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IFE
13/11/2023

IFE Diário 5.842

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
13/11/2023

IFE nº 5.842

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.842

Regulação

GESEL publica TDSE 121 "Confiabilidade das Redes de Recarga Rápida: Análise Internacional e Alternativas de Atuação"

O objetivo deste Texto de Discussão é fornecer um diagnóstico da experiência internacional e alternativas de atuação que garantam a segurança e a manutenção das estações de recarga rápida de veículos elétricos (VEs) no Brasil. Portanto, a pesquisa apresenta: i) dados de confiabilidade da rede de recarga em mercados mais avançados na eletrificação da frota; ii) estratégias para a contratação dos serviços de manutenção; e iii) um exercício quantitativo para auxiliar tomadores de decisão na seleção da melhor alternativa de garantia dos serviços de manutenção. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2023)  
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Em carta ao MME, distribuidoras defendem prorrogação não onerosa de concessões

Representantes das distribuidoras elaboraram uma carta ao ministro de Minas e Energia defendendo tratamento regulatório para questões essenciais ao equilíbrio do setor no processo de abertura do mercado. O documento obtido em primeira mão pela Agência CanalEnergia também pede a prorrogação não onerosa das concessões de distribuição, para garantir novos investimentos, e a redução dos subsídios da conta de energia elétrica. A Carta de Vitória é resultado das discussões que foram feitas na edição de 2023 do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, realizado na capital do Espírito Santo. As empresas representadas pela Abradee destacam que o Brasil tem um setor elétrico renovável, competitivo e aberto aos investimentos, mas sua modernização é fundamental para garantir, no curto prazo, a sustentabilidade e o posicionamento estratégico do país. O segmento também considera que a liberalização do mercado positiva, mas alerta para a necessidade de definições de caráter regulatório em temas como separação entre fio e energia, tratamento da sobrecontratação e dos contratos legados e aumento da segurança de mercado, entre outros que já foram diagnosticados como importantes na reestruturação do setor. (CanalEnergia – 10.11.2023)
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Câmara abrirá CPI para investigar concessionária

A Câmara Municipal de São Paulo está planejando instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a concessionária de energia Enel devido à demora na mitigação dos efeitos do apagão recente. Três requerimentos foram protocolados para a criação da CPI, e há um movimento para que o vereador João Jorge (PSDB) presida a comissão, enquanto Luna Zarattini (PT) ficaria responsável pela relatoria. O presidente da Câmara, Milton Leite, pretende instalar a CPI nesta quinta-feira. (Broadcast Energia - 07.11.2023)  
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Aneel libera 235,4 MW para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 9 de novembro, as UG14 a UG17, da UFV Flor de Mandacaru, com 1 MW de capacidade instalada; as UG3 a UG5, da EOL Santo Agostinho 5, com 18,6 MW; a UG1, da EOL Serra do Seridó XII, com 5,8 MW, e por fim, as UG1 a UG30, da UFV São João 1 a 7, que juntas somam 210 MW. No Total, para operação em teste, foram liberados 235,4 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel autorizou as UG1 a UG6, da EOL Serra do Seridó XIV, com 34,8 MW de capacidade instalada; as UG1 e UG2, da PCH São Bartolomeu, com 12 MW; e por último, as UG1 a UG16, com 49,6 MW, da UFV Belmonte 2-6. Juntos, para operação comercial, foram liberados 96,4 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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Transição Energética

Haddad: Imposto seletivo induzirá boas práticas na direção da economia sustentável

O ministro da Fazenda, afirmou que a reforma tributária estabelece estímulos à transição ecológica. Exemplificando, ele citou a criação do Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos nocivos ao meio ambiente. "Precisamos usar imposto seletivo para indução de boas práticas, na direção de uma economia sustentável" disse Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ele ainda afirmou que o Brasil está atrasado na regulamentação do mercado de carbono e que esse tema é prioridade do governo "Crédito de carbono é crucial para o plano de transformação [ecológica do governo]" disse Haddad. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Mineradora australiana investirá US$ 5 bi na produção de hidrogênio verde no Ceará

O empresário australiano Andrew Forrest, presidente da Fortescue, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede na Austrália, anunciou nesta quinta-feira, 9, investimentos de US$ 5 bilhões em um projeto voltado para a produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. Forrest foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou do encontro. O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, com o uso de 2.100 MW de energia renovável. Segundo informações do governo federal, a iniciativa tem estimativa de gerar cerca de cinco mil empregos na fase de construção. Forrest tem investido em outras quatro plantas de hidrogênio em outras regiões do planeta. No último mês de outubro, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental apresentado pela Fortescue para implantação da planta de hidrogênio verde e autorizou a emissão, por parte da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), da licença prévia. A empresa foi a primeira a chegar nessa fase. (O Estadão - 09.11.2023)
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Transição energética e mudança climática dão o tom da participação da Aneel no Sendi

