ESCONDER ÍNDICE
IFE
26/03/2024

IFE Diário 5.919

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
26/03/2024

IFE nº 5.919

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

Ver índice

IFE Diário 5.919

Regulação

GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais N° 13

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número treze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa sistematizar e divulgar dados, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional e, por fim, apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Além disso, com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2024)
Ver PDF

Transição Energética

Brasil busca investimentos para descarbonizar a economia

Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do MMA, destacou a necessidade de atrair investimentos externos para a descarbonização da economia brasileira, citando ações como a taxonomia verde e a emissão de títulos verdes. O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, reforçou a necessidade de o Brasil liderar os esforços em direção a uma economia global de baixo carbono, citando a oferta de bonds verdes e linhas de financiamento do BNDES para projetos de baixo carbono. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou o papel do Brasil nos debates globais sobre segurança alimentar, energética e clima, e mencionou as oportunidades nas áreas de produção de energia limpa e insumos de baixo carbono. (Valor Econômico - 26.03.2024)
Link Externo

Tolmasquim avalia importar gás da Argentina para produzir hidrogênio azul

A Petrobras pode importar gás natural de Vaca Muerta, na Argentina, para produzir hidrogênio azul no Brasil, de acordo com o diretor de Transição Energética e de Sustentabilidade da empresa, Mauricio Tolmasquim. Se o preço for competitivo, há três opções para trazer o gás não convencional do país vizinho. A primeira seria a inversão do sentido do gasoduto que leva gás da Bolívia para Argentina, cuja oferta está declinando. Essa opção é dificultada pela falta de entendimento entre os dois países. Outra opção seria construir um gasoduto no sul do Brasil. A terceira opção seria fazer a conversão de gás de Vaca Muerta em Gás Natural Liquefeito (GNL). O hidrogênio azul é produzido a partir do gás natural, que é submetido a um processo de reforma com captura de carbono. A Petrobras tem como meta produzir 8 milhões de metros cúbicos por dia de hidrogênio azul até 2030. O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e ajudar na transição energética. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
Link Externo

Mombak fecha contrato com Microsoft para remover 1,5 milhão de toneladas de carbono

A Mombak, uma startup de reflorestamento, está prestes a concluir o primeiro ano de um projeto de remoção de carbono na Amazônia, com mais de 2 mil hectares de floresta já plantados e planos para reflorestar 30 mil hectares nos próximos anos. A empresa adquire fazendas degradadas para reflorestamento e vende créditos de carbono baseados na conservação da floresta. Seu primeiro projeto está localizado em Mãe do Rio, no Pará, onde mais de 2 mil dos 2.400 hectares disponíveis já estão sendo reflorestados. A Mombak fechou um contrato com a Microsoft para remover 1,5 milhão de toneladas de carbono até 2032, e com a McLaren para comprar créditos de carbono a US$ 50 por tonelada. A empresa vê o reflorestamento como a maior oportunidade para a remoção de carbono, com a necessidade de aumentar o mercado de carbono em 2 mil vezes até 2050. (Valor Econômico - 26.03.2024)
Link Externo

CEL: Inclusão do gás para acesso a benefícios do Paten é preocupante

A Coalizão Energia Limpa, composta por organizações da sociedade civil, manifestou preocupação em relação à inclusão do gás natural como fonte possível de apoio para a expansão da produção e transmissão de energia elétrica no Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (21). A alteração proposta pela relatora, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), torna tanto novas térmicas à gás quanto gasodutos elegíveis a benefícios do Paten, como acesso a financiamentos em melhores condições. Segundo a Coalizão, a inclusão do gás natural atrasa a transição energética e canaliza investimentos de longo prazo num combustível que não deveria ser utilizado para além de 2040. A função do gás natural no sistema elétrico deveria se restringir ao atendimento de demanda de pico em momentos críticos, argumenta a entidade. O texto diz, ainda, que é adequado equilibrar a integração das fontes renováveis solar e eólica com o sistema elétrico existente, consequentemente, tornando-o mais resiliente, por meio do reforço em redes de transmissão. Além disso, destaca a necessidade de rever a atribuição das hidrelétricas. As entidades salientam a necessidade de se ampliar as condições para o desenvolvimento do mercado de tecnologias de armazenamento de energia, que pode contribuir para a segurança e a resiliência do sistema. As propostas já estão contempladas no texto atual do projeto. A Coalizão Energia Limpa é composta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), ClimaInfo, Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Instituto Internacional ARAYARA.org, Instituto Pólis e o Observatório da Mineração. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
Link Externo

