IFE Diário 6.167
Regulação
GESEL e Volt Robotics publicam TDSE 137 “Convite à Construção de um Novo Mercado de Energia Elétrica no Brasil”
O Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 137, intitulado “Convite à Construção de um Novo Mercado de Energia Elétrica no Brasil”, tem como objetivo central analisar a necessidade de uma reformulação do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), à luz dos desafios relacionados ao crescimento dos encargos setoriais, à fragilização da sinalização econômica dos preços de energia no mercado atacadista, às transformações na matriz elétrica — notadamente a ampliação da geração renovável, em especial a micro e minigeração distribuída (MMGD) — e à abertura do mercado. O trabalho, desenvolvido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) em parceria com a Volt Robotics, está estruturado em sete seções: (i) Introdução; (ii) Metodologia da pesquisa; (iii) Encargos e subsídios; (iv) Sinalização de preços e racionalidade econômica; (v) Sustentabilidade da geração; (vi) Abertura total do mercado; e (vii) Conclusões. Acesse o estudo na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2025)
Curso GESEL: “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética”
O curso EAD “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética” terá início no dia 24/04. Focado para profissionais do setor elétrico, o curso irá analisar: (i) aspectos técnicos, produtivos e de aplicação nos diversos setores da economia, incluindo sua relevância na matriz energética e a regulação do Mercado de Gás; (ii) alternativas sustentáveis como o biometano e os desafios da transição energética. Curso com 6 aulas de 2 horas cada, às terças e quintas-feiras, sempre das 19h às 21h (versão on-line síncrono). As aulas serão ministradas pelo especialista e pesquisador Marcello Matz (GESEL-UFRJ). Para maiores informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2025)
Haddad: Não há estudo na Fazenda ou Casa Civil para ampliação de isenção na conta de luz
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a existência de estudos em sua Pasta ou na Casa Civil para ampliação da tarifa social de energia elétrica, contrariando declarações anteriores do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Este havia afirmado que o governo avaliava a expansão do benefício, que beneficiaria 60 milhões de brasileiros com regras simplificadas. Haddad esclareceu que não há nenhum estudo em andamento sobre o assunto, nem no Ministério da Fazenda, nem na Casa Civil, e que o tema não havia chegado ao conhecimento do Palácio. Apesar de não ter visto a entrevista de Silveira, Haddad consultou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que confirmou que não há nenhum projeto em tramitação nesse sentido. Se a ampliação proposta por Silveira se concretizar, o número de beneficiados pela tarifa social de energia elétrica cresceria em 50%, passando dos atuais 40 milhões para um total de 60 milhões de brasileiros. A medida, mesmo que escalonada, representaria um impacto significativo na redução dos custos de energia para milhões de famílias no país. (Broadcast Energia - 15.04.2025)
Silveira: Não consideramos recursos do Tesouro para ampliação da tarifa social
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que não pretende recorrer aos recursos do Tesouro Nacional para expandir a tarifa social de energia elétrica de 40 milhões para 60 milhões de brasileiros, com gratuidade total na conta para quem consome até 80 KW por mês. Atualmente, o desconto da tarifa social chega a 65%, sendo a gratuidade integral restrita a indígenas e quilombolas. A proposta de aumento de consumidores isentos levantou preocupações sobre o impacto nos não beneficiados, podendo resultar em um aumento de 2% em suas contas de energia. O governo planeja compensar essa ampliação através do reequilíbrio dos encargos setoriais e possíveis ajustes nas tarifas dos grandes consumidores. Enquanto alguns defendem o uso de recursos do fundo social do pré-sal, o Ministério da Fazenda se opõe a essa abordagem. Silveira afirmou que a solução será buscada dentro do setor, corrigindo distorções internas antes de considerar fontes orçamentárias. Um projeto de lei com essas propostas será encaminhado à Casa Civil pelo Ministério de Minas e Energia no final do mês. (Broadcast Energia - 15.04.2025)
Aneel avalia tarifa social como positiva, mas aguarda detalhes sobre impacto
