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IFE
15/12/2023

IFE Tecnologia Exponencial 161

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
15/12/2023

IFE nº 161

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 161

Transição Energética e ESG

Artigo GESEL: "Cidades sustentáveis e conectadas - há luz no fim do túnel?"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) aborda os desafios enfrentados pelas cidades diante do aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, destacando a necessidade de ações coordenadas em níveis internacional e nacional. Castro destaca dois conceitos-chave: cidades sustentáveis e cidades inteligentes, como fundamentais para lidar com a urbanização acelerada e seus impactos ambientais e sociais. O professor conclui que enfrentar esses desafios requer uma abordagem colaborativa entre poder público, empresas, órgãos reguladores e sociedade civil, com investimentos significativos em infraestrutura sustentável e tecnologias inovadoras. Leia o artigo no link abaixo. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2023)
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COP28: Ministra Marina Silva defende aceleração de investimentos em energias renováveis

Durante a COP 28, a ministra Marina Silva enfatizou a urgência de acelerar investimentos em energias renováveis e reduzir a dependência de energias fósseis, com os países desenvolvidos liderando esse movimento. Ela destacou a necessidade de uma resposta coletiva e ação rápida para alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme alertado pelo IPCC. A ministra defendeu a união global e a criação de incentivos para que países mais capazes ajudem na aceleração de recursos para mitigação e adaptação climática. O sucesso da futura COP 30 em Belém, segundo ela, depende da aprovação de um balanço geral alinhado com a meta de 1,5ºC e do estabelecimento de um Objetivo Global de Adaptação que atenda aos riscos reais, especialmente para populações vulneráveis. (Valor Econômico - 09.12.2023)
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COP28: MME e IEA fecham parceria para enfrentar desafios climáticos

O MME e a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) fecharam uma parceria com plano para intensificar a cooperação no enfrentamento dos desafios climáticos e energéticos mais urgentes. Uma prioridade conjunta é promover a colaboração regional em toda a América Latina e o seu papel de liderança nas transições energéticas globais. O anúncio foi realizado, nesta semana, durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas COP 28, em Dubai.Em nota, o MME destacou que o diretor geral da AIE, Fatih Birol e o ministro Alexandre Silveira falaram sobre as oportunidades da América Latina na nova economia energética, ao apresentarem o Latin America Energy Outlook 2023 (LAEO, sigla em inglês), relatório publicado pela IEA, em um evento organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (CanalEnergia - 07.12.2023)
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COP28: Brasil defende que países desenvolvidos eliminem combustíveis fósseis antes dos emergentes

O Brasil, junto com outros países emergentes do grupo Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China), não se opõe à inclusão de um compromisso para eliminar os combustíveis fósseis no documento final da COP 28 em Dubai, mas enfatiza que os países desenvolvidos devem ser os primeiros a implementar tal decisão. O grupo Basic destaca o aumento do uso de combustíveis fósseis pelos países desenvolvidos e pede que eles liderem a transição energética, conforme o princípio da Convenção das Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas (CBDR). O Brasil, atual presidente rotativo do Basic, está preparando o terreno para a COP 30 em 2030 e defende a Missão 1,5°C, que visa limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C, alinhando-se com os mais recentes achados científicos e a urgência de enfrentar a emergência climática. Além disso, propõe que o IPCC desenvolva metodologias para que os países possam estabelecer seus compromissos climáticos futuros com base nesses padrões. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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COP28: Secretário-geral da ONU defende acordo sobre combustíveis fósseis

António Guterres, secretário-geral da ONU, enfatizou a urgência de ações climáticas na COP 28, defendendo um acordo sobre combustíveis fósseis e a necessidade de respeitar as capacidades variadas dos países. Ele destacou a importância de um consenso para abandonar os combustíveis fósseis alinhado com a meta de temperatura de 1,5°C. Guterres apontou lacunas em redução de emissões, financiamento e justiça climática, pedindo máxima ambição e flexibilidade. Ele promoveu um plano para aumentar energias renováveis e eficiência energética, apoiar a transição dos afetados pela descarbonização e atender às necessidades dos países dependentes de combustíveis fósseis. Guterres também pediu mais financiamento para adaptação climática e estabelecimento de um novo objetivo financeiro global pós-2025. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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COP28: UE e Alemanha criticam texto por falta de ação sobre combustíveis fósseis

O comissário de clima da União Europeia, Wopke Hoekstra, e a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, criticaram o texto atual da COP 28 por ser insuficiente e enganoso em relação aos combustíveis fósseis. Eles argumentam que o texto não possui mecanismos para manter a meta de 1,5°C e envia sinais errados ao mercado, sugerindo um papel contínuo para os combustíveis fósseis. Baerbock destaca a falta de urgência para substituir e reduzir os combustíveis fósseis e contradiz as políticas da UE, que apoia a eliminação desses combustíveis, exceto em usinas que capturem carbono, considerando países como a Polônia. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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COP 28: Canadá firma compromisso para descarbonização de combustíveis fósseis

