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IFE 5.760
Regulação
GESEL divulga TDSE Nº 117: “Prorrogação das Concessões: Análise de indicadores de qualidade de atendimento das Distribuidoras de energia elétrica”
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 117, intitulado “Prorrogação das Concessões: Análise de indicadores de qualidade de atendimento das Distribuidoras de energia elétrica”. Assinado por Nelson Hubner, Nivalde de Castro, Francesco Tommaso, Maurício Moszkowicz e Bianca Castro, o estudo tem como objetivo central desenvolver uma análise detalhada e abrangente do desempenho da qualidade dos serviços prestados no período de 2004 a 2022 pelas 20 concessionárias de distribuição de energia elétrica, cujos contratos têm marcação de vencimento no período de 2025 a 2031. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.07.2023)
Ver PDFArtigo GESEL: "Modelos de Negócio em Armazenamento de Energia"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni e Bianca Castro (pesquisadores plenos do GESEL) discutem a transição energética global em direção a matrizes de energia de baixo carbono, destacando a importância do armazenamento de energia por baterias (BESS) nesse processo. Os autores exploram os modelos de negócio associados ao BESS, considerando suas aplicações baseadas em energia, baseadas em potência e mistas. O empilhamento de receitas é abordado como uma estratégia para aumentar a viabilidade econômica dos projetos de armazenamento de energia. O contexto brasileiro é discutido, ressaltando a diversidade da matriz energética do país e a importância do armazenamento de energia para garantir a integração segura de fontes renováveis variáveis. A regulamentação e os incentivos são mencionados como fatores cruciais para impulsionar o mercado de armazenamento de energia no Brasil, e a realização de análises de viabilidade específicas é destacada como essencial antes de investir nessa tecnologia. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.07.2023)
Ver PDFGESEL na mídia: Concessões das distribuidoras devem manter regulação por incentivo, aponta estudo do GESEL
Um estudo realizado pelo GESEL-UFRJ com as 20 concessionárias de energia elétrica, cujos contratos têm vencimento no período de 2025 a 2031, mostrou que no período de 2004 a 2022 a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras mostrou uma tendência de melhora. O professor Nivalde de Castro e o ex-diretor da Aneel Nelson Hubner foram os coordenadores do estudo, que analisou a qualidade do serviço a partir dos indicadores que medem a duração e a frequência de interrupções de energia por unidade consumidora (DEC e FEC, nas siglas do setor) dentro do limite regulatório, além da evolução da qualidade do atendimento comercial e telefônico das empresas, partir dos dados da Aneel. O avanço, segundo o estudo, reflete o esforço das concessionárias em se aprimorar e adaptar a sua gestão para atender aos consumidores brasileiros, com vistas a atingir as metas regulatórias. As distribuidoras envolvidas respondem por mais de 62% do mercado nacional e atendem 55,6 milhões de unidades consumidoras, com receita bruta de R$ 168 bilhões. Acesse a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 12.07.2023)
Link ExternoGESEL na mídia: Interesse público está garantindo pelo contrato em vigor das distribuidoras, afirma Nivalde de Castro
Dada a discussão da prorrogação das concessões das as 20 concessionárias de energia elétrica, cujos contratos têm vencimento no período de 2025 a 2031, o professor da UFRJ e coordenador-geral do GESEL, Nivalde de Castro, aponta que o modelo de concessões surgiu como uma solução para a crise dos anos 1980, época que o setor elétrico era financiado pelo governo, por meio das estatais. Com o aumento dos juros e custo de capital, a responsabilidade do investimento foi passada a players privados, com contratos que buscam modicidade tarifária, qualidade do serviço e equilíbrio econômico-financeiro, e o estado se tornou agente regulador. “Em contrapartida às exigências das distribuidoras, ela tem o direito de investir, quando autorizada, e sobre este investimento forma-se a base de remuneração regulatória”, afirma o professor. Segundo o acadêmico, relicitar as concessões traria um custo maior, já que a base de remuneração regulatória não amortizada terá que ser paga. Além disso, manter a regulação por incentivo garante a manutenção dos contatos. “Isso estimulou as empresas a melhorarem a qualidade do serviços (...) e o interesse público está garantido pelo contrato que estava em vigor e não faz sentido mudar as os parâmetros gerais destes contratos”, explica. Acesse a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 12.07.2023)
Link ExternoAneel aprova tratamento excepcional para contratos de renováveis
