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IFE
26/06/2025

IFE Diário 6.210

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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26/06/2025

IFE nº 6,210

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.210

Mercado Livre de Energia Elétrica

Governo do RJ/Faria: Estado busca economia de R$ 200 mi ao ano com mercado livre e GD

O governo do Rio de Janeiro concluiu um estudo que mapeou 3.718 unidades consumidoras de energia em 609 órgãos públicos estaduais e busca agora avançar em sua política de eficiência energética. Segundo o secretário de Estado de Planejamento e Gestão do governo, Adilson Faria, a meta é alcançar uma economia anual de 30% no consumo, representando cerca de R$ 200 milhões de alívio no caixa do estado. O plano inicial foca na troca de equipamentos, como lâmpadas, e na adoção de soluções de gestão com uso de Inteligência Artificial para otimizar o consumo por meio do mercado livre ou da geração distribuída (GD). Uma investida mais assídua na esteira da transição energética seria o próximo passo. Faria destaca que há uma crescente estruturação do arcabouço legal e integração entre secretarias para tratar a energia como vetor estratégico de crescimento. Em termos de avanços, entretanto, ele pontua que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) é a única instituição do estado que já conta com boa parte do fornecimento de energia vinda do ambiente de livre contratação e da GD. Mas frisa que a expectativa que esse modelo seja replicado em 2026 para mais prédios públicos e operações no estado. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Elety/Klajnberg: Startups desempenharão papel crucial na abertura de mercado

A abertura do mercado de energia prevista na Medida Provisória 1.300 representa uma oportunidade significativa para startups do setor elétrico, segundo Paula Misan Klajnberg, cofundadora da Electy. Durante o Energy Summit 2025, ela destacou que, com o novo cenário, a atuação das startups será essencial para garantir tecnologia, experiência do usuário e conhecimento especializado. “As start ups têm o poder de puxar o mercado para que ele possa abrir mais rápido de uma forma ainda melhor para o consumidor final”, afirma. Ao abordar os desafios e campos de oportunidades, ela conta que sem tecnologia não haverá ganho em escala. Outro ponto levantado por ela é a questão de o consumidor de energia ainda não saber o que é o mercado livre, mas que precisará entender o benefício que está contratando e como funciona. Diante disso, ela defende que o governo intensifique a divulgação sobre o mercado livre para facilitar a compreensão da população, comparando a adesão ao novo modelo à migração entre planos de telefonia. Para ela e outros painelistas do evento, a inovação tem sido o motor que antecipou o cronograma de abertura do mercado e deve continuar impulsionando transformações estruturais. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)


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Artigo de Walberto L. Oliveira Filho: "Principais Impactos da Medida Provisória nº 1.300/2025 para as Distribuidoras de Energia Elétrica"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Walberto L. Oliveira Filho (sócio da Ernesto Borges Advogados) analisa os efeitos da MP 1.300/2025 sobre as distribuidoras de energia, marcada pela abertura escalonada do mercado livre até 2027. O autor destaca que o fim do monopólio do mercado cativo traz incertezas financeiras, especialmente para distribuidoras em regiões menos atrativas, que podem perder escala e enfrentar dificuldades de remuneração. A MP cria o Supridor de Última Instância (SUI), atribuído às distribuidoras, mas os custos recairão sobre consumidores do mercado livre, gerando debates sobre equidade na alocação de encargos.Oliveira Filho ressalta a exigência de separação entre distribuição e comercialização até 2026, que demandará reestruturações complexas e pode ampliar inseguranças jurídicas. Outro ponto crítico é o risco do "efeito espiral da morte", em que migrações em massa para o mercado livre elevam tarifas dos consumidores remanescentes, socializando ineficiências. A revogação de descontos na TUSD/TUST para fontes incentivadas também pode gerar contenciosos, ao romper contratos existentes. O artigo conclui que, embora a liberalização prometa eficiência, os custos imediatos recaem sobre as distribuidoras, exigindo ajustes estruturais no setor. (GESEL-IE-UFRJ – 26.06.2025)

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Regulação

GESEL promove webinar sobre renovação das concessões de transmissão

Nesta sexta-feira, 27 de junho, das 10h às 12h, o GESEL realizará o webinar “Renovação das Concessões de Transmissão: Desafios e Escolhas para o Futuro do Setor”, que discutirá aspectos regulatórios e estratégicos da prorrogação das concessões no Brasil. A coordenação será do Professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do GESEL/UFRJ. A apresentação ficará a cargo de Claudio Domingorena (ISA Energia), com foco nos desafios regulatórios, jurídicos e econômicos envolvidos. O debate contará com a participação de Nelson Hubner (ENBPar), Isabela Vieira (MME), Esdras Jamil (TCU), Rafael Janiques (Escritório ASBZ) e Bruno Pascon (CBIE Advisory). O evento reunirá agentes, reguladores e especialistas para discutir caminhos que fortaleçam a segurança jurídica e a transição energética no país. Inscreva-se já: https://forms.gle/UHoBFVeDDvWgHArs6 (GESEL-IE-UFRJ – 09.06.2025)

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Governo busca conter impacto tarifário após derrubada de vetos no Congresso

Preocupado com os efeitos da derrubada de vetos ao marco das eólicas offshore, o presidente Lula convocou reunião de emergência com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) para discutir medidas que reduzam o impacto nas tarifas de energia. A derrubada parcial dos vetos na semana passada já acrescentou R$35 bilhões anuais aos custos do setor, valor que pode chegar a R$ 65 bilhões se os vetos remanescentes forem rejeitados. O governo avalia editar uma Medida Provisória para mitigar esses efeitos, embora reconheça dificuldades de aprovação no Congresso. Paralelamente, estuda levar a questão ao STF, apesar de dúvidas da AGU sobre o sucesso dessa estratégia. A reação ocorre diante do risco iminente de nova derrota legislativa, com a possibilidade de os vetos restantes serem apreciados em breve pelo Congresso. (O Globo – 24.06.2025)


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Câmara aprova ampliação de desconto na conta de luz para famílias com pessoas com deficiência

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara aprovou projeto que estende benefícios tarifários a residências de baixa renda com pessoas com deficiência, mesmo quando estas não são titulares da conta de energia. A proposta unifica dois projetos anteriores e estabelece dois níveis de desconto: manutenção do atual benefício da Tarifa Social (10% a 65% conforme consumo) para cadastrados no CadÚnico ou BPC, e novo desconto de 50% para famílias com renda de até 10 salários mínimos que não se enquadrem nos critérios de baixa renda. Os custos serão cobertos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mesmo fundo que financia outros programas sociais do setor elétrico. O texto, que altera três marcos legais, segue agora para análise conclusiva nas comissões de Minas e Energia, Finanças e Tributação e CCJ. (Agência Câmara de Notícias – 25.06.2025)


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Corte orçamentário compromete fiscalização da Aneel no setor elétrico