O modelo de precificação de energia elétrica em 2025 está mais sensível, aumentando a volatilidade dos preços. A mudança nos parâmetros do CVaR e do Newave híbrido elevou a aversão ao risco, tornando as respostas do mercado mais exageradas às variações hídricas. Como consequência, as bandeiras tarifárias devem ser acionadas mais cedo, com previsão de bandeira amarela em maio e possibilidade de vermelha em junho. Especialistas apontam que os preços podem atingir R$ 400 por MWh caso o período seco seja severo. A Abraceel solicitou uma consulta pública para revisar os parâmetros e buscar maior previsibilidade. Empresas recomendam antecipação na compra de energia para mitigar impactos da volatilidade. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Modelo mais sensível acelera volatilidade de preços em 2025
A volatilidade dos preços da energia este ano deverá ser uma constante ao longo de 2025. Esse é o resultado de parâmetros do CVaR mais sensíveis quando comparados ao que estava vigente até o final do ano passado. Como consequência também deverá influenciar no acionamento das bandeiras tarifárias, começando com a amarela já em maio. Essa instabilidade já está no radar de empresas e até da Abraceel que solicitou uma consulta pública para rever os parâmetros vigentes para este ano. Desde meados do ano passado o setor já sabia que os novos parâmetros para o modelo de aversão ao risco seria a combinação 15/40, ante a 25/35 para o alfa e lambda. Esses índices é como se o modelo colocasse uma lupa e exacerbasse a análise sobre os 15% dos eventos extremos e aplicasse peso maior. Renato Mendes, gerente de Inteligência de Mercado da Ultragaz Comercializadora de Energia, explica que essa mudança colocou mais peso sobre os cenários mais extremos. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Estudo da Volt Robotics projeta queda de até 9,6% na tarifa de energia residencial até 2030
Um estudo da consultoria Volt Robotics projeta que a tarifa de energia para consumidores residenciais pode cair até 9,6% até 2030, considerando um cenário otimista marcado pela redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e o fim do programa Proinfa, que financiou usinas de energia renovável. A queda nos custos ocorreria principalmente com a conexão de regiões isoladas ao Sistema Interligado Nacional e o uso crescente de fontes renováveis e biocombustíveis. O estudo também avalia outros dois cenários: um de aumento tarifário de até 12,5%, e outro de alta mais moderada, de 3,8%. A continuidade da redução da CCC, no entanto, depende da execução de projetos previstos. Enquanto isso, o tema das tarifas segue em debate no governo, com propostas para ampliar a tarifa social, embora o Ministério da Fazenda negue estudos nesse sentido. (Valor Econômico - 15.04.2025)
MME autoriza enquadramentos dos projetos CGH, PCH e UTE Sucuriú
A secretaria de transição energética e planejamento do Ministério de Minas e Energia autorizou o enquadramento dos projetos de geração CGH Vilhena, PCH São Paulo do Pimenta Bueno e UTE Sucuriú ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Seguindo a ordem respectivamente, a CGH prevê 741 kW de capacidade instalada para agosto de 2028 com investimentos estimados de R$ 7,5 milhões com taxa e R$ 6,8 milhões sem taxas. A PCH, totaliza 30MW e seu término está previsto para dezembro de 2029, seu aporte é de R$ 212,1 milhões com impostos e R$ 192,5 sem regulação. Por fim, a UTE totaliza 420,4MW de capacidade e a previsão de conclusão é em setembro de 2027, com total de investimentos de R$ 5,6 Bilhões com taxa e R$ 5,2 sem taxa. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Aneel e Energisa MT discutem soluções para levar energia a comunidades indígenas
A Aneel e a Energisa Mato Grosso reuniram-se em Brasília, no dia 14/04, para resolver desafios do Programa Luz para Todos em terras indígenas do Xingu. A distribuidora apresentou um plano com diagnóstico técnico, mutirões de atendimento, manual em sete línguas nativas e contratação de funcionários dedicados. O cacique Winti Suya, do povo Kisêtjê, havia relatado as dificuldades à Aneel após um encontro em março no território Wawi (MT), que contou com lideranças de 12 povos e órgãos como Funai e MME. A agência se comprometeu a acompanhar as ações para melhorar o fornecimento de energia. Em outra decisão (15/04), a Aneel aprovou reajuste médio de 7% nas tarifas da Energisa Sergipe, válido a partir de 22/04, devido a custos setoriais e operacionais. (Aneel – 15.04.2025)
SINapse, ferramenta de mensagem do ONS, alcança 1 milhão de envios
