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IFE
05/09/2024

IFE Tecnologia Exponencial 192

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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05/09/2024

IFE nº 192

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues e Cristina Rosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 192

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: "Neoindustrialização verde no Brasil e o desenvolvimento das tecnologias de hidrogênio e captura de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) tratam do powershoring como uma alavanca para a neoindustrialização verde na América Latina, destacando o Brasil devido ao seu setor elétrico e parque industrial. O powershoring explora oportunidades emergentes para países com recursos renováveis, influenciados por mudanças climáticas e eventos geopolíticos, para atrair investimentos em energia verde e descarbonização. O Brasil visa reduzir as emissões e se destacar na exportação de produtos verdes de alto valor, utilizando tecnologias como o hidrogênio verde e a captura de carbono. Embora essas tecnologias apresentem potenciais benefícios, enfrentam desafios como altos custos e necessidade de regulamentação para atrair investimentos. O desenvolvimento de políticas públicas e a criação de hubs industriais são essenciais para viabilizar e tornar competitivos esses avanços tecnológicos. (GESEL-IE-UFRJ – 03.09.2024) 
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GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 14

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número quatorze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa sistematizar e divulgar dados, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional e, por fim, apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Além disso, com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Acesse o relatório aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2024) 
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CNPE: Publicação de diretrizes para descarbonização do petróleo e gás

O CNPE estabeleceu diretrizes para a descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, determinando que a ANP e a Pré-Sal Petróleo (PPSA) analisem opções para reduzir a intensidade de carbono e mitigar emissões. As orientações incluem o desenvolvimento tecnológico, a minimização da queima de gás e o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura. A EPE, com apoio da ANP e PPSA, deve apresentar um estudo sobre medidas de descarbonização em 180 dias. Além disso, um Grupo de Trabalho foi criado para elaborar propostas sobre combustíveis aquaviários, de aviação e gás liquefeito de petróleo, com prazo de 180 dias para concluir suas atividades. O GT será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e incluirá representantes de diversos órgãos governamentais e entidades relacionadas. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024) 
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CNPE: Aprovação de política de transição para atrair R$ 2 trilhões em investimentos

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução nesta segunda-feira, criando a "Política Nacional de Transição Energética" para orientar o setor, com metas de descarbonização. Embora a matriz elétrica seja considerada 90% limpa, a matriz de transporte ainda possui fontes não renováveis como maioria no país. A reunião extraordinária do CNPE contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A resolução estabelece que novos investimentos em fontes renováveis, combustíveis sustentáveis de baixo carbono e mineração sustentável podem chegar a R$ 2 trilhões em 10 anos. A Política Nacional de Transição Energética tem duas frentes principais: a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), que produzirá anualmente uma carta de recomendações ao CNPE com sugestões para o setor, e o Plano Nacional de Transição Energética (Plante), que fará um plano de medidas articuladas com outras iniciativas governamentais. (Broadcast Energia – 27.08.2024) 
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Exxon Mobil: Petróleo e gás continuarão como principais fontes de energia em 2050

A Exxon Mobil, uma das maiores produtoras de combustíveis fósseis do mundo, prevê que a demanda mundial por petróleo bruto aumentará em 2% até 2050, enquanto a demanda por gás natural aumentará em 21%. A empresa espera que as emissões de carbono caiam pela primeira vez em 2030, mas alerta que o mundo não está no ritmo certo para fazer as reduções drásticas de emissões necessárias para conter a mudança climática. A Exxon prevê que o consumo de biocombustíveis, energia solar e eólica aumentará exponencialmente, enquanto o consumo de carvão cairá em 39%. No entanto, a empresa afirma que serão necessárias mudanças nas políticas, avanços tecnológicos e soluções de mercado se os governos quiserem manter as temperaturas globais no ritmo necessário para atingir as metas dos acordos climáticos de Paris, estabelecidos em 2015. (Broadcast Energia – 27.08.2024) 
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Geração Distribuída