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conclui nesta sexta-feira sua participação na edição 2023 do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi). Principal encontro do segmento de distribuição de energia elétrica no país, o evento promovido pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) está sendo realizado desde o dia 7 em Vitória (ES), sob a coordenação da EDP. O diretor da Aneel Ricardo Tili representou a Agência durante a abertura do Sendi, na noite de terça-feira (7/11). Ele também integrou na quinta-feira (9/11) o painel de debate “Novas tecnologias na distribuição de energia elétrica”, com Júlio Shigeaki Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel Distribuição, e Alberto Oppenheimer, managing director da Google Cloud Latin América Solutions. Nos dois momentos, Tili ressaltou o potencial da inovação no setor elétrico para que o Brasil assuma protagonismo na transição energética: A contribuição da Agência na parte de Trabalhos Técnicos ocorre na manhã desta sexta-feira (10/11), quando o especialista Wesley Usida apresenta o tema de regulação “Avaliação da Conciliação de Ativos da Base de Remuneração Regulatória usando a BDGD (Base de Dados Geográfica da Distribuidora)”. (Aneel - 10.11.2023)
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CEO da BBF: Brasil tem um pré-sal verde nas mãos

“O Brasil pode ser a Arábia Saudita na produção de SAF, o Combustível Sustentável de Aviação”. Esta é a visão de Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), definindo a oportunidade brasileira de se tornar líder na produção de biocombustíveis de segunda geração como o SAF e o Diesel Verde. O executivo participou nesta manhã do evento Estadão Summit Agro, promovido pelo jornal O Estado de São Paulo, e defendeu o cultivo sustentável da palma (Dendê) como matéria-prima principal para descarbonizar o setor de aviação, como o Petronotícias já mostrou na semana passada. De acordo com Steagall, atualmente, a produção brasileira de óleo de palma ainda é tímida, colocando o país na décima posição no ranking de maiores produtores. A produção desse óleo, que é o mais consumido no mundo, é concentrada na Indonésia, Malásia e Tailândia, países que detém 95% da produção mundial, estimada em cerca de 80 milhões de toneladas por ano. Este volume está concentrado em cerca de 22 milhões de hectares cultivados com a cultura, que devastou florestas tropicais da Ásia. (Petronotícias - 09.11.2023)
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AIE: América Latina e Caribe vão exercer papel essencial na transição energética global

A América Latina e o Caribe devem desempenhar um papel cada vez mais influente no setor energético global, diz um novo relatório especial da Agência Internacional de Energia (AIE). O documento conclui que a riqueza de recursos da América Latina e do Caribe e a experiência no seu desenvolvimento – desde energias renováveis de alta qualidade, passando pelo petróleo e gás até aos minerais críticos – poderiam dar grandes contribuições para a segurança energética global. O relatório especial baseia-se em contribuições substanciais de funcionários governamentais, especialistas e partes interessadas de toda a América Latina e Caribe, com base em décadas de trabalho da AIE sobre questões energéticas e climáticas com a região. O investimento na região também deve crescer substancialmente, conclui o relatório. Para cumprir os compromissos, o financiamento para projetos de energia limpa precisa duplicar até 2030, para 150 bilhões de dólares, e aumentar cinco vezes até 2050. (Petronotícias - 09.11.2023)
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AIE recomenda que América Latina dobre financiamento em energia limpa até 2030

A Agência Internacional de Energia (AIE) recomenda que a América Latina precisa dobrar os níveis de financiamento de projetos de energia limpa até 2030, para US$ 150 bilhões, e quintuplicá-los até 2050. A instituição também sugere que a proporção de investimento em fontes limpas em relação a combustíveis fósseis sem abatimento de emissões deve aumentar de 1:1 para 4:1 ainda na década atual. De qualquer forma, a AIE vê a América Latina com um "papel essencial" no processo de transição energética. Segundo a entidade, a região detém um dos setores de eletricidade mais limpos do mundo e oferece uma alternativa positiva para um futuro marcado por uma matriz mais limpa. (Broadcast Energia - 08.11.2023)
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Países que prometeram deter o aquecimento estão expandindo os combustíveis fósseis

Em 2030, se as projeções atuais se mantiverem, os Estados Unidos perfurarão mais petróleo e gás do que em qualquer outro momento de sua história. A Rússia e a Arábia Saudita planejam fazer o mesmo. Eles estão entre os gigantes mundiais dos combustíveis fósseis que, juntos, estão a caminho, nesta década, de produzir o dobro da quantidade de combustíveis fósseis do que um limite crítico de aquecimento global permite, de acordo com um relatório apoiado pelas Nações Unidas publicado na quarta-feira, 8. O relatório, que analisou os 20 principais países produtores de combustíveis fósseis, ressalta a grande lacuna entre as promessas grandiosas dos líderes mundiais de tomar medidas mais fortes em relação à mudança climática e os planos reais de produção de suas nações. Neste mês, os líderes devem se reunir em uma cúpula global sobre o clima em Dubai para discutir como reduzir suas emissões que aquecem o planeta. No entanto, diante da forte oposição dos principais produtores de combustíveis fósseis, as conferências sobre o clima até agora têm se esquivado de discutir a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. (O Estadão - 09.11.2023)
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Atlas Renewable Energy: Programa Ed-Mundo é premiado