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou resolução normativa com tratamento excepcional para a gestão das outorgas de geração e dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão de empreendimentos renováveis. A norma prevê anistia para projetos eólicos e solares com baixa viabilidade, que poderão fazer a rescisão amigável dos contratos em troca da liberação da margem de escoamento. A resolução também possibilita a regularização da situação de centrais geradoras com Cust em vigor ou para execução futura. Os empreendimentos terão o cronograma de implantação prorrogado por 36 meses, a partir da publicação da norma, considerando a entrada de todas as unidades geradoras. Tanto no caso da anistia, quanto no da regularização, o prazo para manifestação dos geradores interessados em aderir vai até 28 de julho. O agente deverá apresentar um termo de declaração ao Operador Nacional do Sistema Elétrico. A relação das geradoras que aderirem à anistia será enviada pelo ONS à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica até 31 de julho, para que a CCEE faça o processamento excepcional do MCSD de Energia Nova, destinado à rescisão de contratos dos empreendimentos com as distribuidoras no mercado regulado. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoAneel reduz para R$ 14,2 mi multa de Furnas após ação fiscalizadora em LTs
A Agência Nacional de Energia Elétrica reduziu para R$ 14.228.486,7 a multa de R$ 16.915.068,58 aplicada a Furnas após ação fiscalizadora dos Planos de Resultados das Instalações LT 345 kV L. C. Barreto/ Poços de Caldas C 2 SP/MG, SE Ibiúna e LT 500 kV Serra da Mesa – Gurupi C1. Esse tipo de fiscalização foi instituído pela agência após verificação de desempenho insatisfatório frente aos Planos de Resultados pactuados com a Aneel em dezembro de 2019. A multa foi aplicada pela Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica e tem recurso ainda possível à diretoria. Foram constatadas na fiscalização três não conformidades referentes ao cumprimento dos resultados esperados em Plano de Resultados, como o alto número de desligamentos forçados, além de uma não conformidade de descumprimento de Cláusula de Contrato de Concessão. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoUnidades geradoras liberadas pela Aneel somam 161,86 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 07 de julho, a UG1 da EOL Serra do Seridó VII, com 5,5 MW de capacidade instalada; a UG8, da EOL Ventos de Santa Leia 01, com 4,5 MW; e as UG1 a UG4, da EOL Ventos de Santa Eugenia 14, com 22,8 MW. Na geração termelétrica, as UG1 a UG4, da UTE Iauaretê – COE, com 1,44 MW, e por fim, as UG1 a UG26, da UTE Novo Aripuanã – Powertech, com 8,32 MW. No total, para teste, foram liberados 42,56 MW de capacidade instalada. A agência reguladora decidiu também liberar para operação em teste, a partir de 08 de julho, a UG1, da EOL Ventos de São Vitor 13, com 6,2 MW de capacidade instalada; as UG1 a UG16, das UFV Hélio Valgas 2 e 3, que juntas somam 99,2 MW; e por fim, a UG4, da PCH São Carlos, com 0,4 MW. Juntas, as operações em teste somam 105,8 MW. Para operação comercial, a Aneel autorizou as UG2 a UG4, da EOL Ventos de Santa Leia 02, que juntas somam 13,5 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoSTF define que UGs de Xingó ficam em Canindé do São Francisco
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal definiu que as unidades geradoras de energia elétrica do Complexo Hidrelétrico de Xingó estão situadas no município de Canindé do São Francisco (SE). A decisão se deu no último dia 30 de junho, no julgamento da Ação Cível Originária 631, em que o município sergipano pedia a definição do limite entre ele e o município de Piranhas (AL). A UHE Xingó tem potência de 3.162 MW. Em seu voto pela procedência do pedido, o relator, ministro Edson Fachin, observou que, segundo laudo pericial apresentado pelo Exército, o limite entre as duas cidades é a linha de maior profundidade do leito do Rio São Francisco, e as instalações que a casa de força, assim como as unidades geradoras de Xingó estão completamente situadas em Canindé do São Francisco. Já o vertedouro da usina localiza-se em Piranhas. O Plenário definiu, ainda, que, na parte em que o limite entre os municípios e a divisa entre Alagoas e Sergipe não puderem ser definidos em razão das obras para a construção da hidrelétrica, a “fronteira linha” é a linha geométrica condizente com o curso do rio original, nos termos do relatório apresentado pela Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoTransição Energética
AIE: mercado de minerais da transição movimentou US$ 320 bi em 2022
A primeira Análise Anual do Mercado de Minerais Críticos realizada pela Agência Internacional de Energia lançada nesta terça-feira, 11 de julho, mostra que de 2017 a 2022, o setor de energia foi o principal fator por trás da triplicação da demanda geral por lítio, um salto de 70% na demanda por cobalto e um aumento de 40% na demanda por níquel. O mercado de minerais de transição energética atingiu US$ 320 bilhões em 2022 e está rumando para um crescimento rápido e contínuo, ficando cada vez mais no centro do palco para a indústria global de mineração. De acordo com a análise, houve aumento no número de projetos planejados, mas é necessário mais trabalho para garantir suprimentos minerais diversificados e sustentáveis para apoiar a transição energética. Esses minerais – como lítio, cobre, níquel, terras raras, e alumínio – são aqueles considerados fundamentais para a implantação de tecnologias limpas, como veículos elétricos, baterias, turbinas eólicas e placas solares. Segundo a AIE, o investimento no desenvolvimento de minerais críticos aumentou 30% em 2022, depois de um aumento de 20% em 2021. Na lista dos minerais, o lítio teve o aumento mais acentuado no investimento, um salto de 50%, seguido de cobre e níquel. O forte crescimento dos gastos das empresas no desenvolvimento de suprimentos minerais sustenta a acessibilidade e a velocidade das transições de energia limpa, que serão fortemente influenciadas pela disponibilidade de minerais essenciais. