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IFE
04/06/2025

IFE Diário 6.196

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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04/06/2025

IFE nº 6,196

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.196

Regulação

Curso EAD de Pós-Graduação Lato Sensu 2025 – Especialização: “Regulação do Setor Elétrico”

O curso destina-se a profissionais do setor elétrico e membros dos Conselhos de Consumidores das distribuidoras de energia, representando uma excelente oportunidade para aprofundar conhecimentos sobre as transformações em curso no mercado energético, especialmente aquelas decorrentes da transição energética. Coordenado pelo Professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do GESEL, o programa é oferecido na modalidade 100% online, com aulas ministradas duas vezes por semana no período noturno. A estrutura acadêmica é organizada em disciplinas dinâmicas, cada uma com duração de um mês, seguidas de três meses dedicados à elaboração da dissertação final com orientação individual personalizada. Ao final do curso, os participantes recebem certificado de Pós-Graduação oficialmente reconhecido pelo Instituto de Economia da UFRJ. Faça sua inscrição aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2025)

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Artigo GESEL: "Questões concorrenciais para abertura do mercado de energia elétrica"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Katia Rocha (pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA) e Bianca de Castro (pesquisadora do GESEL-UFRJ) analisam a Medida Provisória nº 1.300/2025, que representa um avanço importante na modernização do Setor Elétrico Brasileiro (SEB). A MP é estruturada em três eixos: ampliação da Tarifa Social de Energia Elétrica, abertura total do mercado de energia para os consumidores do ambiente regulado e revisão de encargos e subsídios. Os autores concentram a análise na abertura do mercado, destacando que a medida consolida um processo de amadurecimento regulatório construído ao longo de vários anos e governos. Argumentam que a liberalização do mercado está alinhada às melhores práticas internacionais, especialmente da União Europeia, e pode gerar múltiplos benefícios, como redução de custos, maior transparência, inovação, eficiência energética e sustentabilidade. Ressaltam, contudo, que o êxito da abertura depende do fortalecimento da concorrência, da atuação eficaz das autoridades reguladoras e da adoção de medidas que evitem práticas anticompetitivas. Ao final, os autores reforçam que a liberalização é um processo contínuo e dinâmico, que exige monitoramento constante e uma regulação robusta para garantir uma transição justa, eficiente e centrada no consumidor. Acesse o texto clicando aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2025)

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MME abre consulta pública sobre aversão ao risco em modelos do setor elétrico

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu a Consulta Pública 186 para debater o nível de aversão ao risco nos modelos computacionais do setor elétrico, com base em dados da EPE, ONS e CCEE, conforme a Resolução CNPE nº 1/2024. As contribuições podem ser enviadas por 30 dias, a partir de 3 de junho de 2025, via Portal de Consultas Públicas ou Participa + Brasil. A portaria nº 839, publicada no Diário Oficial da União, formaliza o processo. Documentos e detalhes estão disponíveis no site do MME (www.gov.br/mme). A iniciativa visa ajustar parâmetros de risco para maior eficiência no planejamento energético. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)


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Aneel/Mosna sobre MP: Melhor ambiente para regular supridor de última instância é Aneel

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, destacou a necessidade de ajustes na Medida Provisória 1.300, que reforma o setor elétrico, especificamente em relação à regulamentação do supridor de última instância. Mosna ressaltou a importância de garantir a regulação desse supridor pela Aneel, em vez de pelo Poder Concedente, para assegurar neutralidade e transparência no processo. Ele expressou preocupação com o prazo estabelecido na MP para essa regulamentação, que pode não coincidir com a abertura do mercado prevista para agosto de 2026. Durante o Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica em Belo Horizonte, Mosna enfatizou o papel proativo da agência em fornecer informações aos consumidores, visando garantir isonomia na tomada de decisões. A abertura total do mercado exigirá uma atuação mais efetiva da Aneel na orientação dos consumidores. Este debate destaca a importância da regulação adequada para garantir um mercado de energia elétrica mais competitivo e transparente. (Broadcast Energia - 02.06.2025)

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Mudança da MP 1300 pode atrasar ainda mais novo estatuto da CCEE

