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IFE
16/01/2024

IFE Diário 5.874

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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16/01/2024

IFE nº 5.874

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.874

Regulação

Lula critica disparidade de preços da energia no Brasil

Em 2023, o presidente Lula criticou o mercado de energia brasileiro, destacando a disparidade nos preços pagos pelos grandes consumidores e os mais pobres. Ele prometeu discutir o assunto e atribuiu a tarefa ao ministro Alexandre Silveira. Lula também mencionou a necessidade de discutir a alta dos preços da energia, citando a distorção criada pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2012. A iniciativa de Rousseff resultou em um aumento de quase R$ 200 bilhões nos custos do setor de energia. Além disso, a saída de mais consumidores do mercado regulado e a inserção de "jabutis" em medidas legislativas contribuíram para o aumento das tarifas. O projeto de lei 11.247/2018 das eólicas offshore, aprovado recentemente, pode resultar em um custo adicional de até R$ 28 bilhões por ano nas tarifas. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Aneel aprova novos limites de qualidade comercial para distribuidoras

A Aneel definiu os limites para o indicador de qualidade comercial Frequência Equivalente de Reclamação (FER) para as distribuidoras. No grupo 1, com mais de 400 mil unidades consumidoras, o número mínimo é oito, já no grupo 2 o valor diminui para seis e três para o terceiro. Já os valores discriminados por agente podem ser conferidos nesse anexo. (CanalEnergia - 12.01.2024)
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STJ confirma corte de energia elétrica após 15 dias de aviso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que permite o corte de energia elétrica de consumidores inadimplentes após uma comunicação formal com pelo menos 15 dias de antecedência. A decisão foi baseada na Resolução nº 456, de 2000, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mesmo que a norma tenha sido revogada. O Ministério Público Federal (MPF) argumentou que o serviço de energia elétrica é essencial e que o prazo de 15 dias para aviso de suspensão do serviço é exíguo. No entanto, o TRF-4 validou o prazo da resolução da Aneel, alegando que um entendimento contrário poderia causar desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos e ameaçar a prestação do serviço. O STJ concluiu que não cabe à Corte superior analisar o mérito do recurso, pois a resolução da Aneel não corresponde a uma lei federal. (Valor Econômico - 15.01.2024)
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Abradee: Combate a interrupções exige revisão de planos e “diálogo respeitoso"

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) prestou solidariedade à população afetada pela interrupção do fornecimento decorrente das fortes chuvas em São Paulo e demonstrou também apoio às concessionárias que trabalham para restabelecer o serviço. Segundo a entidade, a intensificação dos eventos climáticos exige uma revisão dos planos de contingência por parte das distribuidoras e um “diálogo institucional respeitoso” junto aos agentes públicos para a busca de soluções integradas aos impactos correntes e aos desafios futuros. “Medidas já estão sendo adotadas e endereçadas para garantir ações preventivas e planos de resposta a emergências mais arrojados”, assegurou em comunicado. Em reforço, a Abradee destacou que ocorrências como a de São Paulo demandam que equipes de eletricistas avancem nos reparos e restabelecimento à medida que as autoridades locais liberem as condições de segurança das regiões afetadas. (CanalEnergia - 12.01.2024)
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Transição Energética

Estrutura do futuro mercado de carbono no Brasil ainda está nebulosa

Na COP-28, como todo mundo sabe, foram aprovados pontos importantes e de grande interesse do agronegócio brasileiro, em especial os que dizem respeito a Sistemas de Produção Agropecuária e a mudanças na matriz energética global, com ênfase para o aumento da energia renovável que em boa parte virá do campo. Ambos serão objeto de debates que se arrastarão até a COP-30, que se realizará em Belém do Pará, o que nos abrirá uma oportunidade notável para mostrar – quanto aos dois temas – as ações que já desenvolvemos há muito tempo com nossa agropecuária e agroindústria sustentáveis. Mas a questão do mercado de carbono, sobre a qual se esperavam avanços, sobretudo de caráter regulatório, ficou em segundo plano e não tivemos novidades na COP-28, assunto pendente para a COP-29. Uma pena, porque nesta agenda também teremos muito a contribuir e a ganhar. (O Estadão - 13.01.2024)
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BNDES e Vale lançam fundo para financiar minerais críticos