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoA diversificação das cadeias de suprimentos de materiais críticos minimiza os riscos geopolíticos
A transição energética requer um aumento dramático no fornecimento de materiais críticos, mas suas cadeias de suprimentos permanecem vulneráveis a uma série de riscos geopolíticos. Embora não haja escassez de reservas para minerais de transição energética, as capacidades globais para minerá-los e refiná-los são limitadas. As interrupções no fornecimento podem afetar a velocidade da transição energética no curto e médio prazo, alerta um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Geopolítica da Transição Energética: Materiais Críticos examina os riscos geopolíticos e as oportunidades ligadas a uma crescente demanda por materiais nos próximos anos e pede uma abordagem holística para diversificar as cadeias de suprimentos. (IRENA – 12.07.2023)
Link ExternoEmpresas
Reajuste médio da Energisa Sul Sudeste é de 10,65%
Consumidores de São Paulo, Minas Gerais e Paraná atendidos pela Energisa Sul Sudeste terão aumento médio nas tarifas de 10,65% a partir de 12 de julho. O reajuste da distribuidora, que atende 82 municípios nos três estados, terá efeito médio de 11,58% na baixa tensão. Para os consumidores residenciais, que fazem parte desse grupo e representam cerca de 86% dos clientes da distribuidora, o impacto será de 11,13%. Já na alta tensão, onde estão os clientes de maior porte, o efeito será em média de 8,58%. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoCopel: AGE aprova capitalização, com BNDESpar contra
Os acionistas da Copel reunião em assembleia geral extraordinária na segunda-feira, 10 de julho, aprovaram a Oferta Pública de Ações, que vai pulverizar o capital social da empresa e transformá-la em uma corporação, aos moldes da Eletrobras. O BNDESpar votou contra a medida, aprovada pela maioria dos acionistas presentes, e pediu a retirada de itens para votação em separado em uma nova AGE. Os itens retirados são vinculados a elevação da empresa a categoria Novo Mercado, da B3, que tem protocolos de governança mais rígidos. São pontos como a conversão mandatória das ações preferenciais classe A e B em ordinárias e reforma do estatuto social da empresa. A Copel poderá fazer a emissão de até 4 bilhões de ações novas. O governo do Paraná manterá uma golden share, além de fazer uma oferta secundária de suas ações da empresa, assim pulverizando a participação societária na empresa. Os acionistas, assim como na Eletrobras, terão poder até 10% de participação do capital social da empresa. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoEDP: Aumento na participação societária da subsidiária EDP Brasil
A EDP reforçou de 56% para quase 88% a sua participação na EDP Brasil, na sequência da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre a sua subsidiária brasileira, informou a elétrica portuguesa em comunicado ao mercado. O objetivo é retirar a EDP Brasil da bolsa. Na nota enviada à CVM, a EDP informa que nesta OPA adquiriu 185,17 milhões de ações da EDP Brasil, representativas de 31,86% do capital social da empresa. Com esta aquisição a EDP passará a controlar 87,91% da EDP Brasil, ou 511 milhões de ações. Apesar de não ter convencido todos os acionistas da EDP Brasil a aderir, a EDP indica que com este resultado “dá um passo importante na concretização da sua estratégia comunicada em 2 de março de 2023 no Capital Markets Day, permitindo a simplificação da sua estrutura empresarial e proporcionando uma maior flexibilidade na gestão da sua presença integrada no mercado brasileiro”. (Expresso - 11.07.2023)
Link ExternoLight: Empresa nega deliberação sobre suposto novo diretor-presidente
A Light, em recuperação judicial, comunicou que não houve convocação de qualquer reunião do conselho de administração e que não há proposta de deliberação do colegiado sobre a eleição e destituição de diretores – função que faz parte da competência do conselho, destaca a companhia. A informação se dá em resposta a questionamento da CVM sobre notícia veiculada nesta terça-feira. O jornal O Globo apurou que o empresário Nelson Tanure já teria escolhido o nome do executivo que substituirá Octavio Pereira Lopes na presidência da Light e que seria Wendell Oliveira, ex-diretor presidente da Copel Telecom. Segundo a matéria, a troca só seria consumada depois da assembleia geral que elegerá novos integrantes do conselho de administração da empresa, que deve ser realizada dentro de um mês. “A companhia esclarece que quaisquer informações que venham a ser veiculadas nesse momento sobre o tema, tais como aquela contida na notícia acima referida, constituem meros rumores que estão além do controle da companhia, de modo que a administração da companhia não possui nenhuma responsabilidade quanto à sua origem, teor ou veracidade”, diz a empresa em comunicado. (Valor Econômico - 11.07.2023)