Absolar: Restrições à geração renovável contribuem para aumento na conta de luz

Segundo a Absolar, o reajuste na conta de luz anunciado pela ANEEL poderia ter sido menor se não houvesse cortes frequentes nas usinas renováveis mais competitivas. O aumento das tarifas é atribuído à falta de chuvas, que levou ao acionamento das termelétricas fósseis, mais caras e poluentes. No entanto, a redução de impostos sobre tecnologias de armazenamento, que podem aumentar a disponibilidade de energia limpa, também poderia ajudar a aliviar os custos. Para a Absolar, a situação destaca a necessidade de reforçar o planejamento e os investimentos na infraestrutura elétrica, especialmente em linhas de transmissão e novas tecnologias de armazenamento de energia renovável, que é gerada em grande quantidade no Brasil. (Portal Solar - 04.09.2024) 
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Greener: Brasil bate recorde de importação de painéis solares no 1º semestre de 2024

Nos primeiros seis meses de 2024, o Brasil importou 10,7 GW de placas solares, o maior volume semestral já registrado, segundo levantamento da consultoria Greener. Apenas no primeiro trimestre, o país registrou um recorde de 5,6 GW em equipamentos fotovoltaicos, um aumento de 59% em comparação com o mesmo período de 2023. A pesquisa indica que, desse total semestral, 7,5 GW foram destinados ao mercado de geração distribuída, representando 70% das importações e um crescimento de 5 pontos percentuais em relação a 2023. Já os outros 3,2 GW, cerca de 30%, foram direcionados à geração centralizada. O estudo também revelou que o percentual de custos de nacionalização dos produtos permaneceu estável em junho de 2024, correspondendo a 18,75% do preço CIF (custo, seguro e frete). No entanto, os custos de frete tiveram um aumento expressivo, passando a representar 8,17% do preço FOB (modalidade em que o comprador arca com os custos e riscos do transporte), em comparação com 3,8% no ano anterior. (Portal Solar - 30.08.2024) 
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Greener: Preço da energia solar tem queda de 6% no Brasil no 1º semestre de 2024

A energia solar registrou uma redução média de 6% nos preços para o consumidor final durante os primeiros seis meses de 2024, conforme pesquisa da consultoria Greener. O estudo considerou os custos combinados de aquisição e instalação de kits fotovoltaicos para geração distribuída (GD), modalidade que permite aos consumidores gerar sua própria eletricidade usando placas solares em telhados. A queda de preço se refere a sistemas solares de até 75 kW. Para instalações acima de 150 kW, a redução foi ainda mais expressiva, chegando a 15%. A diminuição nos preços dos painéis solares foi um dos principais fatores que contribuíram para essa queda. Segundo a Greener, houve uma redução média de 16% no valor dos kits fotovoltaicos de até 75 kW e de 19% para sistemas de 75 kW a 5 MW ao longo do semestre. Por outro lado, os preços dos serviços de integração para sistemas menores se recuperaram em relação a janeiro, embora ainda estejam abaixo dos níveis observados em 2022 e 2023. Nos sistemas de maior porte, os custos de integração se estabilizaram para instalações de até 300 kW, enquanto as usinas solares acima de 500 kW registraram uma queda de 14% em comparação aos preços de janeiro. (Portal Solar - 28.08.2024) 
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BNEF: Quase 600 GW de energia solar deverão ser adicionados no mundo em 2024

De acordo com projeções da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o mundo deverá instalar 592 GW de energia solar em 2024, um aumento de 33% em relação ao volume registrado no ano anterior. A análise aponta que os preços baixos das placas solares estão impulsionando a demanda em novos mercados, mas também pressionando os fabricantes, que enfrentam forte competição para manter sua fatia de mercado. A previsão de instalações para este ano foi ajustada para cima em 1% no terceiro trimestre em comparação com o segundo, devido a avanços na Índia e no Paquistão, apesar de um ritmo mais lento do que o esperado no Japão e na África do Sul. A maioria dos principais mercados continua a desenvolver projetos de forma constante. A BNEF estima que a indústria global de energia solar tem uma capacidade produtiva anual de 1,2 TW em painéis solares. Os preços das placas solares caíram para US$ 0,096 por watt, os níveis mais baixos já registrados. (Portal Solar - 29.08.2024) 
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WEG: Construção de parque solar para Kroma Engenharia