EUA concedem subsídio recorde de US$ 6 bi para deixar indústria mais verde

O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (25) US$ 6 bilhões em financiamento federal para subsidiar 33 projetos industriais em 20 estados para reduzir as emissões de carbono, dizendo que o investimento deve apoiar empregos bem remunerados e impulsionar a competitividade dos EUA. A secretária de Energia, Jennifer Granholm, divulgará o apoio durante uma visita a uma instalação da Cleveland-Cliffs Steel Corp em Middletown, Ohio, que receberá até US$ 500 milhões para instalar dois novos fornos baseados em hidrogênio para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 1 milhão de toneladas. (Folha de São Paulo – 25.03.2024)
Link Externo

Energia verde e parcerias: As chaves para o futuro da infraestrutura global

Larry Fink, CEO da BlackRock, destaca em sua carta anual aos investidores que o futuro da infraestrutura, um mercado de US$ 1 trilhão, está nas parcerias público-privadas, impulsionado pelo enriquecimento dos países em desenvolvimento e a necessidade de novas infraestruturas nas economias mais ricas. Ele ressalta a transição energética como uma grande tendência econômica, com a energia eólica e solar sendo mais baratas em muitos lugares do que a gerada por combustíveis fósseis. Fink menciona que a descarbonização continua sendo um investimento prioritário, apesar das controvérsias e da recente crise na Ucrânia. Ele acredita que o mundo ainda precisa de energias renováveis e petróleo e gás, e que o mercado de capitais pode ajudar a precificar o "prêmio verde". A BlackRock tem investido em empresas de energia tradicionais e em estratégias de transição energética, seguindo os mandatos de seus clientes. (Valor Econômico - 26.03.2024)
Link Externo

Artigo de Tatiana Schnoor: "Brasil é visto como potencial fornecedor de hidrogênio para indústrias"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Tatiana Schnoor (jornalista do Valor Econômico) trata da posição estratégica do Brasil na geração e fornecimento de energias renováveis para indústrias em transição para fontes verdes. A feira de tecnologia industrial Hannover Messe, na Alemanha, discutirá a "Energização de uma Indústria Sustentável", com foco em digitalização, automação e eletrificação. O Brasil, com potencial para produzir 1,8 bilhão de toneladas de hidrogênio por ano, é candidato a parceiro em 2026, buscando aumentar suas exportações de energia limpa e atrair investimentos alemães para projetos de hidrogênio de baixo carbono, através do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2). No entanto, desafios como infraestrutura, logística, preço de mercado e questões legais precisam ser superados. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2024)
Ver PDF

Artigo de Manoel Camargo e Gomes e Adriano Camargo Gomes: "Mercado de carbono e os povos da floresta"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Manoel Eduardo Alves Camargo e Gomes, e Adriano Camargo Gomes (consultores jurídicos do Conselho Nacional das Populações Extrativistas - CNS) tratam do mercado de créditos de carbono e a regulamentação no Brasil. Eles discutem o Projeto de Lei (PL) nº 2.148/2015, conhecido como "PL do Carbono", que reconhece os povos originários e comunidades tradicionais como titulares dos créditos gerados nas áreas que ocupam. No entanto, o PL ainda enfrenta desafios, como o preconceito histórico e a limitação da autonomia desses povos por meio de uma burocracia estatal ineficiente. O PL também condiciona a comercialização dos créditos de carbono à anuência prévia dos órgãos públicos responsáveis, uma exigência que não se aplica quando a área é ocupada pela comunidade. A proposta de emenda ao PL do Carbono apresentada pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) busca assegurar a participação das entidades representativas nacionais no processo de comercialização dos créditos de carbono. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2024)
Ver PDF

