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IFE
07/12/2023

IFE Diário 5.858

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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07/12/2023

IFE nº 5.858

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.858

Regulação

Webinar Regulação do Armazenamento de Energia Elétrica: Contribuições para análise de impacto regulatório da ANEEL

Acontece na próximo dia 13 de dezembro, às 10h, o Webinar Regulação do Armazenamento de Energia Elétrica: Contribuições para análise de impacto regulatório da ANEEL. O objetivo deste evento é discutir temas relacionados a Consulta Pública aberta pela ANEEL para tratar de “Soluções regulatórias visando a inserção de sistemas de armazenamento de energia no Setor Elétrico Brasileiro (SEB)”. Esta iniciativa faz parte da Agenda Regulatória da ANEEL e tem como objetivo adaptar a regulamentação para a incorporação de sistemas de armazenamento, incluindo usinas reversíveis, na busca por uma transição energética sustentável. A Consulta Pública estará aberta para contribuições até 18/12/23. O Webinar será uma oportunidade valiosa para a comunidade energética e o público em geral discutir contribuições para moldar a política energética do país. A moderação será de Roberto Brandão (GESEL). Os palestrantes convidados são: Gentil Nogueira de Sá Júnior – Secretário Nacional de Energia Elétrica (MME); Markus Vlasits – Presidente da Associação Brasileira de Sistemas de Armazenamento de Energia (ABSAE); Fábio Hirano – Gestor Executivo (EDP); Henrique Reis – Sócio do L.O. Baptista - Advocacia especializada em regulação do setor elétrico; além de representante da ANEEL, ainda em definição. Inscreva-se: https://forms.gle/WkYEA3ir9FZ1QmzX7 (GESEL-IE-UFRJ – 07.12.2023)
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Artigo GESEL: "A Transição energética vai impactar Distribuidoras"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) tratam dos impactos da transição energética nas distribuidoras de energia elétrica. Segundo os autores, "será nas redes elétricas que os impactos das tecnológicas disruptivas vão convergir, exigindo novos conhecimentos e um volume crescente de investimentos. A renovação dos contratos de concessão torna-se assim um elemento essencial para garantir segurança ao processo de transição energética". Leia o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.12.2023) 
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Transição Energética

Brasil defende que países desenvolvidos eliminem combustíveis fósseis antes dos emergentes

O Brasil, junto com outros países emergentes do grupo Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China), não se opõe à inclusão de um compromisso para eliminar os combustíveis fósseis no documento final da COP 28 em Dubai, mas enfatiza que os países desenvolvidos devem ser os primeiros a implementar tal decisão. O grupo Basic destaca o aumento do uso de combustíveis fósseis pelos países desenvolvidos e pede que eles liderem a transição energética, conforme o princípio da Convenção das Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas (CBDR). O Brasil, atual presidente rotativo do Basic, está preparando o terreno para a COP 30 em 2030 e defende a Missão 1,5°C, que visa limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C, alinhando-se com os mais recentes achados científicos e a urgência de enfrentar a emergência climática. Além disso, propõe que o IPCC desenvolva metodologias para que os países possam estabelecer seus compromissos climáticos futuros com base nesses padrões. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Debêntures verdes atraem principalmente investidores estrangeiros no Brasil

Os executivos do banco francês BNP Paribas Brasil expressaram um otimismo cauteloso sobre o desempenho econômico de 2023 e as expectativas para 2024, destacando um aumento no interesse por emissões de dívida sustentável, apesar da adesão limitada dos investidores locais. O CEO Ricardo Guimarães observou que, embora o Brasil e o México se destaquem entre os mercados emergentes para investidores e empresas internacionais, as debêntures verdes ainda atraem principalmente investidores estrangeiros. Isso foi evidenciado pela emissão de R$ 500 milhões em debêntures verdes pela Cosern, que atraiu 90% de investidores institucionais internacionais, refletindo a hesitação dos investidores locais em aceitar retornos ligeiramente menores por um benefício sustentável maior. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Projeto de hidrogênio verde da Unigel é eleito um dos 13 mais inovadores do mundo

A Unigel, reconhecida como a maior produtora de fertilizantes nitrogenados do Brasil, foi agraciada com o prêmio “Energy Transition Changemakers” pela ONU na COP28, graças ao seu projeto inovador de construir uma fábrica de hidrogênio verde e amônia verde em Camaçari, Bahia. Este projeto, pioneiro em escala industrial no Brasil e que promete ser o maior do mundo, visa inaugurar a fábrica no segundo semestre do próximo ano. A Unigel, representada por Leo Slezynger, se destacou como a única empresa brasileira entre as 13 premiadas, enfatizando seu papel de vanguarda na transição energética. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Transição energética é crucial para mitigar efeitos das mudanças climáticas