A Aneel anunciou medidas extremas devido ao contingenciamento orçamentário que reduzirá seu orçamento de 2025 para apenas R$ 117 milhões - menos da metade do valor solicitado. Como consequência, a agência será obrigada a reduzir drasticamente as atividades de fiscalização, encerrar o atendimento presencial da ouvidoria (substituído por sistema automatizado) e limitar seu horário de funcionamento das 8h às 14h a partir de julho. Os cortes afetarão principalmente o monitoramento dos Encargos Setoriais e dos Programas de P&D e Eficiência Energética das distribuidoras. A situação é agravada pelo fato de que a Taxa de Fiscalização (TFSEE), paga pelas empresas do setor, tem seus recursos direcionados ao Tesouro Nacional em vez de financiar a própria agência. Dados do Siop revelam que essa redução orçamentária segue uma tendência que já afeta diversas agências reguladoras há anos, colocando em risco a capacidade de regulação do setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia - 24.06.2025)


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Aneel aciona ministérios para reverter corte de R$ 38,6 mi e alerta sobre crise operacional em 2025

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, acionou formalmente os ministérios de Minas e Energia e do Planejamento para reverter o bloqueio de R$38,6 milhões no orçamento da agência, que reduziu seus recursos de R$155,6 milhões para R$117 milhões em 2025. Em ofícios enviados nesta terça-feira (24/06), Feitosa alertou que os cortes já forçaram a suspensão do atendimento presencial da ouvidoria, reduziram drasticamente as fiscalizações in loco e impuseram jornada reduzida (9h às 14h) aos servidores. O diretor destacou a contradição entre os R$1,35 bilhão arrecadados em 2025 pela Taxa de Fiscalização (TFSEE) - que ficam majoritariamente no Tesouro - e a insuficiência de recursos para manter operações básicas. A situação crítica levou a Aneel a acionar também a CGU, TCU e MPU, enquanto servidores protestaram contra os impactos nos serviços e a demissão de 145 terceirizados de TI. Feitosa negocia a conversão de vagas do concurso nacional unificado para suprir o déficit de 213 servidores, mas admite que mesmo os novos contratados enfrentarão limitações severas de capacitação devido aos cortes. O diretor mantém diálogo com o MME para viabilizar transferências orçamentárias emergenciais que permitam retomar atividades essenciais de fiscalização e atendimento ao consumidor. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Abrace: Derrubada de vetos a PL das eólica offshore aumenta conta de luz e traz incertezas

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia) alertou para as consequências da derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a jabutis incluídos no marco das eólicas offshore. Segundo a entidade, essa medida pode resultar em um aumento significativo nas contas de luz dos consumidores finais e gerar mais incertezas no setor elétrico. A Abrace Energia estima que a derrubada dos vetos poderá acarretar em um acréscimo de R$ 197 bilhões nas contas de luz até o ano de 2050, além de ampliar as distorções no setor elétrico, prejudicando o país como um todo.A entidade expressou preocupação com a situação, destacando o potencial do Brasil em termos energéticos e ressaltando que o país está desperdiçando oportunidades ao encarecer e poluir sua energia. A Abrace Energia enfatizou que a energia poderia ser um fator de transformação para tornar o Brasil mais próspero e menos desigual, mas as decisões tomadas em relação aos vetos do marco das eólicas offshore estão indo na direção oposta. A associação reforçou a importância de se repensar tais medidas a fim de garantir um setor elétrico mais estável, sustentável e que promova o desenvolvimento do país de forma equilibrada e eficiente. (Broadcast Energia - 24.06.2025)

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Anace alerta que derrubada de vetos ameaça justiça tarifária

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) emitiu uma nota expressando preocupação com a recente decisão do Congresso Nacional de derrubar vetos presidenciais ao marco legal das usinas eólicas offshore. Segundo a entidade, a medida compromete seriamente os esforços para reduzir os custos de energia no país e promover a justiça tarifária. De acordo com estimativas da Anace, a contratação compulsória de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a extensão por 20 anos dos contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e a contratação de projetos de produção de hidrogênio a partir de etanol e usinas eólicas no Sul representarão um custo adicional de aproximadamente R$ 30 por MWh para todos os consumidores brasileiros. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Itaú BBA alerta para riscos tarifários e desestruturação do setor elétrico com derrubada de vetos

Analistas do Itaú BBA avaliam que a derrubada de vetos ao marco legal das eólicas offshore (Lei 15.097/2025) representa ameaça significativa à estabilidade do setor elétrico. O relatório técnico destaca que as mudanças aprovadas pelo Congresso podem: (1) criar pressão ascendente nas tarifas energéticas, (2) distorcer os sinais de preço do mercado, e (3) comprometer a governança setorial. Os especialistas classificam o momento como potencial "ponto de inflexão crítico", que agravaria cobranças já consideradas excessivas no atual modelo. O estudo ressalta que novos vetos derrubados poderiam intensificar esses efeitos negativos, exigindo monitoramento rigoroso dos impactos sobre a competitividade da eólica offshore e o equilíbrio tarifário. A análise reforça preocupações anteriores da Abradee sobre os R$197 bilhões em custos adicionais projetados até 2050. (Broadcast Energia - 24.06.2025)


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STF forma maioria contra compartilhamento obrigatório de torres de transmissão

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para derrubar a norma que obrigava empresas de telecomunicação a compartilhar torres transmissoras. A decisão veio após ação da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) contra uma lei de 2021 que revogou a obrigatoriedade de compartilhamento, prevista desde 2009. O ministro Flávio Dino havia restabelecido a norma, mas a maioria dos ministros votou contra sua decisão. A discussão se concentrou em uma emenda 'jabuti' inserida no projeto de lei de 2021, que eliminou a obrigação de compartilhamento sem relação direta com o tema. Dino e Toffoli criticaram a prática, enquanto Barroso defendeu a falta de definição clara sobre o que constitui emendas jabuti na jurisprudência do STF. Até o momento, Barroso foi seguido por outros ministros, consolidando a derrubada da norma de compartilhamento de torres. O julgamento no plenário virtual continua até o dia 24 e levanta questões importantes sobre o processo legislativo e a democracia no Brasil. (Broadcast Energia - 24.06.2025)

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Justiça rejeita ação trilionária contra Chesf e União em caso histórico

O TRF-5 rejeitou ação rescisória da Mendes Junior que pedia R$1,7 trilhão (valores de 2010) por supostos prejuízos na construção da usina de Itaparica, mantendo decisão de 15 anos atrás que já havia negado o pedido por falta de provas. O valor, equivalente a quase metade do PIB da época, seria suficiente para construir 10 hidrelétricas do porte de Itaipu, conforme destacado no acórdão. O caso remonta a 1988, quando a empreiteira obteve vitória parcial na Justiça estadual de Pernambuco, posteriormente reformada pela Justiça Federal em 2010. A Mendes Junior alega ter contraído empréstimos devido a atrasos de pagamento pela Chesf, mas a procuradoria demonstrou que a empresa não comprovou os empréstimos e que, segundo o TCU, chegou a receber valores superiores aos devidos. A decisão encerra definitivamente um dos maiores processos judiciais do país em termos financeiros, após a ação ter transitado em julgado em 2020 e sido novamente questionada em 2022 através da ação rescisória agora julgada improcedente. (Agência CanalEnergia - 23.06.2025)