Na COP 28, Sultan Al Jaber destacou a decisão do Canadá de reduzir as emissões da indústria de combustíveis fósseis em até 38% até 2030, como um avanço significativo na luta contra a mudança climática. A conferência está comprometida em implementar medidas que reduzam as emissões globais em 43% para manter a meta de 1,5ºC ao alcance, focando na descarbonização de indústrias de alta emissão e na expansão de energias renováveis e eficiência energética. Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente do Canadá, expressou confiança em alcançar um consenso sobre a abordagem aos combustíveis fósseis, marcando um momento histórico nas negociações climáticas internacionais. (Valor Econômico - 08.12.2023)
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COP28: Aliança libera recursos para transição energética no Sul Global

A Beyond Oil and Gas Alliance (BOGA) anunciou durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), o seu primeiro investimento para a transição energética em países do Sul Global. A aliança liberou o valor de US$ 1 milhão - parte de um fundo de US$ 10 milhões - para Quênia e Colômbia realizarem um planejamento de mudança na matriz energética. Segundo a BOGA, os recursos - apresentados pela primeira vez durante a COP 27, com participação principal da Sequoia Climate Foundation, além de outras instituições filantrópicas - têm o objetivo de promover aos governos do Sul Global uma assistência para mudança de visão econômica que vá além do petróleo e do gás. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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COP28: FMI destaca a importância de precificar as emissões de carbono

Durante a COP28, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, destacou a importância de precificar as emissões de carbono e reduzir subsídios ao petróleo como estratégias para aumentar a arrecadação e financiar a transição energética. Ela argumentou que as taxas de carbono atuais estão abaixo do necessário e que uma precificação adequada poderia ajudar significativamente os 30% mais pobres do mundo, com 20% das receitas do mecanismo. Georgieva criticou os US$ 7,1 bilhões em subsídios ao petróleo, sugerindo que esses recursos deveriam ser realocados para pesquisa e infraestrutura que apoiam a descarbonização, uma área que o FMI vê como uma exceção à sua posição tradicional contra subsídios. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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COP28: Empresas assinam acordo sobre produção de hidrogênio na Espanha

A Masdar e a empresa alemã Verbund Green Hydrogen assinaram um acordo para explorar o desenvolvimento de uma planta de hidrogênio verde no centro da Espanha. O desenvolvimento aproveitará os abundantes recursos renováveis da região de Castela-La Mancha para gerar hidrogénio verde para cobrir a procura industrial em Espanha e na Europa Central. Prevista para estar operacional até ao final da década, a fábrica planeada servirá o setor industrial e tem potencial para ajudar a descarbonizar o transporte pesado em Espanha, bem como na Europa Central. (Renews.Biz – 07.12.2023)
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Geração Distribuída

Aneel: Geração distribuída alcança 25 GW no Brasil

A energia solar superou a marca de 25 GW em operação no Brasil na modalidade geração distribuída (GD), apontam dados da Aneel. O segmento soma 2,23 milhões de sistemas de energia solar que beneficiam 3,2 milhões de consumidores brasileiros. Somente em 2023, foram acrescentados 6,91 GW e o mercado ganhou mais de 500 mil novas unidades de consumo. A maior parte das instalações de GD solar no país é residencial. São 1,75 milhões de sistemas beneficiando 2,22 milhões de clientes, totalizando 12,1 GW. Em seguida, vem os mercados comercial, rural e industrial, com 7,1 GW, 3,6 GW e 1,7 GW, respectivamente. Entre os estados, a liderança é de São Paulo, seguido de perto por Minas Gerais. Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso completam os cinco maiores mercados estaduais do Brasil. (Portal Solar - 14.12.2023)
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ONS: Geração fotovoltaica bate 25 recordes ao longo de novembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que, em novembro, foram estabelecidos 25 recordes na geração solar fotovoltaica, abrangendo o Sistema Interligado Nacional (SIN) e os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. No dia 11 de novembro, foram confirmados quatro recordes no SIN e Sudeste/Centro-Oeste, incluindo a geração instantânea de 27.435 MW às 11h45 (32,5% da demanda) e a geração média de 9.379 MW médios (11,5% da demanda). O Sudeste/Centro-Oeste também registrou recordes de geração instantânea de 13.776 MW às 10h58 (28,4%) e geração média de 4.785 MW médios (10,2%). Dois dias depois, o Nordeste alcançou novos patamares na geração solar, com a geração instantânea atingindo 8.451 MW às 11h27 (59,6% da demanda) e a geração média alcançando 3.159 MW médios (22,9% da demanda). (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Absolar: Investimentos em energia solar podem chegar a R$ 38,9 bi em 2024