O diretor da Aneel, Fernando Mosna, reforçou nesta terça-feira (03/06) que já está promovendo consultas internas para avaliar os eventuais impactos da Medida Provisória 1300 no estatuto social da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A MP de reforma do setor elétrico amplia as atribuições da CCEE, ao transformá-la em uma câmara de energia no sentido amplo, o que, em tese, autoriza a instituição a atuar, por exemplo, no mercado de gás. “Não está escrito que uma das atribuições da Câmara de Comercialização de Energia (nova designação da CCEE), de acordo com a MP 1300, é atuar no mercado de gás, mas todo mundo compreende, por conta de experiência internacional, que amplia-se também a possibilidade de atuar no mercado de gás. Então, se isso tem algum tipo de impacto nessa estrutura orgânica de estatuto da CCEE, eu tenho que saber da Procuradoria, tenho que saber da área técnica,” explicou Mosna, em conversa com jornalistas. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Conacen: MP de reforma do setor elétrico recebeu 191 emendas sobre geração distribuída

A presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen), Rosimeire da Costa, revelou que a Medida Provisória 1.300, que trata da reforma do setor elétrico, recebeu um total de 600 emendas por parte de deputados e senadores, sendo 191 delas relacionadas à geração distribuída (GD). Durante o Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi) em Belo Horizonte, Minas Gerais, Rosimeire da Costa enfatizou a questão da isonomia no setor elétrico, questionando por que indivíduos com diferentes capacidades econômicas pagam a mesma porcentagem em suas contas de energia. Ela destacou a geração distribuída como um exemplo, mencionando que aqueles que investiram em usinas residenciais possuem subsídios que precisam ser revistos. A presidente da Conacen ressaltou que não é contra a energia solar, principal fonte de geração distribuída, mas argumentou que é necessário revisar os subsídios concedidos a essa e outras fontes incentivadas que já se estabeleceram no mercado ao longo dos anos. Este debate sobre a reforma do setor elétrico e a questão da geração distribuída é crucial para a busca de um equilíbrio justo e sustentável no fornecimento de energia elétrica no Brasil. (Broadcast Energia - 02.06.2025)

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Fitch Ratings: Reforma proposta na MP 1.300 pode trazer equilíbrio ao mercado

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avaliou que as reformas propostas pelo governo brasileiro na MP 1.300 podem melhorar o equilíbrio do setor elétrico a longo prazo e gerar preços de energia mais sustentáveis. Apesar da possibilidade de os cortes de subsídios impactarem negativamente os lucros das geradoras no curto prazo, a Fitch considera que o efeito será modesto, sobretudo para empresas que possuem receitas altamente contratadas ou são menos dependentes de fontes renováveis. A agência destaca ainda que os preços mais baixos podem desestimular novos investimentos em renováveis, ajudando a equilibrar o mercado, atualmente com 30% de excesso de oferta. A Fitch projeta preços abaixo do necessário para viabilizar projetos eólicos e solares entre 2027-2029. Já para os consumidores, a avaliação é que as mudanças podem frear o aumento das tarifas e incentivar a migração para o mercado livre, além de estimular mudanças no modelo tarifário das distribuidoras. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)


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MP 1300: Enel aprova liberalização do mercado, mas vê complexidade em fim de desconto

O Country Manager da Enel no Brasil, Antônio Scala, elogiou nesta segunda-feira, 02 de junho, a MP 1300, que moderniza o setor elétrico. Para ele, que participou de reunião do Fórum Econômico Mundial no Rio de Janeiro (RJ), a liberalização do mercado será um passo importante, que deixaria o Brasil como o primeiro da América Latina a estar todo no mercado livre. A Europa já vive essa realidade há mais de 20 anos, quando deu escolha para o consumidor no fornecimento de energia. As ações de equilíbrio tarifário do setor também foram destacadas por ele. “Vai na direção correta, estamos na espera de ver a transformação da medida provisória em lei”, explica. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Aneel aprova ressarcimento à Belo Monte

A Aneel aprovou o ressarcimento de R$ 9,46 milhões (valor histórico) à Norte Energia S.A., concessionária da hidrelétrica Belo Monte, por custos não previstos originalmente para adequações na subestação Belo Monte, parte da conexão da usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A solicitação inicial era de R$ 12,7 milhões, mas a Aneel considerou apenas parte dos gastos, excluindo a subestação Xingu por falta de documentação. As adaptações, exigidas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), visavam aumentar a segurança do sistema de transmissão. O valor será corrigido pelo IPCA e pago via Encargo de Serviços do Sistema (ESS), repassado aos consumidores na conta de luz. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Transição Energética

Rio se consolida como polo da transição energética, diz MME no Fórum Econômico Mundial