A Atlas Renewable Energy recebeu dois importantes prêmios do setor por sua implementação do programa social Ed-Mundo, realizado em parceria com o Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI). O programa Ed-Mundo consiste na capacitação de estudantes com base em temas de empreendedorismo, tecnologia da informação e programação para que esses se tornem protagonistas de transformação social e de geração de renda e trabalho para a comunidade. O projeto recebeu o IJGlobal’s ESG Social Award e o primeiro lugar na categoria Comunidade do GRI Infra Awards 2023. O Prêmio ESG Social da IJGlobal celebra organizações, transações e indivíduos que se destacaram em aspectos ambientais, sociais e de governança. Simultaneamente, o GRI Infra Awards reconhece projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com foco em excelência, inovação e impacto social e ambiental positivo. (CanalEnergia – 10.11.2023)
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Artigo de Edvaldo Santana: "Hidrogênio e a embriaguez de subsídios"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata do Rehidro, um projeto de lei que aborda a política de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O projeto, que não se restringe ao hidrogênio verde, abrange atividades como geração de energia, estrutura de transporte e estocagem, dessanilização, portos e outras. No entanto, o Rehidro é criticado por não ter métricas para quantificar os efeitos da política de baixo carbono e por conceder isenções e subsídios que podem aumentar os custos para os consumidores de eletricidade. Além disso, Santana, questiona a origem do projeto, que não foi iniciado no Poder Executivo, um fórum mais técnico, e o silêncio das mais de 40 entidades de classe ligadas ao setor elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
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Artigo de Paula Chimenti e Thiago Felippe Ribeiro : "Se eu não posso medir... não existe? Métricas e dilemas em ESG"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Paula Chimenti (coordenadora do Centro de Estudos em Estratégia e Inovação do COPPEAD/UFRJ) e Thiago Felippe Ribeiro (Executivo do setor de energia) tratam do debate sobre a necessidade de medir as coisas, especialmente no contexto de ESG (Ambiental, Social e Governança). Eles argumentam que, embora a medição seja importante, ela pode ser problemática quando as métricas estão distantes do que se pretende medir. Além disso, o foco em atender métricas quantitativas de desempenho de ESG pode levar as organizações a negligenciar o bem-estar social amplo. Eles citam o exemplo da Tesla e destacam a divergência nas avaliações de diferentes agências classificadoras. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
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Artigo de Jorge Arbache: “Descarbonização e comércio”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (vice-presidente de setor privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe) trata da necessidade de utilizar o comércio internacional como um instrumento para a preservação do planeta e a descarbonização. Ele destaca o ‘powershoring’ e a posição privilegiada da América Latina e Caribe na produção de manufaturas verdes, devido à sua matriz energética elétrica verde, como a produção de aço verde e combustível de aviação sustentável (SAF), graças aos seus recursos naturais. Além disso, ele ressalta que o comércio internacional pode acelerar a descarbonização ao incentivar a disseminação de tecnologias limpas. Arbache afirma que o comércio talvez seja a agenda com abordagem mais holística para a promoção da descarbonização. Afinal de contas, o comércio acelera os tempos e reduz os custos da transição e ainda combina a agenda climática com agendas de interesse nacional, de transição verde e justa e de interesses corporativos. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2023)
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Empresas

Petrobras reduz lucro em 42% e aumenta despesas em 53%

A receita de vendas da Petrobras caiu 27% no terceiro trimestre de 2023 em comparação anual, sendo o pior resultado para o terceiro trimestre desde a pandemia. O lucro da empresa caiu 42% em relação ao mesmo período do ano anterior e 7% em relação ao segundo trimestre. Apesar do aumento das despesas em 53%, os analistas ficaram satisfeitos com a geração de caixa de R$ 41 bilhões e os dividendos e juros de R$ 17,5 bilhões anunciados após a divulgação dos resultados. A empresa também revisou suas metas de produção e investimento. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Eletrobras: Estamos nos preparando para leilão de transmissão em dezembro

A Eletrobras está se preparando para atuar no leilão de transmissão que será realizado pelo governo em dezembro, e espera que sua expansão se dê pela aquisição de projetos nesses certames, disse o diretor-presidente da companhia, Ivan Monteiro. O executivo ponderou, ainda, que não há expectativa de grandes aquisições. “As expansões se darão por participação no leilão, estamos nos preparando para o de dezembro, mas não esperem grandes aquisições, ativos no exterior”, afirmou ao dizer que as aquisições devem ocorrer com foco em ativos que estão ligados com a agenda de investimentos da empresa. Ele ainda destacou que a empresa está com baixa alavancagem, de 2 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, mesmo considerando o pré-pagamento de notas comerciais. Além disso, o executivo pontuou que os Programas de Demissão Voluntária (PDV) realizados têm um foco claro e são feitos sem colocar em risco a eficiência da companhia. (Broadcast Energia - 08.11.2023)  
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Energisa: Receita líquida da empresa subiu para R$ 6,25 bi

No terceiro trimestre de 2023, a Energisa registrou um aumento de 45,1% em seu lucro líquido em comparação com o ano anterior, chegando a R$ 688,7 milhões. Sua receita líquida aumentou 20,9%, atingindo R$ 6,25 bilhões. O Ebitda aumentou em 25,2% e a dívida líquida foi de R$ 25,63 bilhões. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Energisa: Eventos pontuais não podem influenciar renovação de contratos