Projeções inéditas da Absolar indicam que, em 2024, os novos investimentos no setor solar fotovoltaico podem ultrapassar R$ 38,9 bilhões, abrangendo usinas de grande porte e sistemas em telhados, fachadas e terrenos. A estimativa da Absolar prevê a geração de mais de 281,6 mil empregos no próximo ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, e uma arrecadação adicional de mais de R$ 11,7 bilhões para os cofres públicos. Em 2024, espera-se adicionar mais de 9,3 GW de potência instalada, alcançando um total acumulado de mais de 45,5 GW, representando um crescimento de mais de 26% sobre a potência solar atual do país, que é de 36,1 GW. A projeção destaca que, do total acumulado, 68% serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores, enquanto 32% virão de grandes usinas solares. (Petronotícias - 05.12.2023)
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BNEF: Energia solar lidera investimentos da transição energética brasileira

A geração solar distribuída é o mercado que mais movimenta investimentos em transição energética no Brasil, mostra levantamento da Bloomberg New Finance (BNEF). O segmento, referente a sistemas de energia solar de pequeno porte voltados para consumo residencial, comercial e rural, representou US$ 13,4 bilhões em aportes somente em 2022. Levando em conta também o segmento de geração centralizada, que corresponde a grandes usinas fotovoltaicas conectadas ao sistema elétrico brasileiro, o montante investido na fonte solar em 2022 chega a US$ 17,4 bilhões. O setor de renovável como um todo somou US$ 24,9 bilhões no país no ano passado. Ainda conforme a BNEF, o Brasil atraiu US$ 86 bilhões em investimentos em energia renovável entre 2013 e 2022. “Excluindo a China, o Brasil é o mercado emergente que mais investiu em transição energética no mundo, muito por causa da energia solar. Na nossa perspectiva, ela será a maior fonte de geração elétrica do país em 2050, com 30% de participação na matriz”. (Portal Solar - 12.12.2023)
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Brookfield: Investimento de R$ 1,2 bilhão em geração distribuída

A Brookfield vai investir R$ 1,2 bilhão na formação de um parque gerador de 300 MWp de capacidade solar em 12 meses. A estreia da gestora canadense em geração distribuída (GD), que é gerada próxima ao local de consumo, se deu com a aquisição do controle da IVI Energia, por valor não informado, e continua agora com a construção das futuras usinas. Os recursos aportados no projeto fazem parte do Brookfield Global Transition Fund (BGTF), fundo que captou US$ 15 bilhões no maior capital privado já levantado para apoiar a transição energética no mundo. Ao todo, serão mais de 100 pequenas usinas espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Norte. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Armazenamento de Energia

Webinar Regulação do Armazenamento de Energia Elétrica: Contribuições para análise de impacto regulatório da ANEEL

O GESEL-UFRJ realizou no dia 13/12 o Webinar Regulação do Armazenamento de Energia Elétrica: Contribuições para análise de impacto regulatório da ANEEL. O objetivo do evento foi discutir temas relacionados a Consulta Pública aberta pela ANEEL para tratar de “Soluções regulatórias visando a inserção de sistemas de armazenamento de energia no Setor Elétrico Brasileiro (SEB)”. A iniciativa faz parte da Agenda Regulatória da ANEEL e tem como objetivo adaptar a regulamentação para a incorporação de sistemas de armazenamento, incluindo usinas reversíveis, na busca por uma transição energética sustentável. Participaram do evento representantes do MME, ANEEL, ABSAE, EDP, e do escritório de advocacia L.O. Baptista - Advocacia. Para assistir o webinar na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.12.2023)
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Cemig: Projeto de sistema de baterias conectado à rede elétrica

A Cemig ligou à sua rede de distribuição os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (SAEBs), a partir de um projeto colaborativo desenvolvido a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação para Inovações e Tecnologias (FITec), o grupo Concert e o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). A iniciativa pretende oferecer serviços de suporte para a rede, como o alívio de carga nos períodos de pico a partir do aproveitamento do ciclo diário de consumo e o suprimento de energia para alguns segmentos da distribuição, atenuando a magnitude dos impactos da falta de energia. Além disso, a companhia analisa sinergias entre os SAEBs e o avanço da geração distribuída. O roteiro do projeto incluiu estudos de tecnologias de armazenamento, desenvolvimento e construção da planta-piloto e, na fase atual, sua implantação e análise de desempenho. Com a experiência adquirida, novas iniciativas como armazenamento móvel e aplicação da tecnologia em microrrede já estão sendo consideradas. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Países apoiam iniciativa global para promover o armazenamento em baterias

A Comissão Europeia, juntamente com os governos nacionais da Austrália, dos EUA e do Canadá, apoiou uma nova iniciativa para promover o armazenamento em baterias na transição global para a eletricidade com baixas emissões. Anunciado no dia 6 de dezembro em Dubai, Emirados Árabes Unidos, durante a continuação da Conferência Climática da ONU COP28, o novo esforço, denominado 'Iniciativa de Armazenamento de Bateria de Supercarga', vem da Reunião Ministerial de Energia Limpa, que conta com os departamentos de energia de governos em dezenas de países entre seus membros e participantes. Em reconhecimento do papel vital que o armazenamento de energia pode desempenhar na energia renovável integrada e na melhoria da estabilidade das redes em todo o mundo, a iniciativa visa promover a cooperação internacional e o alinhamento de objetivos para impulsionar a implantação e o desenvolvimento da tecnologia. (Energy Storage – 08.12.2023)
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Veículos Elétricos