O SINapse, ferramenta de envio de mensagens operativas em tempo real entre as salas de controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico e dos agentes alcançou a marca de 1 milhão de envios, desde a sua entrada em produção em fevereiro de 2023. O marco foi batido em 3 de março. De acordo com o ONS, as solicitações, que antes eram feitas por ligações telefônicas, com o SINapse podem ser realizadas por mensagens estruturadas entre profissionais das salas de controle e das 67 empresas que recebem comandos do Operador, 24 horas por dia. O uso da ferramenta traz um aumento na consciência situacional dos operadores, mais agilidade na resposta a situações de contingência e na tomada de decisões, mantém a comunicação mais eficiente entre as equipes de controle e monitoramento, garantindo assim, a segurança e confiabilidade do sistema elétrico nacional. A tecnologia também permite o controle de geração de fontes intermitentes como energia solar e eólica e de tensão em usinas/unidades geradoras hidráulicas. A expectativa é de expansão do uso da ferramenta para considerar também compensadores (síncronos e estáticos), transformadores e elos de corrente contínua. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Curso GESEL: “Usinas Hidrelétricas Reversíveis: Conceitos & Fundamentos Centrais”
O GESEL realizará o curso "Usinas Hidrelétricas Reversíveis: Conceitos & Fundamentos Centrais". As aulas, promovidas pelos principais especialistas do tema no Brasil, irão abordar aspectos técnicos dos sistemas de armazenamento hidráulico e a importância estratégica das UHRs para aumentar a capacidade energética nacional e reativar investimentos na cadeia produtiva do setor hidroelétrico. Início do curso em 6 de maio. Serão 8 aulas de 2 horas cada, às terças e quintas-feiras, sempre das 18h às 20h (versão on-line síncrono). As aulas serão ministradas pelos professores Sérgio Bajay e Paulo Barbosa (Unicamp), Djalma Falcão (COPPE-UFRJ), Afonso Henriques, Nelson Hubner e Roberto Brandão (GESEL-UFRJ). A bibliografia inclui materiais derivados de três projetos de PD&I da Aneel já finalizados, como livros, estudos e artigos. Para maiores informações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2025)
Transição Energética
Chamada do Pró-Amazônia Legal reúne R$ 5,6 bi em investimentos
A primeira chamada de projetos do Pró-Amazônia Legal, em linha com as diretrizes do Programa Energias da Amazônia, teve 64 projetos cadastrados entre R$ 5,6 bilhões em investimentos. Segundodados publicados pelo Ministério de Minas e Energia, R$ 2,1 bilhões serão de aportes do Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL) e R$ 3,5 bilhões em recursos próprios, com R$ 372 milhões alocados pelo edital público, em incentivos para projetos sustentáveis na região. Outro destaque dachamada é uma previsão de R$ 12 bilhões em benefícios à Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), com redução de R$ 2,2 a cada real investido. E que do total de iniciativas propostas, 41% são de projetos de melhorias de usinas, incluindo hibridizações; enquanto 26% referem-se ao segmento de eficiência energética. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Ipam defende alternativa sustentável aos royalties do petróleo com fundo de US$ 19,9 bi
Um estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com outras instituições, propõe a criação de um fundo de US$ 19,9 bilhões em "royalties verdes" para compensar financeiramente Estados e municípios que optarem por não explorar petróleo na foz do Amazonas. Com rendimentos estimados em US$ 2,2 bilhões anuais — valor equivalente ao que seria gerado por royalties do petróleo — o fundo garantiria receita estável por 27 anos, evitando os riscos de queda de produção e oscilação de preços do mercado petrolífero. A proposta busca alinhar o Brasil com seus compromissos climáticos, especialmente em vista da COP30, e rompe com a lógica tradicional de dependência dos combustíveis fósseis. O estudo também critica a ineficácia social dos royalties do petróleo no Rio de Janeiro, defendendo que o país assuma a liderança global na transição energética com alternativas sustentáveis ao petróleo. (Valor Econômico - 16.04.2025)
Marina Silva defende postura firme do Brasil na preparação da COP30 em Belém
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu uma postura sóbria e comprometida do Brasil na preparação da COP30, que será realizada em Belém, enfatizando que o evento não é uma celebração, mas um momento de luta frente à crise climática. Durante evento em Brasília, ela destacou a responsabilidade do país como anfitrião, alertando para o contexto global de ameaças ao multilateralismo e à solidariedade entre os povos. Marina cobrou um planejamento concreto para o fim do uso de combustíveis fósseis, com uma “transição justa” bem definida, mesmo enfrentando divergências dentro do próprio governo, que tem defendido a exploração de petróleo na Margem Equatorial. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também participou do encontro, reforçando a importância da proteção das florestas e criticando a escassez de recursos destinados às populações indígenas. (Valor Econômico - 15.04.2025)
Brasil avança no uso de SAF com importação comercial e planos de produção interna