Na avaliação do secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, o Rio de Janeiro tem se consolidado como um polo estratégico da transição energética no Brasil. Em nome do Ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, Pietro participou da abertura do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) realizado nesta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.Ele afirmou que o estado reúne infraestrutura, capital humano e capacidade técnica para liderar agendas emergentes no setor energético, como a instalação de data centers e o avanço da inteligência artificial alimentada por energia limpa, em especial a nuclear: “O Brasil não apenas acompanha o movimento global, está ajudando a moldá-lo.” (Petronotícias – 02.05.2025)

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Ministra critica mudanças no licenciamento ambiental

Em reunião com o presidente Lula, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou novamente as tentativas do Congresso de alterar as regras do licenciamento ambiental, alertando que mudanças não devem comprometer a proteção da biodiversidade e dos recursos naturais. Apesar de afirmar que o governo dialoga para preservar o “essencial” da legislação, Marina classificou o projeto como um retrocesso, enquanto ministros como Carlos Fávaro e Rui Costa defendem a proposta como uma forma de destravar a infraestrutura. Lula evitou se posicionar diretamente sobre o projeto, mas reforçou a importância de preservar a Amazônia e defendeu que a preservação ambiental precisa ser mais bem remunerada. As divergências expõem tensões internas no governo, acentuadas pelo embate de Marina com o Congresso e o apoio público da ministra Gleisi Hoffmann diante de episódios de desrespeito. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Empresas enfrentam desafios na agenda ESG

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, defendeu um “freio de arrumação” para alinhar o Brasil ao debate internacional sobre sustentabilidade no mercado de capitais, apesar do protagonismo do país no tema. A fala ocorreu durante o II Fórum de Sustentabilidade do CBPS, no contexto da adoção voluntária das normas globais ISSB S1 e S2, que exigem divulgação de informações ambientais com materialidade financeira. A CVM foi pioneira ao formalizar a adesão por meio da Resolução 193, com obrigatoriedade a partir de 2026, mas, até agora, apenas Vale e Renner aderiram. Especialistas apontam desafios na mensuração do Escopo 3 e a necessidade de capacitação interna nas empresas, enquanto o cenário global discute regras proporcionais conforme o porte das companhias e o impacto ambiental dos setores. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Brasil e IRENA: Lançamento de coalizão energética global

O Ministério de Minas e Energia do Brasil, em parceria com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), lançou a Coalizão Global para o Planejamento Energético (CGEP), resultado de articulações durante o G20 de 2024. A iniciativa visa apoiar países na criação de sistemas energéticos mais seguros e financeiramente sustentáveis, promovendo a cooperação técnica e política para acelerar a transição energética. A coalizão contará com dois níveis de participação – países e instituições, além de parceiros como ONGs e universidades – e buscará definir áreas prioritárias de atuação e parcerias estratégicas. O diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, destacou o papel político do planejamento energético e afirmou que a CGEP pode ser uma contribuição relevante do Brasil para a COP30, mesmo diante de desafios como a ausência dos Estados Unidos no processo climático. A Irena também discute com o Brasil uma possível integração energética regional nos moldes da iniciativa africana Apra. (Valor Econômico - 04.06.2025)

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Crise Climática

COP 30 focará em soluções práticas e protagonismo de ações climáticas

A COP 30, marcada para Belém (PA), será centrada em soluções práticas, conforme anunciou seu presidente, André Correia do Lago, durante o Fórum Econômico Mundial no Rio de Janeiro (02.06.2025). Ele destacou que as bases para ações climáticas já foram estabelecidas nas COPs de Dubai (Acordo de Paris) e Baku (Mercado de Carbono), restando agora a implementação por atores como setor privado, sociedade civil e academia. Lago enfatizou que a conferência é um fórum econômico e energético, não apenas ambiental, e que o Brasil defende soluções regionalizadas para a transição energética. Em duas semanas, será divulgada uma carta de orientações baseada no consenso de Dubai, incluindo metas como triplicar energias renováveis e dobrar a eficiência energética. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)

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Quarta carta da COP 30 deverá abordar agenda de ação

A COP 30, conferência entre países sobre o clima, deverá enviar até o dia 15 de junho a quarta carta da presidência, que é exercida pelo Brasil. Nesta carta, de acordo com o presidente, o embaixador André Correa do Lago, deverá abordar a agenda de ação, que envolve todos os eventos que não têm a participação dos governos, com a presença de empresas e a sociedade organizada. De acordo com ele, essa agenda é importante porque permite a atuação de todos em favor daquilo que foi decidido pelos governos. A primeira carta foi divulgada no dia 10 de março e abordava a circunstância climática atual. A segunda, no dia 8 de maio, conclamava a comunidade internacional a mobilizar-se diante da urgência climática. A terceira, divulgada no último dia 23 de maio, fala do multilateralismo, do clima na vida das pessoas e de acelerar o acordo de Paris. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)