Brasil: Vendas de carros híbridos e elétricos registra crescimento de 80%

No Brasil, o mercado de veículos manteve um ritmo acelerado de vendas ao longo do ano, com um aumento de 4,2% em novembro, resultando em 212,6 mil unidades licenciadas. De janeiro a novembro, o crescimento acumulado foi de 9,1%, totalizando 2,06 milhões de veículos vendidos. A tendência de eletrificação dos veículos também se destacou, com um crescimento de 80% nas vendas de carros híbridos e elétricos, alcançando 89 mil unidades. Contudo, há uma preocupação com o aumento das importações, que subiram de 13,7% em dezembro de 2022 para 18% em 2023, sendo a China o país com maior crescimento na participação de modelos importados. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Renault: Investimento de R$ 2 bilhões no Brasil contempla veículos híbridos

O grupo Renault planeja investir € 3 bilhões globalmente até 2027, destinando R$ 2 bilhões ao Brasil para a produção de novos veículos, elevando o total de investimentos no país para R$ 5,1 bilhões desde 2021. O financiamento será usado principalmente para um novo utilitário esportivo de grande porte e o SUV compacto Kardian, com lançamento previsto para março de 2024. Ambos os veículos serão construídos sobre uma nova plataforma flexível, que também suportará futuros carros híbridos (veículos com um motor a combustão e outro elétrico, refletindo a estratégia da Renault de diversificar sua produção fora da Europa, onde atualmente realiza 60% de suas vendas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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BMW: Expansão da linha de VEs no Brasil

A BMW planeja expandir sua linha de carros elétricos no Brasil em 2024 com o lançamento do novo BMW i5 M60 xDrive, baseado na oitava geração do Série 5. O i5 M60 é um sedã estratégico para o mercado global, especialmente na Europa e na China, e competirá diretamente com o Tesla Model S. O modelo apresenta um design mais discreto, com uma grade frontal fechada e lanternas traseiras estreitas com acabamento cromado. O i5 terá duas versões mecânicas: a eDrive40 com 340 cv e autonomia de 582 km, e a M60 xDrive com 598 cv e autonomia de 516 km. A BMW também oferecerá uma versão perua Touring na Europa. A empresa enfrenta a concorrência da Tesla, que tem lidado com problemas de qualidade e processos judiciais. (Valor Econômico - 08.12.2023)
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BMW: Liderança no segmento premium no Brasil com foco na eletrificação

Maru Escobedo, CEO da BMW no México, destaca o sucesso contínuo da BMW no segmento premium no Brasil, liderando pelo quinto ano consecutivo, graças à eletrificação dos veículos. A equipe da BMW trabalha para desmistificar conceitos errôneos sobre carros elétricos, como a autonomia, que já ultrapassa 500 quilômetros em vários modelos, graças a baterias mais eficientes e frenagem regenerativa. A BMW não estabeleceu um prazo para cessar a produção de veículos a combustão, permitindo que os clientes escolham a tecnologia que preferem, enquanto investe em pontos de recarga públicos e mantém uma linha de produtos flexível, incluindo carros a gasolina, elétricos, plug-ins, híbridos e modelos flex. Cerca de 60% dos BMWs vendidos no Brasil são fabricados localmente, garantindo entregas mais rápidas e evitando problemas logísticos. A estratégia de oferecer veículos eletrificados tem atraído novos clientes e inclui a marca Mini, que oferece modelos totalmente elétricos importados. (Valor Econômico - 08.12.2023)
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Volvo Car Brasil: Compromisso com a eletrificação apesar de desafios tributários

Marcelo Godoy assumirá a presidência da Volvo Car Brasil, uma empresa que comercializa exclusivamente carros elétricos e híbridos "plug-in" importados. Com a volta da tributação sobre esses veículos em janeiro, a Volvo decidiu absorver mais da metade do custo adicional do imposto para não prejudicar sua estratégia de eletrificação no país. A empresa foi surpreendida pelo rápido aumento das alíquotas após seis anos de isenção e, apesar disso, mantém o objetivo de elevar suas vendas no Brasil entre 85% e 100% em 2024. O lançamento do modelo EX30, com preço de pré-lançamento de R$ 220 mil e um reajuste de preço pós-imposto de apenas 5%, é parte dessa estratégia. Godoy também está envolvido em discussões sobre cotas de veículos elétricos isentos de tributação que o governo planeja oferecer aos importadores. A Volvo busca investir no crescimento e na eletrificação do mercado brasileiro, mesmo sem ter uma fábrica no país. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Índia e EUA planejam introduzir 50 mil ônibus elétricos até 2027

