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IFE
26/11/2025

IFE Diário 6.316

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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26/11/2025

IFE nº 6,316

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.316

Leilões

Leilão de baterias inaugura marco de armazenamento

A consulta pública do primeiro leilão de baterias do país, prevista para abril de 2026, marca o início da contratação de armazenamento em larga escala pelo LRCap, essencial para reforçar a segurança energética. Embora o avanço tenha sido bem recebido, persistem dúvidas sobre competição com leilões de térmicas e hidrelétricas, escala de demanda, regras de financiamento e impactos da MP 1.304, que criou o marco legal do armazenamento e retirou exigências de conteúdo local. Empresas e fabricantes já se mobilizam para disputar o certame, enquanto especialistas alertam para riscos de custo, indefinições sobre TUST, licenciamento ambiental e o rateio dos encargos ligados à intermitência das renováveis. A indústria vê potencial para desenvolver uma cadeia produtiva nacional, mas associações de térmicas contestam o modelo por considerar que baterias não oferecem disponibilidade contínua. (Valor Econômico - 26.11.2025)

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TCU recomenda que MME evite novas consultas públicas para o 2º leilão de capacidade

O Tribunal de Contas da União recomendou que o Ministério de Minas e Energia evite submeter as regras do 2º Leilão de Capacidade a novas consultas públicas. O TCU aponta o risco de morosidade do processo administrativo, que pode comprometer os objetivos da contratação de potência para atendimento ao Sistema Interligado. O MME abriu consultas públicas em agosto desse ano com as Portarias 859 e 860, que trazem as diretrizes dos LRCAPs previstos para 18 e 20 de março de 2026. Para o relator do processo no TCU, Jorge Oliveira, o leilão de capacidade é um exemplo de situação em que é preciso equilibrar o uso de mecanismos de participação social, caso da consulta pública, com a agilidade para a tomada de decisões. Além disso, em avaliação dos auditores, seria necessário aperfeiçoar os instrumentos de planejamento dos requisitos de potência. Por fim, o tribunal tem acompanhado as tratativas do governo para a concretização do segundo leilão de capacidade. (Agência CanalEnergia - 24.11.2025)

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Energias Renováveis

BNDES: Aporte de R$ 85,8 milhões para desenvolvimento de biometano e CO2 biogênico

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou investimento de R$ 85,8 milhões na Bioo Investimentos Participações, adquirindo 20% de participação no capital da empresa. O aporte vai apoiar o desenvolvimento de duas novas Centrais de Tratamento Integrado de Resíduos (CTIR) em regiões com grande oferta de resíduos orgânicos e crescente demanda por energia renovável. A Bioo atua como plataforma de “biossoluções”, focada em tratar resíduos da agroindústria e convertê-los em biometano, CO2 biogênico e biofertilizantes. Segundo o BNDES, cada planta de biometano da Bioo poderá reduzir emissões em volume equivalente ao consumo energético anual de até 20 mil residências, contribuindo para uma transição ecológica justa ao dar destinação mais sustentável aos resíduos. A entrada da BNDESPAR, somada a um novo aporte da gestora Flying Rivers Capital, reforça a tese de negócio da Bioo e viabiliza a expansão do modelo para outras regiões do país, impulsionando o mercado de gases renováveis e de CO2 de origem biogênica. (Megawhat – 24.11.2025)

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Acre e Rondônia têm os menores preços para energia solar no Brasil, aponta Solfácil

Uma pesquisa da Solfácil mostra o Acre e Rondônia como os estados com os menores preços para instalação de sistemas de energia solar no Brasil. De acordo com o levantamento, o custo médio nesses estados consta em R$ 2,14 watt-pico (Wp) e R$ 2,18/Wp. Enquanto o preço médio nacional segue em R$ 2,49/Wp. A lista dos dez estados mais acessíveis para a fonte também traz Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Amazonas, Rio Grande do Norte e o Amapá. Além disso, segundo o relatório, o tempo médio de retorno do investimento, está em menos de três anos nos estados com custo mais baixo. Isso significa que, em cerca de 36 meses, o consumidor consegue recuperar o valor aplicado por meio da redução de custo. Por fim, conforme análise da empresa, o mercado fotovoltaico continua muito atrativo para quem deseja investir com preços abaixo e um mercado doméstico que oferece retornos mais rápidos. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)

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Aneel autoriza início de três empreendimentos solares