As futuras diretrizes para o futuro conjunto de regras que balizarão a renovação das concessões a partir do ano de 2025 não devem ser influenciadas por eventos pontuais como o ocorrido em São Paulo no dia 3 de novembro. Essa é a avaliação da Energisa sobre as recentes declarações de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acreditava que a renovação das concessões deveria passar pelo Congresso Nacional. O diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia da empresa, Fernando Maia, avalia que o processo de renovação em curso está sendo bem conduzido pelo Ministério de Minas e Energia e Tribunal de Contas da União, que deverá avaliar as diretrizes ainda este ano. Segundo ele, o atual arcabouço regulatório é o suficiente para o processo siga adiante. Mas reforça que é natural e legítimo que o Congresso Nacional acompanhe o assunto. “O contrato de concessão é uma coisa de longo prazo e não pode ser influenciado por eventos extraordinários como o ocorrido em São Paulo”, afirmou ele em teleconferência de resultados da empresa no terceiro trimestre do ano. “Efeitos conjunturais como esses precisam ser mitigados com investimentos e coordenação entre prefeituras e Defesa Civil em uma grande mobilização”, opinou. (CanalEnergia – 10.11.2023)
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Energisa: É muito volátil dizer que jogaremos todo esforço neste ou no próximo leilão

O diretor financeiro e de relações com investidores da Energisa, Maurício Botelho, disse que seria “muito volátil” afirmar que a companhia vai empreender todos os seus esforçou em um ou outro leilão de transmissão de energia elétrica. “Continuaremos analisando oportunidades de transmissão, vamos estudar. Obviamente, dependemos das condições do momento de fornecimento. É muito volátil afirmar agora que vou jogar todo esse esforço nesse leilão ou no outro”, disse a analistas durante a teleconferência sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre. Para o executivo, o empenho para aquisição de novos lotes dependerá também das condições de fornecimento de epecistas e equipamento. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Cemig registra lucro líquido de R$ 1,23 bi no 3º trimestre de 2023

O lucro líquido da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) aumentou em 4,6% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o ano anterior, chegando a R$ 1,23 bilhão. A receita líquida chegou a R$ 9,42 bilhões no período, um avanço de 2% em base anual. A receita proveniente do fornecimento bruto de energia elétrica teve alta de 14,4% e o Ebitda aumentou em 28%. O consumo residencial aumentou em 6,2%, entretanto, o consumo rural reduziu 4,71% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Cemig: Alienação de ativos não sai no curto prazo

A Cemig atualizou a situação da alienação de ativos que vem sendo anunciada nos últimos anos. A maioria dos investimentos ainda não foi concretizada. Sobre a venda da participação na Taesa, a companhia anunciou, em 2021, que faria um leilão especial para a venda de 36,97% do capital social votante e 21,68% do capital social que tem da transmissora. Segundo o diretor da CemigPar, Marco Soligo, entretanto, a operação não deve ocorrer antes do primeiro semestre de 2024. Além disso, a venda da Gasmig também não tem definição, já que, segundo o executivo, a desestatização da Cemig se sobrepõe a essa operação. Já na Aliança Geração, a intenção da companhia é de alienar todos os ativos. (CanalEnergia – 10.11.2023)
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Cemig: Altas temperaturas não devem impactar os preços de energia

A previsão de altas nas temperaturas em novembro não deve impactar no preço da energia. Na visão do diretor de comercialização da Cemig, Dimas Costa, a alta que houve no último mês de outubro não deve se repetir mesmo com o forte calor. Para ele, naquela ocasião houve uma junção de fatores adversos que não deverão se repetir: a seca no rio Madeira, manutenção na usina nuclear de Angra, restrições no Nordeste e a insuficiência na reserva hidráulica para atender a ponta. “Vai haver um PLD alto em algum momento, mas nada que altere a condição de preços”, avisa. Ademais, Costa acredita em reservatórios cheios e mais geração distribuída nos próximos meses, o que implica em aumento da energia disponível. O impacto na comercialização em 2024 viria pelo preço baixo, mas não por volatilidade do PLD. (CanalEnergia – 10.11.2023)
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Cemig não participará do leilão de transmissão em dezembro

A Cemig não deve participar do leilão de transmissão que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará no próximo mês, pois os ativos colocados à disposição dos investidores não possuem sinergia com as operações da companhia, que tem focado investimentos em projetos no Estado de Minas Gerais. “Não participaremos do leilão em dezembro. Os lotes ofertados pela Aneel não têm sinergia com os que temos hoje”, comentou o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu Silva. Nos certames mais recentes a empresa tem marcado presença em busca de lotes específicos e que sejam aderentes à atual estratégia que tem sido implantada pela administração da companhia. Antes, o diretor Financeiro da Cemig, Leonardo George, e o diretor-presidente, Reynaldo Passanezi, já haviam destacado que o plano é seguir com investimentos em áreas que tragam retorno certeiro e dentro do território mineiro. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Light registra prejuízo líquido de R$ 10,9 mi no 3º trimestre de 2023

