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IFE
05/05/2025

IFE Diário 6.174

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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05/05/2025

IFE nº 6,174

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.174

Regulação

GESEL publica TDSE 139 “Uma Análise ex ante do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa como instrumento econômico para Transição Energética”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 139, intitulado “Uma Análise ex ante do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa como instrumento econômico para Transição Energética”. O estudo tem como objetivo analisar a viabilidade da implementação de mercados regulados de carbono como instrumentos econômicos para a transição energética em países em desenvolvimento, tendo o SBCE como estudo de caso. Especificamente, busca-se: i. Explorar o papel dos mercados regulados de carbono na promoção de políticas ambientais e da transição energética, com ênfase em seu potencial para países em desenvolvimento; ii. Investigar a evolução do debate e os marcos históricos que culminaram na criação do SBCE no Brasil; e iii. Avaliar as lições decorrentes do caso brasileiro para futuras implementações e formulações de mercados regulados de carbono em economias emergentes. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2025)

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GESEL publica TDSE 138 “A resiliência das redes de distribuição de energia elétrica na Europa”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 138, intitulado “A resiliência das redes de distribuição de energia elétrica na Europa”. O objetivo de elaborar e publicar este estudo acerca das políticas públicas e inovações regulatórias sobre resiliência das redes elétricas é contribuir com o processo em curso de construção de inovações regulatórios de resiliência para o SEB. A análise desenvolve-se em cinco capítulos, além da introdução e das conclusões. No Capítulo 1, uma breve caraterização dos ECEx na Europa é realizada. No Capítulo 2, estabelece-se a distinção entre políticas de mitigação e adaptação, com a exploração das relações de complementaridade entre estas duas dimensões de intervenção pública. No Capítulo 3, são analisados os ECEx, considerando as especificidades das redes de distribuição de energia elétrica. No Capítulo 4, uma perspectiva sintética sobre o modelo de governança e as políticas públicas decorrentes dos ECEx no âmbito da União Europeia são apresentadas. No Capítulo 5, é realizada uma descrição das inovações regulatórias que têm sido desenvolvidas pelo regulador italiano do setor elétrico. Finalmente, são apresentadas as conclusões e recomendações. Acesse o estudo aqui.(GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2025)

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Luz Para Todos terá orçamento ampliado para R$4,3 bi em 2025

O Ministério de Minas e Energia aprovou um aumento de 57% no orçamento do programa Luz Para Todos para 2025, totalizando R$4,3 bilhões. A iniciativa, criada em 2003 e relançada em 2023, visa universalizar o acesso à energia elétrica, com foco em áreas rurais e remotas, como a Amazônia Legal. O programa será financiado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que tem orçamento total de R$40,6 bilhões. O Pará, sede da COP 30, receberá a maior parte dos recursos (R$1,64 bilhão), seguido pela Bahia (R$798,2 milhões) e Maranhão (R$330,5 milhões). Caso haja disponibilidade orçamentária, os repasses poderão ser antecipados para agilizar a execução do programa. (Broadcast Energia - 30.04.2025)


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Aneel recebe proposta sobre transferência da Amazonas Energia para Âmbar Energia

A Aneel corrigiu informações publicadas anteriormente, confirmando ter recebido uma proposta sobre a transferência de controle da Amazonas Energia para a Âmbar Energia. O tema está indefinido desde o ano passado. O diretor-geral Sandoval Feitosa explicou que o processo está sendo avaliado, alinhado com decisões da Justiça Federal. Ele destacou que há duas propostas em consideração: uma, aprovada judicialmente, prevê custos e aportes maiores, enquanto a via regulatória prevê menores valores. A decisão judicial estima custos de R$14 bilhões, além de um aporte de R$6,5 bilhões para reduzir o endividamento. Já a proposta regulatória prevê custos de R$8 bilhões e um aporte de R$10 bilhões. A Aneel ainda avalia os encaminhamentos necessários para a análise da transferência. (Broadcast Energia - 30.04.2025)


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Aneel aprova reajustes tarifários para quatro distribuidoras de energia

A Aneel autorizou o reajuste tarifário de quatro cooperativas de distribuição de energia elétrica, cujos contratos venceram em 29/4. As permissionárias afetadas são Ceres (RJ), Ceripa (SP), Cerci (RJ) e Ceral Araruama (RJ), com variações distintas: Ceripa teve o maior aumento (17,3% em média), enquanto Ceral Araruama registrou redução (-7,4%). Os ajustes consideram atualização de custos, componentes financeiros e o fim da CDE Covid, que impactou negativamente as tarifas (-0,9% em média). Custos de transporte e compra de energia também influenciaram os valores, com destaque para a queda de -8,16% na Ceral Araruama. As regras seguiram o Proret, conforme resolução normativa vigente. (Aneel – 29.04.2025)

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Transição Energética

Belém se prepara para a COP30 com R$ 4,5 bi em obras e desafios de inclusão social