O combustível sustentável de aviação (SAF) começa a ganhar espaço no Brasil, com a distribuidora Vibra iniciando sua importação em escala comercial e a Petrobras prevendo a produção interna até junho de 2025. Considerado essencial para que o setor aéreo atinja a meta de emissão zero até 2050, o SAF enfrenta desafios como o alto custo e lacunas regulatórias. Embora o Brasil tenha avançado com a lei do Combustível do Futuro, ainda são necessárias regulamentações para impulsionar investimentos e viabilizar a produção local em larga escala. Empresas como Be8 e Petrobras estão apostando em diferentes rotas tecnológicas, como HEFA e coprocessamento, enquanto aéreas como Latam e Azul reforçam que o uso estruturado do SAF é fundamental para alcançar metas de descarbonização. O setor aguarda políticas públicas claras e investimentos em infraestrutura para que o Brasil se consolide como um grande produtor de SAF, aproveitando seu potencial agrícola sem comprometer a segurança alimentar. (Valor Econômico - 16.04.2025)
Solfácil: Entrada no mercado de baterias com investimento de US$ 1 mi
A Solfácil anunciou sua entrada no mercado de baterias solares com um investimento de US$ 1 milhão de dólares. A empresa passa a comercializar equipamentos de íons de lítio (LiFePO4), tecnologia considerada segura e de alta durabilidade. Além de vendas, a companhia oferecerá financiamento próprio para baterias, com o objetivo de democratizar o acesso à tecnologia. Segundo a Solfácil, o movimento amplia seu portfólio em um segmento que ganha tração com a busca por autonomia energética e previsibilidade nos custos. Ainda, conforme dados mapeados pela empresa, os sistemas de armazenamento ficaram 30% mais baratos entre janeiro e agosto de 2024, e o mercado brasileiro tem perspectiva de forte crescimento. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Crise Climática
Chuvas de 10 de abril deixam 69,6 mil consumidores sem energia na Região Metropolitana de SP
As fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo em 10 de abril interromperam o fornecimento de 69,6 mil consumidores da Enel SP, o que representa 0,85% da base de clientes da distribuidora. A capital paulista foi a mais afetada, com 41,2 mil unidades sem energia, seguida por Santana de Parnaíba, com 9,2 mil afetados, e Diadema, com 7,8 mil. Equipes da distribuidora foram mobilizadas para restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível e minimizar os impactos dessa ocorrência. A interrupção no serviço evidenciou a vulnerabilidade da infraestrutura elétrica diante de condições climáticas extremas, ressaltando a importância de investimentos em medidas preventivas e de manutenção para garantir a confiabilidade do sistema. (Broadcast Energia - 15.04.2025)
Gol adota medidas para enfrentar impactos climáticos e avançar na descarbonização
As companhias aéreas, como a Gol, enfrentam desafios duplos frente às mudanças climáticas: a pressão para descarbonizar suas operações — já que o setor responde por 2% a 3% das emissões globais de gases de efeito estufa — e os custos crescentes causados por eventos climáticos extremos e imprevisíveis. A Gol tem buscado estratégias para lidar com esses impactos, como a contratação de meteorologistas, adoção de tecnologias para monitorar turbulências e o uso de aeronaves mais eficientes como o Boeing 737 MAX. A empresa também se prepara para a transição ao uso de Combustível Sustentável de Aviação (SAF), cuja produção em escala comercial ainda não existe no Brasil, mas tem atraído investimentos de R$ 17,5 bilhões até 2027. A partir de 2027, empresas do setor deverão cumprir metas obrigatórias de redução de emissões, previstas no acordo internacional Corsia. A Gol estima que o uso de SAF poderá substituir entre 1,3% e 2,5% do volume de combustível fóssil, a depender da matéria-prima utilizada. (Valor Econômico - 16.04.2025)
Grupo Pão de Açúcar destaca a urgência de adaptação às mudanças climáticas no varejo alimentar
Marcelo Pimentel, CEO do Grupo Pão de Açúcar (GPA), defende o papel fundamental do varejo alimentar na construção de um futuro mais sustentável, com ações concretas voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa, combate ao desperdício de alimentos e incentivo à economia de baixo carbono. Sob sua liderança desde 2022, o GPA tem estabelecido metas ambiciosas, como a redução de 50% das emissões diretas até 2025 (em relação a 2015), e vinculado essas metas à remuneração de executivos. A empresa também atua no combate ao desperdício com iniciativas logísticas e sociais, como a doação de alimentos e comercialização de produtos com imperfeições. Diante do cenário global de insegurança alimentar e emissões relacionadas ao desperdício, Pimentel reforça que adaptar-se às mudanças climáticas deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade urgente para o setor e para a sociedade. (Valor Econômico - 16.04.2025)