A Índia, em colaboração com os Estados Unidos, planeja introduzir 50 mil ônibus elétricos até 2027, apoiada por um fundo de US$ 390 milhões que serve como garantia para fabricantes que procuram financiamento para aumentar a produção. Atualmente, a Índia possui 12 mil ônibus elétricos e o novo mecanismo de financiamento, composto por contribuições dos EUA e da Índia, visa reduzir o risco financeiro para os fabricantes. O governo indiano já havia implementado o modelo de “transporte como serviço”, permitindo que fabricantes alugassem ônibus a entidades públicas, mas isso levou a uma desaceleração na produção devido à incerteza dos retornos e ao peso das dívidas de longo prazo. O novo esquema busca aliviar esses riscos e incentivar o investimento em mobilidade elétrica, um passo que o enviado climático dos EUA, John Kerry, descreveu como “emocionante” e crucial para enfrentar o desafio da descarbonização. (Valor Econômico - 10.12.2023)
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EUA: Incentivo aos veículos elétricos alavancou a mineração de lítio

Com o impulso dos incentivos previstos na nova lei climática do governo Biden, a Albemarle Corporation – maior produtura mundial de lítio – está tentando revitalizar uma mina estagnada desde a década de 1980, na Carolina do Norte, que pode conter um dos maiores depósitos de lítio dos EUA. O estado, no passado, já foi um centro de produção do minério, mas o setor fracassou diante da concorrência estrangeira e da falta de demanda doméstica. Em novo momento, com a urgência das soluções de descarbonização e o aproveitamento de subsídios alinhados a essas metas, a cadeia de suprimento dos veículos elétricos vem sendo reconstituída pode ter potencial competitivo com a China. “Com aumentos maciços na capacidade de fabricação doméstica, nosso país se tornará menos dependente de outros países para os insumos de que precisamos e faremos grandes avanços em direção à segurança energética”, completou a a secretária do Tesouro dos EUA, Janet L. Yellen. (O Estadão - 04.12.2023)
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Vale: Projeção de crescimento de vendas de VEs e demanda por cobre e níquel

Durante o Vale Day 2023 em Londres, a diretora-executiva da Vale Base Metals (VBM), Deshnee Naidoo, projetou um crescimento médio anual de 24% nas vendas de veículos elétricos até 2023, o que impulsionará a demanda por metais essenciais para baterias, como cobre e níquel, com aumentos esperados de 16% e 19%, respectivamente, até 2030. A VBM tem como objetivo aumentar a produção de cobre para 320 mil a 355 mil toneladas em 2024 e 375 mil a 410 mil toneladas em 2026, enquanto a produção de níquel em 2024 será de 160 mil a 175 mil toneladas. Mark Cutifani, presidente do conselho, destacou os “recursos minerais excepcionais” da empresa e mencionou a busca por otimizações e integração entre ativos do Brasil e do Canadá. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Toshiba e Rohm: Parceria visa fortalecer posição no mercado de VEs

Toshiba e Rohm unirão forças para produzir semicondutores de potência, com o apoio de um subsídio do governo japonês de até 120 bilhões de ienes. Eles visam fortalecer sua posição no mercado de componentes para veículos elétricos, com a Rohm focada em semicondutores de carboneto de silício de alta eficiência e a Toshiba em dispositivos de silício convencionais. A colaboração espera criar sinergias em desenvolvimento de produtos e vendas. A Rohm planeja investir 510 bilhões de ienes em seu negócio de carboneto de silício até 2027, enquanto a Toshiba se prepara para fechar o capital em dezembro. A parceria é vista como essencial para competir globalmente, especialmente contra a Infineon Technologies, que está investindo pesadamente em uma nova fábrica. (Valor Econômico - 08.12.2023)
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Carbon Tracker: Eletrificação do Sul global pode significar economia de US$ 100 bilhões

O think tank Carbon Tracker revela que países do Sul Global, incluindo o Brasil, podem economizar até US$ 100 bilhões anualmente ao adotar a eletrificação em vez de veículos a combustão interna. Atualmente, nações africanas gastam US$ 80 bilhões por ano em combustíveis de transporte, correspondendo a 2,5% do PIB do continente. O relatório destaca o risco de o Sul Global se tornar um depósito para veículos a combustão interna, a menos que adotem políticas de eletrificação. O Brasil expressa preocupação com a eletrificação puramente a bateria, defendendo uma abordagem híbrida com etanol e biocombustíveis. O Carbon Tracker enfatiza que a transição para veículos elétricos pode reduzir déficits comerciais, dependência de refino no exterior e criar empregos nas indústrias do futuro. Recomendações incluem proibir importação de carros usados e eliminar tarifas sobre carros elétricos. O relatório destaca a importância de acelerar a eletrificação para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. (epbr - 08.12.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

EPE: Estudo analisa potencial da resposta da demanda no setor industrial brasileiro

