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IFE
15/03/2024

IFE Diário 5.912

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
15/03/2024

IFE nº 5.912

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.912

Regulação

Artigo GESEL: "Prorrogação das concessões de distribuição e o intervencionismo do congresso"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Gesel), Katia Rocha (pesquisadora do IPEA) e Bianca castro (pesquisadora plena do Gesel) discutem a crescente importância da energia elétrica no contexto da transição energética, destacando seu papel na substituição dos combustíveis fósseis para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Com o aumento do uso da eletricidade, especialmente em cenários urbanos com tecnologias como veículos elétricos e geração distribuída, as redes de distribuição elétrica se tornam essenciais. Destacou-se que as concessionárias de distribuição enfrentarão desafios tecnológicos e de investimento para garantir qualidade e universalidade do fornecimento de energia, além de tornar suas redes resilientes aos eventos climáticos extremos. O texto também ressalta a importância da segurança jurídica e da regulação para garantir o interesse público diante do caráter monopolista desse setor. O texto conclui enfatizando a importância de seguir as diretrizes legais e regulatórias estabelecidas pelo Poder Concedente e acompanhadas pelo TCU para garantir a estabilidade e o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, alertando para os riscos do intervencionismo político sem fundamentação técnica adequada. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2024)
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Para diretor da Aneel, modelo tarifário brasileiro é socialmente injusto

No painel de abertura do Agenda Setorial 2024, Ricardo Tili, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), criticou o modelo tarifário atual do Brasil por sua injustiça social, apontando que regiões com menor densidade demográfica e baixo Índice de Desenvolvimento Humano frequentemente pagam tarifas mais altas, destacando a urgência em revisar esse sistema. Tili também discutiu investimentos necessários para garantir a resiliência da rede elétrica, especialmente durante o processo de renovação das concessões na distribuição. Ele mencionou iniciativas em andamento, como uma consulta pública para aumentar a satisfação dos consumidores e a criação de uma metodologia para avaliar os custos e benefícios da geração distribuída (GD). (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Fase está preocupado com impactos de PLs

No painel do Agenda Setorial 2024, Mario Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, expressou preocupação com projetos de lei que afetam o setor elétrico brasileiro, pedindo um limite claro entre política pública e regulação para evitar interferências no planejamento e operação do setor. Menel destacou a falta de análises de impacto econômico e regulatório em projetos como o PL que renova concessões na distribuição, questionando a ausência de regras específicas nesse processo legislativo. Ele também apresentou a Agenda do Fase, documento que destaca a necessidade de definir responsabilidades e especificidades na governança do setor, especialmente criticando mudanças propostas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Júnior Ferrari é eleito presidente da Comissão de Minas e Energia

O deputado Júnior Ferrari (PSD-PA) foi eleito presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, juntamente com os deputados Hugo Leal (PSD-RJ), Samuel Viana (Republicanos-MG) e Carlos Veras (PT-PE) como vice-presidentes. Ferrari destacou a importância do colegiado para a economia brasileira e prometeu conduzir os trabalhos com ética, responsabilidade e transparência, respeitando o Regimento Interno e todos os parlamentares. Ele enfatizou a relevância do setor de mineração, que representa mais de 3% do PIB nacional. Ferrari, que está em seu segundo mandato consecutivo na Câmara, já foi deputado estadual por quatro mandatos e presidiu a Assembleia Legislativa do Pará de 2012 a 2013. A Comissão de Minas e Energia discute e vota propostas relacionadas a políticas mineral e energética, regulação dos setores, fontes de energia convencionais e alternativas, e comercialização de recursos energéticos, entre outros temas. (Agência Câmara de Notícias – 13.03.2024)
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Presidente da CME defende debate harmônico sobre concessões