Artigo de Sergio Eminente: "O e-fuel como opção para descarbonizar os transportes"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Sergio Eminente (sócio da Kearney especializado no setor automotivo) trata do desafio da descarbonização no setor de transportes, que é responsável por quase 20% das emissões globais de gases de efeito estufa. Ele destaca a eletrificação como uma alternativa viável para veículos de passeio e alguns modais, mas aponta que veículos pesados, como aviões e navios de carga, apresentam barreiras para a eletrificação. Nesse contexto, os combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis e combustíveis sintéticos (e-fuels), surgem como alternativas promissoras. Eminente ressalta o potencial do Brasil como uma região estratégica para a produção de e-fuels, devido à sua alta disponibilidade de energia renovável, proximidade de mercados consumidores e indústria bem desenvolvida. Ele estima que o país tenha um excedente de geração de energia elétrica suficiente para produzir até 10 bilhões de litros de combustível em 2035, gerando uma receita potencial de US$ 12 bilhões em 12 anos. No entanto, ele também aponta desafios, incluindo o custo da energia renovável, incertezas políticas e regulatórias, e as tecnologias de captura de carbono e produção de hidrogênio verde. (GESEL-IE-UFRJ – 26.03.2024)
Ver PDF

Empresas

Receita líquida da Light cresce 19,7% no 4º trimestre de 2023

A Light, em recuperação judicial, registrou lucro líquido de R$ 49,6 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo um prejuízo de R$ 619,6 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 19,7%, totalizando R$ 3,91 bilhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 619,1 milhões, uma reversão do resultado negativo de R$ 53,4 milhões no quarto trimestre de 2022. No total de 2023, a empresa teve lucro líquido de R$ 255,2 milhões e receita líquida de R$ 14,38 bilhões, um aumento de 5,1% em relação a 2022. O Ebitda ajustado de 2023 foi de R$ 2,15 bilhões, alta de 26,9% em relação a 2022. A empresa está em negociações para um plano de recuperação judicial. (Valor Econômico - 25.03.2024)
Link Externo

Receita da Equatorial sobe 42% no 4º trimestre de 2023

A Equatorial Energia registrou um aumento de 28,4% no lucro líquido no 4º trimestre de 2023, atingindo R$ 990 milhões, em comparação com R$ 771 milhões no mesmo período de 2022. A receita operacional líquida também cresceu 42%, de R$ 7,917 bilhões para R$ 11,246 bilhões. Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 16,2%, de R$ 2,088 bilhões para R$ 2,427 bilhões. (Valor Econômico - 26.03.2024)
Link Externo

Cemig: Desinvestimentos potencializaram lucro operacional em 2023

O bom desempenho da Cemig em 2023, segundo seu CEO, Reynaldo Passanezi, foi potencializado pelos desinvestimentos em ativos considerados complexos, fora do ‘core’ da empresa e não estratégicos, como Light, Renova e a Usina Hidrelétrica (UHE) Santo Antônio. Vendas desse tipo, desde 2019, trouxeram R$ 2,9 bilhões ao caixa da companhia e evitaram um aporte de R$ 4,9 bilhões nas participações, além de R$ 1 bilhão em créditos fiscais. Ainda há desinvestimentos em vista, como Aliança Energia, Taesa e a UHE Belo Monte, porém, de acordo com o executivo, esses processos serão de mais lenta execução. Para 2024, a Cemig prevê R$ 6,2 bilhões de investimentos e são prospectadas também as renovações das concessões das UHEs Sá Carvalho (78 MW), Nova Ponte (510 MW) e Emborcação (1.192 MW). (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
Link Externo