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial, a partir do dia 20 de novembro, as unidades geradoras UG1 a UG6, da UFV Elimari Regio I, que juntas somam 300 kW. Além disso, também liberou para operação em teste, as unidades UG1 a UG6, da UFV Ferreira Costa Paralela, de 660 kW e as unidades UG1 a UG3, de 150 kW, da UFV USIPART. Todas as deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 24 de novembro. (Agência CanalEnergia - 24.11.2025)

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Matrix negocia autoprodução via consórcio com 41 empresas em três usinas solares de MG

A Matrix Energia, joint venture entre Duferco e Prisma Capital, está em negociação para fechar acordos de autoprodução via consórcio com 41 empresas consumidoras. Os contratos envolvem três usinas do complexo solar Grande Sertão, em Várzea da Palma (MG), que somam 105 MWp de capacidade instalada. Segundo a empresa, esses acordos representam uma oportunidade para expandir sua atuação e portfólio de clientes. Os contratos são operacionalizados pela Argentum Comercializadora, subsidiária da Matrix, com empresas de setores diversos, como agronegócio, alimentação, saneamento, telecom, saúde, entre outros. A UFV GSII Solar 2 deverá atender 14 empresas, com 25 MW de capacidade; a UFV GSII Solar 1, outras 16 empresas (incluindo uma unidade do McDonald’s), também com 25 MW; e a UFV GSII Solar 3 atenderá 11 companhias, com 30 MW. Inaugurado em novembro, o complexo recebeu investimentos de R$ 330 milhões e marca a entrada da Matrix na geração centralizada, com energia sendo comercializada por sua plataforma varejista, que já atende cerca de 4 mil unidades de média e alta tensão, dentro de uma carteira superior a 36 mil clientes no mercado livre. (Megawhat – 24.11.2025)

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CGN Brasil cria subsidiária de O&M para ampliar eficiência em energia eólica, solar e transmissão

A CGN Brasil criou a CGN Fusion Energy, subsidiária focada em operação e manutenção (O&M) de parques eólicos, solares e ativos de transmissão, oferecendo inspeções, análises de desempenho, gestão de sobressalentes, comissionamento, due diligence e manutenção preventiva e preditiva. A iniciativa busca suprir a crescente demanda por serviços especializados, aumentando a disponibilidade dos ativos e reduzindo perdas de geração, ao mesmo tempo em que reforça inovação e desenvolvimento da cadeia nacional de O&M. A CGN Fusion inicia com estrutura robusta, responsável por 1,6 GW da própria holding, e atuará nacionalmente com estratégia de massificação operacional para maior eficiência e menor custo. Além disso, alinhada às tendências do setor, trabalhará com usinas híbridas, testes com baterias e retrofits, além de desenvolver software próprio de performance para otimizar resultados e ampliar soluções ao mercado. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)

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Regulação

Queda da gasolina e da energia elétrica reduz prévia da inflação em novembro

A prévia da inflação de novembro (IPCA-15) mostrou recuo impulsionado pelas reduções nos preços da gasolina e da energia elétrica, segundo o IBGE. A gasolina caiu 0,48%, impactando o índice em -0,02 ponto percentual, refletindo o corte anunciado pela Petrobras em 21 de outubro, captado quase integralmente no período de coleta. A energia elétrica recuou 0,38% com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1. Também diminuíram os preços de etanol (-0,54%) e diesel (-0,07%), enquanto o gás veicular foi a única alta entre os combustíveis (0,20%). (Valor Econômico - 26.11.2025)

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EPE: Greve é suspensa, mas trabalhadores denunciam a diretoria

Os trabalhadores da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que estavam em greve, suspenderam a paralisação até 28 de novembro, atendendo pedido do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT) para possibilitar nova rodada de negociação. O movimento começou após a direção propor reajuste de 4,26%, considerado insuficiente pelos trabalhadores para repor perdas acumuladas superiores a 20% em 10 anos. Os empregados destacam disparidade salarial, apontando que diretores receberam reajuste de 93% do INPC, além de Remuneração Variável (RVA) de até R$ 60 mil, e criticam a contratação de escritório jurídico por até R$ 200 mil para mover dissídio. O TRT reconheceu a legalidade da greve e rejeitou argumento de essencialidade das atividades da EPE. Nesta semana ocorrem reuniões diretas e nova mediação no Tribunal, com assembleias gerais previstas para deliberar sobre os resultados. (Agência CanalEnergia - 24.11.2025)