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Distribuidoras de energia melhoram atendimento de emergência no país

Apesar do aumento de eventos climáticos extremos, as principais distribuidoras de energia elétrica do Brasil reduziram o tempo médio de restabelecimento de energia (TMAE) de 578 para 457 minutos no período chuvoso entre novembro de 2024 e março de 2025, segundo a Aneel. Essa melhora é atribuída a investimentos, reforço de equipes e aprimoramento dos planos operacionais, mesmo com aumento nas ocorrências em empresas como Enel SP e Light. A Aneel intensificou fiscalizações e atualizou regras para fortalecer a resiliência das redes, mas sete distribuidoras pioraram seus tempos de atendimento, alegando dificuldades geográficas e logísticas. O setor enfrenta desafios com urbanização acelerada, envelhecimento da infraestrutura e mudanças climáticas, exigindo investimentos contínuos e maior planejamento estratégico. (Valor Econômico - 04.06.2025)

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Relatório da Vale destaca riscos e oportunidades climáticas

A Vale foi a primeira empresa listada na bolsa brasileira a publicar um relatório de sustentabilidade alinhado às novas normas IFRS S1 e S2, que serão exigidas pela CVM a partir de 2027. Adotado de forma voluntária, o documento destaca riscos climáticos com impacto financeiro, como precificação de carbono, regulações ambientais e desafios na descarbonização da cadeia siderúrgica, além de riscos reputacionais. A empresa também aponta oportunidades, como a demanda crescente por produtos com menor emissão e aposta em inovações como briquetes e Mega Hubs. A adaptação às normas exige das empresas mudanças estruturais, capacitação interna e integração entre áreas, já que os novos padrões vão além da sustentabilidade tradicional ao exigir análise profunda de riscos e oportunidades com impacto financeiro direto, além de divulgação integrada com os balanços financeiros. (Valor Econômico - 02.06.2025)

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Empresas

Eletrobras: Composição do Comitê de Auditoria e Riscos passa por mudanças

A Eletrobras comunicou que Vanessa Claro Lopes tomou posse como membro do Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário (CAE). Também foi informado o recebimento das cartas de renúncia de Daniel Alves Ferreira e Luis Henrique Bassi Almeida aos seus postos no mesmo comitê, que passará a ter ainda Luiz Carlos Nannini, coordenador e membro externo, e Carlos Márcio Ferreira, membro do Conselho de Administração. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)


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Cemig: Aporte de R$ 234 mi para a construção de 5 SEs na região da Mantiqueira

A Cemig informou que tem a previsão de investir cerca de R$ 234 milhões na construção de cinco novas subestações na região da Mantiqueira até o fim de 2025, por meio do Programa Mais Energia. A SE Volta Grande 2 já entrou em operação, com potência de 15 MVA — suficiente para atender até 40 mil clientes — quadruplicando a capacidade atual da região. A infraestrutura melhora a confiabilidade do fornecimento de energia em Volta Grande, Estrela Dalva e localidades vizinhas. No segundo semestre, será inaugurada a SELima Duarte 2, que beneficiará Lima Duarte, Olaria e áreas como Ibitipoca e Igrejinha. Outras três subestações — em São Tiago, Belo Vale e Passa Tempo — também estão previstas para entrar em operação ainda em 2025, fortalecendo a rede elétrica e impulsionando o desenvolvimento regional. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Cemig/Passanezi: Políticas de estímulo da demanda devem compor nova agenda setorial

O Sendi 2025, maior evento de distribuição de energia do Brasil, que ocorreu neste ano em Belo Horizonte, viu se em um momento crucial para o setor, marcado pela renovação de contratos de 19 concessionárias e por discussões sobre a maior reforma desde a Lei 10.848/2004. O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, avaliou positivamente as propostas em debate, especialmente quanto ao mercado de distribuição, encargos e à redução de incentivos à oferta, em um cenário de excesso de geração no país. O executivo defende a criação de políticas para estimular a demanda. Ainda, apontou que a Cemig planeja investir R$ 59 bilhões em 10 anos, com foco na expansão da rede em Minas Gerais. Passanezi também comentou sobre a possível transformação da companhia em uma corporation, semelhante à Copel, e disse que, nesse contexto, não faz sentido seguir com planos de desinvestimento. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)


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Revisão prevê aumento tarifário de 15,88% para consumidores da Paraíba