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o estudo "Potencial Técnico, Econômico e de Mercado da Resposta da Demanda no Setor Industrial" no Hotel Guanabara Windsor, no Rio de Janeiro, com transmissão online. O evento contou com representantes do MME, da EPE e do setor energético e industrial brasileiro. O estudo, desenvolvido pela PSR e Mitsidi, faz parte da Parceria Energética Brasil-Alemanha. A abertura destacou a importância da resposta de demanda na transição energética. A apresentação abordou temas como o benefício da resposta de demanda para o SEB e desafios e oportunidades. O estudo identificou necessidades de consumo não atendidas, sistematizando soluções para aumentar confiabilidade, eficiência e flexibilidade no setor elétrico, contribuindo para o planejamento energético nacional e reduzindo assimetrias de informação com os setores industriais. (EPE - 01.12.2023)
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NYISO: Aumento no pico de demanda e desativações de geradores esperadas na próxima década

O Operador Independente de Sistema de Nova York (NYISO) divulgou seu Plano de Confiabilidade Abrangente (CRP) 2023-2032, que destaca riscos crescentes para a confiabilidade do sistema elétrico, incluindo aumentos projetados no pico de demanda devido à eletrificação dos setores de transporte e construção, desativações adicionais de geradores, atraso na implementação de projetos de infraestruturas planeados e condições meteorológicas extremas. O CRP, emitido bienalmente, visa estabelecer um plano para manter uma rede eléctrica global fiável com base nas mudanças e condições esperadas ao longo de um período de planeamento de dez anos. (Power Grid – 01.12.2023)
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Eficiência Energética

Brasil: Refrigeradores com baixa eficiência deixarão de ser fabricados a partir de 2024

A Resolução nº2/2023 do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética estabelece que, a partir de 2024, os fabricantes brasileiros de refrigeradores devem parar de produzir aparelhos com baixa eficiência energética. Os novos padrões visam reduzir o consumo de energia desses equipamentos. A medida, que impacta diretamente os consumidores ao diminuir gastos com a conta de luz, faz parte da Parceria Energética Brasil-Alemanha. A indústria tem até 2028 para se adaptar aos novos critérios, divididos em duas etapas, com a segunda, mais rigorosa, entrando em vigor em 2026. Especialistas da Rede Kigali preveem que os consumidores sentirão a mudança a partir de 2027, resultando em economia financeira e energética. Contudo, observam que, mesmo com essas melhorias, os padrões brasileiros permanecerão menos rigorosos que os de alguns países africanos. (epbr - 08.12.2023)
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PotencializEE: Eficiência energética pode gerar economia de R$ 10 bilhões ao setor industrial até 2050

A adoção de medidas de eficiência energética pode resultar em uma economia de R$ 10 bilhões para o setor industrial até 2050. Os dados são de dois estudos do Programa PotencializEE, que apoia as pequenas e médias indústrias na implementação de medidas de eficiência energética, e foram apresentados no Seminário de Políticas Públicas para Eficiência Energética. Os levantamentos foram realizados em conjunto com MME, MIDC e CNI. De acordo com um dos estudos, o maior potencial de recuperação de perdas evitáveis de energia está no aquecimento direto e indireto, processos que comumente utilizam caldeiras e fornos. Porém tecnologias como bombas de calor e sistemas solares térmicos podem ser utilizadas para esse fim de maneira mais eficiente. As soluções propostas focam em incentivos e melhores condições para o uso de tecnologias de cogeração, recuperação de calor desperdiçado, treinamentos, gestão energética e inovação. Também são propostos aperfeiçoamentos do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Aneel. (Portal da Indústria - 22.11.2023)
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ONU: Relatório propõe eficiência energética e outras medidas para reduzir as emissões de refrigeração em até 96% até 2050

Um relatório da Cool Coalition, um grupo apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), propõe medidas que poderiam reduzir as emissões de refrigeração em até 96% até 2050. As principais ações incluem resfriamento passivo, eficiência energética aprimorada e uma redução progressiva mais rápida dos refrigerantes que contribuem para o aquecimento global. Se implementadas globalmente, essas medidas também poderiam economizar US$ 1 trilhão até 2050 e reduzir os requisitos globais de energia de pico em 1,5 TW para 2 TW. Atualmente, os equipamentos de refrigeração representam 20% do consumo total de eletricidade, e espera-se que mais que dobrem até 2050. O relatório destaca a importância de códigos de energia de edifícios, regulamentações rigorosas e financiamento inovador para promover soluções sustentáveis de refrigeração. (UtilityDive - 08.12.2023)
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EDP: Abertura de chamada pública de eficiência energética no ES