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Acesso à energia melhora, mas 666 mi de pessoas ainda vivem sem eletricidade

Quase 92% da população mundial já tem acesso básico à eletricidade, segundo o relatório “Tracking SDG 7: The Energy Progress Report 2025“, divulgado nesta quarta-feira, 24 de junho, pela Irena e outras entidades como a Agência Internacional de Energia e o Banco Mundial. Apesar do avanço registrado desde 2022, mais de 666 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à energia elétrica, indicando que o ritmo atual é insuficiente para alcançar o acesso universal até 2030, meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O documento destaca o papel crucial das energias renováveis descentralizadas (combinação de mini-redes e sistemas solares off-grid) para acelerar o acesso à energia, especialmente porque a população sem conexão vive majoritariamente em áreas remotas, de baixa renda e em situação de fragilidade. Estas soluções descentralizadas são consideradas econômicas e rapidamente escaláveis, capazes de alcançar comunidades em áreas rurais isoladas. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Alcolumbre minimiza impacto de vetos sobre eólicas e critica ministro Silveira

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu a derrubada parcial dos vetos presidenciais ao marco legal das eólicas offshore e criticou duramente o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por divulgar estimativas alarmistas sobre o impacto na conta de luz. Alcolumbre afirmou que os números divulgados são exagerados e distorcem a realidade, reforçando que o Congresso agiu com responsabilidade ao restabelecer dispositivos estratégicos para o setor elétrico. Ele destacou que os dispositivos retomados, como os ligados ao Proinfa e à contratação de térmicas e pequenas hidrelétricas, trarão contrapartidas que reduzem subsídios e aumentam a previsibilidade. O senador também se opôs à tentativa do ministro de editar uma medida provisória para mitigar impactos tarifários, sugerindo que a resposta venha diretamente do Legislativo. (Valor Econômico - 25.06.2025)

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Projeto no Senado propõe teto de US$ 12/kW para energia de Itaipu visando reduzir tarifas

Um projeto de lei em tramitação no Senado (PL 1.830/2025) pretende estabelecer um limite de US$ 12 por quilowatt para o preço de revenda da energia brasileira de Itaipu, buscando aliviar as tarifas elétricas no país. A proposta, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), argumenta que a quitação da dívida da usina em 2023 não resultou na esperada redução tarifária, com parte dos recursos sendo redirecionada para programas socioambientais que totalizaram US$ 921 milhões em 2023. O texto mantém o atual valor de US$ 16,71/kW até 2026, quando passaria a vigorar o novo teto, alinhado com projeções governamentais. O projeto não altera o Tratado de Itaipu, focando apenas na comercialização interna pela ENBPar, e segue para análise nas comissões de Infraestrutura e Assuntos Econômicos do Senado. (Agência Senado – 25.06.2025)

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MME submete à consulta pública regras para desconto tarifário em energia renovável

O Ministério de Minas e Energia colocou em consulta pública por 30 dias as diretrizes para aplicação dos descontos tarifários previstos na MP 1300/2025, que beneficiam consumidores e geradores de energia renovável. A proposta estabelece prazos rigorosos para registro de contratos na CCEE - até 31/12/2025 para consumidores representados por agentes varejistas - sob pena de perda dos benefícios. O texto cria um sistema de penalidades para desvios superiores a 5% entre energia contratada e efetivamente consumida/gerada, com multas que podem atingir três vezes o valor unitário da CDE. Geradores com outorgas anteriores à MP terão procedimento especial de regularização via termo de compromisso. A CCEE terá 10 dias após a publicação final para apresentar à Aneel as regras operacionais. A medida busca equilibrar estímulos à energia limpa com controle de eventuais distorções no sistema. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Derrubada de vetos em marco de eólicas offshore pode onerar tarifas em R$ 197 bi até 2050

A Abradee alerta que a derrubada de vetos presidenciais no marco legal das eólicas offshore pelo Congresso Nacional criará distorções tarifárias significativas no setor elétrico. Segundo cálculos da associação, as mudanças aprovadas imporão custos adicionais de R$ 197 bilhões até 2050, com impacto estimado de 3,25% nas tarifas energéticas - sobrecarregando principalmente consumidores vulneráveis. A entidade critica especialmente a manutenção de subsídios considerados ineficientes, como a prorrogação de contratos do Proinfa e a contratação compulsória de PCHs, que perpetuam distorções no mercado. A Abradee ressalta que esses encargos, somados aos já existentes, afetam a competitividade industrial e pressionam preços de produtos essenciais. A associação ainda alerta sobre vetos pendentes de análise que, se derrubados, poderiam agravar ainda mais os impactos tarifários para os consumidores brasileiros. (Broadcast Energia - 24.06.2025)

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Aneel prorroga prazo para implementação de novo sistema de operação de usinas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para alterar o cronograma de implementação da Resolução Normativa nº 1.067/2023, que estabelece novos procedimentos para solicitação de operação comercial de usinas geradoras. A proposta visa adiar o prazo inicial de 1º de agosto de 2025 para seis meses após a publicação dos Procedimentos de Rede, atendendo a solicitação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O adiamento se deve à necessidade de mais tempo para desenvolvimento do sistema computacional SGIntegração, que permitirá o envio digital dos pedidos de operação em teste e comercial. A consulta receberá contribuições até 9 de julho de 2025, com o objetivo de harmonizar os prazos regulatórios com a capacidade técnica de implementação pelo ONS. (Aneel – 24.06.2025)

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Transição Energética

Mistura maior de etanol e biodiesel começa em agosto e pode reduzir preço da gasolina

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou o aumento da mistura do etanol anidro na gasolina de 27% para 30% e do biodiesel no diesel de 14% para 15%, a partir de 1º de agosto. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prevê que a medida resultará em queda no preço da gasolina, estimada em R$ 0,11 por litro, e reforçará a soberania energética do Brasil, que poderá voltar a ser autossuficiente em gasolina após 15 anos. A mudança também atende a metas ambientais em ano de COP30 e estimula o agronegócio e a agricultura familiar. O aumento da mistura do biodiesel deve elevar a demanda por soja e incentivar investimentos de bilhões de reais na indústria, além de gerar milhares de empregos diretos. A política também contribui para a redução da pegada de carbono da gasolina e para a transição energética do país.(Valor Econômico - 26.06.2025)

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Setor cobra da ANP divulgação de empresas inadimplentes no programa RenovaBio

Empresas do setor de combustíveis pressionam a ANP a publicar a "lista suja" de distribuidoras que não cumpriram suas metas de aquisição de CBios, certificados de descarbonização previstos pelo programa RenovaBio. A medida visa garantir segurança jurídica e impedir que revendas inadimplentes continuem operando com vantagens competitivas indevidas. Em 2024, apenas 77% da meta de 49 milhões de CBios foi cumprida, e 68 empresas estão sob processos administrativos por descumprimento, com multas que somam R$ 505 milhões — das quais só R$ 17 milhões foram pagos. A nova legislação prevê sanções severas, incluindo multas de até R$ 500 milhões e restrições comerciais. Apesar disso, a ANP ainda avalia internamente a publicação da lista, enquanto enfrenta cortes orçamentários que impactam sua capacidade de fiscalização. (Valor Econômico - 26.06.2025)