A WEG, empresa atuante na geração e distribuição de energias renováveis, anunciou ao mercado que firmou um acordo de fornecimento com a Kroma Energia para a construção do complexo de energia solar fotovoltaica Arapuá. O valor do contrato é de aproximadamente R$ 630 milhões. O projeto terá uma capacidade instalada de 250 MWp, com uma produção anual estimada em 537 GWh. Localizado no Vale do Jaguaribe, no município de Jaguaruana, Ceará, o empreendimento contará com o fornecimento de módulos fotovoltaicos, trackers, inversores, uma subestação de energia e uma conexão com a concessionária local. A WEG será responsável pela engenharia e pela montagem eletromecânica completa. O início das operações comerciais está previsto para o primeiro trimestre de 2026. (Canal Solar - 03.09.2024) 
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Armazenamento de Energia

Watt Capital e G2A: Parceria com foco em armazenamento em baterias

A Watt Capital e a G2A Consultores formaram uma parceria estratégica para oferecer serviços de análise de viabilidade técnica, econômica e regulatória para projetos de fontes renováveis que integram sistemas de armazenamento em baterias, visando tanto aplicações "behind the meter" quanto "front of the meter". Destinados a desenvolvedores de projetos, investidores e fornecedores, esses serviços têm como objetivo viabilizar modelos de negócios inovadores no setor de energias renováveis. Mariana Galhardo, da G2A, destacou que os sistemas BESS são essenciais para mitigar problemas no Setor Elétrico Brasileiro, como o curtailment, e para otimizar a eficiência econômica e operacional, enquanto Eduardo Tobias, da Watt Capital, enfatizou a importância de uma análise econômica cuidadosa, especialmente considerando o impacto da reforma tributária prevista para 2027. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024) 
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Veículos Elétricos

EPE: PDE prevê 3,7 milhões de VEs no Brasil em uma década

Em uma década, os veículos leves eletrificados (híbridos e elétricos) devem representar cerca de 18% do crescimento do mercado automotivo no Brasil, com 694 mil novas unidades e um total de 3,7 milhões licenciadas até 2034, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O estudo indica que, embora a eletrificação de veículos pesados avance lentamente, a eletrificação de veículos leves e ônibus urbanos será significativa. Apesar do crescimento, desafios como altos preços, necessidade de infraestrutura de recarga e produção nacional de baterias permanecem. O governo brasileiro aposta em iniciativas como o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e investimentos em renovação de frota para acelerar a transição. A EPE também destaca a importância de políticas para a produção de minerais estratégicos para baterias e o papel crucial do plano na segurança dos investidores e na transição energética. (Valor Econômico - 04.09.2024)  
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BYD: Ampliação do investimento visando expansão da produção de VEs na BA

A BYD está prestes a ampliar mais uma vez seu investimento no Brasil, especificamente na Bahia, para um total na casa dos R$ 6,5 bilhões. O aumento de aproximadamente R$ 1 bilhão no projeto original foi anunciado durante uma entrevista à rádio Antena 1 pelo senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado Federal. De acordo com Wagner, o anúncio oficial por parte da BYD deve ocorrer em breve. O motivo dessa expansão no investimento está relacionado ao crescimento nas importações de veículos da BYD para o Brasil, observado nos últimos meses. Este aumento na demanda sugere que o mercado brasileiro para carros elétricos e híbridos plug-in pode ser ainda maior do que o previsto inicialmente. Com isso, a montadora decidiu rever seus planos e expandir a capacidade de produção em sua planta em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). (Inside EVs - 04.09.2024) 
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Lecar: Construção de fábrica de VEs com investimento de R$ 870 milhões