A EDP, distribuidora de energia do Espírito Santo, está com inscrições abertas para a Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética (PEE) e com investimento previsto de R$ 3,6 milhões. O objetivo é incentivar propostas que contribuam com a conservação e o uso racional da energia elétrica em unidades consumidoras públicas e privadas, localizadas em sua área de concessão, em conformidade com a legislação vigente. No edital de 2022, a EDP disponibilizou um montante de R$ 2,3 milhões. “O aumento nos recursos disponíveis neste ano reflete o compromisso contínuo da EDP com a sociedade e o meio ambiente, uma vez que os projetos contribuem diretamente para a utilização segura e racional da energia elétrica, e, consequentemente, para a redução de gastos com energia e um melhor uso dos recursos naturais”, afirma o diretor da EDP, Fernando Saliba. (Hoje ES - 14.12.2023)
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Cemig: Programa de eficiência energética alcança marca de R$ 1 bilhão em investimentos

Em novembro, o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig atingiu a marca de R$ 1 bilhão em investimentos em Minas Gerais desde a criação da iniciativa, em 1998. Além disso, o PEE alcançou, em 2023, toda a área de concessão da distribuidora, que abrange 774 municípios mineiros, beneficiando cerca de 900 mil famílias em todo o estado. Em 25 anos de existência, o PEE da Cemig economizou 7.423 GWh, o que é suficiente para abastecer cerca de 3,5 milhões de clientes durante um ano. Nesse período o Programa retirou cerca de 168 MW de demanda no horário de ponta, o que representa as potências das usinas do porte de Queimado (105 MW) e Rosal (55 MW) juntas. A iniciativa também foi responsável por evitar que quase 520 mil toneladas de CO2 fossem liberadas no meio ambiente, o que equivale ao carbono absorvido por 3,7 milhões de árvores da mata atlântica em 20 anos. (Agência Minas Gerais - 29.11.2023)
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Microrredes e VPP

EUA: Relatório revela desafios e oportunidades no crescimento das microrredes

O mercado de microrredes nos EUA está crescendo impulsionado pela demanda por resiliência, incentivos federais e metas de sustentabilidade. O Havaí e três outros estados lideram o desenvolvimento de políticas de microrredes nos EUA, obtendo notas "B", enquanto a maioria dos estados enfrenta desafios, recebendo classificações "D", revela um relatório da Think Microgrid. Apesar do aumento na capacidade de microrredes desde 2017, a política estadual continua sendo um desafio, especialmente para microrredes multiclientes. A necessidade de superar barreiras políticas é destacada para coordenar tecnologias energéticas e fortalecer a rede de forma mais resiliente. (UtilityDive - 06.12.2023)
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EUA: Xcel recusa cronograma visando lançamento de VPP no Colorado em 2025

A Xcel Energy recusou o cronograma proposto pelo regulador do Colorado para o desenvolvimento de uma usina de energia virtual (VPP, na sigla em inglês), afirmando que a implementação do projeto, que inclui participação robusta de fornecedores terceirizados, pode levar cerca de um ano a mais do que o sugerido. A concessionária propõe colocar uma VPP de 10 a 15 MW online até o verão de 2025, um ano mais lento do que o prazo desejado pelos reguladores. A Comissão de Serviços Públicos do Colorado está explorando o desenvolvimento de um VPP como parte de seus esforços para fortalecer a rede de energia. A Xcel favorece um modelo "traga seu próprio dispositivo", permitindo a inscrição aberta de fornecedores terceirizados, mas alerta para a complexidade e tempo envolvidos na configuração de uma VPP. A concessionária também recomenda uma meta de capacidade de 10-15 MW para o piloto do VPP. (UtilityDive - 07.12.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Artigo GESEL: "A Transição energética vai impactar Distribuidoras"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) tratam dos impactos da transição energética nas distribuidoras de energia elétrica. Segundo os autores, "será nas redes elétricas que os impactos das tecnológicas disruptivas vão convergir, exigindo novos conhecimentos e um volume crescente de investimentos. A renovação dos contratos de concessão torna-se assim um elemento essencial para garantir segurança ao processo de transição energética". Leia o texto na íntegra no link abaixo. (GESEL-IE-UFRJ – 07.12.2023)
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Aneel: Agenda inclui reforço da rede elétrica visando eventos climáticos extremos

A Aneel aprovou as prioridades de sua agenda regulatória para 2024/2025, incluindo temas que vão de regulamentação de novas tecnologias de geração a reforços das redes de distribuição e transmissão para eventos climáticos extremos. Outra prioridade destacada pelos diretores do órgão regulador são atividades voltadas à percepção dos consumidores sobre os serviços prestados pelas concessionárias, uma discussão que se intensificou após problemas graves no fornecimento de energia em alguns estados no último mês em razão de temporais. Ao todo, a agenda do regulador do setor elétrico envolve 30 pontos que deverão ser apreciados em grande maioria nos próximos dois anos —alguns deles ficando excepcionalmente para 2026—, divididos em quatro eixos temáticos: geração e mercado, transmissão e distribuição, regulação tarifária e financeira e eficiência energética e consumidor. (Folha de São Paulo – 06.12.2023)
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Energimp: Novo sistema de gestão para crescimento é adotado