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IFC: Interesse em ter o Brasil como líder de projetos novamente

A Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), no Energy Summit 2025, anunciou que quer aumentar sua participação em projetos de equity no Brasil para retomar a liderança frente à Índia, que atualmente possui 917 projetos listados, contra 578 do Brasil. De acordo com João Carneiro, da área de Infraestrutura do IFC, há demanda crescente por equity no mercado e a instituição está preparada para ampliar sua atuação, com foco em projetos que tragam impacto social positivo. Segundo ele, as fontes renováveis são prioridade para desenvolvimento. Além disso, destaca que a distribuição de energia tem sido a principal área de atuação atualmente em razão da baixa demanda por geração. Para José Luís Gordon, Diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o momento é propício para tecnologia verde. Nesse ínterim, ele pontuou que o BNDES Participações destinará até R$ 10 bilhões para investimentos em renda variável com foco em economia verde e inovação. Além disso, Elias Souza, Diretor de Inovação da Finep, citou a recente chamada pública que destinou R$ 10 bilhões para a região Nordeste e enfatizou instrumentos considerados chave para fomento à inovação, incluindo subvenções, crédito com taxas reduzidas e fundos de participação. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)


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Agenda ESG impulsiona crescimento do franchising sustentável no Brasil

A adoção de práticas sustentáveis e a agenda ESG vêm ganhando destaque no franchising brasileiro, impulsionando marcas como a Avatim, que produz cosméticos com insumos de biomas brasileiros seguindo critérios socioambientais rigorosos. Com presença em mais de 350 lojas e expansão internacional, a empresa reflete a tendência crescente do mercado por produtos e serviços sustentáveis. Outras franquias, como a BioMovement e a Energy+, também crescem ao oferecer soluções inovadoras em gestão de resíduos e energia renovável, respectivamente. Segundo especialistas, o alinhamento com a sustentabilidade é visto pelos consumidores como diferencial competitivo e ajuda a preparar os negócios para um sucesso duradouro. (Valor Econômico - 26.06.2025)

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Dois milhões de jovens brasileiros atuam em empregos verdes, aponta relatório do Unicef

Um relatório do Unicef revelou que aproximadamente dois milhões de jovens entre 14 e 29 anos estão empregados em atividades sustentáveis no Brasil, representando 30% do total de empregos verdes do país. O estudo, realizado com a Plan Eval, identificou 6,8 milhões de empregos verdes, concentrados principalmente em grandes centros urbanos, e alertou para a exclusão de jovens de regiões periféricas ou vulneráveis do acesso à qualificação necessária. O documento destaca desigualdades de gênero no setor e a baixa presença de vagas em cidades menores. O Unicef defende que governos e empresas invistam em formação técnica, políticas afirmativas, conectividade e mobilidade para ampliar o acesso desses jovens à economia verde. Como parte da iniciativa, a organização lançou um curso on-line gratuito sobre crise climática e defende o reconhecimento de saberes tradicionais como forma de qualificação. (Valor Econômico - 25.06.2025)

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Westinghouse e Hyundai vão fornecer reatores para a finlandesa fortum

A concessionária finlandesa Fortum assinou um acordo de trabalho antecipado com a Westinghouse e a sua parceira Hyundai Engineering & Construction para a implantação de um reator AP1000 na Finlândia. A Fortum lançou o estudo de viabilidade em outubro de 2022 para explorar os pré-requisitos comerciais, tecnológicos e sociais para novas usinas nucleares nos dois países nórdicos. O estudo envolveu discussões aprofundadas com diversos fornecedores de tecnologia, potenciais parceiros e clientes, bem como partes interessadas da sociedade. A Fortum anunciou em março deste ano que havia selecionado dois grandes fornecedores de reatores e um fornecedor de SMR para continuar as discussões após a conclusão do estudo de viabilidade. A empresa afirmou que continuará a aprofundar a colaboração com dois fornecedores de tecnologia de reatores convencionais – EDF (EPR) e Westinghouse-Hyundai (AP1000) – e um pequeno desenvolvedor de reatores modulares – GE-Hitachi (BWRX-300). (Petronotícias – 24.06.2025)

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EPE: Hidrogênio pode impulsionar setor de biomassa no Brasil

O hidrogênio pode ser aplicado como uma das formas para alcançar metas de descarbonização. Atualmente, grande parte da produção da molécula é oriunda de fontes fósseis, especialmente do gás natural. Por isso, é crucial o desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias que promovam a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, de forma competitiva e em grande escala. Essa é uma das conclusões que aEmpresa de Pesquisa Energética aponta em Nota Técnica publicada sobre o tema. O estudo da EPE buscou avaliar a produção do H2 a partir de diferentes biomassas. “Essa modalidade é apontada como uma opção relevante, em particular em contextos com abundância e produção competitiva de recursos vinculados à agropecuária e à agroindústria. A valorização e utilização de resíduos das mais diversas proveniências concorrem para o equilíbrio ambiental, com o incremento da economia circular e com a utilização de fontes renováveis e de baixo valor intrínseco para a produção de energia”, diz o documento publicado pelo planejador. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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IBP: Entidade defende aumento de biocombustíveis como pilar da transição energética no Brasil

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) apoiou a decisão do CNPE de aumentar a mistura de biocombustíveis aos combustíveis fósseis, medida que entra em vigor em agosto e eleva o etanol na gasolina de 27% para 30% e o biodiesel no diesel de 14% para 15%. O IBP destacou que essa ação é essencial para a transição energética justa, o cumprimento de metas climáticas e o fortalecimento da bioeconomia brasileira. A entidade também alertou para a necessidade de mais fiscalização e atuação técnica da ANP. Setores como a Abiove, Aprobio e empresas como a Be8 comemoraram a decisão, apontando os benefícios ambientais, sociais e econômicos, especialmente a valorização da agricultura familiar e a redução da dependência de diesel importado. Para o setor, a previsibilidade na política de biocombustíveis incentiva investimentos e consolida o papel do Brasil na liderança da descarbonização.(Valor Econômico - 25.06.2025)

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Eco Invest: Bancos iniciam liberação de recursos para financiamento de projetos sustentáveis

Os bancos começaram a liberar os primeiros recursos do programa Eco Invest, criado pelo governo para financiar projetos sustentáveis com financiamento público e privado (“blended finance”). O primeiro leilão, realizado em 2024, já resultou em desembolsos como o do HSBC para a Acelen Renováveis, que desenvolverá uma refinaria de óleo de macaúba em terras degradadas. O segundo leilão, com foco na recuperação de terras degradadas, enfrenta críticas por regras rígidas que podem afastar participantes. O governo planeja ainda um terceiro leilão para projetos na Amazônia. O Eco Invest busca alavancar investimentos privados com apoio governamental e utiliza diferentes instrumentos financeiros para fomentar a sustentabilidade na agroindústria, com destaque para a participação de grandes bancos como Itaú, Santander e HSBC. (Valor Econômico - 26.06.2025)

