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IFE
09/05/2025

IFE Diário 6.178

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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09/05/2025

IFE nº 6,178

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.178

Regulação

Expectativa cresce no mercado após reforma do setor elétrico ter recebido aval de Lula

O setor elétrico está com as expectativas em alta após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter aprovado o texto da medida provisória (MP) que propõe uma ampla reforma no segmento. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a proposta já foi encaminhada à Casa Civil e a apresentação oficial da MP deve ocorrer após a viagem presidencial à Rússia e à China. A medida provisória passará a valer imediatamente após a publicação no Diário Oficial da União, o que só deve ocorrer após o retorno de Lula ao Brasil. O Congresso terá até 60 dias para aprovar a MP, transformando-a em lei. Caso não seja votada dentro desse prazo, a proposta perde sua validade. (Petronotícias – 07.05.2025)

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Governo prevê cronograma do marco regulatório para eólicas offshore ainda no 1º semestre

O governo brasileiro avança na regulamentação das eólicas offshore após a sanção do marco legal em janeiro. Karina Araújo, diretora do Ministério de Minas e Energia (MME), afirmou que o cronograma do arcabouço regulatório deve ser divulgado ainda no primeiro semestre, detalhando prazos para etapas como a publicação de um decreto e a definição de critérios para acesso a áreas. O decreto, em tramitação na Casa Civil, visa consolidar as regras do setor, com expectativa de conclusão ainda em 2025, possivelmente alinhado à COP30. O modelo de oferta de áreas deve priorizar a modalidade permanente (menos detalhada, com maior risco) antes da planejada. O setor aguarda o cronograma para maior segurança jurídica, conforme destacou Élbia Gannoum, da ABEEólica. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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Silveira alerta para impacto bilionário se vetos à Eólica Offshore forem derrubados

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitiu preocupação com a possível derrubada dos vetos do PL da Eólica Offshore, a ser analisada pelo Congresso em 27 de maio. Segundo ele, o Ministério é contra a remoção dos vetos, mas a negociação para manter o texto sancionado pelo presidente cabe à Secretaria de Relações Institucionais do Planalto. Silveira ressaltou que a revogação pode acarretar custos anuais de até R$ 50 bilhões ao setor elétrico. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia alerta que a reversão das emendas inviabilizaria a reforma setorial, elevaria em cerca de 9% o custo da energia para diversos perfis de consumidores e agravaria problemas estruturais, como o excesso de subsídios. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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Governo anuncia 37 estudos para planejar expansão da transmissão de energia em 2025

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram a agenda de estudos para o planejamento da transmissão de energia em 2025, com foco na expansão da infraestrutura nacional. Dos 37 estudos previstos, 15 são novos e 22 continuam em 2024. Entre as prioridades estão o reforço das interligações regionais, como o aumento da capacidade de exportação do Nordeste, e a análise da inserção de hidrogênio na matriz energética. Também serão avaliadas conexões para data centers em São Paulo e no Sul, além de soluções para o suprimento na região Norte, incluindo integração com Venezuela e Bolívia. O prazo para conclusão dos principais estudos é 2025. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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MME aprova R$ 676 mi em projetos de transmissão com incentivos do Reidi

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou o enquadramento de 17 projetos de reforço e melhoria em instalações de transmissão no âmbito do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Com investimentos superiores a R$676,2 milhões, isentos de PIS/PASEP e COFINS, as iniciativas abrangem obras em diversas regiões do país. Entre os destaques, está a obra da Chesf na linha 230 kV Itapebi/Eunápolis, de R$ 97,6 milhões, com término previsto para agosto de 2027, e a modernização da subestação Ribeirão Preto, da State Grid Brazil Holding, de R$ 93,6 milhões, com prazo até outubro de 2029. Outras ações envolvem investimentos da CPFL Transmissão, Isa Energia, Eletronorte e demais empresas, contribuindo para a ampliação e atualização da infraestrutura energética. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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Aneel concede ajuste na Receita Anual Permitida para transmissoras em 2025-2026

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acatou parcialmente um recurso de 29 transmissoras, autorizando ajustes na Receita Anual Permitida (RAP) para o ciclo 2025-2026. A decisão, publicada no Diário Oficial, atendeu a questionamentos sobre prazos de operação comercial, correções de vigência de contratos e retificações de erros na RAP do ciclo 2024-2025. A diretora Agnes da Costa detalhou os pontos revisados e listou as empresas beneficiadas. A RAP define o valor cobrado dos consumidores pela transmissão de energia, impactando diretamente as finanças das empresas. A medida visa maior transparência e equilíbrio no setor elétrico, assegurando critérios mais justos na definição de receitas. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Aneel fixa montante da Conta Bandeiras de março e repasse de R$ 89,5 mi a distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu em R$ 89,52 milhões o valor total da Conta Bandeiras a ser repassado às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras até a próxima segunda-feira, 12 de maio. Além disso, as companhias que estão em débito devem depositar até quarta-feira, 07, na mesma conta, um total de R$147,31 milhões. Esses valores dizem respeito à contabilização do mês de março deste ano. A distribuidora Enel São Paulo será a que receberá o maior montante, no valor de R$8,1 milhões. Os detalhes sobre os valores a serem recebidos por cada distribuidora podem ser consultados no Diário Oficial da União. Essas transações financeiras são parte do processo de regulação do setor elétrico, visando equilibrar os custos e garantir o fornecimento de energia de forma eficiente. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Aneel muda interpretação sobre DAPR-P e ameaça suspender operação de usinas