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Workshop: BNDES, MME e GESEL-UFRJ debatem diretrizes para hidrelétricas reversíveis

Em função da importância crescente e da necessidade estratégica de usinas hidrelétricas reversíveis, o BNDES promoverá, em parceria com o MME e o GESEL-UFRJ, um workshop que contará com a participação dos principais stakeholders e policy makers institucionais do segmento de geração do SEB. O encontro, em formato híbrido, será realizado no dia 9 de dezembro, das 14h às 18h, e contará com transmissão on-line simultânea. Para receber o link da transmissão do evento, é necessário inscrever-se aqui: https://forms.gle/G8H7PT3nwqc5ZoHQ9 (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2025)

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Vetos à MP 1304 expõem disputa entre governo e Congresso no setor elétrico

A sanção da MP 1304 evidenciou o embate entre Executivo e Congresso ao barrar cerca de 20 dispositivos considerados alheios ao tema central. O governo vetou pontos sensíveis, como o ressarcimento amplo a usinas eólicas e solares por cortes de geração, alegando risco tarifário de até R$ 6 bilhões, e restringiu compensações apenas a casos de falta de infraestrutura. Também derrubou a limitação a novos modelos de autoprodução, vista como barreira a investimentos, e vetou a mudança no preço de referência do petróleo, apesar de críticas sobre prejuízos à arrecadação. A prorrogação das térmicas a carvão até 2040 foi mantida, gerando controvérsia por contrariar metas ambientais. Enquanto consumidores apoiaram vetos que evitariam distorções, representantes das renováveis alertaram para impactos em empregos e na segurança regulatória. (Valor Econômico - 26.11.2025)

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MP do Setor Elétrico reduz incentivos

A medida provisória 1.304/25, ainda em análise no Congresso após vetos do vice-presidente Geraldo Alckmin, pode reduzir a economia das empresas que migrarem para o mercado livre de energia a partir de 2026, já que elimina o “desconto no fio” para novos contratos de fontes renováveis. Mesmo assim, especialistas afirmam que o modelo segue vantajoso, com economia estimada entre 10% e 15% antes, de 15% a 25%. A abertura do mercado em 2024 ampliou o acesso para empresas com demanda inferior a 500 kW, impulsionando o crescimento do segmento, que hoje soma mais de 77 mil unidades consumidoras. A migração permite negociar preço, volume e fonte de energia diretamente com fornecedores, aumentando controle de custos e previsibilidade. Escolha de fornecedor, adequações técnicas e metas de sustentabilidade também pesam na decisão. A MP pode ainda ampliar a competição ao permitir a entrada de consumidores residenciais e de baixa tensão. (Valor Econômico - 25.11.2025)

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Artigo GESEL: “A integração das startups no setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Marcelo Maestrini (professor de Economia e pesquisador associado do GESEL-UFRJ) tratam da crescente importância estratégica do setor elétrico na economia e na transição energética, ao mesmo tempo em que destacam o paradoxo vivido pelo segmento: precisa inovar para atender às exigências de eletrificação e sustentabilidade, mas opera sob um marco regulatório rígido, avesso ao risco e orientado à estabilidade. Os autores mostram que, embora startups de energia limpa e digital tenham ganhado relevância, elas enfrentam barreiras culturais, procedimentais e regulatórias dentro das distribuidoras, que privilegiam soluções maduras e fornecedores tradicionais. Apontam ainda que mudanças recentes no Programa de P&D da Aneel, ao exigir resultados mensuráveis, podem ampliar a aversão à inovação. Para superar esses entraves, defendem maior articulação entre distribuidoras, associações setoriais e instituições de apoio ao empreendedorismo, criando mecanismos que aproximem o ritmo cauteloso das concessionárias da agilidade das startups e permitam transformar o potencial inovador em ganhos concretos para o setor. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2025)