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Crise Climática

Geopolítica dificulta avanços nas negociações climáticas internacionais

As tensões geopolíticas e a falta de comprometimento financeiro dos países ricos têm dificultado o progresso nas ações climáticas globais, conforme evidenciado nas negociações preparatórias da COP30. Países em desenvolvimento enfrentam o desafio de financiar sozinhos a transição energética e a adaptação aos impactos climáticos, agravado por cortes em programas internacionais e o redirecionamento de recursos para gastos militares. Questões como o artigo 9.1 do Acordo de Paris, que trata do financiamento dos países desenvolvidos, e medidas unilaterais de comércio, como a taxa de carbono da União Europeia, têm atrasado as negociações. Especialistas destacam a falta de urgência política e cobram a implementação dos compromissos assumidos para enfrentar a crise climática. (Valor Econômico - 26.06.2025)

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Artigo de Rodrigo V. Cunha: "Entre girafas, leões e zebras, histórias de um futuro melhor"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rodrigo V. Cunha (CEO da Profile) trata da efervescência e do potencial da África para inovar no enfrentamento da crise climática, evidenciado durante o TED Countdown Summit em Nairóbi, que reuniu mais de 700 participantes globais, incluindo brasileiros. Destaca-se a juventude do continente, a abundância de recursos renováveis, o crescimento dos investimentos em energia limpa e a dívida moral que países ricos têm com a África, maior vítima das mudanças climáticas. O texto ressalta várias iniciativas inovadoras locais, como ônibus elétricos, mineração sustentável e hidrogênio verde, além de soluções globais apresentadas no evento. Também aborda avanços jurídicos contra grandes poluidoras, a importância da taxação para financiar ações climáticas e o protagonismo brasileiro em projetos de conservação e monitoramento ambiental. Por fim, anuncia a próxima edição do TED Countdown durante a COP30 em Belém, promovendo um futuro de esperança e transformação climática. (GESEL-IE-UFRJ – 26.06.2025)

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Empresas

Aprovada venda de ativos de transmissão da Equatorial para fundo canadense

A Aneel autorizou a transferência do controle de sete transmissoras da Equatorial Energia para o fundo de pensão canadense CDPQ, em operação avaliada em R$ 9,4 bilhões. A decisão, publicada no dia 17 de junho, permite a mudança de controle das sociedades de propósito específico (SPEs) Equatorial Transmissora 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8, adquiridas pela empresa em leilões realizados entre 2016 e 2017. As empresas envolvidas têm 120 dias, a partir da publicação do despacho, para concluir a operação e devem apresentar à Aneel a documentação comprobatória em até 30 dias após a efetivação da transferência. A transação marca a saída da Equatorial do segmento de transmissão de energia, concentrando seus esforços em outras áreas do setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Cocel: Aprovado reajuste de 21,32% para as tarifas residenciais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 24 de junho, o Reajuste Tarifário Anual da Cocel. Os novos índices correspondem a um aumento médio de 22,47% para os consumidores atendidos pela concessionária, sendo 21,32% o efeito para os consumidores residenciais (classe B1). Os fatores que mais contribuíram para o resultado deste processo foram a retirada dos Componentes Financeiros do processo anterior, além de custos com encargos setoriais e com atividades relacionadas à compra de energia. Sediada na cidade de Campo Largo (PR), a distribuidora atende aproximadamente 59 mil unidades consumidoras paranaenses. As novas tarifas passam a vigorar a partir de 29 de junho. (Aneel – 24.06.2025)

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Diretora de agência recomenda renovação por 30 anos da concessão da Enel Rio

A diretora Ludimila Lima Da Silva, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), antecipou seu voto favorável à renovação por 30 anos do contrato de concessão da Enel Rio (antiga Ampla). A decisão, que será votada na próxima terça-feira, considera que a distribuidora cumpriu requisitos de eficiência operacional, sustentabilidade financeira e regularidade fiscal e trabalhista, conforme decreto governamental de 2024. O voto também indica que a diretora Agnes da Costa aprovará a renovação da Equatorial Pará. As decisões reforçam os critérios rigorosos para manutenção de concessionárias no setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia - 24.06.2025)

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Pedido de vistas sobre renovação da Enel Rio e Equatorial PA

O diretor Fernando Mosna da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitou vistas dos processos que tratam da renovação antecipada das concessões das distribuidoras Enel Rio e Equatorial Pará. Os dois pedidos tinham voto favorável das relatoras Ludimila Silva (Enel) e Agnes da Costa (Equatorial), que foram acompanhadas pelo diretor Daniel Dana. Anteriormente, Mosna tentou incluir novos critérios de avaliação de desempenho na renovação da EDP Espírito Santo, proposta que fora rejeitada pela maioria. Para as diretoras, a Enel Rio e a Equatorial PA atendem as condições de renovação, por terem cumprido os critérios de eficiência em relação à continuidade do fornecimento de energia e à gestão econômico-financeira da concessão. As concessões atuais vencem em em dezembro de 2026 (Enel Rio) e julho de 2028 (Equatorial). A Aneel, até o momento, a renovação do contrato da EDP ES, que expira em 18 de julho, e a antecipação da prorrogação dos contratos da EDP São Paulo, Equatorial Maranhão, CPFL Piratininga e Neoenergia Pernambuco. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Recursos contra caducidade de concessões da MEZ Energia são rejeitados

A diretoria da Aneel rejeitou em última instância os recursos apresentados pela empresa MEZ Energia e manteve a recomendação de caducidade de cinco concessões de transmissão da empresa pela não implantação dos empreendimentos. A decisão mantida pela agência na última terça-feira, 24 de junho, ainda precisa ser ratificada pelo Ministério de Minas e Energia, para que as concessões incluídas no leilão de transmissão marcado para 31 de outubro possam ser relicitadas. A agência considerou que diante da iminência do certame era preciso dar celeridade à resolução do processo. Os projetos das transmissoras da MEZ apresentam uma situação particularmente delicada, segundo o relator Daniel Dana, com 0% de avanço físico nas obras e datas previstas para conclusão dos empreendimentos sinalizadas com cerca de três anos de atraso em relação às datas estabelecidas nos contratos de concessão. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Leilões

Spic Brasil prospecta posicionamento estratégico referente ao Leilão de Reserva de Capacidade

A Spic Brasil está em compasso de espera para o Leilão de Reserva de Capacidade para disputar o produto hídrico. A ideia da empresa é de disputar o certame por meio de lance em um projeto que visa utilizar uma nova máquina na UHE São Simão. Segundo a gerente de Regulação, Erika Breyer, a empresa tem apetite pela modalidade de contratação, mas em primeira instância a ideia é aproveitar apenas um dos vãos no leilão. Ademais, a expectativa é de que as regras para o produto não deverão receber alterações ante a fonte fóssil, assim a companhia pode tomar um posicionamento de aportes progressivos visualizando outros leilões. Por fim, dissertam também pela discussão o estabelecimento de um produto específico para repotenciação de UG antigas. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preços de referência trimestrais de energia têm 1ª alta semanal desde o início de maio