A Aneel, por meio de sua Superintendência de Fiscalização Técnica (SFT), passou a considerar a operação prolongada de usinas sob DAPR-P (Declaração Provisória de Atendimento a Procedimentos de Rede) como descumprimento regulatório, ameaçando suspender a operação comercial de geradores renováveis com pendências não resolvidas há anos—algumas há mais de uma década. A SFT argumenta que a permanência indefinida da DAPR-P desvirtua seu caráter transitório e aumenta riscos ao sistema elétrico. No entanto, a medida se baseia em interpretação nova da norma, sem previsão expressa para suspensão, o que poderia ser resolvido com multas. A Aneel tem sido criticada por alterar entendimentos regulatórios sem transição adequada, impondo penalidades excessivas. Caso persista, a judicialização será inevitável. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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Aneel retira três processos-chave da pauta em reunião sem diretores

Em reunião pública nesta terça-feira (06/05) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retirou três processos importantes da pauta, devido à ausência do diretor-geral, Sandoval Feitosa, e da diretora Ludimila Silva, ocupados com compromissos institucionais. Os itens removidos incluíam: (1) recurso da Renova Energia contra multas por atraso na implantação de parques eólicos; (2) impugnação de empresas como Ilha Comprida Energia e Divisa Energia contra decisão da CCEE sobre relatórios técnicos; e (3) ajustes nos cronogramas de duas PCHs em Mato Grosso (Ilha Comprida e Segredo). A decisão reflete desafios regulatórios e a necessidade de fiscalização rigorosa no cumprimento de prazos e obrigações no setor energético. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Aneel libera R$ 139,5 mi para Amazonas Energia cobrir custos regulatórios

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o repasse de R$139,5 milhões à Amazonas Energia para cobrir custos de flexibilizações regulatórias referentes a março a julho de 2025. O valor, liberado sub judice pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), utiliza recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e cumpre decisão da Justiça Federal no Amazonas. A Aneel determinou ainda que a CCEE desconsidere o fator de corte de perdas regulatórias no reembolso referente ao período. A distribuidora afirma que os recursos são essenciais para assegurar a continuidade do serviço no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 8 de maio. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Transição Energética

Centro de Cooperação Tecnológica entre Brasil e China promove avanços em energias sustentáveis

Brasil e China têm intensificado sua cooperação na área de energias renováveis, com destaque para a criação do Centro de Cooperação Tecnológica e Planejamento Energético Shandong-São Paulo, focado em promover inovações e avanços em tecnologias sustentáveis, como iluminação pública eficiente e bioenergia. Desde 2011, os dois países desenvolvem projetos conjuntos, e essa parceria foi fortalecida com a assinatura de acordos como o Memorando de Entendimento para promover a indústria fotovoltaica. O Brasil, com sua matriz energética limpa e abundante em fontes renováveis, é visto como um parceiro estratégico para a China, que ainda depende de carvão. Além disso, iniciativas como o iPhotoMat buscam soluções para mitigar as emissões de CO2. Apesar das dificuldades, como a diferença de escala entre as nações e questões jurídicas, o Brasil tem uma oportunidade única de se destacar como líder na transição energética global, aproveitando seus recursos e avançando em inovações tecnológicas. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Brasil e China destacam potencial para energias renováveis e parcerias tecnológicas na COP30

A expansão das fontes de energia renováveis no Brasil está gerando oportunidades para a transferência de tecnologias chinesas, especialmente no contexto da transição energética. Durante um painel sobre o tema, especialistas chineses destacaram o potencial do Brasil, particularmente no Nordeste, para energias eólica e solar, e a importância de tecnologias como redes inteligentes e transmissão de ultra alta tensão para viabilizar a distribuição dessa energia. Além disso, o Brasil se apresenta como um atrativo para investimentos, especialmente em tecnologias de inteligência artificial e data centers, graças à sua oferta abundante de energias renováveis. O ministro Alexandre Silveira ressaltou a relevância do multilateralismo e da COP30 para a solução climática, destacando o papel do Brasil e da China como líderes no processo de descarbonização. A parceria entre os dois países pode impulsionar a transição energética global, aproveitando os recursos naturais brasileiros e o potencial de sinergia para a economia de baixo carbono. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Haddad anuncia financiamento inovador para serviços ambientais na COP30

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou na Milken Institute Global Conference (Los Angeles) que o Brasil está desenvolvendo, com organismos multilaterais, mecanismos financeiros avançados para remunerar serviços ambientais em países pobres, incentivando a preservação de florestas tropicais. A iniciativa, a ser apresentada na COP30, conta com parcerias como Banco Mundial, BID, FMI e ONGs. Haddad citou ainda a criação de um mercado global de créditos de carbono como impulso ao desenvolvimento sustentável. Ele destacou o consenso unânime no G20 em 2024 como exemplo do compromisso brasileiro com soluções ambientais inovadoras e cooperação internacional. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Élbia Gannoum, da ABEEólica, será enviada especial para energia na COP 30

Élbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), foi nomeada enviada especial do governo para energia na COP 30. O convite, feito pela Presidência da República em nome do embaixador André Correia do Lago, foi anunciado durante um evento sobre energia eólica offshore no Rio de Janeiro. Gannoum destacou a honra e responsabilidade do cargo, que envolverá articulação entre setores público e privado. Ela prometeu diálogo amplo e destacou o potencial do Brasil em energias renováveis. A ABEEólica celebrou a nomeação, reconhecendo sua liderança no setor eólico. Paralelamente, Gannoum comentou avanços em reuniões sobre cortes de geração, com soluções técnicas em discussão. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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EPE reforça importância do planejamento energético para uma transição sustentável

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou em 5 de maio do simpósio "Inovação Energética: Rumo a um Futuro Sustentável", promovido pela Escola Superior de Guerra (ESG). Representando a EPE, Gustavo Naciff de Andrade destacou o planejamento energético como estratégico para segurança, desenvolvimento sustentável e justiça energética. O Brasil possui uma matriz majoritariamente renovável, com avanços em solar e eólica, mas enfrenta desafios como suprir novas demandas (data centers, hidrogênio), reduzir desigualdades e financiar inovação. O país tem oportunidades em hidrogênio, biocombustíveis e minerais críticos, alinhadas a tendências globais. O evento reforçou que o planejamento é essencial para atrair investimentos e garantir uma transição energética eficiente, exigindo fortalecimento institucional contínuo. (EPE – 08.05.2025)

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BNDES/Finep: Investimentos bilionários em minerais estratégicos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep receberam 124 propostas de planos de negócios que totalizam R$85,2 bilhões para investimentos em minerais estratégicos. Os projetos, apresentados por 136 grupos econômicos de 23 estados, visam à transformação de minerais como terras raras, lítio, cobre e grafite para fomentar a transição energética e a descarbonização. Dos investimentos, R$6,4 bilhões destinam-se ao desenvolvimento tecnológico e R$67,8 bilhões à ampliação da capacidade industrial. O edital prevê R$5 bilhões em fomento e, na segunda fase, os planos aprovados contarão com instrumentos financeiros como créditos, participações acionárias e recursos não reembolsáveis, conforme critérios de avaliação definidos. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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UE elimina último obstáculo para metas mais brandas de emissão de CO2 para carros

As montadoras europeias terão mais tempo para cumprir as metas de emissões de CO2 da União Europeia para carros e vans e poderão reduzir as possíveis multas depois que o Parlamento Europeu deu seu apoio, nesta quinta-feira (8), a uma flexibilização das regras. Os fabricantes europeus haviam alertado que a aplicação das metas neste ano poderia resultar em multas de até 15 bilhões de euros, uma vez que as metas dependem da venda de mais veículos elétricos, um segmento em que eles ficam atrás dos rivais chineses e norte-americanos. Após um forte lobby, a Comissão Europeia propôs permitir que as montadoras cumprissem as metas com base em suas emissões médias no período de 2025 a 2027, em vez de apenas neste ano. Os parlamentares da UE votaram por 458 votos a 101 a favor da mudança. Houve 14 abstenções. (Folha de São Paulo – 08.05.2025)

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GRA une grandes empresas em parceria global para acelerar transição energética

A Global Renewables Alliance (GRA) anunciou seus parceiros corporativos para 2025, incluindo gigantes como Adani Green Energy, Google, Iberdrola, Ørsted e Vestas, além das novas integrantes Arup e Sunotec. Juntas, essas empresas – que abrangem fabricantes, investidores e compradores de energia – trabalharão para impulsionar políticas, compartilhar conhecimento e acelerar a transição para energias renováveis. A aliança atuará em eventos globais, como a COP 30 no Brasil e a Cúpula de Energias Renováveis em Nova York, além de contribuir para o relançamento do guia de políticas Time 4 Action. Bruce Douglas, CEO da GRA, destacou que a colaboração entre setores é essencial para amplificar investimentos e influenciar mudanças reais. A iniciativa reforça o compromisso global com energias limpas, armazenamento e redes sustentáveis. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)


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Editorial do Valor Econômico: "No comando da COP30, Brasil precisa de regulação exemplar"

O editorial publicado pelo Valor Econômico nesta sexta-feira (09/05) trata das dificuldades enfrentadas pelo Brasil em sua presidência da COP30, com o Congresso e os Estados em desacordo em questões ambientais, como a não validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que facilita o desmatamento ilegal, especialmente na Amazônia. A tramitação de projetos que reduzem áreas de preservação, como a Reserva Biológica da Serra do Cachimbo e a APA da Baleia Franca, além de propostas que flexibilizam o licenciamento ambiental e a regularização fundiária, complicam ainda mais a imagem do país nas negociações climáticas. A falta de unidade nacional e a lentidão na validação do CAR, com grande parte das propriedades ainda não analisadas, dificultam o avanço das metas ambientais do Brasil, especialmente em relação ao financiamento climático e à implementação do Acordo de Paris, objetivos prioritários para a COP30. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2025)

