A Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) aprovou um plano de trabalho para o ano de 2023, com a realização de diversas audiências públicas e visitas a projetos de hidrogênio verde em vários estados do Brasil. O objetivo da comissão é fomentar o uso do hidrogênio verde como fonte energética no país e avaliar políticas públicas sobre o tema. A comissão é temporária e funcionará entre 2023 e 2024 e realizou a primeira audiência pública no dia 26/04 para debater o papel do hidrogênio verde na descarbonização das economias. Outra audiência pública será feita em 17 de maio sobre o setor do hidrogênio verde e o desenvolvimento de tecnologias. Serão convidados a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, professores e pesquisadores da área. Também devem participar representantes do Conselho Federal de Química e dos setores de biomassa e biogás.  (EPBR – 20.04.2023)

A Alemanha está fechando seus três reatores nucleares restantes, marcando o fim da geração de energia nuclear no país. A medida ocorre enquanto o país busca aumentar o uso de hidrogênio e outras tecnologias de energia limpa em sua tentativa de alcançar a neutralidade climática. Embora o ministro da economia, Robert Habeck, garanta que a segurança de abastecimento será mantida, a decisão levanta dúvidas sobre o suprimento e a segurança de energia em um clima geopolítico e econômico precário (H2 View – 14.04.2023)  

Um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) apontou que a falta de alinhamento na metodologia de definição de hidrogênio em diferentes regiões pode gerar fragmentação no mercado. O relatório, intitulado "Towards hydrogen definitions based on their emissions intensity", destaca a importância de se estabelecer uma definição comum para a intensidade de emissões de gases de efeito estufa na produção de hidrogênio, a fim de simplificar a certificação global e permitir comparações entre diferentes produtores e países. O relatório também destaca a necessidade de países com oportunidades limitadas de produzir hidrogênio de baixa emissão dependerem de importações de outras regiões com condições de produção mais favoráveis. A IEA argumenta que a implementação de um quadro comum não exigiria a criação de um novo sistema de padronização e certificação, mas poderia utilizar o sistema global existente de confiança e reconhecimento dentro de organismos de padronização e certificação. Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui. (H2 View – 14.04.2023) 

A Comissão de Energia da Califórnia (CEC) está lançando a segunda rodada do programa Incentivos de Infraestrutura para Veículos Comerciais de Zero Emissão (EnergIIZE), que será executado por duas semanas a partir de 27 de abril de 2023. A linha de financiamento Hydrogen oferece o limite mais alto de financiamento de incentivo de todas as quatro linhas de financiamento do EnergIIZE, cobrindo 50% dos custos elegíveis de equipamentos e software para projetos padrão, até US $3 milhões por projeto. Os equipamentos e software elegíveis cobertos para financiamento incluem compressores, bombas para líquidos e gases, tubulações e tubulações, armazenamento de alta pressão, resfriadores, medidores, comutadores e atualizações de painéis elétricos. Os candidatos devem comprovar que seus projetos são destinados a veículos de célula a combustível de hidrogênio de serviço médio ou pesado e que os postos de reabastecimento atendem aos padrões ASME, ASTM e NFPA. O projeto EnergIIZE visa apoiar a instalação da infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio e fazer a transição de todas as frotas de médio e pesado porte da Califórnia para veículos de zero emissão zero até 2035.  (CalStart – 18.04.2023) 

Em parceria com Nebraska e Missouri, o governador Kim Reynolds anunciou que Iowa apresentou um pedido de doação ao Departamento de Energia dos EUA (DOE) para financiamento para estabelecer o Mid-Continent Clean Hydrogen Hub (MCH2) na região dos três estados. A parceria, criada por meio de um Memorando de Entendimento (M0U) assinado pelos três estados, cria uma parceria regional em torno de suas indústrias de hidrogênio e solicita recursos federais. O MoU compromete os três estados a apoiar o MCH2 para financiamento sob a Lei de Emprego e Investimento em Infraestrutura de 2021. Iowa gera mais eletricidade a partir do vento do que qualquer outro estado e é uma das principais razões pelas quais empresas como o Google, Facebook e Microsoft o escolheram para instalações de uso intensivo de energia, de acordo com a Autoridade de Desenvolvimento Econômico de Iowa. (H2 View - 14.04.2023) 