O recém-eleito presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Júnior Ferrari (PSD-PA), enfatizou a necessidade de um debate harmonioso entre o Legislativo e o governo sobre a renovação das concessões das distribuidoras, visando considerar as particularidades de cada estado de forma imparcial. Ferrari, que obteve 28 votos após o adiamento da eleição do PSD, destacou a importância de decisões conjuntas com os colegas parlamentares da comissão e manifestou interesse em trazer discussões relevantes para o debate, como o custo da energia elétrica e a modernização da legislação na área de mineração, respeitando as normas ambientais. Além disso, ele planeja promover uma interação mais eficaz entre a Comissão de Minas e Energia e o Ministério de Minas e Energia, com intuito de melhorar a relação e abordar questões cruciais para o setor, como a abertura do mercado de energia e a redução do custo da energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Transição Energética

Governo defende financiamento público da transição energética industrial

Representantes do governo defenderam na Câmara dos Deputados que o setor público lidere os investimentos no financiamento da reindustrialização do País com base nos modelos de transição energética. Segundo eles, esses investimentos são caros, arriscados e, portanto, não serão financiados pelo setor privado, em sua maioria. Eles participaram de reunião do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara. Para os técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil ainda tem condições de se destacar na transição energética dada as vantagens de biodiversidade, mercado interno, histórico de políticas de energias limpas, além da presença de minerais estratégicos. Felipe Machado disse que a China entrou na corrida mundial relacionada à transição energética há 15 anos, investiu muito e até financiou terrenos para que as novas políticas energéticas fossem desenvolvidas. Já os Estados Unidos lançaram vários programas, com investimentos de US$ 135 bilhões só para carros elétricos. (Agência Câmara de Notícias – 13.03.2024)
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Câmara aprova 'Combustível do Futuro' após acordo entre agro e setor de energia

A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 13, o projeto de lei do "Combustível do Futuro", com 429 votos a favor, 19 contra e três abstenções. A votação foi possível após o relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), fazer concessões no relatório final. As mudanças feitas pelo parla- mentar destravaram um impasse entre o agronegócio e o setor de energia provocado pela discussão sobre o aumento da mistura de biodiesel no óleo diesel. Após a análise de destaques (tentativas de mudança no texto principal), o texto vai para análise do Senado. A proposta faz parte da chamada 'agenda verde abraçada pelo Legislativo com o objetivo de tornar o País mais sustentável do ponto de vista ambiental e ampliar as fontes renováveis de energia. O texto prevê uma série de iniciativas para fazer com que o Brasil reduza a emissão de carbono e, dessa forma, cumpra metas internacionais, como as que estão previstas no Acordo de Paris. (Broadcast Energia – 13.03.2024)
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Nova política de biocombustíveis destravará investimentos no país

A aprovação do Projeto de Lei do Combustível do Futuro pela Câmara dos Deputados, na noite de ontem, vai criar um marco regulatório ideal para um movimento institucional que destravará investimentos e acelerará a descarbonização do Brasil', disse, em nota, Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8, empresa produtora de biodiesel. No texto, Battistella comentou também que a política pública deve 'reinserir o País nas cadeias avançadas da economia global e promover uma transição energética justa e inclusiva". Além disso, para o executivo, conjunto de ações direcionadas para a promoção da produção e do uso de biocombustíveis pre- visto no Combustível do Futuro vai efetivamente transformar o Brasil numa potência de produção de bioenergia, de agroenergia e de biocombustível". (Broadcast Energia – 14.03.2024)
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Brasil pode assumir a liderança em renováveis, sugere BNDES