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Artigo de Zeca Doherty: "Parte da evolução do ESG, fundos sustentáveis conquistam firme adesão"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Zeca Doherty (diretor-executivo da Anbima) trata do avanço da agenda ESG nos mercados financeiros e de capitais no Brasil, destacando o crescimento expressivo dos fundos sustentáveis e a adesão do mercado às iniciativas de identificação promovidas pela Anbima. A criação de produtos de investimento e a autorregulação têm sido fundamentais para esse progresso, proporcionando mais transparência e visibilidade aos investidores. Doherty ressalta que, apesar do crescimento, os fundos sustentáveis ainda representam uma fatia pequena da indústria, o que evidencia a necessidade de expandir as ações para integrar o mercado de capitais ao financiamento de uma economia de baixo carbono. Ele aponta que a recente criação de diretrizes de autorregulação para as ofertas públicas fortalece ainda mais essa dinâmica, essencial para garantir a sustentabilidade dos investimentos e contribuir com a transição ambiental. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2025)

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Crise Climática

Líderes indígenas destacam desafios climáticos na COP30

Líderes indígenas e representantes de comunidades extrativistas, como Kleber Karipuna, Ângela Kaxuyana e Letícia Moraes, que participarão da COP30 em Belém, destacam os impactos das mudanças climáticas em suas comunidades, incluindo secas extremas, escassez de alimentos e desnutrição. Eles enfatizam a necessidade urgente de demarcação de terras e acesso direto a recursos financeiros para enfrentar os desafios climáticos e proteger suas áreas. A Apib, Coiab e CNS buscam garantir maior representação na conferência e a inclusão de suas demandas no Plano Nacional de Contribuições Climáticas (NDC) do Brasil. Além disso, eles enfrentam desafios logísticos e de acesso aos negociadores, buscando uma maior participação nas discussões sobre financiamento climático e mercados de carbono. A formação de jovens líderes, como parte do programa Kuntari Katu, visa prepará-los para influenciar as negociações e assegurar que as comunidades tradicionais tenham voz ativa nas soluções climáticas globais. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Artigo de Winston Fritsch: "Clima, última trincheira do multilateralismo"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Winston Fritsch (ex-Secretário de Politica Econômica do Ministério da Fazenda) trata da superioridade do multilateralismo sobre o nacionalismo, especialmente em questões globais como o clima, comércio e segurança, utilizando a teoria dos jogos para argumentar que a cooperação internacional é mais eficaz na gestão de bens públicos globais. Ele destaca que, no contexto climático, a colaboração multilateral é essencial para enfrentar desafios como a "tragédia dos comuns" e garantir a sustentabilidade, ao passo que o nacionalismo age como uma "traição ao coletivo". Fritsch alerta, porém, para o impacto da postura negacionista dos EUA em relação ao clima, o que dificulta o financiamento da transição energética em países em desenvolvimento. Ele propõe que o Brasil, como presidente da COP 30, tome a dianteira na formação de uma coalizão pelo clima com o G7 para combater essa tendência e promover a transição para uma economia de baixo carbono, alinhada aos seus próprios interesses nacionais. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2025)

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Empresas

Multa de R$ 69,4 mi para a Eletronorte em processo envolvendo a Usina de Tucuruí é mantida

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter uma multa de R$ 69,4 milhões para a Eletronorte devido a irregularidades na segurança da barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. A Aneel apontou diligência insuficiente da Eletronorte no monitoramento e manutenção das eclusas, estruturas hidráulicas essenciais. A empresa alegou que a responsabilidade das eclusas é do DNIT, mas o diretor da Aneel, Fernando Mosna, afirmou que a Eletronorte não pode se eximir do monitoramento da segurança das eclusas e que não houve objeção do DNIT ao monitoramento. A multa foi emitida em junho de 2023 e a Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica apontou descumprimento de normas de segurança de barragens. Mosna destacou que a Eletronorte tinha meios legais para garantir acesso aos dados, caso houvesse objeção do DNIT. A decisão da Aneel reforça a importância da segurança em barragens e da responsabilidade das empresas na manutenção adequada das estruturas. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Engie Brasil: Lucro registrado no 1º tri 2025 recuou 51% na comparação anual

A Engie Brasil Energia apresentou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. No período, a empresa registrou lucro líquido de R$ 826, uma queda de 51% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O Ebitda caiu 35,4%, totalizando pouco mais de R$ 2 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 12,4%, impulsionado pelo ingresso de novos ativos e redução nas compras de energia. Ainda, a receita operacional líquida aumentou 15,5% no trimestre, alcançando R$ 3 bilhões, influenciada principalmente pelas receitas de construção em transmissão. A companhia também ampliou sua base de clientes no Ambiente de Contratação Livre (ACL) em cerca de 27% e registrou aumento de 12,1% no volume de energia vendida, totalizando 9.588 GWh. A geração de energia caiu 16,6%, para 11.645 GWh, puxada por uma retração de 26,3% nas usinas hidrelétricas, afetadas por condições hidrológicas desfavoráveis. Em contrapartida, a geração de fontes complementares dobrou, impulsionada pela entrada em operação de novos projetos e aquisições. No trimestre, a companhia adicionou 908 MW à capacidade instalada própria, elevando seu parque para 9.915,7 MW. Os investimentos somaram R$ 1,1 bilhão, e a dívida líquida chegou a R$ 20,7 bilhões, alta de 26,3% em relação ao ano anterior. A empresa também avançou na expansão do segmento de transmissão, com 2.709 km de linhas em operação e novos projetos em desenvolvimento. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Engie Brasil: Pagamento de R$ 1,6 bi em dividendos em 2025