Link ExternoPPPs de iluminação com R$ 347 mi de investimentos são leiloadas na B3
Três novas parcerias público privadas para a prestação do serviço de iluminação pública nos municípios de Alagoinhas (BA), Ribeirão Preto (SP) e Olinda (PE) foram licitadas na última sexta-feira, 7 de julho, em leilões na B3. A disputa foi vencida pelos consórcios Luz de Alagoinhas, com deságio de 46,65%; Conecta Ribeirão Preto, com 43,72%; e Brilha Olinda, com um valor 53,59% menor que o preço inicial do projeto. Os investimentos previstos somam R$ 347 milhões. Os certames receberam, no total, 13 propostas de empresas concorrentes. Os projetos estruturados pela Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e PPP (FEP), vão beneficiar, segundo o banco, mais de 1,2 milhão de pessoas durante os 13 anos das concessões. Para os dois primeiros anos, estão previstos R$ 163 milhões na modernização e expansão dos parques de iluminação pública das três cidades. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoLeilões
Moody’s destaca disputa em leilão de LTs e necessidade de expertise dos vencedores
Análise setorial da Moody’s aponta que o leilão de transmissão realizado no último dia 30 de junho teve alta competição, tendo atraído altos investimentos e uma média de deságio de 51%, superior aos 48% dos últimos cinco anos de certames do segmento. O desconto na RAP chegou a R$ 1,26 bilhão, abaixo dos R$ 2,57 bilhões iniciais. A análise destaca a necessidade da experiência dos vencedores na implantação dos lotes, uma vez que há grande burocracia durante a construção dos empreendimentos. “Diante das altas taxas de deságio sobre as RAPs dos leilões de LTs desde 2017, consideramos ser fundamental a experiência dos vencedores em conseguir construir as linhas de transmissão no prazo determinado no contrato de concessão”, diz o relatório. Segundo o relatório, o atraso na construção é o principal risco para um projeto de transmissão. A vitória do consórcio Gênesis, que não tem experiência no setor, também foi ressaltada pela Moody’s como ponto de atenção. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário continua no valor mínimo de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
Link ExternoMercado de curto prazo atinge R$ 716,8 mi em maio
O Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 716,8 milhões em maio de 2023, do total de R$ 1,96 bilhão contabilizado. A CCEE registrou R$ 1,05 bilhão ainda represado por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no ambiente de contratação livre. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por aproximadamente R$ 154,9 milhões e a inadimplência efetiva somou cerca de R$ 31,3 milhões, menos de 2% do total contabilizado. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 89,5%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de cerca de 30,2%. Os credores que não possuem liminares receberam aproximadamente 29,1% de seus créditos. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoBEN: Oferta interna de energia elétrica subiu 1,6% em 2022
O Brasil aumentou a renovabilidade da Oferta Interna de Energia (OIE) e da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) entre 2021 e 2022, esta última crescendo em linhas gerais 1,6% e tendo a variação das fontes renováveis indo de 78,1% para 87,9%. As informações constam no último Relatório Síntese do Boletim Energético Nacional (BEN) divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) na semana passada. Houve aumento de 17,7% da oferta de energia hidráulica e redução de 32,3% no uso de termelétricas a partir de combustíveis fósseis como gás natural, cuja produção subiu 3,1% no período, além de carvão e derivados de petróleo. Para o cálculo foi considerado, além do Sistema Interligado Nacional (SIN), os Sistemas Isolados e a Autoprodução não-injetada na rede. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoReservatórios do Sul crescem 0,5 p.p e contam com 87,9% da capacidade
Os reservatórios do Sul tiveram aumento de 0,5 ponto percentual na última segunda-feira, 10 de julho, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 87,9% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.984 MW mês e ENA é de 14.890 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,2 p.p e está operando com 82,9% de sua capacidade. A energia retida é de 42.846 MW mês e ENA aponta 2.056 MW med, valor que corresponde a 56% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e operava com 85,9% do armazenamento. A energia armazenada mostra 175.692 MW mês e a ENA aparece com 23.833 MW med, o mesmo que 91% da MLT. A Região Norte baixou 0,3 p.p e trabalha com 95,9%. A energia armazenada indica 14.676 MW mês e a energia natural afluente computa 4.509 MW med, correspondendo a 93% da MLT. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoOpep prevê que demanda global por energia aumentará 23% até 2045