A Energimp adotou o sistema SAP Business One de gestão para empresas em crescimento. A companhia de geração eólica, que tem portfólio de 363 MW instalados por 242 aerogeradores no Brasil, buscou o sistema mais adequado para atender suas particularidades de negócio e agilizar os processos. Quando compreenderam o que o sistema poderia oferecer, escolheram a G2 consultoria SAP Gold Partner para atualizar o software. Com a conclusão do projeto, a companhia destacou melhorias na automatização de processos, segurança e aproveitamento do time. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Reino Unido: Operador de distribuição testa tecnologia de drones para inspeções de falhas

A UK Power Networks, operadora de rede de distribuição no Reino Unido, está conduzindo testes de drones para inspeção de falhas em suas redes rurais. O objetivo é verificar se imagens de vídeo de alta qualidade capturadas por drones podem identificar danos e acelerar o tempo de restauração de energia em até 30 minutos. Oito engenheiros foram treinados como pilotos de drones em colaboração com a empresa de tecnologia de drones Heliguy. Os drones DJI Mavic 3 estão sendo utilizados para proporcionar uma visão panorâmica das linhas de energia. A expectativa é que essa tecnologia reduza significativamente o tempo necessário para localizar falhas em comparação com métodos tradicionais, melhorando a eficiência e segurança na resposta a cortes de energia. (Smart Energy - 07.12.2023)
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Arábia Saudita: ENOWA anuncia rede inteligente de alta tensão para impulsionar a sustentabilidade

A ENOWA, subsidiária da NEOM na Arábia Saudita, anunciou um projeto inovador de rede inteligente de alta tensão, denominado "rede de microrredes", para a região NEOM. Segundo o CEO, Peter Terium, esse conceito permitirá reduzir em 50% a pegada dos corredores e os custos subterrâneos em mais de 50%. A iniciativa visa abastecer a extensa região NEOM, planejada para cobrir 26.500 km² e abrigar entre nove a 10 milhões de habitantes, com energia 100% renovável. O desenvolvimento da infraestrutura está em estágio inicial, atingindo cerca de 5%, com uma projeção de crescimento para 10% nos próximos 12 a 18 meses, acompanhando o crescimento do NEOM. A ENOWA desempenha papel crítico no desenvolvimento dos sistemas de energia e água na região. (Smart Energy - 09.12.2023)
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Segurança Cibernética

União Europeia: Desenvolvimento de normas de cibersegurança para sistemas de distribuição

A Rede Europeia para a Cibersegurança (ENCS) e a Entidade EU DSO estão colaborando para desenvolver regulamentos, práticas e normas de cibersegurança avançadas para o sistema de distribuição de eletricidade na União Europeia (UE). A parceria visa aumentar a resiliência do sistema energético europeu contra ataques cibernéticos, com foco em redes de distribuição seguras. Um memorando de entendimento permitirá a partilha de conhecimentos e melhores práticas entre as organizações. A ENCS fornecerá sua expertise à Entidade DSO para reforçar o desenvolvimento de soluções de segurança para operadores de redes de distribuição (ORD) em toda a UE. O acordo busca abordar os desafios crescentes de segurança cibernética no contexto da transição energética e das tensões geopolíticas. (Smart Energy - 07.12.2023)
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EUA: Autoridades alertam sobre ameaças cibernéticas contra setores críticos

Autoridades dos EUA e Israel alertaram sobre um ataque cibernético em curso, conduzido por hackers afiliados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, que visa dispositivos PLC da Unitronics em instalações de água e esgoto nos EUA. A campanha, realizada pelo grupo chamado Cyber Av3ngers, busca comprometer controladores lógicos programáveis, afetando setores como água, energia, saúde e produção de alimentos. As autoridades indicam que os hackers desfiguraram mensagens e tornaram inoperantes dispositivos que usam credenciais padrão. Embora tenham sido afetadas pelo menos meia dúzia de instalações nos EUA, as autoridades estão monitorando vários setores críticos em busca de ameaças adicionais. O alerta destaca a crescente preocupação com a segurança de infraestruturas críticas nos EUA. (CyberSecurity- 04.12.2023)
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CompTIA: Percepção atual da segurança cibernética é um desafio para policymakers

A percepção de que a segurança cibernética existente é "suficientemente boa" é um desafio significativo para as iniciativas de segurança, conforme indicado pela CompTIA em sua visão geral do estado da segurança cibernética. Quase dois em cada cinco entrevistados citaram essa crença como um obstáculo, destacando a necessidade de superar uma mentalidade histórica de que a segurança cibernética é apenas parte do trabalho geral da equipe de TI. A crescente complexidade da segurança cibernética, a falta de métricas eficazes, baixa compreensão das tendências de ameaças e desafios na contratação de segurança de terceiros também foram identificados como obstáculos. A transição para a computação em nuvem é vista como um ponto de inflexão para repensar a abordagem de segurança cibernética. (CyberSecurity- 06.12.2023)
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