A Lecar, uma montadora brasileira de veículos elétricos e híbridos, anunciou a construção de sua fábrica em Sooretama, Espírito Santo, com um investimento previsto de R$ 870 milhões. A fábrica será responsável pela produção do Lecar 459, um carro híbrido com autonomia de 100 quilômetros no modo elétrico, que só começará a ser produzido após a conclusão da fábrica no segundo semestre de 2026. Apesar de a empresa já estar aceitando pré-reservas para o veículo, há dúvidas sobre a viabilidade financeira do projeto e a legitimidade dos acordos com fornecedores, que ainda não estão formalizados. A construção contará com isenções fiscais, e a Lecar pretende levantar capital próprio e buscar investidores para completar o financiamento. A empresa também está em busca de financiamento junto a instituições financeiras, embora não haja confirmações de pleitos até o momento. (Valor Econômico - 28.08.2024) 
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EUA: Investimento na expansão da infraestrutura de recarga para VEs

Os EUA planejam destinar US$ 521 milhões em subsídios para instalar mais de 9 mil estações de carregamento em todo o país, de acordo com informações da Reuters. Uma parte desse valor, US$ 321 milhões, será direcionada para 41 projetos comunitários que têm como objetivo ampliar a infraestrutura de recarga de veículos elétricos, conforme anunciado pelo Departamento de Energia e pela Administração Federal de Rodovias. Os outros US$ 200 milhões serão destinados a financiar 10 projetos de carregamento rápido ao longo das rodovias. O governo dos EUA espera que esse novo investimento ajude a expandir a rede de recarga, com uma meta de alcançar cerca de 500 mil pontos, incluindo estações de carregamento rápido. (Automotive Business - 30.08.2024) 
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Volvo: Desenvolvimento de caminhão elétrico de longo alcance

A Volvo anunciou a adição de um novo modelo elétrico à linha de caminhões FH, com maior autonomia. De acordo com a empresa, o veículo será capaz de percorrer até 600 quilômetros (373 milhas) com uma única carga. O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2025. Para alcançar essa autonomia, a Volvo informou que otimizou o espaço destinado à bateria e aprimorou o software do caminhão elétrico. A montadora também destacou o uso de uma tecnologia que integra motor, caixa de câmbio e eixo em um único conjunto, o que aumenta a capacidade da bateria. Jan Hjelmgren, chefe de gerenciamento de produtos e qualidade da Volvo Trucks, afirmou que a empresa está acelerando seus investimentos em tecnologias voltadas à descarbonização, mas destacou que a adoção mais ampla de veículos de emissão zero depende de políticas públicas adequadas. (Automotive Business - 04.09.2024) 
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Eficiência Energética

ANEEL e Enel: Aprovação de projetos piloto de eficiência energética do Grupo Enel

A ANEEL aprovou dois projetos piloto de eficiência energética propostos pelo Grupo Enel para a instalação de caixas de medição blindadas em áreas de baixo poder aquisitivo no Ceará e no Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o furto de energia e promover o consumo eficiente. Esses projetos inovadores incluem a instalação de medidores em quadros blindados alimentados por transformadores exclusivos, sem uso da rede de baixa tensão, além de ações educativas sobre o uso seguro de energia. No Ceará, serão instaladas 50 caixas blindadas e substituídas 13.600 lâmpadas por modelos LED, enquanto no Rio de Janeiro serão instaladas 250 caixas, substituídas 26.505 lâmpadas e doados 1.644 eletrodomésticos eficientes. O investimento total é de R$ 16,6 milhões, com expectativa de reduzir perdas comerciais e melhorar a segurança dos medidores. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024) 
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Enel: Ações de eficiência energética em SP

A Enel SP, após substituir quase 600 lâmpadas do sistema de iluminação pública em Osasco, anunciou um novo pacote de iniciativas de eficiência energética. Nesta investida, quatro escolas municipais e um hospital serão beneficiados com a modernização de suas instalações elétricas. As ações incluem a substituição de mais de 4 mil lâmpadas antigas pela tecnologia LED e a instalação de placas solares na unidade de saúde e em duas das escolas, com somam 372 MWp de capacidade. Com isso, a expectativa é que, no total, seja alcançada uma economia de 989,45 MWh/ano, suficiente para abastecer 485 residências com consumo de 170 kWh/mês. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024) 
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FIERO-SENAI: Programa de eficiência energética visa auxiliar indústrias a enfrentar o aumento da tarifa