A diretoria da Aneel aprovou a abertura de consulta com a proposta de revisão tarifária da Energisa Paraíba. Os cálculos preliminares apontam para um aumento médio de 15,88%, com efeito médio a ser percebido de 14,35% para os consumidores em alta tensão e de 16,24% para os da baixa tensão. A proposta reflete o impacto do custo da Conta de Desenvolvimento Energético para 2025, que é de 2,58% somente para as cotas relacionadas à tarifa fio (CDE Uso). A Aneel vai receber contribuições de 4 a 18 junho e o resultado do processo deve ser votado em 19 de agosto, para aplicação das novas tarifas a partir de 28/08. A distribuidora atende 1,84 milhão de unidades consumidoras na Paraíba. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Renova: Ações passam a ser negociadas sob efeito de grupamento

A Renova concluiu, em 2 de junho, o grupamento de suas ações na proporção de 2 para 1, conforme aprovado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, em 30 de abril. A partir de 3 de junho, as ações e units da empresa passam a ser negociadas na B3 já ajustadas ao novo formato. Com isso, o capital social da companhia passou a ser composto por 372.183.910 ações, sendo 309.812.923 ordinárias e 62.370.987 preferenciais. As frações resultantes do grupamento serão reunidas em lotes inteiros e vendidas em leilão na B3, com data a ser informada. Os valores obtidos serão distribuídos proporcionalmente aos acionistas. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)


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Leilões

MME publica cronograma para a realização dos leilões de transmissão

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou o cronograma para a realização dos leilões de transmissão de energia até 2027. O calendário foi revelado na edição do dia 3 de junho do Diário Oficial da União. Com isso, estão previstos 5 certames da modalidade até o final do período. Além disso, este ano ocorrerá apenas um certame, em outubro. Já em 2026 e em 2027 serão dois em cada ano, ambos em abril e em outubro.  (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Reservatórios do Norte sobem 0,1 p.p e operam com 98,3% da capacidade

A Região Norte apresentou alta de 0,1 ponto percentual, na última segunda-feira, 02 de junho, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 98,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.037 MW mês e a ENA aparece com 8.743 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. O subsistema do Nordeste recuou 0,1 p.p. e opera com 73,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.822 MW mês e a energia natural afluente computa 2.231 MW med, correspondendo a 48% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 66,03%. O Sudeste/Centro-Oeste apresentou perdas de 0,1 p.p. e está com 68,3%. A energia armazenada mostra 139.701 MW mês e a ENA aparece com 26.408 MW med, o mesmo que 72% da MLT. Furnas admite 66,54%. A Região Sul teve alta de 0,1 p.p e está operando com 36,1% da capacidade. A energia armazenada marca 7.382 MW mês e ENA é de 4.862 MW med, equivalente a 45% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 40,28% e 44,31% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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CCEE: Diferença do PLD entre submercados diminui

Nesta quinta-feira, 29 de maio de 2025, a diferença no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) entre os submercados de energia apresentou uma redução significativa, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sudeste/Centro-Oeste, região responsável pela maior parte do consumo de energia do Brasil, o valor médio do PLD foi de R$296,48 por megawatt-hora (MWh). O pico foi registrado às 18h, atingindo R$318,97 por MWh, enquanto o valor mínimo foi de R$267,31 por MWh ao meio-dia. No Sul, o PLD foi de R$297,84 por MWh, com máxima de R$318,98 por MWh às 18h e mínima de R$267,32 por MWh às 12h. O Nordeste e o Norte também apresentaram um padrão semelhante, com média de R$294,54 por MWh. A máxima no Nordeste foi de R$318,90 por MWh às 18h, e a mínima de R$267,31 por MWh às 12h. Essa redução na diferença do PLD entre os submercados pode impactar positivamente o mercado de energia, tornando os preços mais equilibrados e favorecendo a gestão da oferta e demanda. (Broadcast Energia - 30.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

BYD supera Toyota no varejo de veículos leves

Em maio, a chinesa BYD ultrapassou a Toyota e tornou-se a quarta marca de veículos leves mais vendida no varejo brasileiro, com 8,86% de participação, segundo a Fenabrave. Desconsiderando vendas diretas para frotistas, a marca superou também Hyundai, Honda, CAOA Chery e Jeep, além de liderar o mercado de carros 100% elétricos com 80,62% de participação. Seu modelo Dolphin Mini destacou-se como o quinto hatch pequeno mais vendido, incluindo veículos a combustão. A BYD liderou as vendas em cinco capitais e possui atualmente 180 concessionárias no Brasil. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Eve recebe apoio para desenvolver carro voador