A Light, distribuidora de energia elétrica que está em recuperação judicial, registrou um prejuízo líquido de R$ 10,9 milhões no terceiro trimestre de 2023. A receita líquida aumentou em 0,9%, chegando a R$ 3,49 bilhões. O Ebitda da empresa ficou em R$ 505,4 milhões, tendo uma alta de 9,0% em comparação com o ano anterior. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Equatorial: Renovação de concessões na distribuição segue com normalidade

O CEO do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda, se mostrou tranquilo com a renovação de concessões na distribuição, que está sendo conduzida pelo governo. Em teleconferência de resultados realizada nesta quinta-feira, 9 de novembro, Miranda classificou as perspectivas como boas a partir da nota técnica emitida pelo Ministério de Minas e Energia. “Trouxe um desenho positivo para o processo”, explica. Segundo ele, o ministro Alexandre Silveira tem se comportado de maneira que o processo esteja fluindo com normalidade. Ao ser perguntado se os problemas de fornecimento da Enel Distribuição São Paulo – que após um forte temporal na Grande São Paulo teve dificuldades na recomposição da rede – poderiam atrapalhar, Miranda alegou que há um viés ideológico nas queixas e que são inegáveis as contribuições que as privatizações trouxeram ao país. “Os fatos estão muito evidentes para superar essa discussão”, aponta. As restrições impostas as eólicas pelo Operador Nacional do Sistema, os chamados ‘constrained off’ impactaram em 17% a geração das usinas da Echoenergia. As restrições ao parque Echo 2 vieram após o apagão de 15 de agosto. Na comercialização, o número de clientes no mercado livre vem registrando aumentos expressivos. Houve um salto de 45,2%, indo de 620 no segundo trimestre do ano para 900 no terceiro. Em novembro, o número já está em mil consumidores. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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EDP: Concessão sem ônus deve garantir investimentos em distribuição

O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, defendeu a renovação sem ônus das concessões de distribuição como uma maneira de garantir recursos para tornar a rede elétrica mais resiliente diante de eventos climáticos extremos decorrentes das mudanças climáticas. Ele enfatiza a necessidade de mais investimentos e maior qualificação de pessoal para proporcionar um serviço de melhor qualidade ao consumidor. Cruz acredita que o modelo de renovação escolhido pelo governo deve envolver isenção de ônus para atrair investimentos estrangeiros, destacando a importância de evitar a onerosidade para os clientes. O executivo elogia a condução do processo de discussão sobre os contratos das distribuidoras pelo Ministério de Minas e Energia, liderado pelo ministro Alexandre Silveira. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Após sete dias de apagão, presidente da Enel pede desculpas aos clientes

Sete dias após o apagão que deixou mais de 2,1 milhões de clientes sem energia, causado por uma forte tempestade que atingiu o Estado de São Paulo, a Enel Distribuição São Paulo informou que restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes. O presidente da Enel Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, pediu desculpas aos clientes pelo transtorno e destacou a mobilização de toda a força de trabalho da empresa para resolver a situação. No entanto, a redução no quadro de funcionários da empresa levantou dúvidas sobre a capacidade da Enel de responder a situações de emergência futuras, especialmente durante o período do verão, quando ocorrências climáticas semelhantes são mais frequentes. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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CPFL avalia lotes de leilão para 2024

O presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, afirmou que a empresa deve participar dos leilões de transmissão de 2024. A companhia está avaliando quais lotes fazem sentido dos certames a serem realizados no próximo ano, disse o executivo. A participação no leilão marcado para dezembro deste ano, porém, está descartada. Ao ser questionado sobre a eventual aquisição de novos ativos, Estrella afirmou que a perspectiva atual da empresa é de uma oferta “mais limitada” de empreendimentos que realmente caibam na estratégia da companhia. Na área de transmissão, especificamente, avaliou que o cenário é de muita competição. “Dada nossa disciplina financeira, talvez não caiba um novo ativo nesse momento”, disse. O executivo disse, porém, que o potencial e a necessidade de investimento na própria companhia é “enorme” e argumentou que foi seguindo esse raciocínio que a empresa se sagrou vencedora da disputa pela CEEE-T, agora CPFL Transmissão, em 2021. (Broadcast Energia - 09.11.2023) 
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CPFL: primeiro leilão de 2024 tem lotes que fazem sentido para estratégia da empresa

O diretor-presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, afirmou que o grupo observa em alguns lotes que serão ofertados no primeiro leilão de transmissão de 2024 características que fazem sentido com a estratégia da companhia. Durante teleconferência sobre os resultados no terceiro trimestre, o executivo afirmou que a empresa deve participar do certame de forma competitiva, mas “colocando a disciplina financeira em primeiro lugar”. A companhia já descartou a participação no leilão do segmento marcado para dezembro deste ano. Para 2024, até o momento, a previsão é que sejam realizados dois certames para transmissão. (Broadcast Energia - 10.11.2023)  
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Taesa não participará de leilão de dezembro/23