O Brasil recentemente experimentou extremos climáticos, com temperaturas sentidas chegando a 60ºC no Rio de Janeiro. Um relatório da Climate Central aponta que a maioria da população global está cada vez mais sujeita a dias de calor extremo, uma consequência direta do aumento de gases de efeito estufa devido à queima de combustíveis fósseis. A transição energética para fontes renováveis é crucial e requer um debate qualificado para alcançar um desenvolvimento sustentável e socialmente justo. A exploração de petróleo em áreas sensíveis como Fernando de Noronha ameaça ecossistemas marinhos únicos e pode levar à extinção de corais com o aumento da temperatura global. Planos de transição concretos são defendidos para proteger o meio ambiente e promover uma economia descarbonizada, priorizando a proteção ambiental sobre interesses econômicos de curto prazo. Manifestações contra a exploração de petróleo em áreas sensíveis têm ocorrido, e espera-se que as autoridades atendam a esses apelos. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Yara Brasil investe em amônia verde

A Yara Brasil está expandindo sua estratégia de negócios no país, com foco na produção de amônia verde em Cubatão (SP) a partir de 2024, utilizando biometano da Raízen, visando reduzir as emissões de carbono pela metade. A empresa planeja substituir progressivamente as fontes de energia fósseis por renováveis e lançou uma linha de fertilizantes líquidos para agricultura regenerativa. Com investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, a Yara enfrenta o desafio de um marco regulatório favorável à transição energética no Brasil. Apesar dos desafios econômicos e climáticos, a companhia prevê um crescimento de 2% no próximo ano e anunciou globalmente um novo tipo de adubo que combina diferentes matérias-primas, visando eficiência e redução de carbono, com planos de introduzi-lo no Brasil no próximo ano. (Globo Rural - 05.12.2023)
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COP-28 abraça IA para combater crise climática, mas tecnologia pode ser a ‘destruidora’ do futuro

A inteligência artificial (IA) tem sido a grande estrela dos primeiros dias da COP-28, a cúpula climática das Nações Unidas em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Empresários e pesquisadores deslumbraram os participantes com previsões de que a tecnologia de rápido aprimoramento poderia acelerar os esforços do mundo para combater as mudanças climáticas e se adaptar ao aumento das temperaturas. Mas eles também expressaram preocupação com o potencial da IA de consumir energia e prejudicar os seres humanos e o planeta. Exatamente um ano após a estreia de sucesso do ChatGPT, chatbot que apresentou a IA para centenas de milhões de pessoas, a cúpula climática foi aberta na semana passada com uma série de eventos e anúncios centrados na tecnologia. Muitos deles contaram com a presença de representantes da Microsoft, do Google e de outros grandes nomes do emergente setor. (O Estadão - 05.12.2023)
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‘Não usaremos mais combustíveis fósseis em 40 anos’, diz diretor global da Deloitte

Embora haja ceticismo entre executivos quanto ao fim do uso dos combustíveis fósseis em grande escala pelas indústrias, a transição para uma economia de baixo carbono sem o uso massivo dessas substâncias deve acontecer daqui a alguns anos. Essa é a análise do diretor global de sustentabilidade e clima da Deloitte dos Estados Unidos, Geoff Tuff. “Em termos bem simplistas, se você adiantar o relógio em 40 anos, 50 anos ou 60 anos, não estaremos mais usando combustíveis fósseis. Sei que algumas pessoas acreditam que isso não é verdade, mas é apenas a direção que estamos seguindo na transição energética”, afirma Tuff, especializado no uso de hidrogênio verde. O executivo destaca que não é possível apontar uma data exata de quando a transição para uma economia de baixo carbono acontecerá, mas que a mudança será inevitável. (O Estadão - 05.12.2023)
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BNP Paribas expande metas de redução de emissões para mais setores

O BNP Paribas, um banco francês, está expandindo suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para mais setores, visando diminuir a poluição indireta gerada pelas empresas que financia. Já possui metas estabelecidas para setores como energia, óleo e gás, automóveis, alumínio, aço e cimento, e planeja incluir aviação, agricultura, imobiliário e navegação. As metas, avaliadas pelo Science Based Target para eficácia no combate ao aquecimento global, alinham-se ao compromisso da Net-Zero Banking Alliance de neutralidade de carbono até 2050. O banco também investe em financiamento para energia de baixo carbono e vê potencial de crescimento no mercado brasileiro de dívidas verdes, exemplificado pelo empréstimo verde de 300 milhões de euros concedido à Raízen. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Fundos ESG enfrentam desafios e demanda reduzida

Em 2020, Larry Fink da BlackRock defendeu investimentos com propósitos, prometendo uma reformulação financeira com foco em sustentabilidade. Após três anos, a BlackRock mantém o compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono, mas a ênfase em sustentabilidade e questões sociais mudou. O ceticismo cresceu em relação ao investimento sustentável, com redução do apoio a propostas ambientais e sociais, desaceleração dos fundos ESG e retração de firmas de alianças de neutralidade de carbono. O "greenwashing" é uma preocupação, e o setor enfrenta desafios como fraco desempenho e demanda reduzida. Fundos ESG, antes favorecidos por sua baixa pegada de carbono, agora veem saídas significativas de capital. O futuro exige maior clareza sobre o significado de investimentos ESG, com alguns defendendo uma abordagem mais quantitativa e outros abandonando o termo. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Indústria aérea preocupada com a lenta produção de SAF