A Eve, subsidiária da Embraer, foi selecionada em chamada pública da Finep para receber até R$ 90 milhões em subvenção econômica para o desenvolvimento de seu “carro voador”, projeto com investimento total estimado em até R$ 191 milhões, incluindo contrapartida da empresa. É a primeira vez que a Eve recebe esse tipo de apoio não reembolsável, fortalecendo sua liderança em mobilidade aérea urbana sustentável. O projeto foca no desenvolvimento do ecossistema digital da empresa, incluindo o pacote TechCare de soluções operacionais e de suporte, e contempla áreas como voo autônomo, energia avançada e combustíveis sustentáveis, além da realização de testes com o protótipo da aeronave. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Inovação e Tecnologia

Prefeitura do Rio demonstra apoio a plano de implementação de centro de pesquisa de IA 

Foi assinado no dia 2 de junho, o acordo para a instalação no Porto Maravalley, na Região Portuária do Rio de Janeiro (RJ), o Centro Afiliado de Inteligência Artificial e Energia, do Fórum Econômico Mundial. Com isso, a assinatura foi celebrada através do prefeito Eduardo Paes e da diretora para América Latina do Fórum Econômico Mundial, Marisol Argueta de Barillas. O Centro será voltado para pesquisas com (IA), Datacenter e Transição Energética. Após a cerimônia, o prefeito aprovou a disposição do Governo Federal em fazer uma política para atrair investimentos nos centros de processamento de dados. Segundo Paes, o “momento é de oportunidade”, ou seja, o governo federal precisa auxiliar nessa dinâmica. Além disso, o centro deverá estar funcionando plenamente até o segundo semestre, com um custo de US$ 3 milhões. Por fim, o MME tem destinado atenção a esse segmento que pode se transformar na nova demanda doméstica.  (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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Artigo de Petrônio Spyer: “Sistemas de Energia Autônomos: o futuro já começou”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Petrônio Spyer (conselheiro da Concert Technologies) trata de como os Sistemas Autônomos de Energia são os protagonistas na fronteira tecnológica do setor de energia, explicando suas funções derivadas e seu impacto dentro do debate do setor. Segundo o autor, “trata-se de redes capazes de operar, tomar decisões e se ajustar automaticamente, sem necessidade de intervenção humana constante. Elas combinam inteligência artificial, machine learning, sensores IoT, computação de borda e gêmeos digitais para prever demandas, detectar falhas, redirecionar fluxos e até negociar energia via contratos inteligentes em blockchain". Por fim, ele conclui que “os sistemas autônomos de energia não são mais uma especulação futurista — são uma possibilidade concreta, com tecnologias já disponíveis e casos reais em andamento. O maior desafio agora é romper com modelos tradicionais e repensar o projeto, a operação e a governança das redes elétricas”. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2025)

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KPMG: Levantamento aponta crescimento da confiança do setor elétrico perante IAs

A experimentação da inteligência artificial para criação de valor nos negócios envolvendo energia já representa mais da metade dos casos entre as companhias elétricas em todo o mundo. É o que revela um levantamento realizado pela KPMG, mostrando que os casos bem-sucedidos foram reportados por 67% dos 2.450 líderes de tecnologia de 19 países ouvidos pela consultoria. Ademais, KPMG destaca que executivos do setor possuem 8% mais probabilidade de estarem à frente na implementação da IA, ou seja, esses líderes demonstram maior confiança nos investimentos em tecnologia na comparação com seus pares, assim, se posicionando na vanguarda tecnológica. Por fim, o documento aponta que 29% dos executivos de tecnologia afirmam que a transformação digital com segurança cibernética impactou positivamente a lucratividade da sua organização. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)

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Energias Renováveis

Estudo da PSR estima vantagens do sistema solar fotovoltaico flutuante

A instalação de sistemas solares fotovoltaicos flutuantes (FPV) em apenas 1% da superfície dos reservatórios hidrelétricos brasileiros poderia adicionar até 38 gigawatts (GW) de capacidade à matriz elétrica nacional. Esse volume é apenas uma fração do potencial teórico para esta modalidade no país, cujas estimativas apontam de 2,2 TW a 3,8 TW. A projeção faz parte do estudo da PSR que analisa o potencial técnico dessa modalidade no país. De acordo com a PSR, no ponto de vista econômico, os projetos mostram-se viáveis, especialmente em cenários de preços elevados de curto prazo. Ademais, no ponto de vista ambiental, os sistemas podem reduzir a evaporação da água entre 30% e 50%. Entretanto, em relação a seu custo, o levantamento demonstrou que ainda é superior ao sistema terrestre, devido ao maior capital inicial, muito impactado por elementos como juros. Por fim, o estudo aponta ainda diversos riscos, como os cortes, limitações e aspectos regulatórios. (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)