A Taesa decidiu que não vai participar do próximo leilão de transmissão, marcado para dezembro, a despeito de já estar familiarizada com a tecnologia utilizada no sistema de transmissão de corrente contínua (HVDC, da sigla em inglês), que está previsto em parte dos lotes que serão ofertados. “Em relação ao leilão de dezembro, a Taesa, dada as características e o porte do que está sendo ofertado, não participará desse leilão”, disse o diretor de Negócios e Gestão de Participações da companhia, Fabio Fernandes. No trimestre anterior, Fernandes havia dito que a companhia analisava a participação no certame, dado que a companhia possuía a expertise com os sistemas HVDC, obtida no projeto Saíra. Fernandes salientou que a companhia segue interessada em projetos a serem ofertados ao mercado no futuro. (Broadcast Energia - 09.11.2023) 
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Transmissora leva multa de R$ 10,2 mi por atraso em linha no RS

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica da Aneel aplicou uma multa de aproximadamente R$ 10,2 milhões à Fronteira Oeste Transmissora de Energia devido ao atraso na entrada em operação comercial da linha de transmissão 230 kV Santo Ângelo-Maçambará C2, no Rio Grande do Sul. A penalidade representa 2,5% do investimento do empreendimento, sujeito a atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até sua quitação. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no patamar mínimo regulatório em todos os submercados

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário continua no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta sexta-feira, 10, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está neste patamar desde 1º de novembro. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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ONS: Carga de energia do SIN deve terminar novembro em 79.781 MW médios, alta de 11,0%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve terminar novembro em 79.781 megawatts médios (MWmed), alta de 11,0% em relação ao mesmo período do ano passado, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação à projeção divulgada na semana passada, houve um crescimento de 0,4%. No Sudeste/Centro-Oeste, a previsão é que a carga aumente 12,1%, em base anual de comparação, para 45.513 MWmed. No Sul, a estimativa é que ela chegue a 13.109 MWmed, crescimento de 4,4%. Para o Nordeste, a previsão é que ela chegue a 13.409 MWmed, alta de 11,6% em relação a novembro de 2022. Já no Norte a projeção é que ela termine o mês em 7.752 MWmed, elevação de 15,6%. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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ONS: Custo Marginal da Operação é mantido em R$ 0,00 por MWh na semana de 11 a 17/11

O Custo Marginal da Operação (CMO) permanece em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados, para a semana de 11 a 17 de novembro, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e está neste patamar desde o final de 2022, devido aos reservatórios das hidrelétricas permanecerem neste período em níveis elevados. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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ONS: Estimativa de ENA para novembro é reduzida no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) para novembro nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. A informação consta no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje, 10. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a previsão é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas fique em 63% da média histórica, redução de 59 pontos percentuais (p.p.) em relação à estimativa da semana passada. No Sul, a ENA deve ficar em 365 da média, redução de 157 p.p., fazendo com que os níveis de água armazenados alcancem 89,2%. Para o Nordeste, a projeção é que a ENA seja de 52% da média, uma elevação de 16 p.p. ante o PMO divulgado na semana passada. No Norte, a estimativa é que a ENA fique em 41% da média, redução de 25 p.p. ante o que foi divulgado na semana passada. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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SIN fecha período seco com 68% de armazenamento, aponta CMSE

A reunião mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) destacou que outubro encerrou o período seco de 2023 com a melhor condição de reservatórios do Sistema Interligado Nacional desde 2009. Os dados do ONS mostraram armazenamentos equivalentes de aproximadamente 69%, 88%, 60% e 58% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. A nota do CMSE aponta que as condições são confortáveis para o atendimento ao SIN até abril de 2024, com segurança tanto do ponto de vista de energia como de potência. A ANA apresentou os impactos esperados dos fenômenos El Niño sobre os recursos hídricos, destacando dragagens emergenciais na região Norte para garantir a segurança no tráfego de embarcações. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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Hitachi: Atualização do sistema da estação conversora de Garabi

A Hitachi Energy celebrou contrato junto à Taesa para efetuar a atualização da estação conversora de corrente contínua de alta tensão (HVDC) de Garabi. O sistema de controle e proteção será atualizado, após mais de 20 anos, com a tecnologia MACH, que fornece elevada precisão e integração das funções. O link pode transmitir até 2.200 MW de eletricidade, tornando-se um dos sistemas HVDC back-to-back mais robustos. Essa plataforma viabiliza a troca de energia entre a Argentina (50 Hz) e o Brasil (60 Hz), que têm cerca de 490 km de linhas aéreas entre as subestações. Esta será a primeira atualização HVDC no Brasil e garantirá o fornecimento de eletricidade para o futuro, aumentando a confiabilidade e a disponibilidade. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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Mobilidade Elétrica

Mdic retoma imposto de importação sobre veículos elétricos

O comitê executivo da Câmara de Comércio Exterior, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), com o objetivo das medidas, diz o Mdic, é desenvolver a cadeia automotiva nacional, acelerar o processo de descarbonização da frota brasileira e contribuir para o projeto de neoindustrialização do país, decidiu retomar gradualmente, a partir de 2024, a cobrança de imposto de importação sobre carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in, até chegar à alíquota cheia, de 35%, em 2026. No caso dos carros híbridos, a alíquota começa com 12% em janeiro de 2024 chegando a 25% em julho do mesmo ano até alcançar 35% em julho de 2026. Para híbridos plug-in, inicia-se em 12% em janeiro, julho sobe para 20% e chega a 35% em 2026. Para os elétricos, a sequência é 10%, 18% e 35% respectivamente. Segundo o vice-presidente da República e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, essa resolução é um incentivo para que as novas indústrias se instalem e iniciem a produção de veículos elétricos no Brasil. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Líderes planejam remover incentivos para motores a combustão da reforma tributária