CNPq lança 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista com tema sobre mudanças climáticas
O 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”, está com inscrições abertas até 31 de julho e busca incentivar soluções para os efeitos das mudanças climáticas, como secas na Amazônia e enchentes no Sul do Brasil. A iniciativa do CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e patrocínio da Shell, premiará estudantes do ensino médio e superior, mestres e doutores com laptops, bolsas e valores entre R$ 12 mil e R$ 40 mil, além de premiar instituições e orientadores. O prêmio destaca a importância da ciência no enfrentamento da crise climática e na construção de um futuro mais sustentável e justo, especialmente para as populações mais vulneráveis. (Valor Econômico - 16.04.2025)
Empresas
Aprovado reajuste tarifário da Neoenergia Coelba na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (15/4) o reajuste anual das tarifas da Neoenergia Coelba, concessionária que atende 6,77 milhões de consumidores na Bahia. Os novos valores, válidos a partir de 22/4, variam conforme a classe: residenciais terão aumento de 1,78%, enquanto a média para baixa tensão será de 1,88% e para alta tensão, 2,53%. O impacto médio geral ficará em 2,05%. O ajuste reflete variações nos custos de energia, encargos setoriais e fatores financeiros. As categorias incluem desde residências e áreas rurais até indústrias e iluminação pública, com faixas de tensão específicas para cada grupo. (Aneel – 15.04.2025)
Aprovado reajuste tarifário da Energisa Sergipe a partir de 22 de abril
A Aneel aprovou nesta terça-feira (15/4) o reajuste das tarifas da Energisa Sergipe (ESE), que atende 895 mil unidades consumidoras no estado. Os novos valores, válidos a partir de 22 de abril, variam conforme a classe: residenciais (6,57%), baixa tensão (6,69%) e alta tensão (8,10%), com efeito médio de 7,00% para o consumidor. O aumento reflete custos com encargos setoriais, compra de energia, transmissão e fatores financeiros. A alta tensão abrange classes industriais e de grande porte (A1 a A4), enquanto a baixa inclui residencial, rural, comercial e iluminação pública (B1 a B4). A decisão foi tomada em reunião de diretoria da agência reguladora. (Aneel – 15.04.2025)
Energisa: Extensão de projeto de Sandbox Tarifário para concessionárias da Paraíba e Tocantins
O Grupo Energisa implementou o projeto de Sandbox Tarifário denominado 'Conta Inteligente' nas distribuidoras da Paraíba e Tocantins, com duração prevista de 12 meses. O foco do projeto são os consumidores de baixa tensão residenciais e comerciais, que serão divididos em dois modelos tarifários inovadores: o 'Tarifa Melhor Hora', que varia o custo do consumo de energia de acordo com quatro faixas horárias nos dias úteis, e o 'Tarifa Dinâmica Trimestral', que oferece um controle mais efetivo sobre os gastos, com antecipação da tarifa praticada nos três meses seguintes. Uma característica importante dos modelos é a exclusão do impacto das bandeiras tarifárias, já que as variações sazonais de custo estarão incluídas nas tarifas. A iniciativa visa promover maior eficiência no consumo de energia e uma gestão mais transparente das despesas elétricas por parte dos consumidores. (Broadcast Energia - 14.04.2025)
Bolt Energy: Luiz Madeira assume como novo head Comercial
A Bolt Energy anunciou a chegada de Luiz Madeira para o cargo de head comercial da sua unidade de negócio varejista. Segundo a empresa, com um sólido histórico na gestão de parcerias, relacionamento institucional e negociações, o executivo se destaca pela visão estratégica e pela capacidade de identificar e estruturar novas oportunidades de negócios. Ele conta com uma experiência profissional marcada por décadas de liderança comercial, desenvolvimento de negócios e expansão empresarial em setores cruciais como energia, commodities e serviços, incluindo mais de dez ano de atuação no Grupo CPFL. O objetivo de Madeira é utilizar sua expertise para formar equipes de alto desempenho e ampliar cada vez mais a atuação da empresa entre pequenos e médios empresários, além de impulsionar a democratização do acesso à energia renovável. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Leilões
Leilão de sistemas isolados terá oferta de 1,8GW