Belém se prepara para sediar a COP30, conferência climática da ONU marcada para novembro, com mais de 30 obras estruturantes em andamento e investimentos superiores a R$ 4,5 bilhões. O evento gera entusiasmo por colocar a capital paraense no centro do debate climático global, mas também levanta preocupações sobre prazos apertados, impactos locais e o real legado das intervenções. Entre os principais projetos estão o BRT Metropolitano, o Parque da Cidade, que sediará a conferência, e a revitalização da orla com novos hotéis e espaços culturais. Apesar dos avanços, a cidade ainda enfrenta desafios sérios, como a limitada capacidade de hospedagem, a exclusão de comunidades periféricas no planejamento e críticas sobre a adaptação das obras ao contexto amazônico. Organizações da sociedade civil alertam para a reprodução de modelos urbanos inadequados à realidade local e denunciam falta de diálogo em casos como o da Vila da Barca. O governo aposta em medidas emergenciais, como hospedagem em navios, para contornar os gargalos, enquanto tenta assegurar que a infraestrutura deixada pela COP30 beneficie a população no longo prazo. (Valor Econômico - 02.05.2025)

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Margem Equatorial: Presidente do Senado se posiciona a favor de seus colegas senadores

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu no dia 29 a prospecção de petróleo na Margem Equatorial do Amapá. O tema é motivo de discordância entre a Petrobras e o Ibama, por conta do processo de licenciamento ambiental. Segundo o presidente do Senado, o tema da pesquisa e da exploração é essencial para o avanço econômico do país e para a redução das desigualdades regionais. Ademais, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) também se manifestou sobre o tema. Conforme sua fala, a pesquisa é um direito do povo e principalmente dos amapaenses. Além disso, destacam-se outros senadores que manifestaram apoio aos colegas do Amapá, como o senador Lucas Barreto (PSD-AP) e Rogério Carvalho(PT-PE). (Agência Senado – 29.04.2025)

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Porto Itapoá evita o consumo de 1,8 milhão de litros de combustível com novos equipamentos

O Porto Itapoá, em Santa Catarina, evitou o consumo de mais de 1,18 milhão de litros de combustível durante o ano de 2024. É o equivalente a mais de 4 mil toneladas de gases do efeito estufa que deixaram de ser emitidas na atmosfera. O que possibilitou essa façanha foram os investimentos de mais de R$ 160 milhões que o Terminal fez na ampliação e modernização de sua frota de equipamentos. Em 2023, o porto investiu na aquisição de 10 RTGs híbridos, que começaram a operar em 2024. Esses equipamentos consomem três vezes menos diesel do que os modelos convencionais, o que resultou na economia de 890 mil litros de combustível. Sergni Pessoa Rosa Jr., diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente, destacou a importância dessa mudança: “Os novos RTGs também são tripulados remotamente, o que dá mais conforto e ergonomia para o operador. Somos o primeiro Terminal da América do Sul a contar com essa tecnologia.” (Petronotícias – 04.05.2025)

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Nt2e promove debate sobre a integração de usinas nucleares aos sistemas elétricos interligados

No contexto da transição energética e da crescente demanda por fontes limpas e confiáveis, a energia nuclear vem ganhando destaque como aliada estratégica para garantir estabilidade e segurança no suprimento elétrico. Para discutir os desafios e oportunidades dessa integração, a NT2E, maior feira do setor nuclear mundial da América Latina, será palco para o painel “Operação de Sistemas Elétricos Integrados com Usinas Nucleares”, no dia 21 de maio, às 14h, na EXPOMAG, no Rio de Janeiro. O debate reunirá especialistas do setor elétrico e nuclear para analisar as dinâmicas da operação de redes complexas com participação crescente da geração nuclear. Entre os nomes confirmados, estão Sinval Gama (Eletronuclear), Holger Ludwig (Framatome), Marcelo Prais (ONS), Alexandre Street (PUC) e Marisete Pereira (Abrage). (Petronotícias – 04.05.2025)

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Países do BRICS fazem a primeira reunião com foco na energia nuclear

A primeira sessão de especialistas no âmbito da Plataforma de Energia Nuclear do BRICS foi realizada na China, com os principais especialistas discutindo as melhores práticas para a implementação de soluções modernas no setor energético. A Plataforma de Energia Nuclear do BRICS foi criada em outubro de 2024 e tem como objetivo compartilhar experiências e apoiar o desenvolvimento de tecnologias nucleares entre os países membros do BRICS+. Um dos objetivos da plataforma é ajudar empresas, se necessário, a persuadir seus governos a considerar a energia nuclear uma fonte de energia limpa, além de compartilhar assistência para lidar com outras questões que possam estar dificultando projetos de energia nuclear. Realizada paralelamente à 16ª Exposição Internacional da China sobre a Indústria de Energia Nuclear, em Pequim, a primeira sessão de especialistas aconteceu no âmbito da Plataforma de Energia Nuclear do BRICS. O evento – com o tema “Fatores-chave que influenciam o desenvolvimento da energia nuclear” – foi organizado com o apoio da empresa nuclear estatal russa Rosatom. Reuniu representantes de agências governamentais e organizações especializadas dos países do BRICS e dos países parceiros da associação, incluindo Brasil, China, Rússia, África do Sul, Irã e outros, além de representantes do Centro de Energia da ASEAN e da Associação Nuclear Mundial. (Petronotícias – 03.05.2025)