O BNDES e a Vale estão planejando um fundo de investimento para financiar projetos de minerais críticos, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2024. Este fundo, que pode receber até R$ 2 bilhões, visa apoiar a estratégia da Vale de desenvolver seu negócio de metais de transição energética e contribuir para a neoindustrialização do Brasil. A importância dos minerais críticos, como níquel, cobre, lítio, nióbio, cobalto e terras raras, está crescendo globalmente, sendo essenciais para a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil também aprovou um programa de incentivo à produção de materiais estratégicos, equilibrando o desenvolvimento de projetos e a preservação ambiental. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Falta energia para os planos de hidrogênio verde

A Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) revisou para baixo suas expectativas em relação ao mercado global de hidrogênio verde, produzido a partir da eletrólise com energias renováveis. Relatório (.pdf) publicado nesta quinta (11/1) mostra que a capacidade renovável dedicada à produção hidrogênio e derivados deverá crescer em 45 GW entre 2023 e 2028, representando apenas cerca de 7% do total de empreendimentos anunciados para o período. “Revisamos para baixo nossas previsões para todas as regiões, exceto a China”, diz a IEA. (EPBR - 11.01.2024)
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Rebecca Gordon destaca importância da regulamentação e do desempenho ESG

Rebecca Gordon, da CRU Consulting, destaca que o Brasil, com sua riqueza em minerais críticos e a Política pró-minerais Estratégicos de 2021, tem potencial para liderar o equilíbrio entre desenvolvimento rápido e responsável. Ela ressalta a importância da regulamentação e do desempenho ESG na garantia de fornecimento desses minerais. Com a transição energética global, a demanda por metais críticos como cobre, níquel, lítio e cobalto deve aumentar, com setores como o de baterias para veículos elétricos e energias renováveis sendo particularmente promissores. No entanto, a sustentabilidade ambiental e social deve ser uma consideração primordial. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Fundos de acionistas pedem que Shell alinhe metas climáticas com Acordo de Paris

Fundos que administram mais de US$ 4 trilhões em ativos, incluindo a Amundi SA, uniram-se ao grupo ativista climático Follow This para pressionar a Shell Plc a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Eles apresentarão uma resolução de acionistas pedindo que a Shell alinhe sua meta de redução de médio prazo do Escopo 3 - emissões geradas quando os clientes usam os produtos das empresas de petróleo - com as metas do Acordo Climático de Paris. A Shell afirma que suas metas climáticas estão alinhadas com o objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris. O grupo de investidores, que juntos possuem cerca de 5% das ações da Shell, entende a necessidade de combustíveis fósseis no curto prazo, mas pede uma estratégia clara para a transição para longe dos hidrocarbonetos. (Valor Econômico - 15.01.2024)
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Artigo de Thomas Hohne-Sparborth: "Davos 2024: janela para reorganizar fluxos de capitais em torno da transição"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Thomas Hohne-Sparborth (head de pesquisa em sustentabilidade da Lombard Odier) trata da edição de 2024 do Fórum Econômico Mundial, que se concentra na "Reconstrução da confiança" e aborda temas como segurança, cooperação, crescimento, emprego, inteligência artificial e a relação entre clima, natureza e energia. O artigo destaca a necessidade de soluções conjuntas em um contexto de tensão geopolítica e "desglobalização". As discussões em Davos acompanham a COP28, que reconheceu a necessidade de uma transição para o fim do uso de combustíveis fósseis. O autor vê essa transição como parte de um conjunto mais amplo de mudanças na economia, impulsionadas por novas percepções de risco, rupturas tecnológicas e novos modelos de negócios emergentes. O artigo conclui que Davos é uma oportunidade para os investidores avaliarem como as transições ambientais provocam rupturas mais amplas na economia e nos cenários de investimento. (GESEL-IE-UFRJ – 16.01.2024)
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Empresas