O leilão de sistemas isolados de 2025 terá a oferta de 1,8 GW entre 241 projetos cadastrados, incluindo centrais híbridas com participação das tecnologias termelétrica, fotovoltaica e sistemas de armazenamento. Segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), às UTEs correspondem a 39% da potência total cadastrada e as híbridas somam 61%, sendo 55% com sistema de baterias. De acordo com as regras do certame, são três lotes para contratação de energia para dez localidades do Amazonas e uma no Pará. Todas as soluções de suprimento deverão ter participação mínima de 22% de energia renovável e inclusão de preços de referência para projetos a Biodiesel e Etanol. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS trava batalha para sanear dados de geradores e reduzir cortes de energia
De encontrar a agulha no palheiro à elaboração de um relatório com mais de 600 páginas sobre a apuração das falhas que levaram ao apagão de 15 de agosto de 2023, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ainda esbarra no saneamento dos dados e modelos das usinas eólicas e solares para ampliar a área de segurança do SIN (Sistema Interligado Nacional) e reduzir os cortes de geração. Problemas nos modelos dessas usinas estão entre os dados errados que levaram ao evento, que deixou quase o país todo no escuro, e demorou semanas para ter a causa elucidada. Até entender o evento, o ONS aumentou a cautela na operação do sistema, reduzindo a capacidade de intercâmbio entre submercados exportadores, nas regiões Norte e Nordeste, e importadores, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A consequência direta foi um aumento expressivo do curtailment, redução forçada da geração de energia. (Folha de São Paulo – 15.04.2025)
SP, GO e MG são destaques na expansão elétrica
As instalações de micro e minigeração distribuída (MMGD) ultrapassaram 2,13 GW de potência no primeiro trimestre do ano. Segundo dados da Aneel, os painéis fotovoltaicos da modalidade passaram a gerar créditos para aproximadamente 300 mil imóveis, entre casas, comércios, fazendas e outros. Aproximadamente 56 mil usinas foram instaladas em março, reunindo uma potência de 584,36 megawatts (MW). Em destaque, temos São Paulo, tanto em número de sistemas quanto em potência, totalizando 273,88MW. Goiás foi a segunda com 223,29MW, seguido de Minas Gerais, com 205,52MW. Ainda segundo a Aneel, o Brasil contava com 3,4 milhões de sistemas com somatório de 38,44GW. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Reservatórios do Sul operam com 40,5% da capacidade
Os reservatórios do Sul apontaram aumento de 0,4 ponto percentual na última segunda-feira, 14 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 40,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 8.290 MW mês e ENA é de 6.307 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 42,09% e 47,39%, respectivamente. A região Nordeste cresceu 0,1 p.p e está operando com 76,6% de sua capacidade. A energia retida é de 39.583 MW mês e ENA aponta 4.740 MW med, valor que corresponde a 31% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 75,18%. A Região Norte subiu 0,1 p.p e trabalha com 96,7%. A energia armazenada indica 14.793 MW mês e a energia natural afluente computa 21.270 MW med, correspondendo a 62% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,61%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e operava com 68,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 140.345 MW mês e a ENA aparece com 42.346 MW med, o mesmo que 66% da MLT. Furnas admite 68,45% e a usina de Itumbiara marca 82,26%. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Neoenergia: Energia injetada aumentou 3,6% no 1º tri 2025, para 22.903 gigawatts-hora
No primeiro trimestre de 2025, a Neoenergia registrou um aumento significativo no montante de energia injetada em suas áreas de concessão. Comparado ao mesmo período de 2024, houve um crescimento de 3,6%, totalizando 22.903 gigawatts-hora (GWh). Destaque para os aumentos na Coelba (5,3%), Elecktro (5,9%) e Neoenergia Brasília (3,3%), enquanto houve uma pequena redução na Neoenergia Pernambuco (-0,2%). Já a Cosern apresentou um aumento de 0,7% na energia injetada. Em relação à energia distribuída, a Neoenergia também teve um desempenho positivo, com um total de 19.354 GWh, representando um aumento de 2,3%. A geração distribuída (GD) na área de concessão da empresa cresceu na mesma proporção. Destacam-se os aumentos na Coelba (4,1%), Elecktro (3,1%) e Cosern (2,8%), enquanto houve uma redução na Neoenergia Brasília (-1,1%) e na Neoenergia Pernambuco (-0,1%). Esses números foram divulgados em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela Neoenergia, mostrando um desempenho sólido no setor energético durante o período analisado. O aumento tanto na energia injetada quanto na energia distribuída reflete a expansão e a eficiência das operações da empresa em suas diversas áreas de atuação. (Broadcast Energia - 15.04.2025)
Inovação e Tecnologia
Carrefour adota sistema com foco no controle do consumo de energia