No ranking de investimentos de energias renováveis em 2023, o Brasil segue como terceiro colocado atrás apenas da China e EUA. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social destacou a importância de financiar projetos de maiores riscos. Globalmente foram investidos US$ 1,8 trilhão em energias renováveis no mundo. Sendo que os valores precisam atingir o patamar de US$ 5 trilhões para alcançar o Acordo de Paris. Para Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, do BNDES, o Brasil está onde o mundo ainda está tentando chegar. “O setor elétrico e energético precisa se posicionar como líder climático e como usar as nossas vantagens comparativas para atrair indústrias intensivas em energia, afinal podemos produzir produtos com alto conteúdo energético e baixo conteúdo de carbono, que pode ser bem competitivo”. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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BNDES aprova novo Fundo Clima com R$ 10,4 bi para combater mudanças climáticas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o projeto do novo Fundo Clima, com R$ 10,4 bilhões para combater as mudanças climáticas. O fundo financiará projetos em seis áreas prioritárias, com taxas variando de 1% a 8% ao ano, além do spread bancário. Parte dos recursos virá da emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos sustentáveis pelo Ministério da Fazenda. O Fundo Clima, criado em 2009 e gerido pelo BNDES, contratou R$ 733 milhões em operações em 2023, um recorde, com a maioria das operações voltadas para energias renováveis. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Fundo Clima é instrumento fundamental para transição energética

O novo Fundo Clima, gerido pelo BNDES, foi aprovado com R$ 10,4 bilhões disponíveis, marcando um avanço no combate às mudanças climáticas. O recurso, captado com a emissão de títulos soberanos de sustentabilidade, será usado para financiar projetos em seis áreas prioritárias, incluindo desenvolvimento urbano sustentável e transição energética. Os projetos aprovados terão indicadores ambientais de qualidade, mostrando o quanto evitaram em emissões de gás carbônico e o quanto geraram em ganho de capacidade energética. O fundo é visto como um instrumento fundamental na transição energética, adaptação, reflorestamento e recomposição ecológica de grandes áreas do Brasil em diferentes biomas. (Valor Econômico - 15.03.2024)
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SBTi remove compromissos climáticos de 12 empresas brasileiras por falta de metas

A Science-Based Targets Initiative (SBTi) removeu os compromissos climáticos de 12 empresas brasileiras, incluindo JBS, Vale, Gol e Natura, pois não apresentaram metas específicas para reduzir ou neutralizar suas emissões de carbono dentro do prazo estipulado de 24 meses. As empresas que não cumpriram seus compromissos de curto prazo ou neutralização incluem Esmaltec, Grupo Soma e JBS, enquanto outras, como Gelopar, Mattos Filho, Movida, Natura e Votorantim Cimentos, apresentaram metas de redução de emissões de curto prazo, mas não de neutralização. A JBS e a Vale citaram mudanças metodológicas do SBTi após a apresentação de seus compromissos como motivo para o atraso. A Natura e a Gelopar afirmaram que ainda vão apresentar suas metas de longo prazo. (Valor Econômico - 15.03.2024)
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Ondas de calor devem diminuir em 2025, aponta Climatempo

Ainda que a previsão meteorológica aponte para um outono mais quente do que o comum para essa época do ano, a Climatempo projeta uma mudança de padrão para a primavera com o La Niña. “Podemos ter alguns recordes em dias pontuais, mas essas ondas de calor, tão frequentes como agora, não devem acontecer no próximo verão ou primavera”, disse a Especialista Técnica de Clima e Mudanças Climáticas da empresa, Marcely Sondermann. “A tendência é de melhor previsão de chuva e devemos estudar um pouco melhor os modelos de vazão para análises mais assertivas que depois impactariam no preço da energia”, acrescenta. Atualmente o modelo utilizado é o chamado autorregressivo, mas ela reforça ser preciso pensar na variável primária, utilizando melhor a previsão das chuvas para reverter nas vazões. (Agência CanalEnergia- 13.03.2024)
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Ubatuba terá 4 bi de euros para hidrogênio verde e despoluição de rios