A indústria aérea está preocupada com a lenta produção do combustível sustentável de aviação (SAF), crucial para atingir as metas de redução de emissões de carbono até 2030 e neutralidade até 2050. Em 2023, apenas 500 mil toneladas de SAF foram produzidas, representando 0,2% do consumo total, enquanto a demanda projetada para 2050 é de 500 milhões de toneladas. A vice-presidente da Iata, Marie Owens Thomsen, reconhece que o modelo atual de produção (HEFA) é insuficiente e que novos processos precisarão ser desenvolvidos. O setor enfrenta desafios para atrair investimentos comparáveis aos do óleo e gás, e o Brasil ainda não produz SAF, concentrado na Europa e EUA. O custo mais alto do SAF pode aumentar os gastos das companhias aéreas, e ainda é incerto se a produção em larga escala reduzirá os custos no futuro. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Entrevista: Prates esclarece polêmica sobre subsidiária no Oriente Médio

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirma que a ideia de abrir uma subsidiária no Oriente Médio foi mal interpretada e esclarece que a discussão com o presidente Lula foi sobre "investimentos cruzados" para parcerias em fertilizantes. Ele defende a continuidade do uso de petróleo por mais quatro décadas e a transição energética gradual da Petrobras, prevendo o pico de produção petrolífera em 2030. Prates nega acusações de "greenwashing" na COP 28 e vê a participação das empresas petrolíferas no debate ambiental como um movimento emblemático e efetivo para a transição energética. Além disso, ele destaca a importância de parcerias internacionais para garantir segurança no fornecimento de fertilizantes e insumos ao Brasil, mesmo em tempos de crise. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Artigo de Maria C. Gueorguiev e Juliana C. Marcussi: "A figura do Brasil nas negociações da COP 28"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Maria Christina Gueorguiev e Juliana Coelho Marcussi (associadas da área ambiental do Veirano Advogados) tratam da COP28 em Dubai, destacando a importância das negociações para a implementação dos compromissos do Acordo de Paris. Com o Brasil esperando assumir um papel de liderança, a conferência foca em evitar o aumento da temperatura global acima de 1.5°C. Este ano, temas como o mercado de carbono global e o Fundo de Perdas e Danos estão em destaque. A União Europeia e os Estados Unidos já anunciaram contribuições significativas para o fundo. O sucesso do primeiro Global Stocktake é vital para o progresso das futuras COPs, com a COP30 marcada para apresentar novas NDCs. O Brasil, incentivando uma postura mais ambiciosa entre os membros, chega com avanços na descarbonização e uma participação expressiva, refletindo seu compromisso com a ação climática e a regulamentação do mercado de carbono nacional. (GESEL-IE-UFRJ – 07.12.2023)
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Empresas

Enel SP: Impasse na diretoria deixa recurso de multa de R$ 95,8 mi sem resposta

A Enel São Paulo teve seu recurso contra uma multa de R$ 95,8 milhões aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indeferido devido a divergências entre os diretores da agência. A penalidade foi imposta devido ao descumprimento dos limites dos índices DEC e FEC em diversos conjuntos no ano de 2021, agravado pelo não cumprimento do plano de resultados acordado para a melhoria do serviço. A falta de consenso entre os diretores da Aneel centrou-se na aplicabilidade da reincidência para futuras decisões, levando o diretor-geral, Sandoval Feitosa, a retirar o processo da pauta. A Procuradoria da Aneel inicialmente recomendou manter a multa, mas a Superintendência de Fiscalização, em março, aconselhou a desconsideração da reincidência, o que reduziria a penalidade para R$ 53,7 milhões. No entanto, uma análise subsequente identificou um cálculo equivocado na penalidade com a reincidência, levando a uma nova recomendação de multa reduzida em 40%, totalizando R$ 71,6 milhões. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Enel Ceará deverá reabrir posto de atendimento presencial em Fortaleza

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a Enel Ceará reabra imediatamente o posto de atendimento do bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza. A decisão, no entanto, não foi descrita como “confortável” pela reguladora, pois seria uma ação do órgão numa questão da empresa. Foram criticados, contudo, o cuidado da empresa quanto à prestação de serviços e a falta de estudos para a execução do fechamento do posto. Além disso, os diretores da Aneel ordenaram que a Superintendência de Mediação Administrativa e das Relações de Consumo (SMA) e a Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica (STD) avaliem a necessidade de reavaliação do regulamento sobre pontos de atendimento presenciais, no prazo de 60 dias. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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Taesa avança no projeto Tangará com licença prévia para subestação