S&P: Revisão e reafirmação de ratings da Petrobras

A Agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) revisou e reafirmou, em 12 de janeiro, os ratings atribuídos a Petrobras. Foram mantidos os ratings ‘AAA’ na escala nacional e ‘BB’ na escala global, com perspectiva estável devido ao forte vínculo da empresa com o governo, podendo variar em caso de recuo na nota do Brasil. Por outro lado, a revisão do rating baseado em um novo critério de administração e governança (A&G) incorreu em uma avaliação moderadamente negativa à petroleira. Isso, segundo a agência, resulta de preocupações a respeito da interferência do governo que teriam peso sobre a qualidade do crédito. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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BofA: Empresas de energia com melhores títulos de longo prazo

Um relatório do Bank of America (BofA) indicou que empresas de energia obtiveram melhora no rendimento dos títulos de longo prazo. Essas companhias superaram o índice Ibovespa em 50 pontos base (PB) em dezembro de 2023 e passaram a negociar suas ações a 400 PB. Entre as melhores avaliações brasileiras estão a Eletrobras, a Equatorial e a Engie; e o preço alvo definido para cada uma foi: R$ 50 para a Eletrobras, R$ 44 para a Equatorial, e R$ 38 para a Engie. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Energisa Paraíba: Definição de limites de DEC e FEC

A Aneel estabeleceu os limites relativos à continuidade dos serviços de distribuição de energia elétrica para a Energisa Paraíba até 2025. Os valores fazem referência a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC). (CanalEnergia - 12.01.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Projeção da carga no SIN para janeiro sobe e vai a 10,7%

De acordo com dados do Sumário Executivo do Programa Mensal da Operação para a semana de 13 a 19 de janeiro, a carga nesse mês terá um aumento de 10,7% em relação ao ano anterior. Houve um aumento na estimativa, que na semana passada apontava para uma subida de 9,1% no mês. No Sudeste/ Centro-Oeste, a estimativa é que a variação de janeiro de 2023 fique em 11,9%, acima dos 10,6% anteriores. Na região Sul, a expectativa é que a carga tenha uma subida expressiva, saindo de 1,7% para 6,5%, enquanto no Nordeste, o aumento fica em 10,4%, em linha com os 10,7% da semana passada. A região Norte deverá registrar a maior alta do sistema, com 12,4%, mais que os 12,1% anteriores. Em relação ao nível esperado dos reservatórios ao final deste mês, apenas a região Nordeste deve apresentar volume abaixo de 60%, com estimativa de 53%, menos que os 56,3% anteriores. (CanalEnergia - 12.01.2024)
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Belo Monte entregou média de 1.782 MW ao SIN nos últimos três dias

A UHE Belo Monte (PA – 11.233 MW) entregou média de 1.782 MW nos últimos três dias, entre 20h e 21h30, mesmo com a severa estiagem que impacta o Norte do país. Esta é a maior hidrelétrica totalmente dentro do Brasil, são 24 unidades geradoras, 4.571 MW med de garantia física e 18 comportas de vertedouro. O reservatório Xingu tem 359Km² de extensão e sendo 288Km² da calha do rio. Esse ponto, à jusante (depois da barragem) da UHE Pimental marca o início do Trecho de Vazão Reduzida. Foi formado um reservatório intermediário tem 119km², contido por diques e barramentos. As águas percorrem o Canal de Derivação e se concentram na Tomada d’água para alimentar as 18 unidades geradoras de Belo Monte que somam 11 GW de potência instalada. (CanalEnergia - 12.01.2024)
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Neoenergia registra aumento de 10,1% na energia injetada em 2023

A Neoenergia registrou um aumento de 10,1% na energia injetada no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 22.176 GWh. No acumulado de 2023, a empresa teve um aumento de 5% em relação ao ano anterior, atingindo 82.411 GWh. As várias subsidiárias da Neoenergia também registraram aumentos na energia injetada. No entanto, a energia renovável gerada pela Neoenergia caiu 23,1% entre outubro e novembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 2.120 GWh. Em 2023, houve uma queda de 7,9% em relação a 2022, para 13.568 GWh. (Valor Econômico - 15.01.2024)
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Energisa registra aumento de 10,4% no consumo de energia elétrica em dezembro