A Engie Brasil Energia definiu as datas para o pagamento dos dividendos intercalares e complementares, que somam cerca de R$ 1,6 bilhão, referentes ao exercício de 2024. Os dividendos intercalares, no valor de R$ 932,8 milhões (R$ 1,14324649075 por ação), foram aprovados em agosto de 2024 e serão pagos em 27 de maio de 2025, considerando a base acionária de 21 de agosto de 2024, conforme registrada no Banco Itaú Unibanco. Já os dividendos complementares, aprovados em assembleia em abril de 2025, somam R$ 715,1 milhões (R$ 0,87648135221 por ação), e o pagamento está agendado para 23 de dezembro de 2025, com base nos acionistas registrados até 6 de maio de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)


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Lucro da Cemig cai 9,9% no 1º tri 2025

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou lucro líquido de R$ 1,04 bilhão no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 9,9% em relação ao mesmo período de 2024, apesar de um aumento de 9,7% na receita, que alcançou R$ 9,84 bilhões. A redução no lucro ocorreu devido à alta de 12,2% nos custos e despesas, que somaram R$ 8,42 bilhões, com destaque para os gastos com energia elétrica comprada para revenda, que subiram 21,5%, atingindo R$ 4,26 bilhões. Além disso, o resultado financeiro negativo cresceu 37,9%, totalizando R$ 249,6 milhões, impactado pela variação monetária e encargos de debêntures. (Valor Econômico - 08.05.2025)

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Cemig: Nova SE Mutum 2 é inaugurada no Leste de MG

A Cemig iniciou a operação da nova Subestação Mutum 2. Localizada no Leste do estado, o empreendimento deverá melhorar a qualidade de energia e aumentar a confiabilidade do fornecimento para cerca de 90 mil pessoas nos municípios de Aimorés, Ipanema, Pocrane, Taparuba, Conceição de Ipanema e Mutum. O ativo recebeu investimentos de cerca de R$ 62 milhões e as obras incluíram a construção de 40 km de linha de distribuição, conectando a nova SE ao sistema elétrico da região. A estrutura adiciona uma capacidade de 15 MVA, o que amplia a disponibilidade de energia e aumenta a flexibilidade operacional, com efeitos na redução o tempo de interrupções e na aceleração do restabelecimento do serviço em caso de falhas. Segundo a Cemig, a SE Mutum 2 é a 15ª entregue na região Leste do estado por meio do Programa Mais Energia, lançado em 2021. Desde a criação, o programa já resultou na construção de 640 km de novas linhas de distribuição e na aplicação de aproximadamente R$ 843 milhões em investimentos na região. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)


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Lucro da Copel cresce 24,6% no 1º tri 2025

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) registrou lucro líquido de R$ 664,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 24,6% impulsionado, em parte, pela venda de 13 pequenas usinas. O Ebitda recorrente somou R$ 1,5 bilhão, alta de 13%, com destaque para as áreas de geração, transmissão, comercialização e distribuição, que juntas sustentaram o bom desempenho. A receita operacional líquida subiu 8,8%, alcançando R$ 5,8 bilhões, e a alavancagem caiu para 2,3 vezes. A empresa investiu R$ 678,2 milhões, majoritariamente em distribuição, com avanços nos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente. A gestão destacou a atuação integrada da companhia e os efeitos positivos do crescimento econômico do Paraná. A Copel ainda aprovou R$ 1,3 bilhão em dividendos adicionais, anunciou movimentações estratégicas com Neoenergia e Eletrobras e planeja investir R$ 3 bilhões ao longo do ano. (Valor Econômico - 08.05.2025)

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Lucro da Alupar sobe 17,2% no 1º tri 2025

A Alupar, holding do setor elétrico, registrou lucro líquido de R$ 298,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 17,2% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelo segmento de transmissão. A receita líquida cresceu 22,8%, atingindo R$ 1,22 bilhão, e o Ebitda consolidado subiu 14,9%, com margem ajustada robusta de 88%. Já pelo critério regulatório, o lucro caiu 9%, para R$ 140,1 milhões. A companhia investiu R$ 172,5 milhões, principalmente em transmissão, e reduziu sua dívida líquida para R$ 8,9 bilhões. A empresa também unificou duas subsidiárias de transmissão e enfrentou impactos negativos no segmento de geração devido a cortes na produção causados por restrições no sistema elétrico. Além disso, aprovou R$ 69,2 milhões em dividendos e uma bonificação de ações, e informou que o projeto Linhão de Tucuruí, feito em parceria com a Eletrobras, está 84% concluído. (Valor Econômico - 08.05.2025)

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Taesa: Lucro fica em R$ 188,3 mi no 1º tri 2025