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Artigo de Sherry Mader: "Trazendo a COP30 para a sala da diretoria"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Sherry Madera (CEO do CDP) trata de um estudo do CDP que destaca quatro alavancas principais usadas por empresas líderes para promover ações climáticas eficazes: vincular a remuneração de executivos ao cumprimento de metas ambientais, adotar precificação interna de carbono, desenvolver planos de transição climática e engajar fornecedores. O estudo mostra que empresas mais comprometidas com a sustentabilidade integram dados climáticos à tomada de decisão e que quase 80% dessas organizações atrelam o bônus de seus executivos ao desempenho ambiental — número que chega a 94% no Brasil. Embora o progresso seja visível, poucas empresas implementam todas as medidas necessárias de forma integrada, o que evidencia uma lacuna entre conformidade básica e transformação real. Com a COP30 se aproximando, o artigo reforça a urgência de ações corporativas estratégicas e profundas frente à crise climática, defendendo que sustentabilidade não é só ética, mas também uma vantagem competitiva. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2025)

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Crise Climática

COP30 e Bloomberg unem forças para impulsionar ação climática global

A presidência da COP30, liderada pelo Embaixador André Corrêa do Lago, e a Bloomberg Philanthropies, de Michael Bloomberg, anunciaram uma parceria para acelerar a ação climática global. O objetivo é transformar a COP30, em Belém, em um marco decisivo, impulsionando investimentos em energias limpas, resiliência climática e metas como triplicar a capacidade renovável e zerar o desmatamento até 2030. A iniciativa também visa mobilizar US$1,3 trilhão anuais até 2035 para países em desenvolvimento. A colaboração fortalecerá o multilateralismo, integrará atores subnacionais (cidades, empresas, sociedade civil) e alinhará negociações climáticas com ações práticas, ampliando financiamento e inovação tecnológica. A parceria reforça o compromisso com o Acordo de Paris e responde ao chamado da ONU por medidas urgentes. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)


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Perdas com desastres naturais podem chegar a US$ 145 bi em 2025

As perdas das seguradoras com catástrofes naturais podem atingir US$ 145 bilhões em 2025, impulsionadas por fatores como crescimento populacional, urbanização e mudanças climáticas, segundo o Swiss Re Institute. Tempestades, inundações e incêndios florestais — incluindo US$ 40 bilhões em perdas em Los Angeles — são os principais responsáveis pela estimativa, que segue uma tendência de alta anual entre 5% e 7%. Os EUA concentraram cerca de 80% dos prejuízos globais em 2024, com regiões como Flórida e Califórnia registrando aumento expressivo nos prêmios de seguro. Relatório da Zurich Insurance aponta que eventos climáticos extremos causaram US$ 2 trilhões em perdas na última década e continuarão a impactar gravemente ecossistemas, agricultura e saúde. Com a cobertura de seguros ficando aquém do ritmo das perdas, cresce a preocupação de autoridades como o BCE com os riscos sistêmicos, especialmente diante do aumento da lacuna de proteção em países europeus e globalmente. (Valor Econômico - 02.05.2025)

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Net Zero Banking Alliance perde força com saída de bancos dos EUA e flexibiliza metas climáticas

A Net Zero Banking Alliance, coalizão climática apoiada pela ONU, perdeu 16 bancos em 2025 — incluindo os maiores dos EUA — em meio a pressões políticas e judiciais contra metas ambientais rígidas, especialmente com o retorno de Donald Trump à presidência americana. Em resposta, o grupo flexibilizou suas exigências, priorizando o apoio à transição verde das empresas e tornando não obrigatórias as metas setoriais de descarbonização. Essa inflexão reflete um cenário global adverso para o financiamento sustentável, com investidores mais avessos ao risco e bancos sob ataque em ambientes políticos hostis. No Brasil, Itaú e Bradesco permanecem na aliança, respaldados por exigências regulatórias do Banco Central, enquanto iniciativas como o Eco Invest buscam compensar a retração do capital internacional. Apesar dos desafios, especialistas veem oportunidades para o país, dada sua matriz energética mais limpa, embora o alto custo de capital e a instabilidade global ainda imponham barreiras significativas ao avanço dos investimentos sustentáveis. (Valor Econômico - 02.05.2025)

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Artigo de Henrique Bezerra: "Brasil pode liderar a frente esquecida do clima"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Henrique Bezerra (líder regional para a América Latina no Global Methane Hub) trata da oportunidade única do Brasil em liderar uma nova diplomacia climática focada na redução das emissões de poluentes de curto prazo, como metano e fuligem, que têm impactos climáticos imediatos e podem desacelerar o aquecimento global em até 0,5°C antes de 2050. O Brasil, com seu conhecimento sobre os efeitos dessas emissões, especialmente em relação às queimadas e à produção de metano, pode liderar uma coalizão global para enfrentar esses poluentes. Propõe-se que o país organize uma cúpula centrada em soluções rápidas e de alto impacto, envolvendo potências como China, União Europeia e Índia, para estabelecer metas concretas de redução de metano e eliminação da fuligem, beneficiando o clima e a saúde global. A ação do Brasil pode transformar a abordagem climática, focando não apenas em toneladas de CO₂, mas em graus de aquecimento prevenidos e vidas salvas. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2025)

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Empresas

União garante três assentos no conselho da Eletrobras em acordo homologado pelo STF

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um acordo firmado com a Eletrobras, no âmbito de uma ação direta de inconstitucionalidade, que amplia de sete para dez os assentos no conselho de administração da companhia, garantindo três vagas para representantes da União — Nelson Hubner, Silas Rondeau e Maurício Tolmasquim. O pacto, aprovado pela maioria dos acionistas privados, também assegura à União uma vaga no conselho fiscal e prevê um aporte de R\$ 2,4 bilhões para a modernização da Usina Nuclear de Angra 1. A petição solicita a homologação do Termo de Conciliação, encerrando a disputa judicial e abrindo espaço para a Eletrobras focar em seus planos de expansão. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Eletrobras/AGO: Com suplente no lugar de Mantega, acionistas elegem membros do conselho fiscal