O Grupo Carrefour Brasil está investindo em tecnologia para tornar o uso de energia mais inteligente e eficiente em suas lojas. Em parceria com a Comerc Energia, a empresa está implantando um sistema que permite acompanhar, de forma automática e em tempo real, o consumo de energia em diferentes áreas dos estabelecimentos. A obra de estar 100% concluída até o segundo semestre de 2025. Este projeto abrange 570 lojas e está dividido em 2 fases. A primeira tem foco na redução do consumo de energia em 20% até 2026. Enquanto a segunda tem foco em automatizar os sistemas e melhorar a eficácia para a primeira etapa. Por fim, a automação realiza o monitoramento, avisando ou controlando o nível de consumo caso chegue a um nível crítico. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Energisa: Inscrições abertas para curso gratuito de IA
O Grupo Energisa abriu pré-inscrições para o curso gratuito Fundamentos da Inteligência Artificial. O curso faz parte do Programa Rio Pomba Valley e é voltado para pessoas com 18 anos ou mais, que tenham interesse em tecnologia e acesso a um dispositivo com conexão à internet. Ao longo da formação, os participantes aprenderão sobre a história da IA, seu impacto na sociedade, como ela faz previsões e processa linguagem e imagens, além de construir e testar um modelo de aprendizado de máquina em um ambiente simulado. O curso tem carga horária de 16 horas e o formato é totalmente online. Uma vez realizada a pré-inscrição, os candidatos receberão em até dois dias um e-mail com instruções para completar o cadastro. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Energias Renováveis
Governo promete solução para cortes na geração eólica e solar com ressarcimento aos geradores
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prometeu anunciar em breve uma solução para os cortes na geração de energia (curtailment) que têm afetado usinas eólicas e solares, especialmente no Nordeste. A medida, segundo a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, incluirá o ressarcimento retroativo, presente e futuro aos geradores afetados, cujas perdas já ultrapassam R$ 2 bilhões. A proposta ainda em estudo será formalizada por portaria ou resolução e prevê um processo de repactuação com os geradores, sendo financiada pelo Encargo de Serviços do Sistema (ESS), com impacto estimado de 0,38% na tarifa. O setor pressiona por uma solução antes da "safra dos ventos", que começa em julho. Apesar do anúncio, causou estranhamento o fato de a promessa não constar nas diretrizes do recém-criado Grupo de Trabalho sobre os cortes de geração, que ainda está recebendo contribuições. Elbia ressaltou que a infraestrutura é responsabilidade do governo e que o atual modelo regulatório é insuficiente para lidar com a crise de curtailment vivida em 2023 e 2024. (Valor Econômico - 15.04.2025)
Silveira promete resolver curtailment nos próximos dias, diz ABEEólica
O problema estrutural do curtailment deverá ser resolvido nos próximos dias. Essa é a promessa do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, feita à presidente executiva da Abeeólica, Élbia Gannoum, autorizada a dar essa mensagem pelo chefe do MME na manhã desta terça-feira, 15 de abril. Esse anúncio foi feito pela executiva que representa a indústria eólica durante evento que a entidade realiza em São Paulo e, segundo o relato, envolverá o passado, o presente e o futuro dos cortes de geração. A solução será dada por meio de uma Resolução ou uma Portaria do MME. Segundo Élbia, o valor dos cortes está na casa de R$ 2,4 bilhões. Ela explica que a solução está no âmbito regulatório porque há lei que estabelece a solução de compensação pelos cortes. Já a parte operativa que trata do sistema continuará no âmbito do CMSE que trata de medidas tomadas pelas autoridades e pelos geradores para reduzir o montante de cortes que vêm ocorrendo no país. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Parceria entre Dow e Atlas prevê fornecimento de 70 MW médios por meio do modelo APE
A Atlas Renewable Energy firmou uma parceria com a Dow para fornecimento de energia solar por meio do complexo Casablanca, em Pirapora (MG), em um contrato de autoprodução por equiparação (APE) com duração de 10 anos e fornecimento de cerca de 70 MW médios. Nesse modelo, a Dow adquire 99% das ações ordinárias do projeto, integrando a sociedade e se beneficiando de vantagens econômicas, como a isenção de alguns encargos, o que aumenta sua competitividade. A energia será destinada à operação da Dow em Aratu (BA), embora o volume exato não tenha sido divulgado. A parceria reforça o plano da Dow de diversificar seu portfólio energético e avançar em sua estratégia de descarbonização. No entanto, o modelo de autoprodução, apesar de vantajoso para a empresa, transfere parte dos custos do sistema para outros consumidores. (Valor Econômico - 15.04.2025)