A Taesa apresentou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2025. A empresa encerrou o período com lucro regulatório consolidado de R$ 188,3 milhões, uma queda de 0,7% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Por outro lado, a receita líquida cresceu 3,8% e atingiu R$ 597,9 milhões, enquanto o Ebitda subiu 6,9%, alcançando R$ 509,6 milhões. Ainda, os investimentos da transmissora no período somaram R$ 267,9 milhões, mais que triplicando em relação ao mesmo período de 2024, impulsionados pelos aportes nos projetos Tangará, Saira e Pitiguari. Já a dívida líquida da companhia aumentou 7,1%, totalizando R$ 11,5 bilhões, o que elevou o índice de alavancagem (dívida líquida/Ebitda) de 3,8 para 4,1. Além disso, a empresa aprovou a distribuição de R$ 188,3 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), com pagamento previsto para 27 de agosto de 2025, considerando a base acionária de 12 de maio de 2025. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Aeris Energy: Prejuízo de R$ 94,5 mi no 1º tri 2025

A Aeris Energy apresentou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025. No período, a companhia apresentou um prejuízo de R$ 94,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, ampliando as perdas em relação ao mesmo período de 2024, quando registrou R$ 41,2 milhões negativos. A receita operacional líquida somou R$ 210,4 milhões (-0,5%), com predominância do mercado interno (64,2%). Já as despesas financeiras líquidas subiram 31,8% e totalizaram R$ 77,4 milhões, sendo grande parte relativa a encargos financeiros que estão sendo acumulados na dívida da empresa. Ademais, como destaque estratégico, a companhia avançou na reestruturação de sua dívida ao obter aprovação para a repactuação das debêntures das 1ª e 2ª emissões, prorrogando vencimentos para 2030 e ajustando condições de pagamento. Ainda, a Aeris stá negociando novas repactuações com outras dívidas, visando melhorar sua estrutura de capital e garantir maior sustentabilidade financeira no longo prazo. A iniciativa, segundo a companhia, reforça sua prioridade em fortalecer o equilíbrio financeiro e ampliar a sustentabilidade das operações ao longo dos próximos anos. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Auren: Lucro cai 64,3% e fica em R$ 54 mi no 1º tri 2025

A Auren compartilhou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. No período, a empresa reportou lucro líquido de R$ 54 milhões, o que representa uma retração de 64,3% em comparação aos R$ 151,3 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado apresentou alta de 65,7%, alcançando R$ 1,2 bilhão, com destaque para o segmento de geração, que contribuiu com mais de R$ 1 bilhão, enquanto a área de comercialização respondeu por cerca de R$ 165 milhões. Ainda, a receita líquida totalizou R$ 3 bilhões, crescimento de 33,6% na comparação anual. Já a produção de energia dos ativos próprios chegou a 3,8 GW médios, aumento de 30,8%, impulsionada pelo desempenho dos ativos hidrelétricos e a entrada em operação plena de parques eólicos e solares. O trimestre também foi marcado por impactos do ‘curtailment’ nos ativos renováveis da empresa, que geraram um efeito líquido de R$ 31 milhões no portfólio, após compensações e ressarcimentos. A capacidade instalada operacional da companhia alcançou 8.799 MW, distribuídos entre fontes hidrelétrica, eólica e solar. No segmento de comercialização, o volume de energia transacionado somou 4,9 GW médios, alta de 217,8% em um cenário de forte volatilidade nos preços. Além disso, a empresa segue em processo de integração dos ativos da AES Brasil, com a previsão de conclusão para o segundo semestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Tecnogera: Geradores, eletrificação e baterias contribuíram para faturamento recorde em 2024

A Tecnogera alcançou, em 2024, o seu melhor faturamento em 18 anos, atingindo R$ 560 milhões, impulsionado por sua atuação como fornecedora de soluções de aluguel temporário de energia para resiliência e segurança energética de diversos tipos de clientes. A empresa se destacou ao responder a eventos críticos como o apagão de outubro de 2023 e ondas de calor em várias regiões do Brasil, o que evidenciou a crescente demanda por um abastecimento seguro. Com uma frota de geradores de 700 MVA e presença em mais de 1.500 localidades simultaneamente, a empresa reforça sua relevância ao oferecer alternativas sustentáveis, como sistemas de backup baseados em baterias e eletrificação de equipamentos pesados. Paralelamente, a Tecnogera tem investido na eletrificação de sua frota de plataformas de trabalho em altura com baterias de íons de lítio, além de desenvolver sistemas híbridos de armazenamento de energia (BESS), utilizando baterias reaproveitadas. Essas inovações, que incluem torres de iluminação solares e soluções móveis integradas a caminhões, segundo a companhia, foram bem recebidas especialmente em centros urbanos preocupados com ruído e emissões. Ainda, o CEO Arthur Lavieri destaca a queda no custo das baterias, a expansão da frota de soluções móveis e o potencial da eletrificação para transformar o setor energético, incluindo aplicações futuras em data centers e integração com redes de distribuição e transmissão. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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CPFL anuncia saída de executiva após reorganização societária

A CPFL Energia informou a renúncia de Karin Regina Luchesi, vice-presidente de Operações de Mercado e presidente do conselho da CPFL Geração e CPFL Renováveis, efetivada em 8 de maio. A decisão ocorre após a aprovação da cisão parcial da CPFL Geração, incorporando parte de seus ativos pela CPFL Energia, que agora assume o controle direto da CPFL Renováveis. A saída reflete ajustes na estrutura executiva devido à reorganização societária, levantando questionamentos sobre os próximos passos estratégicos da empresa. O mercado acompanhará atentamente a transição de liderança, que pode influenciar o posicionamento futuro da companhia no setor energético. (Broadcast Energia - 08.05.2025)