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) recebeu da Sema a licença prévia para a subestação Santa Luzia III, parte do projeto Tangará, situado entre o Maranhão e Pará. Este projeto, que pertence ao lote 3 do leilão de dezembro de 2022 e é totalmente controlado pela Taesa, inclui 279 km de linhas de transmissão, com 72 km de circuito duplo. Tangará possui uma receita anual permitida de R$ 104,7 milhões para 2023-2024 e um investimento da Aneel de R$ 1,1 bilhão, com previsão de energização para março de 2028. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Pedido de vista do processo de revisão tarifária da Energisa AC

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, solicitou vista do processo relativo à revisão tarifária periódica da Energisa Acre. O executivo afirmou, entretanto, que o pedido se faz em razão do acompanhamento da concessão de Rondônia, dada à correlação entre os processos.A proposta de reajuste da concessionária acriana consiste no reajuste médio de 18,74% para os consumidores de alta tensão e 13,63% para aqueles conectados na baixa tensão. O valor médio final do reajuste ficou em 14,52%, abaixo dos 22,07% inicialmente propostos. Segundo apresentação da área técnica, a redução pode ser explicada ajustes na base de remuneração regulatória e atualização do mercado cativo da companhia. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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Cemig: Projeto de sistema de baterias conectado à rede elétrica

A Cemig ligou à sua rede de distribuição os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (SAEBs), a partir de um projeto colaborativo desenvolvido a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação para Inovações e Tecnologias (FITec), o grupo Concert e o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). A iniciativa pretende oferecer serviços de suporte para a rede, como o alívio de carga nos períodos de pico a partir do aproveitamento do ciclo diário de consumo e o suprimento de energia para alguns segmentos da distribuição, atenuando a magnitude dos impactos da falta de energia. Além disso, a companhia analisa sinergias entre os SAEBs e o avanço da geração distribuída. O roteiro do projeto incluiu estudos de tecnologias de armazenamento, desenvolvimento e construção da planta-piloto e, na fase atual, sua implantação e análise de desempenho. Com a experiência adquirida, novas iniciativas como armazenamento móvel e aplicação da tecnologia em micro rede já estão sendo consideradas. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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WEG anuncia investimento de R$ 1,2 bi em transformadores

A WEG planeja investir R$ 1,2 bilhão para expandir a produção de transformadores nas Américas, incluindo o Brasil. No Brasil, a empresa focará nos parques fabris de Betim e Itajubá, em Minas Gerais, com investimentos de R$ 200 milhões e R$ 83 milhões, respectivamente. Esses aportes visam ampliar a capacidade produtiva e atender ao aumento da demanda energética, especialmente com os próximos leilões de energia e o crescimento das energias renováveis. Embora parte significativa do investimento seja destinada a operações no México e na Colômbia, os esforços no Brasil são cruciais para a estratégia de expansão da WEG e para fortalecer sua posição no mercado de transformadores, tanto no consumo interno quanto nas exportações para as Américas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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B3: Agentes do setor elétrico integram índice de sustentabilidade da empresa

Geradoras, transmissores e distribuidoras de energia foram incluídas na prévia da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. A ferramenta avalia indicadores de ESG a partir de cinco dimensões: meio ambiente, governança corporativa e alta gestão, capital humano, capital social e modelo de negócios e inovação; e uma sexta referente às mudanças climáticas, averiguada pelo índice CDP-Climate Change. A inclusão, assim, conforme metodologia da B3, investiga práticas como estratégia de inovação, gestão da ética na empresa, sustentabilidade no modelo de negócio, gestão de riscos, direitos humanos, relações com as comunidades, entre outros. A AES Brasil, Auren Energia, CPFL Energia, Cemig, Eletrobras, Eneva, Engie, Equatorial, Isa Cteep Neoenergia, Omega, Raízen, Vibra e Weg foram alguns dos agentes integrados. (CanalEnergia - 06.12.2023)
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Grupo Prysmian: Inauguração de laboratório para cabos de alta tensão

O Grupo Prysmian inaugurou um laboratório focado para as atividades de criação e teste de cabos de alta tensão na planta industrial de Poços de Caldas (MG). O novo empreendimento integra a lista de melhorias e expansões realizadas na operação mineira, que já contou com o aporte de R$ 123 milhões. Segundo a empresa, os investimentos possibilitam a verticalização do processo dentro de uma mesma unidade fabril e acelera a entrega da produção. O novo laboratório está capacitado para realizar testes elétricos de até 800 kV e em longos lances de cabos em bobinas, além de avaliações de descargas, resistência elétrica e tensão. (CanalEnergia - 06.12.2023)
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Leilões

Leilão de transmissão deve ter protagonismo chinês e ausência de nomes tradicionais