O Novo México está buscando apoio financeiro do Departamento de Energia dos EUA para criar um Centro Regional de Hidrogênio Limpo (H2Hub), junto com os estados vizinhos Colorado, Utah e Wyoming. O objetivo é desenvolver a produção de hidrogênio e criar uma fonte de energia para novos veículos e eletricidade. O financiamento faz parte da Lei de Infraestrutura Bipartidária promovida pelo governo Biden, e o Departamento de Energia examinará os pedidos de subsídios neste verão. O Novo México espera obter financiamento para criar o principal centro de hidrogênio dos EUA. (KRQE – 17.04.2023) 

A União Europeia e a Noruega planejam formar uma "Aliança Verde" para fortalecer a cooperação em tecnologias limpas, como a captura e o armazenamento de carbono e hidrogênio, com o objetivo de promover a descarbonização de setores industriais difíceis de difícil abatimento das emissões. O Mar do Norte está sendo apontado como uma importante fonte de energia renovável e detém a maior parte do potencial da Europa para armazenar dióxido de carbono. A UE e a Noruega também se comprometeram a criar um mercado "pleno" para o hidrogênio.  (Bloomberg - 19.04.2023) 

A Aragonesa del Hidrógeno Verde, uma joint venture entre a Compañía Energética Aragonesa de Renovables SL e a Enagás Renovable SL, está promovendo o projeto H2 Pilar para produzir hidrogênio verde utilizando energia eólica e solar em El Burgo de Ebro e Fuentes de Ebro, em Saragoça. O projeto faz parte do PERTE de hidrogênio vinculado aos Fundos Europeus de Nova Geração, com um investimento de aproximadamente €180 milhões e a instalação de 60 MW de eletrolisadores. O projeto tem como objetivo produzir hidrogênio verde para uso nos setores industrial e de mobilidade pesada. Além de criar entre 30 a 40 empregos na fase operacional e incluirá uma estação de abastecimento de hidrogênio para veículos pesados.  (El Economista - 19.04.2023) 

A Rolls-Royce planeja produzir hidrogênio verde em sua sede em Friedrichshafen e testar seus motores de hidrogênio mtu e sistemas de células a combustível. A empresa também testou com sucesso seu demonstrador de célula a combustível de 250 kW, o que provou que o sistema pode fornecer energia ininterrupta em uma situação de blecaute. A empresa está desenvolvendo seus próprios eletrolisadores mtu padronizados com saídas de até 4 MW, com capacidade de expansão para mais de 100 MW. O projeto de financiamento Rolls-Royce 'H2Infrastructure' cobrirá a produção de hidrogênio verde via eletrólise PEM e verá a capacidade de produção de hidrogênio expandir sucessivamente para 10MW para fornecer hidrogênio verde suficiente para processos de desenvolvimento em tecnologia de propulsão. (H2 View - 17.04.2023) 

A Sunfire e a Fraunhofer IFAM lançaram o projeto Integrate para dimensionar a tecnologia de Membrana de Troca Aniônica (AEM) para aplicações industriais. Juntamente com parceiros canadenses, a Sunfire está colaborando para desenvolver um eletrolisador AEM na faixa superior de kW de dois dígitos para produzir hidrogênio econômico. A Sunfire fornecerá um estande de teste com uma célula de eletrólise para medir o desempenho da pilha AEM. O projeto do Instituto garantirá o design e a otimização de grupos de catalisadores metálicos não platina de longo prazo e alto desempenho para uso em ambientes alcalinos diluídos. Além disso, as camadas de transporte poroso (PTL) serão otimizadas e, uma vez identificados os catalisadores e PTL promissores, a Fraunhofer produzirá eletrodos para serem testados nas instalações de testes industriais da Sunfire. (H2 View - 18.04.2023) 

A Lhyfe anunciou que iniciou a construção de seu terceiro local de hidrogênio verde e renovável no sul da França, em parceria com a AREC Occitanie. Anteriormente conhecido como Val d'Hygo, o agora apelidado de projeto Lhyfe Occitanie, em Bessières perto de Toulouse, deverá ter capacidade para produzir duas toneladas de hidrogênio verde por dia e com uma capacidade de geração de 5MW. Com a construção apenas iniciada, o projeto está previsto para ser comissionado em dezembro de 2023, com potencial para futuras expansões de capacidade. A empresa disse que a nova fábrica ajudará na descarbonização de caminhões, ônibus e outros veículos com célula a combustível, com potencial para que o hidrogênio produzido no projeto seja fornecido aos postos de reabastecimento necessários no futuro, em um raio de 200 km. (H2 View - 19.04.2023) 