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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio fica em R$ 207,51 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste em 06/05

Em São Paulo, no dia 06/05, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de R$ 207,51 por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No horário de pico, o PLD atingiu R$283,98 por MWh às 18h, enquanto a mínima foi de R$58,60 por MWh registrada às 03h e das 09h às 13h. No Sul, o valor médio foi de R$244,49 por MWh, com máxima de R$283,99 por MWh às 18h e mínima de R$58,60 por MWh às 03h e 12h. Já nos submercados Nordeste e Norte, os PLDs permaneceram no piso regulatório de R$58,60 por MWh ao longo do dia, sem variações entre máximas e mínimas. Esses valores refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica, indicando as flutuações de oferta e demanda em diferentes regiões do país. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

Montadoras chinesas dominam o mercado de veículos eletrificados, com foco no Brasil

As montadoras chinesas dominam o mercado global de veículos eletrificados, responsáveis por 76% das vendas em 2024, com a BYD liderando com 4,2 milhões de unidades vendidas, superando a Tesla. Enquanto os Estados Unidos impõem barreiras comerciais aos modelos chineses, o Brasil tornou-se o principal foco de investimento da BYD fora da China. A empresa está construindo uma fábrica em Camaçari (BA), que será a maior fora da Ásia, com investimento de R$ 5,5 bilhões e capacidade para produzir 150 mil carros por ano. Com 165 concessionárias já operando no País, a montadora planeja encerrar 2025 com 272. A GWM também aposta no Brasil, com uma nova fábrica em Iracemápolis (SP) e R$ 10 bilhões de investimentos até 2032. Ambas as empresas estão fortalecendo infraestrutura e pós-venda, visando atender a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos, que têm atraído consumidores brasileiros pelo custo-benefício, economia de combustível e incentivos como revisões gratuitas e garantias estendidas. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Avião elétrico esbarra em potência para voar alto

A China, líder no desenvolvimento de veículos elétricos, busca transformar-se em pioneira na eletrificação da aviação, mas enfrenta grandes desafios técnicos, especialmente em relação ao empuxo necessário para aviões comerciais de grande porte. Até o momento, os avanços foram em aviões de pequeno porte e drones, com modelos que geram centenas de quilowatts, enquanto a aviação elétrica em grande escala exigirá propulsão em megawatts, algo ainda distante. Embora a China tenha certificando seu primeiro avião elétrico, o RX4E, e esteja desenvolvendo modelos com alcance de até 3 mil km, como o da parceria entre a CATL e a COMAC, a realidade de aviões comerciais totalmente elétricos ainda está longe. Especialistas acreditam que a descarbonização será alcançada por soluções múltiplas, como o combustível sustentável de aviação (SAF) e hidrogênio, além da eletrificação em modelos menores, como os eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical), que já estão sendo testados. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Energias Renováveis

Absolar aponta o Brasil como quarto maior mercado mundial de energia fotovoltaica

O Brasil figurou como o quarto maior mercado mundial de energia solar no último ano, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia, segundo apuração da Absolar, no recente relatório “Global Market Outlook For Solar Power 2025 – 2029”, elaborado pela SolarPower Europe. Conforme o relatório, o Brasil adicionou, em 2024, 18,9 GW de potência pico da fonte solar fotovoltaica, representando cerca de 3% de todo o mercado mundial no período. Por fim, o estudo está padronizado para a unidade de potencial pico e não para a nominal instalada, ademais, em 2024, os investimentos totalizaram R$ 53,7 bilhões no Brasil, com a geração de mais de 457,7 mil empregos. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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Aneel indefere transferência de pedido de titularidade de 26 usinas fotovoltaicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indeferiu o pedido de transferência de titularidade de 26 usinas fotovoltaicas em despachos publicados no Diário Oficial da União. As empresas Complexo Solar Ibicuitinga Geração De Energia Elétrica e Sertão Brasil Energia Solar solicitaram a transferência para diversas usinas, porém, a Aneel negou os pedidos devido à ausência de autorização para estabelecimento da rede de interesse restrito das usinas listadas. Isso significa que as empresas não cumpriram com os requisitos necessários para a transferência de titularidade, o que resultou na negativa por parte da agência reguladora. A decisão da Aneel impacta diretamente a continuidade da operação e gestão dessas usinas fotovoltaicas, podendo gerar consequências para o setor de energia elétrica no país. A falta de autorização para a rede de interesse restrito impede a transferência de titularidade, o que evidencia a importância do cumprimento das normas e regulamentos estabelecidos pela agência para o funcionamento adequado das usinas de energia renovável no Brasil. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Projeto permite uso do FGTS para compra de equipamentos de energia solar

Um projeto de lei (PL 1.481/2025), apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), propõe permitir que trabalhadores utilizem até 50% do saldo do FGTS para adquirir e instalar sistemas de energia solar em residências urbanas e rurais. A medida, que pode ser usada a cada cinco anos, visa reduzir em até 90% os gastos com energia elétrica, priorizando famílias de baixa renda, áreas vulneráveis, comunidades isoladas e agricultura familiar. O texto também inclui cooperativas e consórcios de geração compartilhada, proíbe a revenda dos equipamentos por cinco anos e permite o pagamento de financiamentos já contraídos. O autor destaca benefícios como sustentabilidade, alívio financeiro e cumprimento de acordos climáticos. (Agência Senado – 08.05.2025)