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Transição Energética

Petrobras/Chambriard: Investimentos em renováveis devem acelerar só em 2035

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que os investimentos da estatal em projetos de energia renovável devem ganhar velocidade apenas na próxima década. Segundo ela, “a partir de 2035” haverá uma “exacerbação do elétron via eólica, solar, hidrogênio”, indicando que os grandes projetos ficarão mais concentrados no longo prazo. Até lá, a empresa pretende atuar nessas frentes principalmente por meio de P&D, devido ao alto custo dos projetos, mas sem abandonar completamente as iniciativas em renováveis. No curto e médio prazo, o foco da transição energética da Petrobras estará em biocombustíveis líquidos, como etanol e diesel coprocessado, aproximando a companhia ainda mais do agronegócio brasileiro como parceiro estratégico. Em 2023, foi criada a diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade, que engloba desde gás natural de baixo carbono até possíveis projetos de geração elétrica renovável, embora ainda não haja anúncio de usinas concretas. O plano estratégico 2025–2028 previa US$ 11,5 bilhões para iniciativas de baixo carbono, dos quais US$ 1,5 bilhão em projetos de energia, e um novo plano deve ser aprovado pelo conselho nos próximos dias. (Megawhat – 24.11.2025)


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Isa Energia: Adesão a iniciativa global da State Grid para contabilização de emissões

A Isa Energia Brasil, durante a COP30 aderiu à iniciativa internacional da State Grid Corporation of China voltada ao desenvolvimento de Fatores de Emissão de Carbono da Eletricidade com granularidade temporal e espacial. O anúncio, realizado no Pavilhão da China, reforça o caráter multilateral do projeto, que busca aprimorar a contabilização das emissões indiretas da eletricidade com medições por hora, região e nível de tensão. A proposta promete apoiar políticas públicas, estratégias corporativas e modelos produtivos de menor impacto climático. A adesão está alinhada à estratégia Isa 2040, que orienta a empresa na promoção de uma transição energética resiliente e sustentável. Segundo a coordenadora de sustentabilidade, Mayara Ribeiro, a participação reforça o papel da companhia como agente da transição energética no Brasil. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)


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Segurança energética e transição para renováveis ganham urgência em cenário global instável

A pandemia e a guerra da Ucrânia colocaram a segurança energética no centro das políticas globais, impulsionando o avanço de fontes renováveis, afirma Chris Fitzgerald, diretor da Octopus Energy. Segundo ele, apesar de renováveis já serem mais baratas, países dependentes de combustíveis fósseis resistem à transição, como visto na COP30. Fitzgerald destaca que altos preços e conflitos mostram como combustíveis fósseis podem ser usados como arma política, ao contrário de sol e vento. Ele cita a parceria com a DTEK na Ucrânia, que instalou painéis solares para reforçar a resiliência energética. Renováveis também oferecem vantagem econômica, com solar chegando a US$ 20/MWh, e podem suprir 75% da demanda global com investimentos robustos. Apesar de pressões de lobistas fósseis, emergentes como Brasil e China lideram expansão renovável. O diretor defende que a transição deve priorizar consumidores e mudanças estruturais, e não a manutenção do status quo. (Valor Econômico - 26.11.2025)

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Rosatom: Autorização para produção de peças para SMRs com impressoras 3D

A Rosatom, estatal nuclear da Rússia, recebeu aprovação regulatória para produzir, por impressão 3D, os primeiros componentes de um reator modular pequeno (SMR) RITM-200 na Rússia, começando por uma caixa de terminais desenvolvida pela Afrikantov OKBM. Após extensa bateria de testes, os protótipos foram certificados pelo Registro Marítimo Russo de Navegação, marcando a primeira aplicação da tecnologia aditiva em peças de reatores nucleares no país. A estatal destaca que o projeto permitiu acumular experiência, criar documentação regulatória específica e abrir caminho para fabricar componentes mais complexos e críticos dos RITM-200, usados em quebra-gelo e nas futuras usinas SMR terrestres e flutuantes. Segundo executivos da Rosatom, a impressão 3D possibilita geometrias otimizadas, maior eficiência e confiabilidade, além de reduzir peso, custos e prazos de fabricação, superando limitações de processos tradicionais como fundição e usinagem. (Petronotícias - 24.11.2025)

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G20: Cúpula na África do Sul destaca crise de acesso à energia no continente africano

A declaração final dos líderes do G20, realizada este ano em Joanesburgo, na África do Sul, reafirmou a importância de apoiar os países em desenvolvimento na transição energética. O documento diz que o grupo de países vai atuar para facilitar o financiamento a baixo custo, inclusive por meio de financiamento concessional e inovador, além de mecanismos de financiamento misto, instrumentos de mitigação de riscos e apoio tecnológico. O texto reconhece as profundas desigualdades globais no acesso à energia, em especial no continente africano, onde estima-se que um bilhão de pessoas não tenham acesso a combustíveis limpos para cozinhar e mais de 600 milhões não possuam acesso à eletricidade. Diante desse cenário, os membros do grupo assumiram um compromisso voluntário para a consolidação da de um ambiente político favorável para a solução desse gargalo continental. Além disso, o comunicado também aborda outras questões, como a expansão do movimento de transição e a elevação da demanda por minerais críticos, que se destacaram dentro do plano. (Agência CanalEnergia - 24.11.2025)