A Assembleia Geral de Acionistas da Eletrobras, realizada em 29/04/2025, resultou na eleição dos membros do conselho fiscal, agora permanentemente instituído. Os membros eleitos pelos acionistas ordinaristas foram Cristina Fontes Doherty, José Raimundo Dos Santos e Carlos Eduardo Teixeira Taveiros, com os suplentes Alessandra Eloy Gadelha, Paulo Roberto Bellentani e Rochana Grossi Freire. Já pelos preferencialistas, Gisomar Francisco de Bittencourt Marinho foi eleito como membro efetivo e Paulo Roberto Franceschi como suplente. A União, com direito a indicar o quinto membro, havia anunciado Guido Mantega, que posteriormente desistiu da vaga. Portanto, o assento será ocupado temporariamente pelo suplente Regis Anderson Dudena até que o governo indique um novo nome. O Ministério de Minas e Energia afirmou que uma nova indicação "ocorrerá oportunamente". Este desdobramento na composição do conselho fiscal da Eletrobras reflete a dinâmica e os interesses em jogo no setor energético e nas relações entre o governo e a empresa. A escolha dos membros do conselho fiscal é estratégica para a governança e a transparência da companhia, influenciando diretamente suas decisões e rumos futuros. A atenção agora se volta para a indicação do novo membro pelo governo, o que pode trazer impactos significativos para a gestão e o futuro da Eletrobras. (Broadcast Energia - 05.05.2025)

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Eletrobras: Nova composição dos conselhos de administração e fiscal é definida

As Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Eletrobras, realizadas no dia 29, resultaram na eleição de dez novos membros para o conselho de administração da companhia, com mandato de dois anos. Entre os eleitos estão Mauricio Tolmasquim, Silas Rondeau e Nelson Hubner, indicados pelo governo, além de outros nomes como Ana Silvia Corso Matte, Pedro Batista de Lima Filho, Felipe Villela Dias, Marisete Fátima Dadald, Vicente Falconi Campos, José João Abdalla Filho e Carlos Márcio Ferreira – único que não está no colegiado atualmente. Dos nomes que constavam na lista de indicados da administração, a única mudança significativa foi a exclusão de Daniel Alves Ferreira, que foi substituído por Abdalla Filho, indicado pela consultoria ISS. Também foram definidos os membros do conselho fiscal da Eletrobras. Entre os titulares e suplentes eleitos estão Gisomar Francisco de Bittencourt Marinho, Cristina Fontes Doherty, José Raimundo dos Santos e Carlos Eduardo Teixeira Taveiros, entre outros. Ainda, Regis Anderson Dudena foi designado como membro titular até que a União indique um novo representante permanente. As decisões refletem um momento estratégico da empresa, marcada por embates entre o governo e o mercado, e reforçam a influência de diferentes grupos de interesse na composição da governança da Eletrobras. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)


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Mauricio Tolmasquim deixa Petrobras após eleição para o conselho da Eletrobras

Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, foi eleito para o conselho de administração da Eletrobras, o que levou a petroleira a iniciar o processo de sua substituição, conforme suas diretrizes de governança. Como a Petrobras é considerada concorrente da Eletrobras, sua permanência nos dois cargos configuraria conflito de interesses, motivo pelo qual Tolmasquim se comprometeu previamente a deixar o cargo na estatal caso fosse eleito — o que se concretizou. A eleição, que também incluiu os ex-ministros Silas Rondeau e Nelson Hubner, resultou de um acordo entre a União e a Eletrobras para garantir três assentos no conselho para representantes do governo. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Weg: Lucro avança e chega a R$ 1,5 bi no 1º tri 2025

A Weg compartilhou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. No período, a companhia apresentou forte crescimento nos seus principais indicadores financeiros. O lucro líquido atingiu R$ 1,5 bilhão, um aumento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o Ebitda avançou 22,8%, chegando a R$ 2,2 bilhões. Já a receita operacional líquida ultrapassou (+25,5%). No Brasil, o destaque foi o segmento de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) de energia. Este ramo, junto com motores industriais, foi responsável por 44% da receita total da companhia. E o bom desempenho no mercado interno foi atribuído à concentração de entregas de projetos solares centralizados e distribuídos, além de transformadores e subestações ligadas a leilões de transmissão. Ainda, a WEG investiu R$ 621,2 milhões no trimestre, sendo mais da metade em suas unidades no Brasil. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)

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Weg: Avaliação pontua piora no mix de vendas, mas mantém recomendação de compra de ações

O mix de vendas da Weg no primeiro trimestre de 2025, na avaliação do Citi, apresentou piora. A leve diferença das projeções da instituição financeira para a empresa também está relacionada a mais entregas de energia solar, que têm menores margens, e à consolidação dos negócios da Marathon, que vem pressionando as despesas com vendas, segundo relatório. As receitas líquidas não atingiram as expectativas nos segmentos Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais (EEI) e Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), e as margens brutas foram pressionadas pela maior mistura de energia solar, que tem pior lucratividade. De maneira geral, o Citi avaliou que, ajustando todas as aquisições recentes, a receita teria crescido “sólidos 16,3%” na comparação anual. Não obstante, o banco manteve a recomendação de compra para Weg, com preço-alvo de R$62,00 por ação, o que representa um potencial de valorização de 22,8% em relação ao último fechamento do papel. (Broadcast Energia - 30.04.2025)

