, pode gerar até 2,5 milhões de novos empregos no Brasil até 2035, segundo estudo da Boston Consulting Group (BCG). No entanto, a transição também pode resultar na perda de 1,5 milhão de empregos em setores tradicionais. A incerteza sobre o futuro do emprego destaca a necessidade de investimento em programas de qualificação profissional e políticas de proteção social para apoiar os trabalhadores na adaptação às mudanças. A transição energética, quando conduzida de forma planejada, oferece a oportunidade de criar uma economia mais sustentável e inclusiva. (Valor Econômico – 22.11.2023)
Link ExternoESG: Levantamento avalia práticas das empresas brasileiras
O levantamento "Tendências de RH 2023" da Korn Ferry revela que 67% das empresas brasileiras adotaram práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança), mas a maioria (54%) ainda não estabeleceu metas. A pesquisa, que contou com a participação de 652 empresas da América do Sul e 265 do Brasil, indica que a adoção de práticas de ESG é vista como uma responsabilidade corporativa, não individual. No entanto, muitas empresas enfrentam dificuldades para estabelecer metas tangíveis e integrar essas práticas à cultura organizacional. Além disso, quase metade das empresas não possui um comitê específico para tratar de práticas de ESG, o que pode exigir a contratação de profissionais especializados na área. (Valor Econômico - 14.11.2023)
Link ExternoIEA/OCDE: Ferramenta oferece visão detalhada das vulnerabilidades climáticas no sistema energético
O relatório da IEA e da OCDE destaca que os riscos climáticos, intensificados pela crise climática global, estão transformando os sistemas energéticos. Impactos como temperaturas extremas, secas, inundações e incêndios florestais afetam a produção de energia e infraestruturas, enquanto o aumento da temperatura impulsiona a demanda por refrigeração, elevando o consumo de energia. O Climate Hazard Exposure Tracker foi lançado para fornecer indicadores nacionais e subnacionais de séries temporais sobre perigos climáticos, destacando a exposição global a dias quentes e o aumento na procura de energia para refrigeração. O relatório destaca ainda os impactos das secas na produção hidroelétrica e na agricultura, ressaltando a necessidade de ações políticas para construir resiliência climática nos sistemas energéticos e além, diante da crescente intensidade e frequência dos desastres naturais relacionados ao clima. (IEA – 21.11.2023)
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