Antes da reforma tributária retornar à Câmara dos Deputados, algumas lideranças já estão planejando maneiras de excluir dispositivos polêmicos do texto, como a expansão dos incentivos fiscais para a indústria automotiva, que foram estendidos aos motores a combustão. O benefício, que favoreceu algumas montadoras, principalmente em Pernambuco e Goiás, foi adicionado de última hora com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após uma pressão de lideranças desses estados. No entanto, o movimento contrariou o Ministério da Fazenda, pois resultaria em uma renúncia fiscal de R$ 5 bilhões por ano. Originalmente, o acordo entre o governo e o setor automotivo previa a concessão do incentivo apenas para as fábricas que investissem em novas tecnologias, como motores elétricos ou híbridos. Essa mudança levou a General Motors, Toyota e Volkswagen a publicarem uma carta conjunta solicitando a remoção dos três dispositivos que tratam da medida do texto final da reforma. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Indústria automobilística critica incentivos fiscais para veículos a combustão na reforma tributária

A indústria automobilística, concentrada no Sudeste, criticou a reforma tributária que estende incentivos fiscais para fábricas no Nordeste e Centro-Oeste até 2032. O presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, expressou preocupação de que a mudança possa ameaçar os planos de investimento da empresa. A reforma incluiu adendos que estendem incentivos fiscais para veículos a combustão nessas regiões, o que foi considerado "desleal" por Possobom. Apesar das críticas, a Volkswagen está prestes a anunciar novos investimentos no Brasil, incluindo a produção de carros híbridos e elétricos. A Stellantis e a Great Wall Motor também foram afetadas pela reforma, com a última expressando apoio a um manifesto contra a continuidade dos benefícios fiscais. A reforma, no entanto, foi vista como uma redução de custos e uma simplificação dos processos. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Participação de carros chineses na América Latina cresce, mas cai no Brasil

Os primeiros carros chineses no Brasil, apesar da desconfiança inicial, ganharam a confiança dos consumidores, especialmente os da JAC. Após 15 anos, o aumento de impostos ameaça novamente as marcas chinesas. A BYD e a GWM estão investindo bilhões para aumentar a produção de veículos híbridos e elétricos. A participação das marcas chinesas na América Latina aumentou de 4,6% em 2013 para 21,2% em 2022, enquanto a do Brasil caiu de 22,5% para 19,4%. A China domina a produção de baterias de carros elétricos, com seis das dez maiores fabricantes do mundo, respondendo por 75% da produção global. Além disso, o design dos carros chineses evoluiu, deixando de ser uma cópia para ter uma identidade própria. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Energias Renováveis

Absolar protocola pedidos para evitar impostos sobre painéis solares

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) protocolou dois pedidos de desabastecimento junto ao Governo Federal e ao Mercosul, por meio da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), visando proteger o setor fotovoltaico de possíveis aumentos de impostos sobre módulos importados. Os pleitos buscam isenção de taxas de importação após a ameaça de revogação de ex-tarifários em vigor. A associação identificou 281 projetos em risco, totalizando mais de 25 GW e R$ 97 bilhões de investimentos. O pedido inclui alíquota zerada para mais de 11 mil módulos solares, evitando a inviabilização de projetos e assegurando estabilidade tributária ao setor. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Comerc: Complexo solar de 662 MWp inaugurado em MG

O Grupo Comerc Energia inaugurou o complexo solar Hélio Valgas, em Várzea da Palma (MG). A usina possui 662 MWp (megawatt-pico) de potência instalada – suficiente para abastecer cerca de 3 milhões de pessoas - e investimento na usina foi de cerca de R$ 2 bilhões. Com a adição de mais este ativo em seu portfólio, a vertical de Geração Centralizada Solar da Comerc elevou sua capacidade instalada para 1.178 MWp. Somando-se a capacidade de geração eólica, a empresa agora conta com 1.458 MW no total. Ainda, se somada a geração centralizada e distribuída, o grupo atingiu 1.681 MW de capacidade em operação. Além disso, a empresa conta com mais 501 MW previstos para 2024. A usina está energizada desde agosto mas continua em ramp up, chegando a 119 GWh em setembro, e sua produção está principalmente alocada para a companhia Liasa, uma das maiores produtoras de silício metálico da América Latina. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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CGT Eletrosul está investindo R$ 2 bi na construção de parque eólico de 302,4 MW