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Neoenergia: Lucro recua e fica em R$ 1 bi no 1º tri 2025

A Neoenergia apresentou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. A companhia encerrou o período com lucro líquido de R$ 1 bilhão, o que representa uma queda de 11% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia registrado R$ 1,12 bilhão. Apesar disso, a receita operacional líquida cresceu 4%, alcançando R$ 11,4 bilhões, enquanto o Ebitda apresentou alta de 6%, atingindo R$ 3,71 bilhões. Ainda, relação Dívida Líquida/Ebitda aumentou, chegando a 3,49 vezes. Ademais, a energia injetada totalizou 22.903 GWh, crescimento de 3,6%, enquanto a energia distribuída aumentou 2,3%. O investimento total (capex) no trimestre foi de R$ 2,2 bilhões (+21%). Do total, a maior parte foi direcionada à distribuição (R$ 1,3 bilhão), seguida pela transmissão (R$ 869 milhões), enquanto geração e clientes receberam um aporte de R$ 37 milhões. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)

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Neoenergia vende projeto Itabapoana ao GIC e reduz dívida em R$ 577 mi

A venda do projeto de transmissão Itabapoana ao fundo GIC reforça a estratégia da Neoenergia de reduzir sua alavancagem, resultando na desconsolidação de R$ 577 milhões em dívida líquida. Segundo o presidente Eduardo Capelastegui, essa foi a nona transação com o GIC, parceiro em uma empresa conjunta voltada para o setor de transmissão, e futuras vendas serão analisadas individualmente. Ele também afirmou que há possibilidade de participações conjuntas em leilões e que quatro projetos em andamento devem ser concluídos até o fim do ano, liberando aproximadamente R$ 900 milhões em receita anual permitida (RAP). (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Isa Energia: Lucro de R$ 337 mi no 1º tri 2025

A Isa Energia Brasil compartilhou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2025. A companhia, no período, registrou lucro líquido de R$ 337 milhões, o que representa uma queda de 17,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na contabilização IFRS, o lucro líquido foi de R$ 713 milhões no período. Já o EBTIDA consolidado totalizou R$ 1 bilhão, impulsionado pelo desempenho positivo das controladas IE Garanhuns e IE Ivaí; enquanto a margem EBTIDA ficou em 81,57%. Ainda, a receita líquida chegou a R$ 1,1 bilhão no trimestre, crescendo R$ 23,7 milhões. Ademais, a despesa financeira líquida da Isa chegou a R$ 351,4 milhões e a dívida bruta atingiu R$ 14,9 bilhões – resultado explicado, sobretudo, pela 18ª emissão de debêntures e por outros desembolsos. Por fim, os investimentos da empresa somaram R$ 1,1 bilhão no trimestre, R$ 272,9 milhões acima do mesmo período do ano anterior, com foco em projetos greenfield como Piraquê e Riacho Grande. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)

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Isa Energia: Com R$ 13 bi até 2028, companhia acelera projetos e mira setor de armazenamento

A Isa Energia destacou, em 30 de abril, durante encontro com investidores, seu interesse em expandir para o setor de armazenamento de energia, frisando seu acompanhamento atento quanto à regulação de leilões para baterias e a operação de projetos-piloto. A diretora executiva Silvia Diniz Wada reforçou o engajamento da empresa nas discussões públicas e o foco em oportunidades estratégicas. Já o diretor de projetos, Dayron Urrego, apresentou avanços significativos nos seis projetos greenfield da companhia, com destaque para Riacho Grande e Água Vermelha, que devem ser energizados ainda em 2025. Ao todo, os investimentos previstos para esses projetos somam R$ 7,5 bilhões. Além desses projetos, a companhia também conduz cerca de 70 obras de reforço e melhoria em subestações, o que representa mais da metade das instalações da Isa atualmente em obras. Wada ainda abordou o impacto de fatores atuariais nas despesas operacionais, explicando que, excluindo esses efeitos, os custos mostram leve queda, reflexo da eficiência interna. Já em relação à alavancagem, a empresa prevê investir R$ 13 bilhões até 2028, com aumento temporário da dívida dentro de limites saudáveis. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)

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Isa Energia/Wada: Revisão na prática de dividendos não está no radar da empresa

A diretora Financeira e de Relações com Investidores da Isa Brasil Energia, Silvia Wada, declarou que a empresa não avalia revisão na prática de dividendos e que a tendência é manter o pagamento de 75% do lucro regulatório em proventos aos acionistas. Durante teleconferência de resultados, a executiva afirmou também que não há previsão de frequência em relação a esses desembolsos, e que a política da empresa admite também alguma flexibilidade. (Broadcast Energia - 30.04.2025)


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Aprovada redução nas tarifas de energia da CPFL Paulista

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29/4) a redução tarifária anual da CPFL Paulista, distribuidora que atende 5 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios de São Paulo. Os consumidores residenciais terão queda de 3,97%, enquanto a média para baixa tensão será de -3,93% e para alta tensão, -3,06%. O reajuste foi influenciado pela reversão de créditos de PIS/Cofins e pela quitação da Conta Escassez Hídrica. As classes de consumo abrangem residencial, rural, industrial, comercial e iluminação pública. A mudança entra em vigor após publicação da resolução homologatória. (Aneel – 29.04.2025)