Tudo indica que o leilão de transmissão que o governo realizará na próxima semana terá competição limitada e investidores chineses da State Grid como os favoritos a levar o lote 1, que contém a linha em corrente contínua na tecnologia HVDC, principal ativo do certame. Composto por quatro projetos, o lote tem previsão de investimentos de R$ 18,1 bilhões, dos R$ 21,7 bilhões estimados para todos os ativos que serão licitados. O favoritismo se deve à expertise chinesa nessa tecnologia e à falta de competição, dada a ausência de empresas tradicionais do setor elétrico brasileiro. Sete importantes empresas, incluindo Isa Cteep, Engie e Taesa, já anunciaram que não participarão, focando em leilões futuros. No entanto, Alupar, Eletrobras e Cymi demonstram interesse em participar, avaliando consórcios e novas oportunidades de crescimento. (Broadcast Energia - 04.12.2023)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário retorna ao piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

Depois de começar a semana com alta, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário retornou ao piso regulatório de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh) nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 05.12.2023) 
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Região SE/CO conta com 63,7% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e a capacidade está em 63,7% na última terça-feira, 05 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 130.264 MW mês e a ENA é de 32.904 MW med, valor que corresponde a 63% da MLT. Furnas admite 73,96% e a usina de Nova Ponte marca 66,56%. A Região Sul teve crescimento de 0,2 p.p e está operando com 97,8% da capacidade. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,1 ponto percentual e estão com 48,1% da capacidade. A Região Nordeste caiu 0,4 p.p e operava com 52,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 27.058 MW mês e a energia natural afluente computa 1.612 MW med, correspondendo a 17% da MLT. (CanalEnergia - 06.12.2023) 
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Planejamento Anual projeta carga 3,5% maior em 2024

O ano de 2024 começará com a projeção de expansão de 3,5%, alcançando 78.447 MW médios. O dado vem das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – PLAN 2024-2028 elaborado em conjunto pela CCEE, ONS e a EPE. A perspectiva é de uma expansão média de 3,2% na demanda do Sistema Interligado Nacional ao longo do período. Para 2023, os estudos consideram que o fechamento da carga no ano deve ser de 75.791 MW médios, de acordo com os dados verificados até novembro/23 e as previsões divulgadas na 1ª Revisão Semanal do PMO de dezembro/23. Em 2028, a carga chegará a 89.023 MW médios. Os dados consideram a Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD) e a integração de Roraima ao SIN em outubro de 2025. Essa é a primeira versão do documento que sinaliza para crescimentos anuais da ordem de 3,3% em 2026, 3% em 2027, 3,3% em 2028. (CanalEnergia - 06.12.2023) 
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Fitch: Perspectiva para setor de energia elétrica no Brasil é neutra

A Fitch Ratings divulgou há pouco que a perspectiva para o setor de energia elétrica no Brasil é neutra para 2024, mencionando que o crescimento do consumo faturado de energia no País deve ser modesto. Segundo a agência de classificação de risco, a atual relevância da geração distribuída nas áreas de concessão de algumas distribuidoras e a busca de eficiência energética no padrão de consumo no país limitam o aumento da geração de caixa das geradoras e distribuidoras. A alavancagem financeira das empresas avaliadas pela Fitch no setor deve continuar, na maioria dos casos, moderada, com relação dívida líquida/Ebitda média relativamente estável, em cerca de 3,0 vezes. O setor deve manter forte liquidez, que se beneficia de amplo acesso a fontes de financiamento. (Broadcast Energia - 05.12.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Vale projeta crescimento de vendas de veículos elétricos e demanda por cobre e níquel

Durante o Vale Day 2023 em Londres, a diretora-executiva da Vale Base Metals (VBM), Deshnee Naidoo, projetou um crescimento médio anual de 24% nas vendas de veículos elétricos até 2023, o que impulsionará a demanda por metais essenciais para baterias, como cobre e níquel, com aumentos esperados de 16% e 19%, respectivamente, até 2030. A VBM tem como objetivo aumentar a produção de cobre para 320 mil a 355 mil toneladas em 2024 e 375 mil a 410 mil toneladas em 2026, enquanto a produção de níquel em 2024 será de 160 mil a 175 mil toneladas. Mark Cutifani, presidente do conselho, destacou os “recursos minerais excepcionais” da empresa e mencionou a busca por otimizações e integração entre ativos do Brasil e do Canadá. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Ford aposta em elétricos, SUVs e picapes para crescer no Brasil

Após encerrar a produção de veículos no Brasil em 2021 devido a prejuízos, a Ford redirecionou sua operação para a importação e venda de veículos de segmentos mais sofisticados, como SUVs, picapes, vans e carros elétricos, alcançando um crescimento de 40% nas vendas em 2023. A empresa também estabeleceu um centro de desenvolvimento de produto na Bahia, onde 1,5 mil engenheiros e técnicos trabalham, principalmente em projetos globais, gerando receita com a exportação de serviços. Com um olhar otimista para 2024, a Ford projeta um crescimento de dois dígitos, impulsionado pelo novo modelo da picape Ranger. Além disso, a fábrica de Camaçari foi revertida ao governo da Bahia, que a ofereceu à BYD para uma nova fábrica de veículos. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Volvo Car Brasil assume compromisso com a eletrificação apesar de desafios tributários