Os preços de referência de energia para entrega nos próximos três meses apresentaram um aumento significativo, segundo levantamento da consultoria Dcide. O índice trimestral para energia convencional subiu para R$ 285,56 por MWh, representando um aumento de 7,47% em relação à semana anterior. No entanto, em um mês, houve uma queda de 15,75%, enquanto em um ano, o indicador teve uma valorização de 111,03%. Já a energia incentivada, proveniente de fontes como eólica, solar e biomassa, teve um aumento de 6,54%, alcançando R$ 316,14 por MWh. Em um mês, essa fonte desvalorizou em 14,59%, mas apresentou uma alta anual de 85,80%. Os índices para contratos de longo prazo também registraram variações, com a energia convencional subindo 0,61% e a incentivada aumentando 0,42% em uma semana. No entanto, em um mês, ambos apresentaram quedas, mas mantiveram uma alta anual significativa. Os indicadores da Dcide são calculados com base em informações coletadas junto aos agentes de mercado, refletindo o valor que geradoras, comercializadoras e consumidores atribuem ao MWh para os próximos meses e anos. Os valores são referentes ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia - 24.06.2025)

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SE/CO tem estabilidade e 66,8% da capacidade

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta estabilidade dos níveis de armazenamento, com 66,8% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico referentes a última terça-feira, 24 de junho, na comparação com o dia anterior. A energia armazenada equivale a 136.649 MWmês. A energia afluente armazenável está em 77% da média de longo termo. A hidrelétrica Furnas opera com 64,97% da capacidade e Nova Ponte, com 56,19%. Na região Sul, afetada por fortes chuvas nos últimos dias, os reservatórios apresentaram elevação de 2,9 pontos percentuais, alcançando 63,3% da capacidade. A energia armazenada acumula 12.944 MW mês. A ENA armazenável ficou em 110% da média histórica. A usina G.B.Munhoz trabalha com 62,77% da capacidade e Salto Santiago com 57,37%. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Investimento de R$ 52 mi garantirá segurança energética em RR até 2036

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgaram uma Nota Técnica conjunta que prevê investimentos da ordem de R$ 52 milhões para o reforço da subestação (SE) Boa Vista, infraestrutura crítica para o fornecimento de energia à capital de Roraima. O pacote de investimentos, que visa garantir capacidade suficiente de transformação até 2036, inclui a aquisição e instalação de dois novos transformadores de alta capacidade – 230/69 quilovolts (kV) com 150 megavolts-ampère (MVA) cada. O plano também contempla a manutenção de um dos transformadores existentes como reserva fria, estratégia que aumentará significativamente a resiliência do sistema em situações de contingência. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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EUA reforçam segurança energética diante de tensões geopolíticas

Os Estados Unidos anunciaram que atuarão para minimizar qualquer ameaça à segurança energética do país em meio às tensões geradas pela guerra entre Israel e Irã, segundo Joshua Volz, subsecretário do Departamento de Energia. Apesar da tensão, a possibilidade de fechamento do Estreito de Ormuz, importante rota para petróleo e gás, tornou-se menos provável após um cessar-fogo entre os países. O governo Trump prioriza a abundância energética, defendendo a exploração máxima dos recursos fósseis e renováveis, buscando crescimento econômico sem sacrificar a indústria de óleo e gás. Segundo Volz, as fontes de energia são complementares e devem avançar em paralelo para atender à crescente demanda global.( Valor Econômico - 26.06.2025)

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Mobilidade Elétrica

Unicamp inaugura centro pioneiro na América Latina para mobilidade elétrica

A Unicamp anunciou a criação do Centro de Pesquisa em Mobilidade Elétrica (Cemobe), o primeiro da América Latina com estrutura própria totalmente dedicada ao tema. Com investimento inicial de R$ 15 milhões e mais de R$ 100 milhões já mobilizados em projetos, o centro será construído no Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS), em Campinas (SP), com recursos da Finep. A equipe conta com 33 professores, mais de 300 alunos e 40 empresas parceiras. O Cemobe atuará como ponte entre universidade e indústria, abordando temas como veículos elétricos e híbridos, armazenamento de energia, infraestrutura de recarga, agricultura eletrificada e impactos sociais da mobilidade elétrica. A sede de 1.600 m² deve ser concluída em até dois anos. (Valor Econômico - 25.06.2025)

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Mitsubishi Fuso negocia com Foxconn fornecimento de ônibus elétricos para lançamento em 2027

A Foxconn, conhecida por montar iPhones, está em negociações avançadas para fornecer ônibus elétricos à Mitsubishi Fuso, que pretende lançar os modelos T e U sob sua própria marca. Esses seriam os primeiros ônibus elétricos da Mitsubishi Fuso, e há planos para criar uma nova empresa conjunta com a Foxconn para gerenciar o projeto. Os modelos foram desenvolvidos pela Foxconn, que desde 2019 busca expandir sua atuação no setor de veículos elétricos. A expectativa é que os ônibus sejam lançados no Japão em 2027. A Mitsubishi Fuso também anunciou uma fusão com a Hino Motors, subsidiária da Toyota, mas mantém a parceria com a Foxconn para essa nova linha elétrica, diante da crescente concorrência no setor, especialmente de empresas como BYD, EV Motors Japan, Hino e Isuzu. (Valor Econômico - 26.06.2025)

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Inovação e Tecnologia

MP para data centers pode concentrar benefícios em ZPEs e criar desequilíbrios regionais

A Medida Provisória em elaboração para atrair investimentos em data centers no Brasil pode sofrer alterações significativas, com a Casa Civil estudando retirar os incentivos fiscais previstos inicialmente para todo o território nacional. A versão revisada manteria benefícios apenas para os Estados com Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), o que gerou preocupações sobre concentração industrial e desigualdade regional. Especialistas alertam que essa mudança poderia criar gargalos na infraestrutura elétrica das ZPEs - já que data centers consomem grandes quantidades de energia - enquanto Estados sem essas zonas ficariam em desvantagem competitiva. O plano original do governo, chamado Redata, previa desonerações independentes de localização, considerando também outros fatores estratégicos como disponibilidade de energia limpa, custos de terrenos e acesso à fibra óptica. A indefinição sobre os termos finais da MP e a falta de previsão para o lançamento do Redata mantêm o setor em expectativa, aguardando posicionamento oficial da Casa Civil sobre as mudanças em discussão. (Broadcast Energia - 24.06.2025)


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Armazenamento e IA devem acelerar transformação do setor elétrico

O armazenamento de energia e a inteligência artificial (IA) devem se tornar pilares fundamentais na transformação do setor elétrico brasileiro nos próximos anos. É o que afirma Camila Ramos, conselheira da Absolar e CEO da Cela, em entrevista ao CanalEnergia, após participação em um painel no evento Energy Summit 2025, que acontece nesta terça-feira, 24 de junho, no Rio de Janeiro. Segundo a executiva, o mercado de armazenamento, ainda iniciante no Brasil em comparação à geração solar, já dá sinais de forte expansão. “Estamos vendo uma queda significativa no custo dos sistemas de armazenamento. No ano passado, o CAPEX caiu cerca de 50%, e a expectativa é de uma nova redução de aproximadamente 20% este ano”, destacou. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Governo do RJ/Miccione: Estado tem potencial para atração de investimentos em data centers