O município de Ubatuba, no litoral norte paulista, deve iniciar em breve estudos técnicos avançados para a instalação de uma planta de produção de hidrogênio verde (conhecido como H2V) em parceria com a ISCM Foundation, instituição belga sediada em Bruxelas. A unidade deve envolver até 4 bilhões de euros (R$ 21,6 bilhões) em investimentos da ISCM — grande parte já captada. A organização sem fins lucrativos foi criada em 2012 por banqueiros europeus para desenvolver projetos, muitos deles em países emergentes, que remunerem seus investidores e levantem recursos para a ISCM coordenar ações de sustentabilidade e educação onde atua. (Folha de São Paulo – 14.03.2024)
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EPE: Corte de orçamento obstrui a caminhada para a transição energética

O evento Agenda Setorial 2024, que aconteceu em 13 de março, abordou que o foco da transição energética deve, agora, ir além do setor elétrico, com esforços voltados para promover a descarbonização nos demais setores da economia. Para tanto, o envolvimento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é essencial, mas é preciso endereçar a questão do corte orçamentário, que atrapalha a realização de estudos e outras atividades relevantes para o desenvolvimento nacional. Segundo Thiago Prado, presidente da EPE, as prioridades do organismo para a transição energética incluem: avanço em recursos e parcerias de pesquisa e desenvolvimento (P&D); criação de ferramentas para promover a adaptação às mudanças climáticas; retomada dos estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) junto ao Ministério de Minas e Energia (MME); e inovação tecnológica e digitalização. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Atributos da GD não devem ser definidos em 2024, prevê PSR

A valoração dos atributos da Geração Distribuída cujas diretrizes deveriam ter sido definidas pelo CNPE em 2022 não deve acontecer nem em 2024. Na opinião do Especialista em Assuntos Regulatórios da PSR, Erik Rego, apesar dos elementos estarem dados, ainda existe muita discussão de efeitos marginais e o seu potencial para reduzir a necessidade de novos investimentos em transmissão ou reduzir as perdas. Por enquanto esses pontos não têm se materializado em função da desordem provocada pela expansão da modalidade no país, que passa já de 28 GW. “Temos mais informação sobre os impactos, mas não tenho muitas expectativas que será feito nesse ano”, pontuou Rego durante sua participação no Workshop PSR/CanalEnergia. Segundo ele, os sinais de preço na transmissão são mais complexos e trabalhos estão sendo empreendidos com a CCEE em como melhorar a formação de preço, adicionando elementos híbridos para trazer um pouco mais de realidade ao físico do sistema elétrico. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Fusões e aquisições em energia e recursos naturais crescem 3% em 2023

O setor de energia e recursos naturais no Brasil registrou um total de 104 fusões e aquisições em 2023, representando um aumento de 2,97% em relação a 2022, quando foram registradas 101 transações. O número corresponde a 6,91% do total de 1.505 transações realizadas no ano passado. Os dados são da KPMG. De acordo com o estudo, no ano passado foram realizadas as quantidades a seguir de operações nos seguintes segmentos do setor: companhias de energia (51), mineração (21), petrolífero (16) e produtos químicos e petroquímicos (16). Para sócio-líder de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra, a pesquisa mostra que o cenário permaneceu estável. O executivo também pontuou que a atratividade do mercado brasileiro de energia e recursos naturais destaca sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico do país. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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AIE eleva previsão para demanda global por petróleo em 2024, mas corta para oferta

A Agência Internacional de Energia (AIE) elevou sua previsão para a alta na demanda global por petróleo este ano, graças à melhora da perspectiva nos EUA, mas cortou sua projeção para a oferta da commodity com expectativa de menor produção da Opep+, a entidade que engloba a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia. Em relatório publicado nesta quinta-feira, a organização com sede em Paris agora prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 1,3 milhão de bar- ris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 1,2 milhão de bpd. Como resultado, a projeção para o consumo total este ano foi ajustado de 103 milhões de bpd para 103,2 milhões de bpd. (Broadcast Energia – 13.03.2024)
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Empresas