A CGT Eletrosul, após se tornar uma empresa privada, está investindo aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do parque eólico Coxilha Negra (302,4 MW) e se concentrando na geração de energia renovável e na transmissão de energia. A empresa concluiu a descarbonização do seu portfólio com a venda da termelétrica a carvão para a Âmbar, empresa de energia do grupo J&F. Além disso, a Eletrosul recentemente doou 445 casas no Rio Grande do Sul, avaliadas em aproximadamente R$ 120 milhões, como parte de suas iniciativas socioambientais. Essas ações vão além das obrigações da empresa e só foram possíveis devido à sua privatização. A atuação da Eletrosul tem forte impacto socioambiental, por isso, as ações obrigatoriamente cumprem uma série de condicionantes para obter e manter a autorização do empreendimento. (Valor Econômico - 10.11.2023)
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Vale assina contrato com Asyad para adoção de energia eólica em navio

A Vale assinou um contrato com a armadora Asyad, de Omã, para implantar velas rotativas em um Valemax, o maior navio de transporte de minérios do mundo. Desenvolvida pelo fabricante inglês Anemoi, a tecnologia utiliza propulsão a vento para aumentar a eficiência energética e reduzir emissões. A adaptação no navio Sohar Max, com previsão de conclusão no segundo trimestre de 2024, incluirá cinco rotores cilíndricos, proporcionando ganhos de eficiência de até 6% e uma redução de até 3 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. Essa iniciativa faz parte do programa Ecoshipping da Vale, que visa reduzir as emissões de carbono no transporte marítimo de minério de ferro. (Broadcast Energia - 08.11.2023)
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L'Oréal vai trocar diesel por biometano do gás Verde em caminhões

O grupo francês L'Oréal vai impor à sua frota de caminhões contratada no Brasil a substituição gradual de diesel e GNV por biometano, um combustível limpo. Foi assinado um primeiro contrato com a fornecedora Gás Verde, do Grupo Urca, envolvendo 3,6 milhões de metros cúbicos de biometano para a frota dedicada que faz os percursos entre a fábrica da L'Oreal em Vila Jaguará, São Paulo, e o centro de distribuição localizado no município de Jarinu (SP). A Gás Verde é dona de usinas que ficam dentro de aterros sanitários e purificam o biogás gerado a partir do lixo. Até março de 2024, o biometano servirá a todos os 11 caminhões com motor Scania de fábrica ou transformados, que realizam entre 800 e 1 mil viagens por mês. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Gás e Termelétricas

PetroReconcavo: Acreditamos que o nosso mix de preços de gás será melhor

O diretor de comercialização, regulação e novos negócios da PetroReconcavo, João Vitor Moreira, afirmou que enxerga uma tendência de melhor combinação de preços para as vendas de gás com a migração de novos contratos que a empresa deve realizar com foco no longo prazo. A fala foi realizada durante teleconferência com analistas nesta sexta, 10. O executivo destacou que a assinatura do contrato com a Companhia Pernambucana de Gás, Copergás, para fornecimento de gás natural por 10 anos. O contrato possui um mecanismo de hedge, que delimita um preço mínimo e máximo para o produto em um patamar que foi avaliado como confortável para Moreira. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CPFL: Abertura de mercado em 2024 para todo o Grupo A não afeta distribuidoras

O diretor vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL, Luís Henrique Ferreira Pinto, afirmou que a abertura de mercado que se dará em 2024 não afeta as distribuidoras de energia elétrica. A partir de janeiro, todos os consumidores atendidos em alta tensão, o chamado Grupo A, poderá migrar do mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pela distribuidora responsável pela área de concessão, para o mercado livre, no qual podem escolher seu fornecedor e negociar preços. Para o executivo, as distribuidoras estão protegidas “uma vez que as questões tanto de [uso do] fio quanto de sobrecontratação estão resolvidas”, disse durante teleconferência sobre o resultado da companhia no terceiro trimestre. Já em relação à abertura do Grupo B, que concentra consumidores atendidos em baixa tensão como residências e comércios, Pinto afirmou ser consenso que há questões a serem endereçadas como o supridor de última instância, separação de fio e energia, entre outras. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Energisa: Abertura de mercado permitiu crescimento de 856% nos contratos

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, afirmou que o trabalho feito pela (re)energisa para conquistar os consumidores que poderão migrar para o mercado livre em 2024 permitiu um crescimento expressivo no número de novos contratos. O crescimento foi de 856% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, sobretudo, na modalidade varejista. No acumulado de nove meses, o aumento foi de 765% ante janeiro a setembro de 2022. Do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a alta foi de 75%. A base atual da companhia é de 453 clientes na comercializadora. Durante teleconferência sobre os resultados do Grupo Energisa, ele destacou o trabalho da unidade também em relação à geração distribuída, que apresentou um aumento de 85% na base de clientes de junho para setembro, quando chegou a 13.149 clientes conectados. (Broadcast Energia - 10.11.2023) 
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Biblioteca Virtual

LUDOVIQUE, Camila; MONTEATH, Lillian; GUIMARÃES, Raphael. "Confiabilidade das Redes de Recarga Rápida: Análise Internacional e Alternativas de Atuação".

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SANTANA, Edvaldo. "Hidrogênio e a embriaguez de subsídios".

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CHIMENTI, Paula; RIBEIRO, Thiago Felippe. "Se eu não posso medir... não existe? Métricas e dilemas em ESG".

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ARBACHE, Jorge. “Descarbonização e comércio”.

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