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Aprovada renovação da EDP-ES, mas critérios extras para avaliar qualidade são rejeitados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou por unanimidade a renovação da concessão da EDP Espírito Santo, mas rejeitou propostas de incluir novos parâmetros na avaliação da qualidade do serviço. Os diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili sugeriram critérios adicionais, como índices de satisfação do consumidor (IASC), tempo médio de atendimento emergencial (TMAE) e atraso em obras, mas a maioria manteve apenas os requisitos mínimos do decreto 12.068. Análises técnicas mostraram que distribuidoras como Enel, Light e Equatorial não atingiriam os padrões propostos. A decisão destacou divergências sobre o papel da Aneel: se apenas homologatória ou com poder de ampliar exigências. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)

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Aprovado novo reajuste tarifário da Neoenergia Pernambuco

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29/4) a revisão tarifária de 2025 da Neoenergia Pernambuco, que atende cerca de 4 milhões de consumidores. As novas tarifas, válidas a partir de 29 de abril, variam conforme a classe: os residenciais terão aumento de 2,85%, enquanto alta tensão terá redução de 7,10%. O ajuste médio geral ficou em 0,61%. O reajuste foi influenciado por custos operacionais, como distribuição, transmissão e compra de energia, além da retirada de componentes financeiros. A proposta foi debatida previamente em consulta pública em Recife, em março. (Aneel – 29.04.2025)

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Aprovada redução nas tarifas de energia da Equatorial Alagoas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29/4) a redução tarifária anual da Equatorial Alagoas, que atende 1,4 milhão de consumidores em 102 municípios. A partir de 3 de maio, os clientes residenciais terão queda de 6,99%, enquanto a média geral para baixa tensão será de 6,79% e para alta tensão, 6,78%. A redução foi influenciada por menores custos com encargos setoriais, transmissão e fatores financeiros. A Aneel também considerou um pedido de diferimento de R$150 milhões da distribuidora para reduzir oscilações tarifárias entre 2025 e 2026. As classes de consumo abrangem residencial, rural, industrial, comercial e iluminação pública. (Aneel – 29.04.2025)

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Cemig: Inauguração de Superintendência Regional em Pouso Alegre

A Cemig inaugurou, em 28 de abril, a Superintendência Regional Sul e mais três novas gerências em Pouso Alegre, Varginha e Divinópolis, com o objetivo de melhorar os serviços prestados no Sul e Centro-Oeste de Minas Gerais. Segundo a empresa, a iniciativa faz parte da adoção de um modelo regionalizado de liderança e integra um ciclo de investimentos de R$ 50 bilhões previstos entre 2019 e 2028. Desse total, R$ 33 bilhões foram destinados à melhoria da distribuição de energia. O programa Mais Energia é um dos destaques desse plano, tendo entregue mais de 130 subestações (SEs) até 2024, sendo 23 na região Sul, com investimento de R$ 749 milhões. Estão previstas ainda novas construções e ampliações de SEs até 2025, além da instalação de mais de 180 religadores automáticos para reduzir o tempo de resposta em caso de quedas de energia. O setor do agronegócio, em destaque, tem sido fortemente beneficiado pelos investimentos da Cemig. Com essas ações, a companhia busca modernizar a infraestrutura elétrica, garantir maior confiabilidade no fornecimento de energia e atender de forma mais eficiente as demandas regionais. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)


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Equatorial: Site do grupo é reformulado com foco em modernização e segurança

O Grupo Equatorial lançou um novo site que, segundo a companhia, oferece mais segurança aos usuários, recursos que usam inteligência artificial e alinhado aos padrões mais modernos de usabilidade. O canal foi totalmente reformulado e exige que os clientes façam um novo cadastro na Agência Virtual para acessar seus serviços com login e senha. Entre os destaques, além da maior segurança, estão a promessa de redução no tempo de atendimento ao cliente e a separação entre o site institucional e a Agência Virtual. O ambiente institucional será voltado a informações corporativas, sustentabilidade e normas técnicas, enquanto a Agência Virtual será dedicada exclusivamente ao atendimento dos clientes, com serviços como consulta e emissão de faturas, alteração cadastral e acompanhamento do consumo. Há ainda a integração de tecnologias como o reconhecimento facial (Face ID), mirando tornar o processo de atualização cadastral mais prático. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)


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Leilões

MME publica diretrizes de leilão para contratar energia existente a ser realizado em novembro

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou uma portaria com as diretrizes e o processo para um leilão de compra de energia elétrica de usinas já existentes, agendado para o dia 14 de novembro de 2025. Esse certame tem como objetivo contratar energia para ser fornecida a partir de datas específicas: 1º de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2027 para o leilão 'A-1'; de 1º de janeiro de 2027 a 31 de dezembro de 2028 para o 'A-2'; e de 1º de janeiro de 2028 a 31 de dezembro de 2029 para o 'A-3'. Todos os leilões serão realizados sequencialmente na mesma data. O documento publicado não especifica as fontes de geração das usinas, deixando essa escolha em aberto. Detalhes sobre a sistemática do leilão podem ser acessados no site do MME. Esta iniciativa visa garantir o suprimento de energia elétrica para o futuro, estabelecendo contratos com usinas já em operação. O setor energético brasileiro está em constante evolução, buscando formas de assegurar a oferta de energia de maneira eficiente e sustentável. A realização desses leilões é parte desse processo, permitindo a contratação de energia de forma planejada e estruturada para os próximos anos. (Broadcast Energia - 05.05.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