Eletrobras: Resultados operacionais de 2023

A Eletrobras divulgou seus resultados referentes à operação em 2023. A companhia registrou lucro líquido de R$ 4,4 bilhões, um aumento de 21% em relação a 2022. Além disso, o ebtida regulatório ajustado ficou em R$ 21,6 bilhões (+19%) e o capex atingiu R$ 9 bilhões (+60%). Segundo a empresa, contribuíram para o desempenho financeiro a simplificação da estrutura administrativa – que incluiu a otimização da Santa Antônio Energia -, a adequação de custos e despesas, o aumento das receitas de transmissão e ampliação da capacidade de investimento. Já para o futuro da operação, a companhia avança na estruturação do segmento de comercialização de energia – com 400 clientes no mercado livre em 2023 – e na descarbonização do parque gerador, rumo à meta de neutralidade de carbono em 2030. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024)
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Eletrobras retoma investimentos após simplificação societária e otimização de capital

Na teleconferência com acionistas e investidores, a Eletrobras anunciou a retomada de investimentos graças à simplificação da estrutura societária e otimização de capital. Destacaram-se a incorporação de Furnas e a venda da termelétrica a carvão Candiota 3 para a Âmbar, do grupo J&F. O presidente, Ivan Monteiro, afirmou que a estratégia de contratação, centralização de investimentos e simplificação dos ativos continuará em 2024. Além disso, a empresa vendeu participações em várias sociedades de propósito específico, incluindo 49% na Chapada do Piauí e 51% nas SPEs Vale do São Bartolomeu e Triângulo Mineiro Transmissora, totalizando R$ 574 milhões. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Eletrobras: Estratégias para recuperar dívida de R$ 9,6 bi da Amazonas Energia

O vice-presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, revelou que a empresa está desenvolvendo estratégias para recuperar a dívida da Amazonas Energia, que está inadimplente desde outubro de 2023. A dívida de R$ 9,6 bilhões da Amazonas Energia inclui R$ 3,6 bilhões devidos à Eletrobras. A empresa tem buscado receber a maior parte das despesas correntes através da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e tem trabalhado para que outros créditos da Amazonas sejam transferidos diretamente para ela. A Eletrobras tem colaborado com a Aneel e o Ministério das Minas e Energia para explorar alternativas, todas baseadas na premissa de mudança do concessionário. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Itaipu: Mapfre é a nova seguradora da usina hidrelétrica

A Mapfre, grupo segurador espanhol, foi selecionada como a nova seguradora da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, sendo responsável pelos seguros de riscos operacionais e de responsabilidade civil nas regionais brasileira e paraguaia nos próximos dois anos. A escolha ocorreu por meio de licitação conduzida pela Itaipu Binacional, na qual a Mapfre apresentou a melhor proposta técnica e comercial. O CEO da Mapfre no Brasil, Felipe Nascimento, destacou a capacidade da empresa em assumir grandes riscos, especialmente no setor elétrico e de geração de energia renovável, e enfatizou o papel dos seguros na segurança jurídica e sustentabilidade financeira dos projetos de infraestrutura. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Fitch Ratings: Avaliação de longo prazo da Enel Americas

A Fitch Ratings afirmou ratings de longo prazo da Enel Americas. A classificadora de riscos afirmou os IDRs (Issuer Default Ratings) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local em ‘BBB+’ e o Rating Nacional de Longo prazo da empresa em ‘AA+(cl)’, com perspectiva estável. Segundo a Fitch, devido a alta regulamentação do setor, os ambientes operacionais da companhia – de classificação ‘BBB’ - restringem suas ações. O que faz com que a companhia, todavia, esteja classificada um nível acima de seu ambiente operacional é seu fluxo de caixa, perfil de alavancagem e negócios diversificados. Além disso, a avaliação da estratégia de sustentabilidade de longo prazo da Enel Américas é positiva para o crédito. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024)
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Enel SP: Apuração das ocorrências de furtos de cabos em 2023