Serena Energia: Oferta de R$ 825 mi de debêntures de Assuruá 5 foi liquidada

A Serena Energia comunicou, em 25 de março, que a oferta pública de distribuição de debêntures simples em duas séries da Assuruá 5 Energia foi liquidada. A primeira série somou R$ 230 milhões e a segunda R$ 595 milhões, totalizando R$ 825 milhões. Os recursos obtidos serão usados para o pagamento o reembolso ou pagamento futuro de gastos, despesas e dívidas relacionadas aos projetos eólicos Assuruá 4 e 5. As debêntures receberão atribuição de classificação de risco nacional de longo prazo pela “Fitch Ratings”, que será emitida até 15 de abril de 2024. Ainda de acordo com a Serena, a operação reforça o comprometimento da Companhia com sua estratégia ESG, tendo recebido parecer de consultoria independente para caracterização como debêntures verdes. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

Taesa recebe autorização para reforços em transmissão com receita anual de R$ 5,4 mi

A Taesa foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a implantar reforços de transmissão na Subestação Itacaiúnas, localizada em Marabá, no Pará. A aprovação foi concedida à ATE III Transmissora de Energia, com uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 5,38 milhões. O prazo para início da operação comercial é de até 24 meses e a RAP terá vigência de 28 a 36 anos, dependendo da obra. A Taesa é uma das principais empresas do setor de transmissão de energia elétrica no Brasil e está presente em vários estados. O investimento em reforços de transmissão é fundamental para garantir a segurança e a qualidade do fornecimento de energia elétrica em regiões estratégicas do país. Com essa autorização, a Taesa poderá contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Pará e de todo o país. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
Link Externo

Aneel pauta revisão tarifária da Equatorial Amapá depois de reclamações da empresa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retomou a discussão sobre a revisão tarifária da Equatorial Amapá após reclamações da empresa sobre a falta de encaminhamento do assunto. O reajuste, que deveria entrar em vigor em dezembro de 2023, foi inicialmente proposto em mais de 40% pela área técnica da agência, gerando controvérsias políticas e jurídicas. A falta de definição da tarifa afetou diretamente o caixa da concessionária, causando um prejuízo de R$ 67 milhões e interrompendo o recebimento mensal de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), totalizando R$ 10 milhões por mês. A Equatorial alertou para a possibilidade de impactos severos na prestação do serviço de distribuição de energia no Amapá caso nenhuma providência fosse tomada. Em resposta, o diretor-geral da Aneel comprometeu-se a pautar o processo e ressaltou que o governo federal sinalizou a publicação de uma medida provisória para mitigar os impactos tarifários da concessão. (Broadcast Energia – 22.03.2024)
Link Externo

CPFL: Eventos climáticos podem interferir na renovação das concessões

A CPFL Energia acredita que possa haver alguma nova exigência quanto a qualidade do fornecimento de energia a ser colocado no processo de renovação das concessões. A realidade atual dos negócios, segundo o CEO da companhia, Gustavo Estrella, está muito vinculado ao desafio deflagrado pelos eventos climáticos cada vez mais extremos, fator que era menos preponderante no período de assinatura dos contratos, há cerca de 20 anos. Assim, seria natural que se façam essas discussões para um melhor serviço, visto, ainda, que segmento investe R$ 30 bilhões por ano no país, o que só poderá continuar ocorrendo com uma perspectiva de médio e longo prazo das concessões. Além disso, o executivo pontua que, para ele, o maior desafio em termos operacionais com as tempestades são as quedas de árvores e galhos sobre a rede e, a esse respeito, lembra que a CPFL lançou um programa para o manejo e substituição de espécies para preservar a qualidade da distribuição. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
Link Externo

Cogecom: Marketplace Luz em Conta mira em ganhos com energia

A Luz em Conta deu início às operações de seu marketplace para conectar consumidores residenciais e comerciais a pequenos produtores de energia renovável em suas regiões. O negócio é uma spin-off do grupo Cogecom e foca na modalidade “do varejo para o varejo” buscando se diferenciar de outras empresas no nicho que operam com o modelo de produção no atacado e entrega no varejo. A plataforma conta com aproximadamente 600 unidades geradoras operacionais e 400 no meio do caminho, sendo a maioria usinas solares de até 75 kW. A meta, segundo o diretor da marca, Roberto Rogoski, é comercializar 10 MWh ao mês para 50 mil consumidores até o fim do ano, mirando no faturamento mensal de R$ 8 milhões. Ademais, declara que o principal objetivo do produto é permitir que os clientes reduzam o custo de sua energia sem a necessidade de investir em placas solares, ao mesmo tempo em que mantém uma relação compatível com o que encontravam nas concessionárias. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