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Cade aprova investimento da Acelen no complexo fotovoltaico Irecê, da Illian

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a proposta da Acelen Industrial e da Illian Energias Renováveis de realizarem um investimento conjunto na usina fotovoltaica de 161 megawatts-pico (MWp) do Complexo Irecê Fase 2, localizada em João Dourado, Bahia. O empreendimento está em estágio avançado de desenvolvimento e será utilizado para autoprodução de energia por equiparação, onde o consumidor se torna sócio do projeto de geração e obtém benefícios como isenção de pagamento de determinados encargos.A participação de cada empresa no empreendimento não foi divulgada, mas a Acelen vê a operação como uma oportunidade de investir em geração de energia sustentável, alinhada com sua estratégia corporativa. Por outro lado, para a Illian Energias Renováveis, o negócio representa uma forma de obter a capitalização necessária para o desenvolvimento do Complexo Irecê Fase 2.Essa parceria entre as empresas no setor de energia renovável reflete o crescente interesse e investimento no desenvolvimento de fontes limpas de energia no Brasil. A usina fotovoltaica do Complexo Irecê Fase 2 contribuirá para a expansão da capacidade de geração de energia limpa no país, promovendo a sustentabilidade e a redução da dependência de fontes não renováveis.A aprovação do Cade para esse investimento conjunto destaca a importância da regulação e do controle de práticas econômicas no mercado, garantindo a concorrência saudável e o desenvolvimento de projetos que beneficiem a sociedade como um todo. (Broadcast Energia - 02.05.2025)

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Cade aprova compra de participação em projeto eólico pela Origem Energia sem restrições

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da participação acionária da Ventos de São Rafael Energias Renováveis pela Origem Energia. A transação, envolvendo a Casa dos Ventos (pertencente à GS Subholding 7), não gera preocupações concorrenciais, pois nenhuma das partes detém mais de 30% do mercado. O alvo do negócio é a Ventos de Santa Áurea Energias Renováveis, controlada indiretamente pela GS Subholding 7, responsável por um projeto eólico de 63 MW no Complexo Serra do Tigre (RN). O empreendimento destaca-se pela capacidade instalada e localização estratégica para energia renovável. A aprovação consolida a presença da Origem Energia no setor, impulsionando o desenvolvimento sustentável do mercado energético brasileiro. (Broadcast Energia - 02.06.2025)


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Gás e Termelétricas

Paraguai negocia gasoduto com Brasil e Argentina

O Paraguai está negociando com Brasil e Argentina acordos políticos para viabilizar a construção de um gasoduto de gás natural de 1.050 km que conecte os três países, diante da queda nas exportações de gás da Bolívia e da crescente demanda energética paraguaia. O projeto, estimado em US$ 1,9 bilhão, utilizaria a rota da Rodovia Bioceânica, com cerca da metade da estrutura localizada em território argentino e brasileiro, conectando-se a gasodutos existentes. A Argentina busca ampliar as vendas de gás de xisto de Vaca Muerta, enquanto o Paraguai planeja usar o gás para gerar eletricidade, diversificando sua matriz energética antes que o excedente de energia hidrelétrica se esgote até 2030. (Valor Econômico - 03.06.2025)

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Olade projeta expansão da produção total de gás natural na América Latina e no Caribe 

A região da América Latina e Caribe deve dobrar a produção total de gás natural até 2040. A projeção foi feita pela Organização Latino-Americana de Energia (Olade) e leva em consideração o desenvolvimento bem-sucedido dos campos argentinos e brasileiros. Com isso, o estudo apresentado em uma Aires, também destaca que o crescimento contínuo da geração renovável ressalta a necessidade de expansão as interconexões elétricas como meio otimizador dos recursos. Ademais, os dados são obtidos da segunda fase do Projeto de Integração Regional do Gás do Mercosul. O secretário executivo da Olade, Andrés Rebolledo, observou que 75% do insumo consumido na América do Sul vem da produção local. Neste contexto, apontou para a promoção de uma indústria com uma pegada ligada a descarbonização, inovação e cooperação. Por fim, o estudo estima um aumento na demanda total de gás natural no Cone Sul entre 2025 e 2024.  (Agência CanalEnergia - 02.06.2025)