A demanda global por todas as formas de energia aumentará 23% até 2045, previu o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais. Ele também disse que apelos para limitar ou parar de financiar novos projetos de petróleo eram irrealistas e imprudentes. Al Ghais reconheceu, no entanto, a necessidade de tecnologia para combater as emissões contínuas de combustíveis fósseis. "Prevê-se que a demanda global de energia primária aumente em 23% no período até 2045, o que significa que precisaremos de todas as formas de energia", afirmou. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Brasil: Mercado de VEs cresceu 58% no primeiro semestre
O mercado de veículos leves eletrificados no Brasil teve o melhor semestre da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com mais de 32,2 mil emplacamentos de janeiro a junho de 2023. O crescimento foi de 58% em relação ao mesmo período de 2022, quando o país registrou a entrada em circulação de pouco mais de 20,4 mil carros elétricos e híbridos. O volume de vendas no primeiro semestre de 2023 também ficou próximo ao observado em todo o ano de 2021 (34.990). No acumulado de janeiro de 2012 a junho de 2023 a frota de carros elétricos em circulação no Brasil soma mais de 158,6 mil unidades. Em junho deste ano, cerca de 6,2 mil veículos foram emplacados, 53% a mais que junho de 2022. Segundo a ABVE, foi o melhor mês de junho e o terceiro melhor mês de toda a série histórica, só superado por maio de 2023 (6.435) e setembro do ano passado (6.391). A associação avalia que o mercado caminha para superar as projeções de 70 mil emplacamentos até o final do ano. (epbr - 11.07.2023)
Link ExternoAmpliado prazo para cidades elaborarem plano de mobilidade urbana
As cidades que ainda não conseguiram estruturar planos de mobilidade urbana (PMUs) ganharam mais tempo para fazer o planejamento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou na sexta-feira (7) uma medida provisória (MP 1179/2023) que amplia o prazo para 12 de abril de 2024, para cidades com mais de 250 mil habitantes, e 12 de abril de 2025, para cidades com até 250 mil habitantes. De acordo com o Ministério das Cidades, a ampliação do prazo permitirá a continuidade de ações de apoio visando à ampliação das capacidades municipais, permitindo que cidades pequenas tenham um tempo hábil para a conclusão de suas obrigações, sem prejudicar a população. As cidades com mais de 20 mil habitantes são obrigadas a aprovar PMUs, considerando os serviços de transporte público, acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade. (Senado Notícias - 10.07.2023)
Link ExternoTesla recebe sinal verde para fábrica no México
A fábrica de carros elétricos da Tesla no México está oficialmente autorizada. Meses após a confirmação da nova gigafábrica mexicana, o governador de Nuevo León, Samuel García, anunciou que as autoridades locais liberaram toda a documentação para a construção da fábrica. A Gigafactory México ficará nos arredores de Monterrey, uma das maiores cidades do país e que fica na região nordeste. Isso ocorreu depois que o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou em 28 de fevereiro que a Tesla selecionou Nuevo León para sua próxima fábrica. Segundo uma matéria recente da Reuters, a nova fábrica vai exigir um investimento inicial de US$ 5 bilhões para gerar 5.000 empregos diretos. Esse montante subirá para US$ 10 bilhões e 10.000 colaboradores quando a sua capacidade máxima for atingida. Além disso, quando a fábrica estiver pronta, além da produção de veículos elétricos da Tesla, a unidade será responsável também pela produção de componentes como sistemas de propulsão para os demais modelos da marca, assim como baterias. (Inside EVs - 10.07.2023)
Link ExternoAudi quer comprar plataforma de VEs chinesa
A Audi está considerando adquirir uma nova plataforma de veículos elétricos de um de seus concorrentes chineses pela primeira vez. E segundo apurado, o principal motivo seria a "pressa" por conta do atraso no lançamento da Scalable Systems Platform (SSP) do Grupo Volkswagen. A notícia foi publicada pelo site alemão Automobilwoche, que citou "círculos de empresas" como fonte. A montadora premium alemã estaria recorrendo a concorrentes chineses para um acordo sobre o fornecimento da plataforma. De acordo com fontes anônimas, esse assunto pode ser discutido em uma reunião extraordinária do conselho de supervisão da Audi nesta semana, com o CEO do Grupo Volkswagen, Oliver Blume, supostamente já tendo aprovado o projeto. No entanto, a reportagem não revela quais seriam as montadoras com as quais a Audi estaria conversando, mas há fortes candidatos incluindo empresas como Geely e Foxconn. (InsideEVs - 10.07.2023)
Link ExternoLucid Motors: VEs com autonomia de 400 km é o ideal para a maioria das pessoas