Marcelo Godoy assumirá a presidência da Volvo Car Brasil, uma empresa que comercializa exclusivamente carros elétricos e híbridos "plug-in" importados. Com a volta da tributação sobre esses veículos em janeiro, a Volvo decidiu absorver mais da metade do custo adicional do imposto para não prejudicar sua estratégia de eletrificação no país. A empresa foi surpreendida pelo rápido aumento das alíquotas após seis anos de isenção e, apesar disso, mantém o objetivo de elevar suas vendas no Brasil entre 85% e 100% em 2024. O lançamento do modelo EX30, com preço de pré-lançamento de R$ 220 mil e um reajuste de preço pós-imposto de apenas 5%, é parte dessa estratégia. Godoy também está envolvido em discussões sobre cotas de veículos elétricos isentos de tributação que o governo planeja oferecer aos importadores. A Volvo busca investir no crescimento e na eletrificação do mercado brasileiro, mesmo sem ter uma fábrica no país. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Energias Renováveis

Absolar: Investimentos em energia solar podem chegar a R$ 38,9 bi em 2024

Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que, em 2024, os novos investimentos no setor solar fotovoltaico podem ultrapassar R$ 38,9 bilhões, abrangendo usinas de grande porte e sistemas em telhados, fachadas e terrenos. A estimativa da Absolar prevê a geração de mais de 281,6 mil empregos no próximo ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, e uma arrecadação adicional de mais de R$ 11,7 bilhões para os cofres públicos. Em 2024, espera-se adicionar mais de 9,3 GW de potência instalada, alcançando um total acumulado de mais de 45,5 GW, representando um crescimento de mais de 26% sobre a potência solar atual do país, que é de 36,1 GW. A projeção destaca que, do total acumulado, 68% serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores, enquanto 32% virão de grandes usinas solares. O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, destaca a fonte solar como uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, proporcionando emprego, renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para a sociedade. Koloszuk ressalta que a tecnologia fotovoltaica tem se popularizado no Brasil, atingindo todas as classes de consumo e gerando impactos positivos na sociedade. (Petronotícias - 05.12.2023)
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Aneel libera operação de 153,8 MW da UFV Belmonte

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu a autorização para a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG16 das usinas fotovoltaicas (UFV) Belmonte 1-1, 2, 3 e 4, totalizando uma capacidade instalada de 153,8 MW, a partir de 5 de dezembro. Além disso, a Aneel liberou para operação em teste as unidades geradoras UG1 a UG4 da UFV De Toni (2 MW), UG1 a UG3 da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Tio Hugo (10,1 MW) e UG1 a UG7 da Usina Eólica (EOL) Oeste Seridó VI, X e XII (76,5 MW), totalizando 88,6 MW. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Eletrobras: Venda de 15 SPEs eólicas no Piauí para o Pátria Investimentos

A Eletrobras assinou o contrato para a venda de 49% do capital social das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de parques eólicos Chapada do Piauí I e II para a Infraestrutura Brasil Holding XX S.A, controlada pelo Pátria Investimentos. Os complexos são compostos por um total de 15 SPEs, somando 377,5 MW de capacidade instalada, e a venda estava contabilizada em R$ 222 milhões. A Eletrobras confirmou a venda com o exercício de seu direito de venda conjunta (Tag Along) e nos termos nos termos do acordo de acionistas firmado com a ContourGlobal, sócia majoritária em ambas as partes. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Pátria compra ContourGlobal e leva todos os ativos de geração da companhia no Brasil

O Pátria Investimentos, gestor global de ativos, anunciou a aquisição de 100% dos ativos de energia renovável no Brasil da ContourGlobal, empresa do Reino Unido, por meio do fundo de Infraestrutura IV do Pátria. A transação engloba quatro projetos eólicos - Asa Branca, Chapada I, Chapada II e Chapada III - totalizando aproximadamente 600 MW de capacidade instalada. Além disso, inclui a compra da participação da Eletrobras nos projetos Chapada I e Chapada II, nos quais a Eletrobras é sócia minoritária. O fechamento da transação está sujeito a aprovações usuais, incluindo regulatórias e de credores. Marcelo Souza, sócio do Pátria, destacou que essa aquisição fortalece a posição da empresa como um dos principais players no setor de energias renováveis no Brasil, contribuindo para a transição energética e acrescentando valor à sociedade. O Pátria já possui um portfólio relevante de ativos de energia, incluindo a Essentia Energia, com projetos como a Usina Solar Sol do Sertão e o Parque Eólico São Vitor, e a Élis Energia, com mais de 200 MWp em projetos solares em Geração Distribuída no Brasil. (Petronotícias - 05.12.2023)
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Perspectiva de eólicas cai 29 GW no trimestre, diz pesquisa