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AIEA avalia locais para primeira usina nuclear de El Salvador

Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concluiu uma missão de seis dias em El Salvador para avaliar dois locais candidatos à primeira usina nuclear do país. O serviço SEED (Site and External Events Design) auxiliou na revisão de critérios como riscos sísmicos, vulcânicos e de inundação, alinhados a padrões de segurança. A iniciativa visa diversificar a matriz energética nacional com energia limpa e confiável. Especialistas do Japão, Reino Unido, EUA e da AIEA analisaram relatórios e visitaram áreas em Chalatenango (40 km de San Salvador) e San Vicente (70 km da capital). Daniel Alvarez, presidente da CEL, destacou o compromisso com transparência e rigor técnico, seguindo as diretrizes da AIEA. O projeto é coordenado pela OIPEN e CEL. (Petronotícias – 02.05.2025).


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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia cresce no Brasil e será aberto a todos até 2027

O mercado livre de energia elétrica está em rápida expansão no Brasil e permite que consumidores escolham de quem comprar energia, assim como já fazem com serviços como telefonia ou internet. No modelo tradicional (mercado cativo), a energia é fornecida exclusivamente pela distribuidora local, com tarifas reguladas pela Aneel. Já no mercado livre, é possível negociar preços, prazos e fontes (como energia renovável), proporcionando economia, previsibilidade e sustentabilidade. Hoje, somente empresas conectadas em média ou alta tensão — como indústrias, shoppings e escolas — podem migrar. Porém, o governo federal prevê a abertura total do mercado: pequenos comércios em 2026 e residências e consumidores rurais em 2027. A comercialização é intermediada por comercializadoras varejistas, que facilitam a entrada no ambiente livre e representam os consumidores na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 2023, o mercado livre tinha 38.531 unidades consumidoras. Em 2024, esse número saltou para 64.497 e, atualmente, já são mais de 73.300. O modelo oferece mais liberdade, contratos personalizados e contribui com metas de descarbonização, sendo ideal para empresas que buscam reduzir custos e reforçar compromissos ambientais. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)

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BBCE: Abrangência da Curva Forward é ampliada

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) ampliou a cobertura de sua Curva Forward, que agora inclui diariamente os preços futuros das categorias I0 (Incentivada 0%), I1 (Incentivada 100%) e CQ5 (Cogeração Qualificada 50), além das já existentes convencional e I5 (Incentivada 50%). Os dados abrangem todos os submercados do país e cobrem um horizonte de até 21 anos (A+20). Segundo Eduardo Rossetti, diretor da BBCE, a liquidez do mercado permanece alta, com R$ 90 bilhões negociados em 100 mil contratos apenas em 2024. A Curva Forward está disponível para todas as empresas que operam na plataforma, com opções de assinatura para atualizações diárias ou semanais, e é baseada principalmente em transações reais realizadas por mais de 200 empresas e 2 mil profissionais. (Agência CanalEnergia - 03.06.2025)


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Artigo Ernani Torres e Luiz Macayba: "Riscos da fragilidade financeira do setor elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Ernani Torres (membro do Observatório do Sistema Financeiro [OSF]) e Luiz Macayba (pesquisador do OSF) tratam da crescente crise de inadimplência entre comercializadoras de energia no Brasil, destacando a falta de salvaguardas mínimas no mercado livre do setor elétrico, que eleva os riscos financeiros para todos os agentes envolvidos. Eles apontam que o mercado opera de forma descentralizada, sem supervisão centralizada ou regras rigorosas de governança, o que permite que comercializadoras negociem grandes volumes mesmo com baixa solidez financeira. O artigo evidencia que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) não tem visão completa das exposições financeiras dos participantes, e que as garantias exigidas são insuficientes para evitar prejuízos em casos de insolvência. Os autores comparam essa situação ao antigo mercado financeiro brasileiro, defendendo a implementação de mecanismos mais rigorosos de controle e registro, inspirados no sistema financeiro, para mitigar riscos sistêmicos e proteger o setor, reconhecendo iniciativas recentes, mas ressaltando a necessidade de avanços mais profundos. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2025)

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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; ROCHA, Katia; CASTRO, Bianca de. "Questões concorrenciais para abertura do mercado de energia elétrica".

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SPYER, Petrônio. “Sistemas de Energia Autônomos: o futuro já começou”.

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TORRES, Ernani; MACAYBA, Luiz. "Riscos da fragilidade financeira do setor elétrico".

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