A Autoridade do Porto de Rotterdam desenvolverá uma usina de hidrogênio verde com capacidade de até 1 GW em uma instalação em Maasvlakte. O motivo da licitação é que o Parque Eólico Ijmuiden Ver, que terá uma capacidade de 2GW, deve estar pronto em 2028, com o processo formal de licitação começando ainda este ano. O local estará localizado próximo à instalação planejada da subestação de alta tensão Amaliahaven (380 kV) da Tennet. A Autoridade Portuária está considerando conectar as usinas de hidrogênio de Maasvlakte a redes regionais de aquecimento, permitindo o uso de calor verde para casas e escritórios e tornando-o um local estratégico para a produção de hidrogênio verde. (H2 View - 14.04.2023) 

A EQTEC assinou um acordo de colaboração com o Poseidon LNG Hub para desenvolver e implantar projetos de resíduos para a produção de hidrogênio (waste-to-hydrogen) e de gás natural renovável (waste-to-RNG) no norte da Itália. Sob o acordo, as empresas, dentro de um consórcio, buscarão oportunidades de mercado para o desenvolvimento e implantação das tecnologias EQTEC de waste-to-hydrogen e waste-to-RNG em quatro plantas potenciais em desenvolvimento na Itália. Os parceiros esperam que cada planta possa converter cerca de 100 mil toneladas de resíduos mistos e de biomassa em RNG, hidrogênio e outros biocombustíveis verdes. De acordo com as empresas, o primeiro projeto em Corte dei Frati pode alcançar o licenciamento total para construção em 2023 com fechamento financeiro no primeiro semestre de 2024. (H2 View - 18.04.2023) 

Wärtsilä, Höegh LNG e parceiros recebem financiamento de € 5,9M do governo norueguês para desenvolver a amônia como transportador de hidrogênio. O projeto tem como objetivo melhorar a disponibilidade de armazenamento e transporte em larga escala de energia limpa e possibilitar a conversão da amônia de volta para o hidrogênio no destino. A amônia é considerada uma solução mais adequada do que o hidrogênio para armazenamento e transporte devido à sua densidade de energia volumétrica mais alta. O projeto faz parte do programa Green Platform da Noruega de iniciativas para reduzir as emissões de carbono. (World Energy - 17.04.2023) 

A Hexagon Purus, empresa que fornece soluções zero emissão, anunciou a abertura de uma nova instalação de engenharia e fabricação para sistemas de armazenamento de bateria e hidrogênio em Kelowna, no Canadá. A instalação tem capacidade de produzir mais de 1.000 sistemas de bateria para aplicações em veículos pesados, empregando até 150 engenheiros e técnicos de montagem. A empresa atualmente fornece sistemas elétricos de célula a combustível e baterias para diversos fabricantes de caminhões pesados. A nova instalação também será um centro técnico de excelência para soluções de zero emissão. (Hexagon Purus - 19.04.2023) 

A Solaris entregará um total de 52 ônibus movidos a hidrogênio, 47 dos quais são veículos de 12 metros e cinco são modelos articulados. Os ônibus movidos a hidrogênio serão equipados com sistemas de células a combustível de 70 kW para os ônibus de 12 metros e unidades de 100 kW para os ônibus articulados de 18 metros. Além disso, duas estações de abastecimento de hidrogênio serão construídas em dois depósitos em Güstrow e Bad Doberan, na Alemanha. (SolarisBus - 20.04.2023) 

A ZeroAvia e a Absolut Hydrogen irão trabalhar em conjunto para explorar a produção, armazenamento e abastecimento de hidrogênio líquido (LH2) nos aeroportos. A parceria visa a construção e demonstração da liquefação e armazenamento de hidrogênio em um contexto aeroportuário, além de explorar o desenvolvimento tecnológico, conceito de operações, procedimentos de segurança e padrões para implantação em larga escala para abastecer aeronaves com LH2. A Absolut Hydrogen, uma subsidiária do Groupe Absolut com sede em Grenoble, é especializada em sistemas de LH2 para mobilidade pesada em aplicações aeronáuticas, marítimas e terrestres. A ZeroAvia planeja usar LH2 em seu módulo de potência modular ZA2000 para aeronaves de 40-80 lugares, previsto para entrar em serviço em 2027. A tecnologia permitirá suportar aeronaves maiores, transportando mais passageiros, em rotas mais longas. (Airport Technology - 17.04.2023)  