Para se tornar popular, o carro elétrico não precisa ter uma autonomia tão ampla. Na verdade, ele precisa utilizar uma bateria que seja eficiente e não muito grande. Desenvolver veículos elétricos com acumuladores menores ajudará a reduzir os custos de produção, baixar o preço final e popularizá-los. E após algumas opiniões de nomes de peso sobre esse assunto dentro da indústria automotiva, Peter Rawlinson, CEO da Lucid Motors, engrossa o coro e reafirma essa teoria de carros elétricos com baterias menores e mais eficientes e preços mais acessíveis. Em entrevista ao Auto Express, onde foram abordados vários temas sobre veículos elétricos, Peter diz acreditar que o crescimento do carro elétrico dependerá dos custos de produção e das tabelas de preços por algum tempo e, portanto, algo terá que ser sacrificado para ver mais carros elétricos nas ruas: no caso a autonomia. "Minha visão é que poderíamos chegar a 6 milhas (quase 10 km) por kWh, enquanto hoje estamos em 4,6. O carro elétrico do futuro só precisa viajar 250 milhas (400 km). Não precisaremos de carros de 500 milhas (800 km) em 10 anos. (Inside EVs - 10.07.2023)
Link ExternoMarelli lança módulo para ampliar alcance dos VEs em 20%
Atacando um dos pontos cruciais do carro elétrico, que é a eficiência, a Marelli, um dos maiores fornecedores automotivos globais, apresentou um módulo de gestão térmica que permite ganhos de autonomia de até 20%, dependendo das condições de uso. O novo componente para veículos elétricos se chama iTMM, sigla para integrated Thermal Management Module, que permite a combinação eficiente dos diferentes circuitos térmicos do veículo em um único componente para moldar um sistema de gerenciamento térmico mais eficiente, aumentando a autonomia de condução, a segurança e a flexibilidade. (Inside EVs - 10.07.2023)
Link ExternoIEA: Demanda global por baterias supera vendas de VEs
As vendas de carros elétricos aumentaram 60% em 2022, ultrapassando 10 milhões de unidades, enquanto os sistemas de armazenamento de energia experimentaram um crescimento ainda mais rápido, dobrando de capacidade, mostra relatório publicado na última terça-feira (11/7) pela IEA. O motivo: o tamanho médio das baterias para carros elétricos está aumentando em quase todos os principais mercados. “A tendência de favorecer veículos maiores vista nos mercados de carros convencionais está sendo replicada no mercado de veículos elétricos, colocando uma pressão adicional nas cadeias de suprimentos de minerais críticos”, explica a IEA. A publicação analisa o mercado de minerais críticos à transição, e aponta que as adições recordes de tecnologias de energia limpa estão impulsionando uma enorme demanda por minerais como lítio, cobalto, níquel e cobre. De 2017 a 2022, o setor de energia foi o principal fator por trás da triplicação da demanda geral por lítio, um salto de 70% na demanda por cobalto e de 40% por níquel. O mercado de minerais de transição energética atingiu US$ 320 bilhões em 2022, ganhando cada vez mais atenção da indústria global de mineração, que aumentou em 30% os investimentos nesse segmento. Entre os diferentes minerais, o lítio, principal componente das baterias, teve o aumento mais acentuado no investimento, um salto de 50%. No mercado de armazenamento, a IEA observa que montadoras, fabricantes de células de bateria e de equipamentos estão cada vez mais envolvidos na cadeia de valor de minerais críticos em uma tentativa de garantir o fornecimento. (epbr - 11.07.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Comissão especial debate rotas tecnológicas para a produção do hidrogênio sustentável
A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública para discutir as rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio sustentável. Os deputados objetivam compreender o estágio atual de desenvolvimento tecnológico e viabilidade econômica dos diferentes processos de obtenção de hidrogênio. A comissão foi criada para acompanhar as medidas adotadas para a transição para a energia verde no Brasil e pretende apresentar um parecer em novembro, sugerindo a criação de um marco regulatório para o desenvolvimento de projetos de transição energética, incluindo a produção de hidrogênio. A audiência contará com a participação de especialistas do setor. (Câmara de Notícias - 11.07.2023)
Link ExternoEDF Renewables do Brasil é a nova associada da ABH2
A EDF Renewables do Brasil ingressou na Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2). A adesão, segundo a companhia, reforça seu papel estratégico e suas ambições no desenvolvimento de hidrogênio renovável no país, ampliando sua participação na discussão sobre o marco regulatório em relação ao tema, além de contribuir para um ambiente mais competitivo no mercado e no fomento da inovação e de pesquisas científicas. Firme no propósito de avançar em um futuro energético neutro em carbono, a EDF Renewables do Brasil destacou que deixa de emitir, anualmente, mais de 1,7 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera considerando todos os seus empreendimentos no país. Com 1,8 GW em projetos viabilizados, a companhia considera o trabalho em conjunto com a ABH2 e seus associados uma possibilidade de ampliar as parcerias, abrindo novos caminhos para a criação de soluções diferenciadas para seus clientes. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoUE estima de 300 bi de euros para hidrogênio verde na aviação