A Enel SP registrou, em 2023, 11,660 ocorrências de furtos de cabos da rede elétrica em sua área de concessão, que abrange 24 municípios na Grande São Paulo. O principal objetivo das infrações é o roubo do cobre para a venda. Para combater essas práticas, a companhia reforçou investimentos em tecnologias de supervisão – alarmes, sensores e monitoramento remoto – e mantém parceria com o Poder Público e a Polícia Militar para a identificação dos crimes e tomada de providência. Ainda, para coibir, em especial, o furto de cabos da rede subterrânea – que somou 147 ocorrências em 2023 -, a Enel SP está instalando tampas de concretos no lugar das tampas de ferro para as câmaras que abrigam esses ativos, com vista a dificultar o acesso não autorizado. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024)
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Neoenergia planeja emitir R$ 500 mi em debêntures ‘verdes’

A Neoenergia planeja emitir R$ 500 milhões em debêntures "verdes" neste mês, visando reembolsar os gastos do plano de investimento de distribuição de 2022 e custear futuros gastos do plano deste ano. Os títulos, que terão um prazo de cinco anos e uma taxa de juros máxima de CDI mais 1,18% ao ano, são destinados a investidores profissionais, conforme registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A liquidação da oferta está programada para ocorrer até o dia 26 de março, sob a coordenação do UBS BB. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Neoenergia: Aprovação do lançamento de OPA da Neoenergia Cosern

A Neoenergia aprovou o lançamento de oferta pública de aquisição de ações (OPA) ordinárias e preferenciais da Neoenergia Cosern para conversão de registro de emissor categoria A para B. A operação será destinada à aquisição das 11.575.837 ações em circulação do braço de distribuição da Neoenergia, sendo 8.843.530 ordinárias, 1.488.125 preferenciais classe A e 1.244.182 preferenciais classe B. O preço de lançamento será de R$ 13,73 por ON, R$ 15,10 por PNA e R$ 15,10 por PNB, a ser pago aos acionistas que aderirem à conversão. O lançamento da oferta e sua eficácia estão sujeitos ao registro perante a CVM e a B3. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024)
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Eneva registra prejuízo no 4º trimestre

A Eneva, sob a presidência de Lino Cançado, prevê um aumento no despacho de energia gerada por térmicas em 2024 devido ao período chuvoso abaixo do esperado. Apesar de registrar um prejuízo de R$ 290,6 milhões no quarto trimestre de 2023, a empresa teve um lucro de R$ 217,7 milhões no ano, uma queda de 42,1% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado de 2023 foi de R$ 4,3 bilhões, um aumento de 100,6%. A receita líquida da Eneva no quarto trimestre foi de R$ 2,7 bilhões, um aumento de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2022, e a receita líquida de 2023 foi de R$ 10,09 bilhões, um aumento de 64,7%. A empresa também retomou a exportação de energia para a Argentina em janeiro devido à escassez de chuvas. As negociações com a Vibra ainda estão em andamento, sem prazo definido. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região Nordeste opera com 69,6% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 ponto percentual e estão operando com 69,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 13 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 35.969 MW mês e ENA de 10.700 MW med, equivalente a 72% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 76,62%. A região Norte contou com aumento de 0,8 p.p e os reservatórios trabalham com 91,1% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,1 p.p e a capacidade está em 65,5%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda 0,2 p.p. e operam com 70,9%. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024) 
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Leilões

Governo brasileiro considera incluir baterias no leilão de reserva de capacidade

O governo brasileiro está considerando a inclusão de baterias e soluções de armazenamento de energia no próximo leilão de reserva de capacidade, apesar de limitar inicialmente a contratação apenas a usinas termelétricas e hidrelétricas. A expectativa era que o leilão incluísse uma combinação de fontes renováveis e sistemas de armazenamento. No entanto, o governo decidiu não incluir a tecnologia devido a lacunas significativas para o uso de baterias. Apesar disso, a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae) acredita que é possível criar um marco regulatório para a participação do sistema de armazenamento e permitir que o Brasil aproveite os benefícios dessa tecnologia. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Eletrobras confirma participação no leilão de transmissão da Aneel em 28 de março