EPE/Resenha Mensal: Puxado pelas residências, consumo nacional de eletricidade cresce 2,6%

A mais recente edição da Resenha Mensal da EPE mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 49.190 GWh em março de 2025, aumento de 2,6% comparado a março de 2024. Este foi o maior consumo mensal de toda a série histórica desde 2004. A classe residencial liderou a alta no consumo com taxa interanual de 3,7% em março de 2025, seguida pela indústria (+2,7%) e outros, incluindo o rural. O consumo comercial (+0,1%) permanece estável. Todas as regiões consumiram mais: Sul (+3,4%), Norte (+2,5%) Sudeste (+2,1%), Nordeste (+0,9%) e Centro-oeste (+0,7%). O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 564.490 GWh, alta de 4,2% na comparação com igual período anterior. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 21.266 GWh, respondeu por 43,2% do consumo nacional de energia elétrica em março de 2025, com crescimentos de 9,9% no consumo e de 58,1% no número de consumidores, na comparação com março de 2024. O Sul foi a região que mais expandiu o consumo (+14,7%), enquanto o Nordeste teve o maior aumento no número de consumidores livres (+77,3%). Já o mercado regulado das distribuidoras, com 27.924 GWh, que respondeu por 56,8% do consumo nacional, teve queda no consumo de 2,4% e aumento no número de consumidores de 1,3% em março de 2025. O movimento de migração de consumidores cativos para o mercado livre permanece intenso após abertura para todos os consumidores do grupo A (alta tensão) em março de 2024, estabelecida na portaria do MME 50/2022. (EPE – 30.04.2025)

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CCEE: Sudeste/Centro-Oeste tem PLD médio de R$ 257,77 por MWh em 30/04

Em 30 de abril de 2025, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou os valores do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nas regiões do Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte do Brasil. No Sudeste/Centro-Oeste, o valor médio do PLD foi de R$257,77 por megawatt-hora (MWh). O preço máximo atingiu R$295,22 por MWh às 18h, enquanto o mínimo foi de R$58,60 por MWh ao meio-dia. No Sul, a média foi de R$258,17 por MWh, com picos de R$295,23 por MWh às 18h e mínima de R$58,60 por MWh ao meio-dia. No Nordeste, o PLD médio foi de R$181,79 por MWh, com a máxima de R$279,66 por MWh à meia-noite e a mínima de R$58,60 por MWh ao meio-dia e entre as 22h e 23h. Na região Norte, a média foi de R$181,78 por MWh, com pico de R$279,65 por MWh à meia-noite e mínima de R$58,60 por MWh ao meio-dia e entre as 22h e 23h. Esses valores refletem a variação do preço da energia elétrica nessas regiões ao longo do dia, influenciando o mercado e os consumidores. (Broadcast Energia - 05.05.2025)

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Weg/Salgueiro: Maior parte da expansão de capacidade vai entrar [em operação] no fim de 2026

A Weg, empresa brasileira, está em processo de expansão de capacidade em diversos países, prevendo a conclusão entre o final de 2026 e o início de 2027. O diretor de Finanças e Relações com Investidores, André Salgueiro, destacou a complexidade da expansão, afirmando que a concorrência não conseguirá completar o processo mais rapidamente. Especificamente sobre a produção de transformadores, o diretor administrativo financeiro, André Rodrigues, ressaltou a necessidade de treinamento da mão de obra, o que estende o prazo. As obras mais relevantes incluem projetos no México, uma nova fábrica na Colômbia e a expansão em Betim, Minas Gerais. Quanto aos impactos na cadeia de fornecedores, a empresa garantiu que até o momento tudo segue normalmente, com contratos de longo prazo para garantir o suprimento. A Weg demonstra atenção e monitoramento constante em relação a essa questão. (Broadcast Energia - 05.05.2025)

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Neoenergia/Capelastegui: Perspectiva para próximos três meses e todo 2025 são positivas

A Neoenergia, empresa do setor de energia, projeta resultados mais positivos nos próximos trimestres em comparação com o início de 2025. O presidente da companhia, Eduardo Capelastegui, descreveu o desempenho do primeiro trimestre como "bastante robusto" durante uma teleconferência com analistas e investidores. Ele destacou a expectativa de crescimento de dois dígitos e mencionou os efeitos positivos previstos nos principais segmentos de atuação da empresa. Na distribuição, a Neoenergia se beneficiará dos reajustes tarifários aprovados para suas distribuidoras pelo regulador, enquanto na transmissão, o crescimento será impulsionado pela entrada em operação de novos trechos de projetos em desenvolvimento. Capelastegui também mencionou a melhoria esperada no Ebitda da termelétrica Termope, devido ao aumento previsto no despacho da usina para atender à demanda do Sistema Interligado. A Termope teve um Ebitda negativo de R$ 1 milhão no primeiro trimestre de 2025, com um despacho de apenas 3%. No entanto, com a chegada do período seco em maio, a demanda por despacho termelétrico deve aumentar. (Broadcast Energia - 05.05.2025)

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Apagão na Espanha e em Portugal expõe vulnerabilidades das redes elétricas modernas