O mais recente relatório da Wood Mackenzie sobre energia eólica indica uma queda de 29 GW ou 2% nas perspectivas globais no quarto trimestre deste ano, resultando em uma capacidade instalada acumulada estimada de 2,35 TW até o final de 2032. Os desafios incluem problemas crescentes nos Estados Unidos e um desenvolvimento lento de projetos na China, principais mercados para aerogeradores. Cerca de 82% da redução global provêm de cortes combinados nesses dois países. Nos EUA, o cancelamento de contratos de compra de energia contribuiu para uma diminuição de 10,9 GW na perspectiva global offshore de 2023 a 2032. Na China, o endurecimento dos requisitos de licenciamento resultou em um corte de 12 GW na previsão trimestral. Apesar desses desafios de curto prazo, os fundamentos do mercado de longo prazo permanecem fortes, segundo a Wood Mackenzie, com a capacidade acumulada offshore nos EUA projetada para atingir cerca de metade da meta de 30 GW até 2030. A incerteza econômica e política, especialmente nos EUA, contribui para um corte relativo de 2 GW nas perspectivas de curto prazo. (CanalEnergia - 06.12.2023)
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Brasil aderiu à Aliança Global de Eólicas Offshore durante a COP28

Durante a COP28 em Dubai, o Brasil oficializou sua adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (GOWA), junto com a União Europeia, Panamá e Califórnia. O compromisso foi formalizado na Reunião Ministerial da GOWA, e o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, representou o governo brasileiro. Barral destacou que a energia eólica offshore é uma solução viável e ressaltou o potencial brasileiro de mais de 700 GW nessa área. Além disso, durante a COP28, o Ministério de Minas e Energia assinou duas declarações na Mesa Redonda em Alto Nível de Hidrogênio, uma propondo o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de hidrogênio e a outra buscando ações públicas e privadas para desenvolver o comércio internacional de hidrogênio. Barral enfatizou que o Brasil é competitivo no custo de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, com potencial para atender 5% da demanda global na próxima década. (Petronotícias - 05.12.2023)
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Brasil consolida liderança em energias renováveis com adesão à GOWA

O Brasil consolidou sua posição como líder em energias renováveis ao aderir à Aliança Global de Eólicas Offshore (GOWA) e celebrar o avanço do marco legal da eólica offshore no Congresso Nacional. A entrada na GOWA, anunciada durante a COP28, reforça o compromisso do país com a transição energética e a colaboração internacional. Apesar de já possuir uma matriz energética predominantemente limpa, com 90% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, o Brasil busca expandir sua capacidade eólica offshore, atualmente inexplorada devido à falta de legislação específica. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, atua ativamente para estabelecer um marco legal que permita o desenvolvimento de mais de 90 projetos offshore, visando uma capacidade de geração superior a 700 GW. Contudo, especialistas alertam para o risco de que o potencial dos ventos marítimos seja subutilizado para consumo interno, beneficiando principalmente investidores estrangeiros e economias avançadas através da exportação de hidrogênio verde. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Suspensão de decisão da Enel Rio sobre projetos de GD

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, por voto da maioria, acatar pedido de medida cautelar protocolado pela AM Torres. O conteúdo é a solicitação da suspensão de alguns cancelamentos de orçamentos de conexão realizados pela Enel Rio. A distribuidora realizou a suspensão diante da percepção de que a empresa haveria divido projetos artificialmente para o aproveitamento de subsídios para o segmento de geração distribuída. Os que votaram contra a cautelar alegaram que a Enel Rio cumpriu com sua obrigação conforme a regulação. Já os votantes a favor perceberam que a suposta divisão artificial não era clara, sendo enfatizado um possível "vácuo regulatório” para a apresentação de critérios do que é um projeto único e que posição conservadora para o caso era acatar a medida cautelar. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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Abiogás e Instituto E+ firmam acordo no setor de biogás e biometano

A Associação Brasileira do Biogás (Abiogás) e o Instituto E+ Transição Energética firmaram um acordo de cooperação técnica em Dubai durante a COP-28. Com uma duração inicial de 30 meses, prorrogáveis por período igual, o acordo visa impulsionar inovações tecnológicas, apoiar políticas públicas e conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica no setor de biogás. As ações incluem o desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras relacionadas à produção, armazenamento e utilização eficiente do biogás, com foco na transição energética sustentável. Além disso, o acordo busca o estabelecimento de políticas públicas que favoreçam o uso do biogás, propondo diretrizes e regulamentações para incentivar sua adoção como fonte de energia renovável. A parceria também visa sensibilizar sobre os benefícios do biogás, destacando seu papel na redução das emissões de metano e na promoção de uma matriz energética mais limpa, além de promover o tema em fóruns e conferências internacionais. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Serena: Produção de energia nos EUA é iniciada

A Serena iniciou as operações do projeto eólico Goodnight 1 no Texas, Estados Unidos. A planta tem 265,5 MW de capacidade instalada e 59 turbinas fornecidas já montadas e em fase de testes. A previsão é que o projeto esteja 100% operacional até o final do ano e que produção de energia renovável seja suficiente para abastecer mais de 60.000 residências. Para fazer frente ao investimento de US$ 300 milhões, além do capital próprio e linhas de financiamento de longo prazo, o banco americano Goldman Sachs injetará recursos na modalidade de Tax Equity assim que a operação comercial do projeto for iniciada. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Parque de energia renovável Khavda terá 30 gigawatts de capacidade