BBF vive crise após acusação de suposta violação de direitos humanos

A BBF, fabricante de biocombustível que atua na Amazônia e tem projetos para reduzir as emissões de gases poluentes no Brasil, enfrenta uma crise financeira que compromete seus investimentos. A empresa obteve proteção contra credores por 60 dias enquanto busca renegociar suas dívidas para evitar uma recuperação judicial. A crise foi desencadeada pela recomendação do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) a instituições financeiras para suspenderem empréstimos à BBF devido a possíveis violações dos Princípios do Equador e de direitos humanos e territoriais em áreas disputadas com comunidades quilombolas e indígenas no Pará, onde a empresa cultiva palma para biocombustível. (Broadcast Energia – 22.03.2024)
Link Externo

Totum: Acordo com a Redex para a emissão de certificações de energia renovável

O Instituto Totum e a Redex assinaram um memorando de entendimentos durante o I-Rec Day 2024, em São Paulo, para uma troca de informações entre as duas plataformas no referente à emissão de certificados de energia renovável. O acordo permitirá a chegada da Redex - cuja plataforma está em compliance com o I-Rec standard, o que facilita e habilita a emissão de certificados - no mercado nacional. “Eles possuem dispositivo que permite a soma de projetos solares até chegar ao volume de 1 MWh que é o volume de energia necessário para a emissão”, pontuou o diretor executivo do Instituto Totum, Fernando Lopes. A plataforma da Redex, então, se conectará à plataforma intermediária da Totum no Brasil que, por sua vez, se conecta também à de registro global para a emissão das certificações. “São ações sinérgicas, não concorrentes”, definiu. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

Iberdola: Investimentos de € 41 bi até 2026 para impulsionar a eletrificação

A Iberdrola comunicou que irá investir cerca de € 41 bilhões e contratar 10 mil pessoas até 2026 para acelerar a eletrificação. O crescimento será baseado – sobretudo - em redes elétricas, que receberão 60% dos investimentos, sendo € 21 bilhões para expandir e fortalecer redes nos EUA, Reino Unido, Brasil e Espanha. Além disso, a companhia prevê cerca de € 15 bilhões em energias renováveis, sendo mais de 50% destinados à energia eólica offshore. Já em tecnologias armazenamento, a empresa deve atribuir € 1 bilhão, o que lhe permitirá atingir 120 milhões de kWh de capacidade de armazenamento por bombeamento. Com os novos aportes para o período de 2024 a 2026, a Iberdrola espera um lucro operacional bruto entre € 16 e € 17 bilhões até ao final do ciclo. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
Link Externo

BEI: Financiamento da interconexão entre Equador e Peru

Representantes do governo equatoriano e o Banco Europeu de Investimento (BEI) acertaram um empréstimo de US$ 125 milhões para financiar a implementação da parte equatoriana do sistema de interconexão energética entre o Equador e o Peru. O projeto acontece no âmbito da iniciativa Global Gateway da União Europeia, co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. O empreendimento é um componente-chave do Sistema de Interconexión Eléctrica Andina, que conecta por 550 km e em alta tensão as subestações Chorrillos, no Equador, e Nueva Piura, no Peru. Ele será implementado pela estatal Empresa Pública Estratégica Corporación Eléctrica del Ecuador, e, segundo seu CEO, Paúl Urgilés, a interconexão permitirá o comércio de energia eficiente e segura entre os dois países, graças aos seus sistemas hidrológicos interconectados. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Reservatórios do Sudeste devem fechar março em 67,5%