A Glenfarne Energy Transition, uma subsidiária do Glenfarne Group, lançou uma iniciativa de combustíveis de hidrogênio que visa produzir combustíveis sustentáveis ​​à base de hidrogênio com zero emissão de carbono. A iniciativa inclui projetos no Chile, Texas e Louisiana, que juntos produzirão cerca de 1,5 milhões de toneladas de amônia. A empresa continuará a apoiar seus clientes na transição energética, usando sua experiência em negócios de gás natural liquefeito (GNL) como uma ponte para a transição para combustíveis baseados em hidrogênio. Os combustíveis à base de hidrogênio têm uma ampla variedade de aplicações em diferentes indústrias e são um complemento versátil para os combustíveis fósseis. A Glenfarne Asset Company também comprou a usina Termonorte de 93MW na Colômbia em setembro passado.  (H2 View – 14.04.2023) 

A St. Charles Clean Fuels, uma empresa de desenvolvimento de propriedade conjunta da Copenhagen Infrastructure Partners e do Sustainable Fuels Group, está explorando a viabilidade de construir uma instalação de US$ 4,6 bilhões para a produção e exportação de amônia em St. Charles Parish, Louisiana. A empresa prevê uma instalação projetada para produzir uma das fontes mais limpas de amônia do mundo, incorporando combustível de hidrogênio autogerado e capturando e sequestrando mais de 90% das emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas durante o processo de fabricação de amônia, de acordo com a Louisiana Economic Declaração de desenvolvimento. Prevê-se que o carbono reduzido ou 'amônia azul' esteja em alta demanda como matéria-prima de energia limpa nos mercados globais. Se o projeto avançar, a empresa espera criar 216 novos empregos diretos com um salário médio anual de mais de US$ 90 mil. (H2 View - 20.04.2023) 

A empresa Hydrexia fez parceria com a Howden para incluir soluções da Chart Industries para postos de abastecimento de hidrogênio. Através desta cooperação expandida, a Chart, Howden e Hydrexia combinarão sua expertise para entregar soluções completas de postos de abastecimento com um conceito de modularização, trazendo eficiências de custo e prazo para seus clientes na Austrália, Nova Zelândia e Sudeste Asiático. A Hydrexia é a empresa internacional da chinesa Hyfun e já entregou 58 projetos de postos de abastecimento de hidrogênio na China e no Sudeste Asiático desde 2016. Com esta parceria, espera-se avançar ainda mais a economia de hidrogênio em outras partes da Ásia. (Hydrogen Central - 24.04.2023) 

A Element 2, empresa de investimentos em hidrogênio do Reino Unido, e a Pineapple Power, fornecedora de energia renovável, propuseram uma aquisição reversa da Silverback Energy, com o objetivo de acelerar a implantação de estações de abastecimento de hidrogênio no Reino Unido. A Silverback Energy é uma empresa com foco em hidrogênio verde, com projetos de produção de hidrogênio a partir de energia solar. A proposta prevê que a Element 2 e a Pineapple Power se tornem as principais acionistas da Silverback Energy e invistam para acelerar a implantação de estações de abastecimento de hidrogênio em todo o Reino Unido. A iniciativa busca aproveitar o crescente interesse em hidrogênio verde no Reino Unido e impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono. (PetrolPlaza - 23.04.2023) 

A produção de hidrogênio nuclear deve estar no centro do foco de uma nova colaboração entre a Ultra Safe Nuclear Corporation (USNC), a Hyundai Engineering e a SK E&S. Sob um Memorando de Entendimento (MoU), as três empresas planejam construir um “Micro Hub de Hidrogênio” na sede da SK E&S em Seul, Coréia do Sul, que integrará células de eletrólise de óxido sólido (SOEC) e eletricidade e vapor produzidos pelo Micro-Hub da USNC Reator Modular™ (MMR®). A SK E&C está definida para estabelecer o sistema de produção de hidrogênio baseado em energia nuclear usando a tecnologia SOEC da Bloom Energy, com sede nos Estados Unidos, enquanto a Hyundai Engineering supervisionará o equilíbrio relacionado ao MMR das tarefas de usina e EPC. Como parte do acordo, os parceiros conduzirão conjuntamente o P&D na planta integrada MMR-SOEC nos próximos cinco anos, para examinar como estabelecer um sistema de produção de hidrogênio competitivo para a verificação potencial do processo de produção de hidrogênio. A Hyundai Engineering e a USNC dizem que a usina nuclear micro modular pode gerar vapor de alta temperatura, permitindo o uso de SOEC operando em altas temperaturas, que maximizarão a eficiência da produção de hidrogênio com menos energia. (H2 View - 21.04.2023) 