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MTech faz acordo com Automa com foco em energias renováveis

A empresa espanhola Mtech e a brasileira Automa anunciaram uma aliança estratégica para supervisão e controle de unidades de energias renováveis. A parceria, que não envolve ações societárias, visa potencializar as forças complementares das organizações. Durante a feira Intersolar Europe, as empresas fecharão parcerias para proteção e controle de subestações no Brasil, América Latina e Europa. A parceria será estruturada em torno de três eixos estratégicos, girando ao redor de uma expansão internacional, sinergia entre métodos operacionais das firmas e o desenvolvimento de soluções inovadoras. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Ativos eólicos impulsionam recuperação operacional da Auren no 1º tri 2025

A Auren Energia reportou avanços significativos em seus ativos eólicos no primeiro trimestre de 2025, consolidando a recuperação operacional e a eficiência dos parques incorporados ao longo do último ano. Durante teleconferência na manhã do dia 08 de maio, a companhia ressaltou que a disponibilidade média dos ativos eólicos atingiu 90,7% em março, avanço de 11,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024. Em abril, o índice subiu ainda mais, alcançando 91,4%, em linha com o plano estratégico da companhia. Entre os destaques do trimestre estão o complexo eólico Cajuína e o Alto Sertão II. No total, a geração eólica da companhia somou 995 MW médios no primeiro trimestre e o volume representou 101% da expectativa de geração certificada. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Crise do mercado eólico começa a seguir tendência de melhora a partir de 2027, diz Aeris Energy

A crise do mercado eólico deve começar a melhorar a partir de 2027. Essa é a visão do CEO da Aeris Energy, Alexandre Negrão. O executivo afirmou que apesar de registrar um incremento nas vendas no primeiro trimestre e de esperar mais contratos na parte de O&M e Utilities, a produção de pás pela empresa deve diminuir ainda mais nesse ano na comparação com 2024. A empresa segue com perspectivas baixas em 2025 e 2026 por conta, dos impulsos de demanda ainda não surtirem muitos efeitos. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Relatório da EIC aponta gargalos para a energia eólica no Brasil e na Colômbia

O setor de energia eólica offshore na América do Sul inspira preocupações. Os dois maiores mercados, o Brasil e a Colômbia, ainda enfrentam dificuldades com a regulação de mercados e deficiências de infraestrutura que ameaçam atrasar o pipeline de projetos. Um relatório do Energy Industries Council (EIC) indica que há uma desaceleração no avanço dessa tecnologia na região. Um gargalo demonstrado pela EIC está no que chama de desmonte da indústria brasileira de turbinas eólicas, isso ameaça elevar os custos da fonte. Ademais, segundo o relatório, 57% dos projetos propostos no país preveem turbinas de 15MW que são importadas da Europa. Só o Brasil concentra 225,8 GW de projetos propostos, mas possui um potencial estimado de 700 GW e possui players globais instalados no mercado doméstico. No caso colombiano, a ausência de um marco legal específico pode afastar investidores, se configurando como maior gargalo. (Agência CanalEnergia - 07.05.2025)

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EPE apresenta estudo na OTC sobre escoamento de biometano

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou da Offshore Technology Conference 2025 (OTC), realizada em Houston (EUA), com a apresentação do trabalho técnico "Technical and Economic Assessment of Integrating Biomethane Production with the Natural Gas Supply Chain". O estudo avalia alternativas técnicas e econômicas para o escoamento de biometano produzido a partir de resíduos da indústria sucroenergética, conectando sua produção à malha nacional de transporte de gás natural. O artigo é um estudo de caso para analisar a viabilidade econômica de diferentes alternativas logísticas para integração do biometano a infraestrutura de gás natural. Ademais, o estudo ressalta a importância do planejamento logístico e alinhamento com a transição energética. (EPE – 08.05.2025)

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Gás e Termelétricas

Aneel mantém solução temporária de energia em Manicoré devido a falhas da Powertech

A Aneel autorizou a Amazonas Energia a continuar fornecendo energia de forma emergencial a Manicoré (AM) por meio da termelétrica Manicoré II (14 MW), devido às falhas da Powertech, em recuperação judicial. A medida, válida por até 180 dias, visa assegurar o abastecimento enquanto a Powertech não regulariza o serviço. A agência destacou a necessidade de garantir o atendimento à população, mesmo em situações adversas. A decisão reflete os desafios do setor energético em áreas remotas e a importância de soluções flexíveis para evitar desabastecimento. A Aneel reforçou o compromisso com a continuidade do serviço, monitorando a situação. (Broadcast Energia - 08.05.2025)

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Biblioteca Virtual

Editorial Valor Econômico: "No comando da COP30, Brasil precisa de regulação exemplar".

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Artigo de Zeca Doherty: "Parte da evolução do ESG, fundos sustentáveis conquistam firme adesão"

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Artigo de Winston Fritsch: "Clima, última trincheira do multilateralismo"

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