O nível dos reservatórios no país continua a aumentar, apesar da temporada úmida do ano ser uma das piores do histórico, a previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de crescimento, à exceção do Sul. A última revisão semanal de março indica que no maior submercado do país, o Sudeste/Centro- Oeste, a expectativa é de encerrar com 67,5% ante os atuais 65,1%. No Norte, a expansão é de 1 ponto porcentual, para 95,8%, no Nordeste a alta deve chegar em mais 0,7 p.p. até 71,3%. No Sul, a estimativa é de cair a 66,5%. As altas temperaturas do mês nas últimas duas semanas impulsionaram a carga. A previsão é de um crescimento de 6,7%. No SE/CO, o índice projetado é de expansão de 6,9%, no Sul de 3,2%, no Nordeste está em 9,5% e no Norte em 7,5%. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024) 
Link Externo

Região Sul diminuiu 0,5 p.p e opera com 68,3%

O submercado do Sul apresentou queda de 0,5 ponto percentual e estava operando com 68,3% da capacidade, na última quinta-feira, 21 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 13.981 MW mês e ENA é de 10.675 MW med, equivalente a 156% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,1 p.p e está em 65,5%. Os reservatórios do Norte tiveram níveis estáveis e operam com 94,8% da capacidade. A Região Nordeste subiu 0,1 ponto percentual e opera com 70,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.439 MW mês e a energia natural afluente computa 7.162 MW med, correspondendo a 68% da MLT. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024) 
Link Externo

Região Norte teve níveis estáveis e opera com 94,6% da capacidade

A Região Norte apresentou níveis estáveis, no último domingo, 24 de março, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 94,6% da capacidade. O subsistema do Nordeste aumentou 0,3 p.p e opera com 71,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.748 MW mês e a energia natural afluente computa 7.130 MW med, correspondendo a 66% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve elevação de 0,3 p.p e está com 66,3%. A Região Sul contou com alta de 0,3 p.p e está operando com 68,3% da capacidade. A energia armazenada marca 13.983 MW mês e ENA é de 7.763 MW med, equivalente a 152% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024) 
Link Externo

ANA: Foco em monitoramento hidrológico permite investimentos em prevenção

Um estudo lançado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) concluiu que o emprego dos dados na configuração e implementação de sistemas de alerta para eventos climáticos extremos, como secas e inundações, pode evitar perdas de até R$ 661 para cada R$ 1 investido. A publicação ‘Avaliação de Custos e Benefícios da Rede Hidrometeorológica Nacional– Estudos de Casos’, financiada pela ANA e desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, traz um levantamento inédito sobre a relação entre o valor investido na rede e o retorno que ela proporciona para a sociedade. Em outras considerações, aponta que, a partir de dados da RHN, o mapeamento de áreas inundáveis combinadas ao planejamento urbano podem evitar perdas de R$ 14 para cada R$ 1 investido; e que cada R$ 1 investido na RHN para disponibilizar dados ao processo decisório para operação hidrelétrica na bacia do rio Paraná pode trazer um retorno de R$ 134. O trabalho, destarte, reforça a importância do monitoramento hidrológico e a necessidade de se aprimorar a atuação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico na coordenação da Rede Hidrometeorológica Nacional. Tal função se mostra necessária para o conhecimento da quantidade e qualidade dos recursos hídricos no país, bem como para subsidiar e qualificar decisões tomadas por órgãos e entidades públicas e privadas a partir dos dados de monitoramento hidrológico. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

MME libera importação e exportação de energia por comercializadoras

O Secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, publicou nesta sexta-feira, 22 de março, no Diário Oficial da União, Portarias onde autoriza comercializadoras a importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. Segundo os critérios utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a importação e a exportação de energia elétrica de que trata a autorização não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional. A exportação de energia elétrica não poderá produzir majoração dos custos do setor elétrico brasileiro. A energia elétrica importada será liquidada no Mercado de Curto Prazo brasileiro. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Honda: Marco de 1 milhão de automóveis produzidos com energia limpa no Brasil