Com a recente adoção da tarifa vermelha devido à prolongada estiagem, o custo da energia elétrica subiu consideravelmente, impactando tanto consumidores quanto indústrias. O aumento médio de R$ 7 a cada 100 quilowatts-hora representa um desafio adicional, especialmente para as micro e pequenas indústrias, que podem ver sua competitividade ameaçada. Para amenizar os efeitos desse cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO) e a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) oferecem uma consultoria de 24 horas por meio do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (PROCOMPI). O programa visa aumentar a eficiência energética nas indústrias, proporcionando diagnósticos detalhados e planejamentos personalizados para reduzir custos e otimizar o consumo de energia. Em Porto Velho, diversas micro e pequenas indústrias já estão sendo beneficiadas pelo PROCOMPI. As consultorias do SENAI podem incluir o uso de medidores inteligentes para monitorar o consumo em tempo real, além de treinamentos em gestão de energia, sustentabilidade e adoção de tecnologias limpas. (News Rondônia - 04.09.2024) 
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Microrredes e VPP

Prophecy Market Insights: Mercado de VPPs atingirá US$ 15,8 bilhões até 2034

De acordo com projeções da Prophecy Market Insights, o mercado global de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês) deve crescer de US$ 2,1 bilhões em 2024 para USD 15,8 bilhões até 2034, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 24,8% durante o período de previsão. As empresas estão ampliando sua presença global, com foco em sustentabilidade e diversificação de seus serviços para se manterem competitivas. Um dos principais fatores impulsionando esse mercado é a integração de recursos energéticos distribuídos, como turbinas eólicas, sistemas de armazenamento de baterias e painéis solares em telhados. Com o uso de usinas virtuais, é possível combinar e gerenciar esses recursos de forma eficiente, melhorando seu desempenho e oferecendo serviços valiosos para a rede elétrica. (Global Newswire - 02.09.2024) 
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Tecnologias e Soluções Digitais

Eletrobras: Atualização de UHEs com sistemas de monitoramento

A Eletrobras implementou um Sistema de Gestão de Ativos para dirigir, coordenar e controlar as atividades de gestão, extraindo valor dos ativos em todo seu ciclo de vida ao passo que mensura o risco. O objetivo, segundo a empresa, é o sucesso sustentado através do desenvolvimento e demonstração da capacidade de gerir eficazmente as atividades de operação. Um dos processos é o monitoramento de máquinas, já implementado nas usinas hidrelétricas de Simplício (MG/RJ) e Balbina (AM). A esse respeito, o Sistema Orientado ao Monitoramento de Ativos (SOMA) e Medição de Descargas Parciais (IMA-DP) - ambos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) Eletrobras - visam garantir os padrões de excelência na disponibilidade de geração de energia nessas usinas, bem como uma gestão inteligente do tempo e dos custos de manutenção, reduzindo os riscos de falhas de isolação nos geradores. (Agência CanalEnergia - 28.08.2024) 
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Equatorial Alagoas: Aplicação de drones em manutenção de áreas de difícil acesso

Para garantir maior qualidade e continuidade na distribuição de energia elétrica, a Equatorial Alagoas, que atende mais de 1,37 milhão de clientes no estado, tem investido em tecnologias inovadoras, como o uso de drones. Esses equipamentos agilizam a resolução de problemas e a realização de inspeções periódicas, especialmente em áreas de difícil acesso, como manguezais, travessias de rios e regiões com vegetação densa. “Com os drones, realizamos inspeções detalhadas em linhas de distribuição de alta tensão, permitindo identificar e corrigir defeitos antes que causem falhas que poderiam impactar significativamente nossos clientes. No setor elétrico, essa tecnologia ajuda a evitar interrupções no fornecimento de energia de forma mais precisa, além de proteger nossos eletricistas, já que não precisam escalar estruturas”, explica o superintendente operacional da Equatorial Alagoas, Thiago Attias. (Cada Minuto - 03.09.2024) 
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FIEMG: Webinar debate IA no setor energético