A discussão no Parlamento Europeu sobre a transição do uso de combustíveis na aviação revelou a necessidade de investimentos de cerca de 300 bilhões de euros para a adoção do hidrogênio verde no setor. A Airbus está desenvolvendo uma aeronave movida a hidrogênio verde, com previsão de lançamento até 2035, mas depende de investimentos externos. Segundo um estudo da Transport & Environment, os aviões a hidrogênio podem ser cerca de 8% mais caros que os movidos a jato, mas se houver tributação do combustível de aviação e preço para emissões de carbono, eles podem se tornar até 2% mais baratos de operar. A indústria de aviação está buscando soluções para descarbonizar, incluindo novas tecnologias de combustíveis e o uso de hidrogênio renovável, além de aeronaves mais eficientes e gerenciamento de tráfego aéreo aprimorado. (Além da Energia – 11.07.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Agronegócio investe em energia solar e já tem 14% do total da capacidade instalada do País
Um estudo realizado por uma fintech especializada em energia solar revela que o agronegócio brasileiro já investiu cerca de R$ 15,5 bilhões em geração própria de energia solar. Com mais de 200 mil consumidores e 170 mil conexões de sistemas solares no campo, o setor agrícola representa 14% de toda a capacidade de energia solar instalada no país. A tecnologia fotovoltaica está presente em quase 5 mil municípios brasileiros, proporcionando aos produtores rurais uma solução competitiva, sustentável e com redução de gastos de até 90% na conta de luz. Além disso, a energia solar no campo supre áreas sem acesso adequado à rede elétrica e oferece benefícios como bombeamento de água, refrigeração de produtos, iluminação e monitoramento de propriedades rurais, contribuindo para uma produção mais limpa e sustentável, agregando valor à marca dos produtores e resultando em alimentos mais acessíveis para os brasileiros. (Broadcast Energia - 10.07.2023)
Link ExternoRenault fecha acordo para autoprodução de energia solar no Brasil
A Renault do Brasil firmou uma parceria com a Comerc Energia para se tornar autoprodutora de energia elétrica de origem fotovoltaica, através da utilização de um parque solar de 50 MW dentro do Complexo Fotovoltaico de Castilho (270 MWp – SP). A montadora, que já fazia uso de eletricidade por meio da fonte hídrica, migrará ao novo formato, dando um importante passo para evoluir ainda mais em linha com a sua agenda ESG e na sua estratégia de gestão energética. A UFV irá fornecer 85% da energia elétrica utilizada pela empresa no Brasil nas fábricas de veículos e centro administrativo, chegando a 100% no mês de dezembro. Com relação ao socioambiental na região, um programa de compensação e cuidado com a fauna local está sendo desenvolvido, bem como ações desenvolvidas em parceria com as Secretarias de Educação e Meio Ambiente nas escolas municipais de Castilho (SP), alcançando mais de 1.400 alunos e 250 educadores. (CanalEnergia - 11.07.2023)
Link ExternoNextron inicia operação de GD solar no Nordeste e Centro-Oeste
A Nextron ampliou sua área de atuação dentro do território nacional para as regiões Nordeste e Centro-Oeste, mais especificamente nos estados da Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal. Até o final do ano, o objetivo da startup é atingir mais de 50 mil clientes no país em geração solar compartilhada, incluindo essas novas localidades e operações como no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. Segundo a climate tech, a expansão visa simplificar aos consumidores o acesso à energia mais barata e renovável, sem que haja a necessidade de instalação de placas solares na residência ou em pequenos comércios. A ideia da empresa é preencher lacunas a partir do desenvolvimento das cidades nessas regiões, que aconteceu de forma vertical, o que impossibilita em muitos casos a instalação de painéis solares nos centros urbanos. (CanalEnergia - 11.07.2023)
Link ExternoGreenYellow conecta quatro usinas solares para a Quero-Quero
A GreenYellow conectou quatro das seis usinas solares contratadas pela varejista gaúcha Quero-Quero, em 2021. Nos últimos meses as usinas foram ligadas respectivamente nas concessionárias no Sul do País. Com isso, o acordo que estabelece 7,80 MWp de capacidade instalada já tem 5,63 MWp entregues para serem utilizados no abastecimento de 60% das operações das lojas do cliente. De acordo com a empresa, as fazendas solares conectadas estão localizadas nas cidades de Venâncio Alves (duas unidades) e de Santa Cruz do Sul, ambas no Rio Grande do Sul, e em Alto Paraná, no território paranaense. Até o momento, foram instalados mais de 9.620 painéis solares nos projetos finalizados. A produção total de 10 GWh anuais, que já estão disponíveis para a Quero-Quero, é equivalente ao consumo de mais de 5 mil residências e poderia evitar a emissão de 428 toneladas de CO2 no Meio Ambiente, no período de um ano. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME institui grupo de trabalho do "Gás para Empregar" e nova formação do Comitê RenovaBio