Um dos piores apagões da história recente da Europa afetou Espanha e Portugal entre os dias 28 e 29 de abril, revelando que mesmo economias avançadas são vulneráveis a falhas energéticas. O blecaute, cuja causa ainda não está clara, provocou caos nas cidades, interrompendo serviços essenciais como trens, semáforos e redes de celular, e expôs a fragilidade das redes elétricas modernas frente ao aumento da demanda por eletricidade. A queda abrupta na frequência da rede espanhola levou ao desligamento de usinas e propagou a falha para Portugal, sem indícios de ciberataque até o momento. O episódio reforça a urgência de modernizar e tornar mais resilentes as redes elétricas, especialmente com a crescente integração de fontes renováveis, que exigem novas tecnologias de armazenamento, monitoramento e estabilização. Ainda que fontes fósseis ofereçam estabilidade por inércia, a solução não está em retroceder, mas em adaptar as infraestruturas para um futuro energético mais limpo e seguro. (Valor Econômico - 01.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

Stellantis corta preços no Japão para reverter queda nas vendas e enfrentar crise do setor

A montadora Stellantis anunciou uma redução de preços no Japão de até 500 mil ienes (cerca de US$ 3.500) para ao menos dez modelos de seis marcas, incluindo Jeep, Peugeot e Alfa Romeo, como estratégia para impulsionar vendas diante da desaceleração global da demanda por veículos elétricos e tarifas dos EUA. Esse é o primeiro corte amplo de preços da empresa no país, que enfrenta queda nas vendas e impactos da desvalorização do iene. No Japão, as vendas da Stellantis caíram 24% no ano fiscal de 2024, atingindo o menor nível desde a criação da filial local, enquanto as vendas globais da empresa recuaram 12%. A medida contrasta com outras montadoras no Japão, que têm elevado seus preços. (Valor Econômico - 01.05.2025)

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Inovação e Tecnologia

Norte Energia toma a frente com projeto de software de gerenciamento

A Norte Energia investiu em um projeto de um software inédito no mercado para gerenciar uma microrrede fotovoltaica isolada, que acumula a energia elétrica gerada em painéis solares em hidrogênio verde. A planta-piloto da pesquisa tem capacidade de armazenamento de 2 kW e pode atender cinco casas com quatro moradores, por até 48 horas. O projeto é regulado pela Aneel, além disso, o trabalho é uma parceria com a UFPA e a UFSM e tem como contratada a empresa ERA Energia. A tecnologia é composta por um gerador fotovoltaico de 25kWp, um eletrolisador de 12,5kW e uma estrutura de armazenamento para 45Kg de hidrogênio verde. Por fim, a entrega de parte dos equipamentos para a consolidação do planejamento está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)

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Altave promete destaque dentro da OTC 2025

A Offshore Technology Conference (OTC) 2025, o maior encontro internacional do petróleo, promete ser um evento marcante na transformação digital que está em curso no setor de energia, colocando a IA no centro das discussões e apresentações. Com isso, esse evento está previsto para iniciar hoje (5) e finalizar quinta-feira (8). Ademais, com o tema “Ondas de Inovação → Excelência em Energia Offshore“, a OTC 2025 reunirá os principais desenvolvedores de tecnologia de IA no setor de petróleo e gás. Entre os destaques está a empresa brasileira Altave, pioneira em monitoramento inteligente, que apresentará seu principal produto, o Altave Harpia, uma plataforma avançada baseada em IA que processa e gera centenas de alerta de segurança anualmente. (Petronotícias – 04.05.2025)

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Energias Renováveis

Financiamento para solar em telhados cresce 12,4% em 2024

O volume de créditos contratados na plataforma Meu Financiamento Solar cresceu 12,4% em 2024 na comparação com o ano anterior, num total de cerca de 45 mil propostas aprovadas pela empresa no último exercício. Segundo balanço da empresa, a maioria dos créditos liberados para instalação de painéis solares foi destinada a projetos contratados por residências e empresas localizadas na região nordestina. Na sequência, aparecem as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Ademais, segundo o mapeamento do Meu Financiamento Solar, com base nos dados da Aneel, o País registrou a marca de 547 mil novas residências que optaram pelos painéis solares e essas novas casas representam uma potência adicionada de 3,8 GW em 2024. (Agência CanalEnergia - 30.04.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Echoenergia: Lançamento de programa de parcerias para crescer no varejo

A Echoenergia, empresa de geração renovável do grupo Equatorial, lançou um programa de parcerias. A investida observa o potencial de crescimento de sua base de clientes no varejo do mercado livre de energia. Por meio do programa, a empresa quer aumentar sua presença em todo o Brasil, prospectando potenciais consumidores com capacidade para migrar do mercado cativo para o livre, junto à base de clientes dos parceiros. "O objetivo é aproveitar o relacionamento que nossos parceiros já têm com seus clientes e poder ofertar nosso produto, com capacidade de gerar valor para eles", disse o diretor-presidente da empresa, Liu Aquino. (Broadcast Energia - 30.04.2025)


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Biblioteca Virtual

ROSA, Cristina da Silva; CASTRO, Nivalde de. TDSE 139 “Uma Análise ex ante do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa como instrumento econômico para Transição Energética”.

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SANTOS, Vitor; CASTRO, Nivalde de. TDSE 138 “A resiliência das redes de distribuição de energia elétrica na Europa”.

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MADER, Sherry. "Trazendo a COP30 para a sala da diretoria".

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BEZERRA, Henrique. "Brasil pode liderar a frente esquecida do clima".

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