A Eletrobras confirmou que participará do leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ocorrerá em 28 de março na B3, em São Paulo. O leilão, que prevê investimentos de R$ 18,2 bilhões para a construção e manutenção de quase 6.500 quilômetros de linhas de transmissão, é o primeiro de 2024 e envolve 15 lotes em 14 estados. A empresa, que administra 73,8 mil quilômetros de linhas e 282 subestações através de suas subsidiárias, também confirmou sua participação no leilão de reserva de capacidade de energia, que ocorrerá em 30 de agosto e limitará a contratação de energia a partir de fontes térmicas e hidrelétricas. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Mobilidade Elétrica

Novo Honda CR-V Híbrido retorna ao Brasil

O novo Honda CR-V, agora híbrido, retorna ao Brasil com um design chamativo, sistema híbrido, pacote de segurança Honda Sensing e confiabilidade da marca. O veículo tem um motor 2.0 aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, combinado a dois motores elétricos, com potência combinada de 207 cv. Apesar de algumas críticas à qualidade da imagem da câmera de ré e da central multimídia, bem como ao sistema de alerta de ponto cego, o carro é elogiado por seu conforto, controle de rolagem de carroceria e consumo de combustível eficiente. O CR-V é um SUV familiar de cinco lugares, oferecendo amplo espaço interno e conforto para os passageiros. (Valor Econômico - 15.03.2024)
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Lamborghini apresenta Lanzador, seu primeiro carro elétrico

O Lanzador, primeiro carro elétrico da Lamborghini, é um crossover de 5 metros com interior sustentável e um sistema drive-by-wire. Ele é alimentado por uma propulsão elétrica que pode atingir mais de 300 km/h. O veículo, que está em estágio inicial de desenvolvimento, terá vários programas de condução, um sistema de vetorização de torque, suspensão pneumática variável e eixo traseiro direcional. Além disso, possui módulos aerodinâmicos que ajustam a carga de contato e a resistência ao ar. O lançamento do Lanzador está previsto para 2028. (Valor Econômico - 15.03.2024)
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"Carros Voadores" da Eve Air Mobility passam por regulamentação na Anac

Os "carros voadores" da Eve Air Mobility, uma empresa da Embraer, estão passando pelo processo de regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com quase 3 mil encomendas e início de operação previsto para 2026, esses veículos, chamados eVTOLs, serão produzidos em Taubaté (SP) e têm como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis. A Eve já recebeu 2.850 cartas de intenção de compra de 29 clientes, incluindo operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. No Brasil, são 335 veículos encomendados. Cada veículo custará cerca de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 15 milhões). A operação comercial do serviço será feita por parceiros, como 99 e Uber, com viagens de cerca de 15 minutos custando entre US$ 50 e US$ 100. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Inovação e Tecnologia

ONS: Lançamento do programa InovAberta para soluções no setor elétrico

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) lançou um programa de inovação que visa conectar startups e grandes empresas à entidade para o desenvolvimento de soluções para grandes questões do setor elétrico brasileiro. InovAberta tem a meta de estimular soluções criativas e eficazes que possam contribuir para a melhoria de processos em cinco temas: estimação de manutenção futura; modelos matemáticos “descasados” com a realidade; diagramas unifilares elétricos; liquidação simplificada; e o impacto de carros elétricos. Segundo o ONS, as empresas participantes terão acesso a desafios reais e relevantes para o setor, bem como à mentoria de especialistas e à possibilidade de firmar parcerias com agentes do setor elétrico. As inscrições para a iniciativa podem ser realizadas até 07 de abril. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024)
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Lactec lança laboratório de estudo das ondas e marés