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria com a composição do Grupo de Trabalho do programa Gás para Empregar (GT-GE). O colegiado terá 120 dias, contados da designação dos membros, para a conclusão dos trabalhos e submissão ao CNPE. Esse prazo, contudo, poderá ser prorrogado pelo próprio MME. O grupo será coordenado pelo MME e terá a participação de representantes das seguintes pastas: da Casa Civil, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério do Planejamento e Orçamento, do Ministério de Portos e Aeroportos e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Além dos ministérios, participarão ainda o BNDES, a ANP, a EPE e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). O apoio administrativo será feito pela Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
Link ExternoPetrobras e Comgás: Acordo para atender a consumidores de SP
A Petrobras e Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) firmaram novo contrato de suprimento de gás natural, com vigência a partir de janeiro de 2024 até dezembro de 2034. O valor estimado da contratação é de R$ 56 bilhões. Com isso, as empresas concluíram outra fase da chamada pública para o suprimento de gás à base de clientes da Comgás. Segundo as duas empresas, o contrato prevê mecanismos para mitigar as flutuações da demanda decorrentes do esperado dinamismo do mercado livre e diminuição gradual de volumes ao longo do tempo pela Comgás. (Valor Econômico - 11.07.2023)
Link ExternoEnergisa vai investir R$ 160 mi na expansão da distribuição de gás no ES
Após a aquisição da ES Gás, o Grupo Energisa vai investir R$ 160 milhões na expansão da distribuição de gás natural do Espírito Santo, que possui a terceira maior reserva do insumo no país. A afirmação é do CEO da empresa, Ricardo Botelho, ao anunciar que irá acelerar o plano de investimentos para o ciclo agosto de 2020 a julho de 2025, já aprovado pela Agência Reguladora Estadual de Serviços Públicos (ARSP). O plano de aceleração, a ser executado a partir de janeiro de 2024, será detalhado nos próximos meses e submetido ao órgão regulador clientes. A ES Gás também pretende apoiar as iniciativas mais estruturantes em parceria com governo estadual que visem desenvolver no estado um polo gás-químico e criar um hub importante para escoamento, transporte, distribuição, armazenamento e consumo de gás de natural, gerando benefícios a todos os perfis de clientes. (CanalEnergia - 10.07.2023)
Link ExternoReino Unido: Gigante de energia fecha negócio de US$ 8 bi para importar gás GNL dos EUA
A distribuidora britânica de energia Centrica disse nesta terça-feira, 11, que assinou com a Delfin Midstream um contrato no valor de US$ 8 bilhões para importar 1 milhão de toneladas métricas por ano de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos. A empresa de energia listada em Londres, dona da British Gas, disse que o acordo de fornecimento de GNL é de 15 anos. O gás será exportado da Delfin Deepwater Port, localizado a 40 milhas náuticas da costa da Luisiana, nos EUA. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
MME autoriza Prime Energy a importar e exportar energia
O Secretário de Planejamento e Transição Energética do MME, Thiago Barral, publicou na terça-feira, 11 de julho, no Diário Oficial da União, Portaria onde autoriza a Prime Energy Comercializadora de Energia a importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. Segundo os critérios utilizados pelo ONS, a importação e a exportação de energia elétrica de que trata a autorização não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional. A exportação de energia elétrica não poderá produzir majoração dos custos do setor elétrico brasileiro. (CanalEnergia – 11.07.2023)
Link ExternoCCEE apresenta novo portal para coleta de dados
Visando ampliar a transparência das informações públicas, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou o portal Dados Abertos, uma iniciativa que coloca à disposição da sociedade uma série de dados compilados sobre o cenário da comercialização de energia, com uma visão importante sobre tendências e resultados desde 2013. Para a entidade o portal chega como ferramenta importante para orientar empresas, investidores, especialistas, estudantes e jornalistas que buscam frequentemente por boletins da CCEE. Com a adoção de uma nova governança de dados, a Câmara de Comercialização tornou o processo de extração do conteúdo mais automatizado, ágil e fácil de ser acessado e analisado por todos os públicos. Os usuários poderão filtrar os temas de forma mais objetiva, podendo consultar os valores disponibilizados em conjuntos de dados, também conhecidos como Datasets. Esses conjuntos são catalogados e agrupados em contextos de negócio específicos, contendo descrições e dicionários com explicações sobre o conteúdo. (CanalEnergia - 10.07.2023)
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