A Honda Energy, que completará dez anos de operação em 2024, já produziu 1 milhão de carros Honda usando energia elétrica sustentável por meio do seu parque eólico. O empreendimento, localizado na cidade de Xangri-lá, litoral do Rio Grande do Sul, representa o avanço do compromisso da Honda com a redução do impacto ambiental de suas atividades e a descarbonização de sua produção. Ele tem 31,7 MW de capacidade instalada e supre toda a demanda de energia elétrica das fábricas de automóveis da marca. Ao conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do planeta, o empreendimento contribui com a visão global da empresa de atingir a neutralidade de carbono em seus produtos e atividades corporativas até 2050. Segundo o presidente da Honda Energy, Otavio Mizikami, a companhia é a única empresa autossuficiente em energia elétrica renovável no setor automotivo nacional, e, mais do que isso, querem continuar liderando o caminho rumo a um futuro melhor para as próximas gerações. (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

Nissan vai lançar mais de 12 novos modelos elétricos

A Nissan Motor planeja lançar mais de uma dúzia de novos modelos de veículos elétricos, com o objetivo de aumentar as vendas totais de automóveis em 1 milhão de unidades em três anos. A empresa pretende vender 30 novos modelos, incluindo 16 modelos eletrificados, até o ano fiscal que começa em abril de 2026. A Nissan também planeja renovar a maioria dos modelos com motor de combustão interna. Apesar de ter reduzido sua previsão de vendas globais devido a perturbações na logística e intensificação da concorrência, a empresa pretende alcançar a paridade de custos com carros de combustão interna até 2030. A Nissan está explorando parcerias estratégicas para se manter competitiva e recentemente anunciou que irá colaborar com a Honda no desenvolvimento de veículos elétricos. (Valor Econômico - 25.03.2024)
Link Externo

Inovação e Tecnologia

Neoenergia instala sistema inédito de medição de ventos e mar no RJ

A Neoenergia está se preparando para as futuras licitações de energia eólica offshore no Brasil instalando um sistema inédito de medição de vento e mar em um projeto na costa norte do Rio de Janeiro. O sistema LiDAR é capaz de medir remotamente a velocidade e a direção do vento, a partir da movimentação de partículas do ar, em faixas que variam de 10 a 300 metros de altura, além de medir correntes marítimas, aspectos das ondas, temperatura da água do mar, pressão e umidade. Com o LiDAR, a Neoenergia terá acesso a relatórios específicos sobre as condições do vento e do mar da região, com dados transmitidos em tempo real pela internet. A medição no Rio de Janeiro deve durar pelo menos um ano, com chances de se estender por mais um ano ou mais. A Neoenergia planeja instalar mais 9 GW em três parques eólicos na costa do país, cada um com 3 GW cada, localizados no Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A escolha do Rio de Janeiro para implantar um parque eólico offshore se deve em grande parte à sinergia que poderá ser exercida com a indústria de óleo e gás, e à proximidade com o centro de consumo de energia elétrica do país. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
Link Externo

Energias Renováveis

Brookfield compra 41 usinas solares da Trinity por R$ 600 mi

A Ivi Energia, subsidiária da Brookfield, adquiriu os ativos de energia solar da Trinity Energia Renováveis, incluindo 41 usinas solares em sete estados brasileiros, totalizando mais de 110 MWp. O valor da operação ultrapassa R$ 600 milhões e faz parte dos planos de expansão da Brookfield no setor de energia solar. A Trinity, por sua vez, planeja investir em usinas solares de grande porte, com um investimento previsto de cerca de R$ 1 bilhão a partir de 2025. A Brookfield continua buscando novas oportunidades para expandir seu portfólio, enquanto a Ivi Energia já está comercializando a energia gerada para cinco clientes e pretende atrair mais clientes comerciais. (Valor Econômico - 26.03.2024)
Link Externo