A aplicação da inteligência artificial (IA) foi discutida em um webinar realizado pelo Sindicato Intermunicipal das Empresas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia do Estado de Minas Gerais (SindGTD). O evento, transmitido da sede da FIEMG em Belo Horizonte para os associados, contou com a presença dos presidentes da Federação, Flávio Roscoe, e do sindicato, Augusto Machado. O palestrante foi Ramon Azevedo, CEO da Morada IA, uma empresa de tecnologia. Flávio Roscoe acredita que a inteligência artificial pode ser uma aliada importante para aumentar a eficiência e a sustentabilidade das operações no setor de energia. “A IA tem o potencial de maximizar o desempenho do sistema elétrico, e esses avanços podem ser aplicados em novos investimentos, dado o constante desejo por inovação,” afirmou Roscoe. Ramon Azevedo destacou que, no setor energético, a IA pode ser utilizada na detecção de perdas, gestão de recursos, atendimento ao cliente, manutenção preditiva, armazenamento de energia, previsão de demanda e eficiência. Augusto Machado concluiu o evento ressaltando que a palestra ofereceu insights valiosos para que os empresários comecem a considerar a implementação da IA em seus negócios. (FIEMG - 04.09.2024) 
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Copel: Inauguração de espaço no hub de inovações Habitat Senai

A Copel inaugurou seu espaço no Habitat Senai Corporações. O ambiente será usado pelos colaboradores da companhia para interações interpessoais e interorganizacionais, com o intuito de fomentar a inovação em seus projetos e firmar parcerias com startups e com Institutos Senai de Tecnologia e Inovação. Em destaque, a companhia declara que a parceria com o Senai tem se mostrado uma força importante para a inovação e o desenvolvimento tecnológico no setor energético do Paraná, gerando uma série de cases de sucesso que destacam a experiência da Copel em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). Um dos principais projetos dessa colaboração foi o desenvolvimento de um Dispositivo para Avaliação da Integridade de Torres de Transmissão, que permitiu uma manutenção preventiva mais eficiente desses ativos, garantindo, assim, maior segurança e confiabilidade na transmissão de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024) 
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CCEE: Modernização da plataforma de informações triplicou a velocidade de entrega de relatórios

A CCEE investiu recentemente na modernização de seu parque tecnológico e, em especial, da plataforma de Divulgação de Resultados e Informações (DRI). Com essa investida, a entidade triplicou a velocidade de processamento dos relatórios extraídos pelos associados em lote. Em julho, foram registradas 1.914 solicitações, e mais de 95% dessas foram atendidas em menos de 30 minutos. Na média, a ferramenta foi capaz de processar até 2.520 relatórios a cada 60 minutos, quase 285% mais rápido do que ocorria em 2023. A atualização tecnológica não apenas fortaleceu a infraestrutura disponível para os agentes, como também simplificou significativamente os processamentos diários de dados e informações, tornando a experiência mais fluida e acessível. Ademais, ainda em 2024, a organização deu início a uma revolução em sua infraestrutura computacional, com investimentos de R$ 60 milhões em tecnologias de Data Center que triplicaram a sua capacidade de armazenamento e processamento de dados. (Agência CanalEnergia - 27.08.2024) 
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Segurança Cibernética

MME: Recomendação ao ONS para elaborar plano de contingência para garantir segurança energética até 2026

O ministro do MME, Alexandre Silveira, demandou ao ONS a elaboração de um plano de contingência que garanta a segurança energética no Brasil até 2026. A medida foi sugerida durante encontro preliminar com os diretores do órgão, em Brasília, às vésperas da 295ª reunião do CMSE. “A seca acima da média que vem castigando diversas regiões do país tem exigido de nós, gestores do setor elétrico, que tomemos medidas urgentes. A segurança energética do Brasil é uma prioridade do governo Lula”, disse Silveira aos diretores do ONS. Os meses de junho, julho e agosto deste ano registraram o menor volume de chuvas nas regiões sudeste e centro-oeste nos últimos 94 anos. Com a piora nos reservatórios devido à seca, a expectativa é um acionamento de 70% a 80% das termelétricas, dentre outras medidas, para garantir segurança energética ao país. (MME - 03.09.2024) 
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