O Lactec lançará o Laboratório de Energia das Ondas e Marés (LEOM) na sexta-feira, 15 de março, em sua sede em Curitiba (PR), resultado do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica, em parceria com a Hidrobombas Engenharia e a Global Participações em Energia (GPE). O LEOM visa analisar a funcionalidade, viabilidade técnica e econômica, e eficiência energética de sistemas que convertem energia das ondas em eletricidade, destacando-se por permitir ensaios em modelos on, near ou offshore em apenas 20 minutos, sem necessidade de mergulhadores, e por seu processo único de geração de ondas e reutilização de água. (Agência CanalEnergia - 14.03.2024)
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Gás e Termelétricas

Ainda que sujo, gás natural é cobiçado pela indústria para acelerar transição energética

O gás natural é um combustível considerado sujo, porque é fóssil (e, portanto, não renovável) e emite gases de efeito estufa, que acirram o aquecimento global. Apesar disso, é visto como uma espécie de "mal menor" nas políticas de descarbonização de vários países, porque sua queima libera menos poluentes do que o óleo (derivado do petróleo) e o carvão. Isso faz do gás uma alternativa para empresas que precisam reduzir suas emissões e ainda não contam com outras fontes de energia limpa. Dados do governo americano apontam, por exemplo, que o gás natural emite 53 quilos de CO2 por MMBtu (milhão de unidades térmicas britânicas, uma medida de energia equivalente a 252 calorias) – o carvão e derivados do petróleo emitem 96 kg e 74 kg, respectivamente. (Folha de São Paulo – 14.03.2024)
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BNDES envia minutas do edital e contrato para licitação de Angra 3

A Eletronuclear anunciou que o BNDES enviou as minutas do edital e do contrato para a licitação dos serviços para a conclusão das obras de Angra 3, uma prioridade do governo do presidente Lula. A usina, que já teve 67% de sua obra civil concluída, necessita de cerca de R$ 20 bilhões para ser finalizada, além dos R$ 7,8 bilhões já investidos. A Eletronuclear planeja realizar uma consulta pública para obter contribuições ao processo de licitação. A usina terá uma potência de 1.405 megawatts, capaz de gerar mais de 10 milhões de megawatts/hora por ano. O custo estimado para o abandono da obra é superior a R$ 25 bilhões. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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BNDES conclui estudos para Angra 3, mas Eletrobras afirma não ter conhecimento

O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, afirmou desconhecer a conclusão dos estudos do BNDES sobre os investimentos para a usina nuclear de Angra 3. Enquanto isso, a Eletronuclear informou que o BNDES enviou as minutas do edital e do contrato para a licitação dos serviços de Engenharia, Gestão de Compras e Construção (EPC) para a conclusão das obras de Angra 3. A Eletronuclear planeja realizar uma consulta pública para obter contribuições ao processo de licitação. O BNDES continua revisando os estudos relacionados à retomada da construção de Angra 3, que servirão como base para o cálculo do preço de energia a ser analisado pelo CNPE. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Desestatização abre novas oportunidades para a Eletrobras no mercado livre de energia

A desestatização da Eletrobras, a maior companhia elétrica da América Latina, permitiu uma mudança no regime de contratação e a Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, que permite aos consumidores de alta tensão (grupo A) comprar energia de qualquer fornecedor a partir de janeiro de 2024, deve abrir novas oportunidades para a empresa. O presidente da empresa, Ivan Monteiro, anunciou em uma teleconferência que a empresa passou por uma grande reestruturação na área de comercialização e espera adquirir milhares de novos clientes nos próximos anos. Além disso, o volume de energia que a Eletrobras poderá vender no mercado livre aumentará 20% ao ano durante cinco anos. (Valor Econômico - 14.03.2024)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; ROCHA, Katia; CASTRO, Bianca. "Prorrogação das concessões de distribuição e o intervencionismo do congresso".

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