Aneel dá aval para operação comercial de duas usinas fotovoltaicas e de uma PCH

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta segunda-feira, 25, o início da operação comercial de duas usinas fotovoltaicas e de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), segundo despachos publicados no Diário Oficial da União. A Atlas Renewable foi uma das contempladas e recebeu aval para operar todas as usinas geradoras (UGs) da usina fotovoltaica Boa Sorte 4, que totaliza 44,1 megawatts (MW) de potência, e foi construída em Paracatu, em Minas Gerais. Já a Cereal Ouro Sementes obteve permissão para operação comercial da única UG da usina fotovoltaica Cereal Ouro, de 0,99 MW, localizada em Rio Verde, em Goiás. Enquanto isso, a Rincão São Miguel Energética foi autorizada a operar comercialmente as duas UGs da PCH Rincão São Miguel, que soma 9,75 MW de potência, e fica em Quevedos e São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
Link Externo

Aneel recomenda rescisão amigável de contrato da UHE Santa Branca

As superintendências técnicas SCE e SFT da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendaram a rescisão amigável do Contrato de Concessão da UHE Santa Branca, situada no Rio Tibagi (PR), devido à inviabilidade ambiental do projeto. A licitação da central, planejada para 62 MW de potência em 2016, foi prejudicada pela falta de autorização de supressão vegetal pelo órgão ambiental licenciador. A Aneel já havia reconhecido a exclusão de responsabilidade do concessionário e suspendido obrigações contratuais, mas a impossibilidade de iniciar as obras persistiu devido a indefinições no processo ambiental, comprometendo a viabilidade econômico-financeira do empreendimento. A concessionária propôs alternativas, como revisão do inventário florestal e estudos de modelagem hidrodinâmica, porém, sem sucesso. Advogados da UHE Santa Branca destacaram a abordagem responsiva da agência reguladora, evidenciando a complexidade dos desafios regulatórios e a necessidade de diálogo entre regulador e regulado. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
Link Externo

UHE Sinop paga cerca de R$ 9 mi em royalties da água em 2023

A Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop divulgou que distribuiu aproximadamente R$ 9 milhões em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), conhecidos como royalties da água, em 2023. Esse valor, gerado a partir da geração mensal de energia pela usina, beneficia o estado do Mato Grosso e cinco municípios vizinhos, além de órgãos do Governo Federal, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico dessas localidades e a segurança energética do país. Desde o início de sua operação em 2019, a UHE Sinop, localizada no rio Teles Pires (MT) e administrada pela Sinop Energia, já destinou aproximadamente R$ 30 milhões em compensação financeira, fortalecendo as finanças públicas e promovendo o desenvolvimento regional. Em 2023, os valores repassados aos municípios vizinhos foram: Sinop (R$ 2,9 milhões), Cláudia (R$ 715,09 mil), Itaúba (R$ 650,4 mil), Sorriso (R$ 480,4 mil) e Ipiranga do Norte (R$ 401,6 mil). (Agência CanalEnergia - 25.03.2024)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Eletronuclear abre consulta pública do projeto de Angra 3

A Eletronuclear iniciou uma consulta pública sobre a licitação para finalizar as obras da usina nuclear de Angra 3, disponibilizando os documentos relacionados no site da empresa até 26 de abril. Em colaboração com o BNDES, encarregado da modelagem técnica, financeira e jurídica do projeto, a consulta visa aprimorar os documentos antes do lançamento do edital de licitação, que terá alcance internacional. O objetivo é selecionar uma empresa ou consórcio apto a concluir as obras, com a posterior transferência da operação à Eletronuclear. Os estudos do projeto estão sendo revisados pelo BNDES e pela Eletronuclear para incorporar as sugestões da unidade técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), com previsão de encaminhamento ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para subsidiar o cálculo do preço de energia no novo contrato de comercialização de energia de Angra 3. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
Link Externo

Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; RODRIGUES, Ana Eduarda; ROSA, Cristina; GONÇALVES, Leonardo; SATHLER, Pablo; CASTRO, Bianca."Observatório de Tecnologias Exponenciais N° 13".

Ver PDF

SCHNOOR, Tatiana. "Brasil é visto como potencial fornecedor de hidrogênio para indústrias".

Ver PDF

GOMES, Manoel Eduardo Alves Camargo e; GOMES, Adriano Camargo. "Mercado de carbono e os povos da floresta".

Ver PDF

EMINENTE, Sergio. "O e-fuel como opção para descarbonizar os transportes".

Ver PDF