O Parque de Energia Renovável Khavda, atualmente em construção no deserto de sal entre a Índia e o Paquistão, promete ser o maior do mundo em geração de energia solar e eólica, com uma visibilidade que alcança até o espaço. Com um investimento estimado em US$ 2,26 bilhões e uma extensão de 726 km², o parque tem previsão de conclusão para daqui a três anos e fornecerá 30 gigawatts de energia renovável, o suficiente para suprir as necessidades de 18 milhões de residências indianas. Este empreendimento é um passo importante para a Índia alcançar sua meta de 500 gigawatts de energia limpa até o final desta década e atingir zero emissões líquidas até 2070. O projeto também é um ponto de discussão crucial na COP 28, onde líderes mundiais debatem sobre a expansão das energias renováveis e a redução da dependência dos combustíveis fósseis, visando triplicar a capacidade global de energias renováveis. (Valor Econômico - 06.12.2023)
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Gás e Termelétricas

BNP: Não fazemos mais financiamento a novos campos de exploração de óleo e gás

O BNP Paribas não financia mais novos campos de exploração de óleo e gás, de acordo com o diretor de Planejamento Estratégico do banco no Brasil, Marcello Chiaro. Esse fechamento de torneira é parte das metas de sustentabilidade ambiental do banco, que foram revisadas para cima. Chiaro afirmou que o BNP começa a estabelecer metas de redução de emissões nas carteiras de crédito, baseadas em critérios científicos. “Estamos colocando nosso dinheiro onde o nosso discurso está”. (Broadcast Energia - 05.12.2023) 
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CENPES completa 60 anos com grande legado para o setor de óleo e gás do Brasil

O Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES), da Petrobrás, está celebrando seu aniversário de 60 anos nesta semana. Considerado como um dos maiores polos de tecnologia e inovação do país, o CENPES é referência internacional em excelência tecnológica e para o avanço de toda a indústria de petróleo, gás e energia. O centro foi fundado em 1963 e, desde então, tem desempenhado um papel estratégico crucial para a Petrobras. Está diretamente associado ao fortalecimento das operações de refino e exploração e produção (E&P) no Brasil, além de ter contribuído significativamente para a descoberta de campos offshore e do pré-sal brasileiro. Atualmente, o principal desafio enfrentado pelo CENPES é fornecer inovações à empresa no contexto da transição energética. (Petronotícias - 05.12.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Tradener está otimista com o futuro do mercado livre, mas pede maior organização no setor

Walfrido Avila, presidente da Tradener, expressa otimismo sobre o futuro do mercado livre de energia no Brasil. Destaca o crescimento da empresa em 2023, impulsionado pela expansão do mercado livre, e prevê perspectivas positivas para o próximo ano devido ao aumento da demanda e à abertura a novos consumidores. No entanto, aponta desafios decorrentes da desorganização do mercado, especialmente pela entrada da Geração Distribuída e Autoprodução, afetando encargos e subsídios. Avila defende a necessidade de uma organização de mercado e mínima intervenção do Estado. Sugere um mercado homogêneo, sem diferenças de encargos entre consumidores, e destaca a importância da integração otimizada de geradores distribuídos. Quanto às perspectivas, a Tradener está otimista, esperando atender à crescente demanda de energia, com a condição de que o setor seja organizado. Enfatiza a possibilidade de impulsionar a economia com projetos de hidrogênio verde em diversos estados, contribuindo para o crescimento do mercado livre de energia no país. (Petronotícias - 05.12.2023) 
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Thymos: Análise revela que abertura de mercado do Texas traz ensinamentos ao Brasil

Uma análise realizada pela Thymos Energia concluiu que o Brasil pode aprender com a experiência do mercado livre de energia do Texas, nos EUA. “Fica a lição de que a abertura de mercado traz elementos para um setor mais pujante e com mais serviços ao consumidor”, explicou Alexandre Viana, COO da companhia. O principal resultado destacado foi a redução dos preços de energia em virtude da competição varejista. Foi indicado, ainda, que o mercado de energia do Texas pode servir como um laboratório que demonstra potenciais oportunidades e soluções a serem adotadas pelos operadores. Quanto às recomendações para a adesão ao mercado livre, foram enfatizadas a necessidade de soluções para os contratos legados como estratégia de longo prazo e o incentivo à novas tecnologias, atualização e modernização de sistemas, que possibilitam atrair de consumidores e diversificar os produtos oferecidos. (CanalEnergia - 06.12.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. "A Transição energética vai impactar Distribuidoras".

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MURAKAWA, Fabio. Entrevista com Jean Paul Prates: "Petróleo ainda vai ser usado pelas próximas quatro décadas".

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GUEORGUIEV, Maria C.; MARCUSSI, Juliana C. "A figura do Brasil nas negociações da COP 28".

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