A First Hydrogen lançou um conceito para seu Veículo Recreativo (RV) de zero emissão projetado em parceria com o Grupo EDAG. O veículo elétrico com célula a combustível (FCEV) representa o objetivo da First Hydrogen de explorar aplicações para combustíveis alternativos em várias classes de veículos. Este anúncio segue a recente revelação dos conceitos de veículo comercial leve (LCV) Geração II da First Hydrogen, que estarão disponíveis com FCEV ou trens de acionamento elétrico à bateria. A empresa afirma que o RV movido a hidrogênio pode cobrir alcances maiores e gerenciar cargas mais pesadas em comparação com veículos elétricos a bateria (BEV), e leva muito menos tempo para abastecer um veículo FCEV do que um BEV. A empresa informou que o mercado de RVs cresceu nos últimos anos, com a expectativa de que o mercado norte-americano atinja US$ 107,6 bilhões (£ 86,9 bilhões) até 2032. (H2 View - 17.04.2023) 

O evento foi organizado pela H2Todos Educação e ocorreu em 26 de abril de 2023, em formato on-line. O objetivo do evento foi discutir o papel do hidrogênio no planejamento energético, abordando suas possibilidades e desafios na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Diversos especialistas no assunto foram convidados para apresentar suas perspectivas e insights sobre o tema. O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube, para assistir à gravação clique aqui. (H2Todos Educação - Abril 2023) 

O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo apresentar um estudo do setor — exposto no Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL — com ênfase nas principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e marcos regulatórios de toda cadeia de valor do hidrogênio. A edição do 4° trimestre de 2022 ressalta o cenário favorável para o mercado de hidrogênio, especialmente, no Brasil. O governo brasileiro apresentou o Plano Trienal (2023-2025) do Programa Nacional de Hidrogênio, que estabelece metas para o fortalecimento e desenvolvimento da cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono. Além disso, foi apresentada a primeira versão da Certificação de Hidrogênio, elaborada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No cenário internacional, o governo alemão divulgou o edital da primeira licitação do H2Global, destinada à compra de amônia verde em 2023, fornecendo novas oportunidades para o Brasil (GESEL-IE-UFRJ - abril 2023).  

O GESEL lançou o livro “A Economia do Hidrogênio: Transição, descarbonização e oportunidades para o Brasil”. Fruto de um projeto desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e financiado pela empresa Energy Assets do Brasil Ltda com apoio da Siemens Energy, o livro apresenta uma análise abrangente e atual do arcabouço de conhecimentos técnicos, financeiros, econômicos, regulatórios e ambientais da área de Economia do Hidrogênio. Reunindo resultados das considerações e análises de uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do GESEL (Grupo de Estudos do Setor Elétrico) da UFRJ e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o documento visa informar tanto os leitores curiosos quanto os atores do setor sobre o estado da arte e as perspectivas de desenvolvimento da economia de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2023) 

Estudo experimental sobre a estratégia de controle de carga do motor de combustão interna bicombustível amônia-hidrogênio para sistema de potência híbrido. O desenvolvimento da tecnologia híbrida e o uso de combustíveis de carbono zero são meios eficazes para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de carbono. Neste estudo, o motor de ciclo Miller de ignição por faísca foi usado, e quatro estratégias de controle de carga de acelerador, relação amônia-hidrogênio, relação ar-combustível e distribuição variável de válvulas foram usadas para conduzir pesquisas experimentais no motor amônia-hidrogênio. Os resultados experimentais mostram que a estratégia de aceleração fornece a faixa de saída mais ampla e o BMEP é aumentado de um mínimo de 1 bar para 7,4 bar. A estratégia da razão de mistura amônia-hidrogênio é adequada para condições de partida a frio, utilizando totalmente as boas características de combustão do hidrogênio e, ao mesmo tempo, reduzindo ao máximo a quantidade de hidrogênio usada no processo do motor térmico. (X-Mol - 21.04.2023) 

Uma mistura de 25% de hidrogênio é 'viável e competitiva em custo' para usinas de pico de gás, de acordo com a pesquisa da Lazard. Vários estudos-piloto estão sendo conduzidos nos EUA atualmente. A maioria dos projetos inclui até 5% de mistura de hidrogênio por volume, mas algumas instalações de teste usaram misturas de mais de 40% de hidrogênio por volume. O hidrogênio para geração de energia pode ocorrer por meio de dois métodos de combustão diferentes: sistemas pré-misturados (ou sistemas secos de baixo NOx), que misturam combustível e ar a montante antes da combustão, o que reduz a temperatura necessária e as emissões de NOx. E sistemas não-misturados, que queimam combustível e ar sem pré-mistura que requer injeção de água para reduzir as emissões de NOx. (H2 View - 20.04.2023)