O consumo de energia elétrica da Energisa aumentou 10,4% em dezembro de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 3,58 GWh. As classes residencial, rural e comercial foram as que mais contribuíram para esse aumento, impulsionado pelas ondas de calor. No quarto trimestre, o consumo cresceu 13%, com perdas de energia abaixo do limite regulatório. Em 2023, o volume total de energia consumida pela Energisa foi de 39,5 mil GWh, um aumento de 5,2% em relação ao ano anterior, com resultados positivos em nove dos doze meses, devido ao clima quente e à menor quantidade de chuvas. (Valor Econômico - 15.01.2024)
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Consumo consolidado da Energisa sobe 5,2% em 2023

A demanda por energia elétrica no mercado cativo e livre do Grupo Energisa atingiu 39.455,4 GWh no ano passado, alta de 5,2% em relação a 2022, aponta o último boletim da companhia. O resultado foi positivo em nove dos 12 meses, em função principalmente do clima quente, menor volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e aumento das ondas de calor no segundo semestre, especialmente no Centro-Oeste. Destaque para as classes residencial, industrial e comercial, que mais contribuíram em termos de participação, sobretudo a primeira, que representou 59% do aumento. Todas as empresas registraram crescimento do consumo no ano, com as maiores nesses termos sendo a concessão do Mato Grosso (5,9% ou 10.440,8 GWh), Paraíba (5,4% ou 5.607,3 GWh), Rondônia (7,1% ou 3.815,7 GWh) e Tocantins (7,7% ou 2.861,5 GWh). (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Mobilidade Elétrica

BYD supera Tesla como maior fabricante de carros elétricos

A BYD, fundada em 1995 para produzir baterias para celulares, tornou-se a maior fabricante de carros elétricos do mundo em 2023. A empresa, que entrou na Bolsa de Valores de Hong Kong em 2002, expandiu-se para a produção de veículos em 2003 e recebeu um investimento significativo de Warren Buffett em 2008. A BYD produziu seu primeiro ônibus elétrico em 2010 e tem uma fábrica de ônibus em Campinas, Brasil. Em 2023, a empresa instalou-se na Bahia para produzir automóveis elétricos e híbridos. Durante a pandemia da COVID-19, a BYD produziu máscaras de proteção, salvando vidas e empregos. A empresa planeja ter 100 mil engenheiros até o final de 2024. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Líderes da Índia e do Sudeste Asiático buscam atrair Tesla

Os líderes da Índia e do Sudeste Asiático estão incentivando Elon Musk, CEO da Tesla, a investir em seus países para diversificar a dependência da Tesla do mercado chinês. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e outros líderes regionais têm se encontrado com Musk e expressado interesse em colaborações. A Tesla, que já tem fábricas nos EUA, China, Alemanha e planeja uma no México, pode considerar uma quinta unidade na Índia ou no Sudeste Asiático. A competição de fabricantes de veículos elétricos chineses, como a BYD, que superou a Tesla nas vendas globais de veículos elétricos, é um fator adicional. A Tesla pode tomar uma decisão sobre o investimento na Índia ainda este ano, segundo relatos da mídia indiana. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Energias Renováveis

Orizon vê biometano como principal vetor de crescimento

A Orizon Valorização de Resíduos, que gerencia mais de 11% do lixo do Brasil, planeja transformar aterros em ecoparques e expandir sua gestão de resíduos em 2 milhões de toneladas por ano até 2024. A empresa vê o biometano como seu principal vetor de crescimento, com investimentos de R$ 1,2 bilhão para aumentar sua capacidade para até 1 milhão de metros cúbicos em 2025. Além disso, a Orizon está investindo R$ 500 milhões em uma usina de incineração de 20 MW em Barueri (SP) e vê oportunidades de receita adicional na gestão privada de resíduos, venda de biometano e produção de fertilizantes orgânicos a partir do lodo dos aterros. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Biblioteca Virtual

HOHNE-SPARBORTH, Thomas. "Davos 2024: janela para reorganizar fluxos de capitais em torno da transição".

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