Durante sua participação no Energy Summit 2025, o secretário de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, destacou a necessidade de diversificação e complementaridade das matrizes energéticas à medida que a produção de petróleo deverá começar a declinar após 2030. Ele ressaltou que o estado do Rio conta com um cabo submarino que o conecta à Europa, mais eficiente do que o existente em Fortaleza, o que posiciona o Rio estrategicamente para atrair investimentos em setores como data centers e, futuramente, hidrogênio verde. Miccione também enfatizou o alto grau de digitalização dos serviços públicos fluminenses, o que cria um ambiente mais atrativo para empresas. Ainda, apontou o potencial do estado para a energia eólica offshore, semelhante ao do Ceará e Rio Grande do Norte, embora sua viabilidade dependa dos formatos dos futuros leilões. Segundo ele, o crescimento econômico nacional de 2% a 3% ao ano demandará um planejamento energético robusto para absorver as novas cargas. Por fim, revelou que há planos para instalação de um data center no Rio que poderá ser o maior do mundo, com origem em Washington, embora decisões sobre esse tipo de investimento levem de três a quatro anos para se concretizar. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)

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Uso da IA como tratamento de clientes será tema protagonista do encontro do setor elétrico

Durante o hiato temporal do dia 25 (ontem) até o dia 27, a cidade de Florianópolis será a capital do setor elétrico, com a realização do XXII ENOSE – Encontro Nacional de Ouvidores do Setor Elétrico. O evento reúne representantes das principais distribuidoras de energia elétrica do país, concessionárias e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O encontro deste ano vai destacar a inteligência artificial, o atendimento digital e os impactos aos consumidores relacionados à atuação das ouvidorias. Além disso, com foco na transformação digital da jornada do cliente, a Dígitro Tecnologia, representada pelo Adriano Dias, Assessor de Desenvolvimento de Negócios, demonstrara presença no evento com uma palestra na sexta as 9:45, o objetivo é detalhar como a companhia instrumentaliza as interações entre empresas de energia e seus consumidores por meio de plataformas de comunicação unificada com IA. (Petronotícias – 25.06.2025)

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Liga Ventures: Energytechs captaram R$ 841 mi em investimento em 2024

A Liga Ventures divulgou um estudo que apresenta um panorama das energytechs brasileiras, revelando um cenário de expressivo crescimento no setor. De acordo com o levantamento, o mercado de startups de energia registrou 12 operações de investimento em 2024, totalizando um aporte de R$ 841 milhões, o que demonstra a confiança crescente dos investidores nas soluções tecnológicas voltadas para o setor energético nacional. O trabalho mapeou 270 startups ativas que utilizam tecnologias para otimizar a produção, comercialização e consumo de energia. A pesquisa organiza o ecossistema em 11 categorias, sendo as mais representativas: eficiência energética (19%), geração compartilhada (14%), sustentabilidade (14%) e data analytics (11%). Para as energytechs fundadas nos últimos cinco anos, os principais eixos são sustentabilidade (27%); comercialização e financiamento de energia (22%); e geração compartilhada (12%). O estudo destaca também que 31 startups aplicam inteligência artificial em ações como manutenção preditiva, detecção de perdas, recarga inteligente e atendimento ao cliente. Já no tocante ao público-alvo, o levantamento mostra que 60% das startups têm como foco o mercado B2B. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)


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Energias Renováveis

Colibri fecha acordo com Canadian Solar e reforça importação de tecnologia fotovoltaica

O Grupo Colibri Capital, por meio de sua divisão especializada Colibri One, intensificou sua atuação no setor fotovoltaico com foco na antecipação e importação das tecnologias mais promissoras do mercado de energia solar da China para o Brasil. A empresa firmou recentemente um acordo com a Canadian Solar para importação de inversores, somando-se a parcerias já estabelecidas com nomes como Tongwei, Haitai Solar, ESET MetaVast e Solar-LIT. Segundo o CEO César Augusto Ribeiro, o objetivo é estabelecer relações estratégicas e duradouras com os fornecedores chineses, adaptando suas soluções às complexidades regulatórias e tributárias brasileiras para garantir competitividade. Ele destaca ainda que, além da importação e representação, é parte do plano estratégico da companhia – que atua tanto em geração distribuída (GD) quanto centralizada (GC) – a oferta de soluções completas, como engenharia, construção, manutenção e comercialização da energia. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Trinasolar: Inauguração de centro de inovação e capacitação com o IP Facens

A Trinasolar inaugurou seu primeiro centro de inovação e capacitação no Brasil, em parceria com o Instituto de Pesquisa Facens, no campus do Centro Universitário Facens, em Sorocaba (SP). A iniciativa conta com apoio da coordenação do curso de Engenharia Elétrica e do comitê de sustentabilidade da universidade, que foi reconhecida pelo ranking UI Green Metrics 2024 como a universidade particular mais sustentável do Brasil. O novo centro mira conectar o meio acadêmico à indústria, promovendo pesquisas aplicadas, treinamentos técnicos e visitas para estudantes, clientes e profissionais do setor fotovoltaico. Como parte do projeto, foi instalado um sistema fotovoltaico completo com capacidade de geração em 35,655 MWh/ano. Para a Facens, a investida fortalece sua atuação na transição energética. Já para a Trinasolar, o projeto faz parte da estratégia de ampliar sua rede global de colaboração com instituições acadêmicas. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)


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Neoenergia PA: Reciclagem de 34 toneladas de módulos fotovoltaicos

A Neoenergia reciclou mais de 34 toneladas de módulos fotovoltaicos oriundos da implantação do Complexo Neoenergia Luzia, na Paraíba. A iniciativa segue os princípios de economia circular, com quase 82% dos componentes das placas reciclados, o que permitiu que matérias-primas como alumínio e vidro, retornassem à cadeia produtiva. Com a ação, a companhia evitou o descarte de 98 m³ de resíduos em aterros sanitários e previniu a emissão de 26 toneladas de CO2. Apoiada pela SunR, especializada em recondicionamento de sistemas fotovoltaicos, a operação seguiu quatro etapas: coleta, transporte, processamento e destinação final. O superintendente Daniel Daibert reforçou que o projeto reflete o compromisso da Neoenergia com um modelo de produção mais eficiente e sustentável. Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês), até 2050, cerca de 78 milhões de toneladas de módulos fotovoltaicos serão descartados, o que torna essencial iniciativas como essa. (Petronotícias24.06.2025)


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Ibama prospecta redução de projetos de offshore com atualização de processos