Engie: Obtenção de aval para testar operação de usinas do Assú e Assuruá
A Engie recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para testar a operação de mais uma usina do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, em construção no Rio Grande do Norte. A usina Assu Sol 6 possui 50 MW de potência e está entre os 16 parques fotovoltaicos do projeto. Além disso, a empresa poderá testar a unidade geradora 5, de 4,5 MW, da usina eólica Serra do Assuruá 2, situada em Morro do Chapéu, Bahia. (Broadcast Energia - 14.04.2025)
Inauguração de usina-piloto para estudos sobre os impactos de eventos extremos na energia solar
O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a TotalEnergies inauguraram uma usina fotovoltaica piloto para realizar estudos sobre o impacto de eventos extremos na geração de energia solar. Os trabalhos serão conduzidos em Natal, no Rio Grande do Norte, onde 380 módulos solares que somam 200 kWp de capacidade foram instalados. O início da operação está previsto para o segundo semestre deste ano. Com investimentos de R$ 5,4 milhões e o envolvimento de 17 pesquisadores, o projeto é financiado por meio de iniciativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias para o setor. A intenção, segundo as instituições envolvidas, é ter a usina piloto funcionando como um grande laboratório de testes a céu aberto para o setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Usinas eólicas e solar recebem liberação no somatório de 27,88 MW de capacidade
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 14 de abril, as UG6, UG10 e as UG1 a UG8. As duas primeiras juntas somam 22,5 MW de capacidade instalada, enquanto as outras são de 0,88MW. Para teste, a agência reguladora autorizou a UG13, com 4,5 MW de capacidade instalada. No somatório, foram liberados 27,88 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Presidente da ABEEólica diz que a crise eólica é profunda, mas ainda existe uma salvação
O setor eólico é o mais afetado pela crise energética atual no Brasil. A sobra de energia, falta de transmissão e os cortes de geração acabam afetando de forma mais expressiva o desenvolvimento da fonte dos ventos. Isso porque a eólica tem o nível de nacionalização de 80%. Segundo avaliação da presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, toda a cadeia tem sofrido com o momento do setor. Segundo ela, este é o pior momento em termo de permanência de problemas e profundidade. Seguindo sua análise, três pontos são destaques da avaliação. O primeiro é o nível de cortes de energia renovável, o segundo é a falta de conexão entre os projetos de produção para o H2 verde e as Data Centers e o último mais abordado seria a ausência de demanda. Contudo, se os dois primeiros forem resolvidos, o último vai ser solucionado, ela atenta a esse movimento que está sendo encaminhado pelo MME. (Agência CanalEnergia - 15.04.2025)
Gás e Termelétricas
Petrobras: Nova etapa de descomissionamento de poços marítimos em Sergipe
A Petrobras iniciou uma nova fase de descomissionamento no campo de águas rasas Guaricema, a cerca de 9 km da costa de Sergipe, com a chegada da plataforma autoelevatória PA-38. Com pernas de quase 150 metros, a estrutura será usada para desativar e tamponar poços de petróleo e gás. A primeira campanha terá duração de sete meses e será seguida por operações em outros poços. A companhia planeja descomissionar 26 unidades na Bacia de Sergipe, segunda em volume de investimentos no país, com US$ 1,7 bilhão previstos na região, no horizonte do Plano Estratégico e de Negócios da Petrobras para o período de 2025 a 2029. A operação segue padrões técnicos e regulatórios rigorosos. (Petronotícias – 14.04.2025)
Anace crítica foco do leilão de reserva na contratação a gás natural
A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) está preocupada com o foco do leilão de reserva de capacidade na forma de potência (LRCAP) na contratação de usinas a gás natural. A entidade entende com movimento certo a decisão de suspender para reorganizar, afirma não fazer sentido continuar aumentando a participação de fontes térmicas no parque gerador, por conta de seu alto custo. Ademais, em relação aos riscos, a entidade vê com otimismos a retomada das discussões sobre a reforma do setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)
Biblioteca Virtual
BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Nivalde de; FRANÇA, Fernando; FILHO, Donato da Silva; GUARNIER, Ewerton; PAULA, Marcos Basile S. de Paula. TDSE 137 “Convite à Construção de um Novo Mercado de Energia Elétrica no Brasil”.
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