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Empresas

Auren: Aprovação de programa de recompra de ações

A Auren Energia aprovou a abertura de seu segundo Programa de Recompra de Ações, permitindo a aquisição de até 450 mil ações ordinárias na B3 para atender às obrigações do Plano de Outorga de Ações Restritas de 2023. A empresa possui 318,2 milhões de ações em circulação e 5,4 milhões em tesouraria. O volume autorizado representa 0,04% do total de ações emitidas ou 0,14% das ações em circulação. Os papéis recomprados poderão permanecer em tesouraria, ser alienados ou cancelados, sem redução do capital social. O prazo para realização das compras é de até 30 dias, sob intermediação da Itaú Corretora de Valores. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)


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CPFL Renováveis: Inauguração de novo centro de operação de contingência

A CPFL Renováveis inaugurou em Americana (SP) um centro de operação de contingência para sua geração renovável, concebido para atuar como estrutura de reserva capaz de assumir imediatamente todo o monitoramento e controle dos ativos caso o centro principal fique indisponível. A iniciativa reforça a continuidade operacional e evita qualquer interrupção nos serviços de geração. Segundo a diretora Maria Elisa Novaes Delgado, o novo centro evidencia o compromisso da empresa com confiabilidade, redundância e excelência, ampliando a resiliência da operação e a capacidade de resposta em situações críticas. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)


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Raízen: Novos membros do CA indicados pela Shell e Cosan

A Raízen comunicou a renúncia de Cristiano Pinto da Costa e Rodrigo Araújo Alves ao Conselho de Administração. Eles serão substituídos por Roland Alexander Ilube, indicado pela Shell, e Vasco Augusto Pinto da Fonseca Dias Júnior, indicado pela Cosan. Ambos foram aprovados pelo colegiado e atuarão até a próxima assembleia, quando seus mandatos deverão ser ratificados. Ilube, executivo sênior da Shell com mais de 30 anos de experiência em finanças e energia, já liderou áreas globais de M&A e finanças para o Downstream. Dias Júnior, formado em Sistemas da Informação e com trajetória em cargos executivos da Shell, CSN e GalvaSud, também foi CEO da própria Raízen e integra conselhos estratégicos. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)


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Hydro: Inscrições abertas para programa de estágio

A Hydro abriu inscrições para o programa de estágio “Talento Infinito 2026”, oferecendo 62 vagas distribuídas entre Belém (PA), Barcarena (PA) e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a empresa, a iniciativa tem foco no desenvolvimento de jovens talentos alinhados às operações da empresa e reforça políticas de diversidade ao priorizar mulheres, pessoas com deficiência, pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Podem participar estudantes a partir do quarto semestre da graduação que demonstrem comunicação eficaz, trabalho em equipe, resiliência e perfil inovador. As inscrições seguem até 23 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 25.11.2025)


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Mercado Livre de Energia Elétrica

Prime Energy: Aumento de 52% nas contratações do mercado livre

O avanço dos custos operacionais e a busca por previsibilidade têm acelerado a migração de empresas para o Mercado Livre de Energia. Essa tendência está refletida no crescimento de 52% nos contratos da Prime Energy entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, que ultrapassanram 53 mil MWh adquiridos por clientes de diversos setores. O movimento acompanha o ritmo nacional: segundo a CCEE, 18,3 mil novas unidades migraram no período, sendo 1.429 apenas em setembro, indicando amadurecimento do modelo. Para Rendelson Framil Jr., da Prime Energy, a energia passou a ser um insumo estratégico, com renováveis ganhando protagonismo e orientando decisões corporativas voltadas à eficiência e sustentabilidade. A empresa destaca que sua oferta integrada de migração, gestão e consultoria no mercado livre pode resultar em reduções de até 40% na fatura, conforme o perfil de consumo. (Petronotícias - 24.11.2025)


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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MAESTRINI, Marcelo. “A integração das startups no setor elétrico brasileiro”.

Acesse o texto clicando no link.

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