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis vai ter que rever a lista dos 104 empreendimentos eólicos offshore com pedidos de licenciamento ambiental em tramitação no órgão. E já espera uma redução no número de processos, pela desistência de empreendedores. Além disso, a primeira licença prévia do órgão ambiental para a fonte no Brasil foi anunciada oficialmente na última terça-feira, 24 de junho. A LP foi concedida a um projeto-piloto do Instituto Senai de Inovação de Energias Renováveis (ISI-ER) do Rio Grande do Norte, que prevê a instalação de dois aerogeradores na costa potiguar. Ademais, a diretora de Políticas do Conselho Global de Energia Eólica, Roberta Cox, observa esse movimento positivo para contrabalançar a polêmica da exploração de petróleo na região norte e nordeste do país. Por fim, a especialista acredita que isso pode trazer mais engajamento dos investidores para o primeiro leilão de áreas e uma otimização dos regulamentos. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Aneel libera operação de cinco usinas renováveis em quatro estados

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação comercial de cinco novos empreendimentos de energia renovável distribuídos pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba e Rondônia. As usinas, que somam 3,34 MW de capacidade instalada, incluem três projetos fotovoltaicos e uma pequena central hidrelétrica. No Rio Grande do Sul, foram liberadas a UFV Unimed Missões (960 kW) em Santo Ângelo e a UFV Jorge Palandi (400 kW) em Caxias do Sul. Santa Catarina recebeu a autorização para a CGH Maruim (1 MW) em São José, enquanto a Paraíba contará com a UFV ITATEX (108 kW) em Itaporanga. Em Rondônia, a UFV AFYA (875 kW) em Porto Velho foi autorizada para operação em teste. Os empreendimentos, que pertencem a cooperativas de saúde, empresas têxteis, produtores agrícolas e instituições de ensino, representam a diversificação da geração distribuída no país e começaram oficialmente suas operações a partir de 19 de junho de 2025. (Agência CanalEnergia - 24.06.2025)


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Aneel libera mais de 440 MW para operação comercial e teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início de operações para múltiplos projetos de energia renovável em todo o país, somando 441 MW de capacidade. Os despachos foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 25 de junho, com as liberações para teste e operação comercial valendo desde a última terça-feira, 24. As autorizações beneficiam principalmente projetos eólicos e solares nos estados do Rio Grande do Norte e Bahia. A maior parte da capacidade vem do complexo eólico Ventos de São Rafael, no Rio Grande do Norte, com cinco instalações recebendo autorização para iniciar operações em teste, totalizando 283,5 MW. Os parques Ventos de São Rafael 01 a 03, vão testar 14 aerogeradores, somando 63 MW cada. O parque 4 vai testar um total de 13 unidades, com 54 MW; e o parque 5 vai operar 09 turbinas, com 40,5 MW. Adicionalmente, a Aneel autorizou a operação comercial de todas as 10 unidades geradoras do parque eólico Serra das Almas VI em Urandi, Bahia, adicionando mais 45 MW à rede. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Relatório anual da IHA demonstra recuperação da geração de energia hidrelétrica em 2024

A geração de energia hidrelétrica registrou forte recuperação em 2024. Houve aumento de 10% alcançando 4.578 TWh, enquanto a capacidade de UHEs reversíveis cresceu 5%, atingindo 189 GW, de acordo com o relatório anual da Associação Internacional de Hidroeletricidade(IHA). Em síntese, o relatório “World Hydropower Outlook 2025”, divulgado pela entidade, revela um impulso significativo no desenvolvimento hidrelétrico global, com destaque para o crescimento acentuado das UHERs. Além disso, segundo os dados, a energia hidrelétrica continua sendo a maior fonte de geração renovável do mundo, fornecendo 14,3% da energia global. Ademais, em 2024 foram adicionados 24,6 Gw de nova capacidade hidrelétrica e as UHERs praticamente dobraram nos últimos dois anos. Por fim, o relatório também destaca o protagonismo chinês com 14,4GW de capacidade em 2024, os avanços africanos e europeus e o desafio de uma possível escassez na faixa de 60 a 70 GW até 2023. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)

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Gás e Termelétricas

Entidades protestam contra a suspensão do programa de fiscalização de combustíveis falsos da ANP

As entidades representativas do setor de combustíveis e biocombustíveis se uniram para manifestarem preocupação com a suspensão do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) durante o mês de julho, em função da “redução dos recursos destinados à fiscalização” para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essas entidades querem urgência para que esta medida seja revista e que os repasses orçamentários impostos às agências reguladoras seja normalizado. Como se sabe, o órgão regulador sofreu um corte orçamentário de quase R$ 35 milhões após decreto assinado no final de maio pelo presidente Lula. Quem protesta? A ABICOM – Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis; BRASILCOM – Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis; FECOMBUSTÍVEIS – Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes; IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás; ICL – Instituto Combustível Legal; SINDICOM – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes e SINDTRR – Sindicato Nacional Transportador Revendedor Retalhista. (Petronotícias – 24.06.2025)

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Eneva registra crescimento de 113% na geração energética em 2024 com redução de emissões

A Eneva reportou um salto de 113% em sua geração de energia bruta, passando de 6.299 GWh em 2023 para 13.433 GWh em 2024, conforme seu Relato Integrado 2024. O desempenho foi impulsionado pela entrada em operação da UTE Parnaíba V, que dobrou a capacidade sem aumento no consumo de gás natural, resultando em redução de 20% na intensidade de emissões (0,28 tCO2e/MWh). A companhia destaca o modelo "renovável-gás" como pilar para a transição energética brasileira, com foco no Complexo Azulão 950 (AM), seu principal projeto em desenvolvimento. Paralelamente, a empresa investiu R$ 11 milhões em iniciativas socioambientais, incluindo o projeto Floresta Viva que recuperou 400 hectares no Amazonas em parceria com o BNDES. Os resultados reforçam a estratégia tripla da Eneva: segurança energética, desenvolvimento territorial e conservação ambiental. (Petronotícias – 24.06.2025)


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Fusões e aquisições em óleo e gás somam US$ 40,7 bi até abril, apesar da instabilidade global

O mercado de óleo e gás está sujeito aos efeitos da instabilidade no cenário internacional, mas isso não tem sido capaz de frear o ritmo de fusões e aquisições no segmento. O levantamento mais recente do Institute for Mergers, Acquisitions & Alliances (IMAA), com dados consolidados até abril de 2025, foram 232 transações, movimentando um montante de US$ 40,7 bilhões. Na avaliação dos analistas Leonardo Grisotto e Jefferson Nesello, sócios e diretores da Zaxo, o relatório do IMAA reforça um panorama internacional conturbado, com posicionamentos estratégicos de fusões e aquisições por parte das grandes corporações globais. Ademais, áreas de tecnologia, energia e petróleo lideram esse volume financeiro. Além disso, especialistas da Zaxo também dissertam sobre setores da saúde como tendência das expectativas. Por fim, o documento aponta ainda outros destaques, como o consumo e serviços. (Petronotícias - 26.06.2025)

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Biblioteca Virtual

CUNHA, Rodrigo V.: "Entre girafas, leões e zebras, histórias de um futuro melhor".

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FILHO, Walberto L. Oliveira. "Principais Impactos da Medida Provisória nº 1.300/2025 para as Distribuidoras de Energia Elétrica".

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