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IFE
25/04/2023

IFE 5.707

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
25/04/2023

IFE nº 5.707

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.707

Regulação

GESEL lança livro “A Economia do Hidrogênio”

O GESEL lança nesta terça-feira, dia 25/04, o livro “A Economia do Hidrogênio: Transição, descarbonização e oportunidades para o Brasil”. Fruto de um projeto desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e financiado pela empresa Energy Assets do Brasil Ltda com apoio da Siemens Energy, a publicação apresenta uma análise abrangente e atual do arcabouço de conhecimentos técnicos, financeiros, econômicos, regulatórios e ambientais da área de Economia do Hidrogênio. Reunindo resultados das considerações e análises de uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do GESEL (Grupo de Estudos do Setor Elétrico) da UFRJ e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o documento visa informar tanto os leitores curiosos quanto os atores do setor sobre o estado da arte e as perspectivas de desenvolvimento da economia de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. Acesse: https://gesel.ie.ufrj.br/wp-content/uploads/2023/04/livro_economia_do_h2.pdf (GESEL-IE-UFRJ – 25.04.2023)
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Brasil espera assinar acordo Mercosul-União Europeia ainda neste ano

O Brasil está trabalhando fortemente para aprimorar os termos do acordo Mercosul-EU e espera assinar o documento neste ano, possivelmente ainda no primeiro semestre. A afirmação foi feita pelo secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, o segundo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que está em Lisboa acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua primeira viagem à Europa. O secretário admite que existe a necessidade de alguns ajustes que não envolvem só o Brasil, como por exemplo na legislação trabalhista da Argentina, mas diz que as negociações prosseguem e que não há pontos intransponíveis. Além disso, Márcio Elias destacou os investimentos de empresas portuguesas de energia no Brasil e o interesse do país em diversificar e intensificar parcerias. (O Estado de São Paulo – 23.04.2023)
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Artigo de Edvaldo Santana: "O axioma do furto de energia"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, doutor em engenharia de produção e ex-diretor da Aneel, aborda a questão dos furtos de energia no SEB. Para o autor, "é vergonhoso falar do índice de perda por furto. Em 2022 correspondia a 14,5% de toda energia injetada na rede. É mais que o consumo do Paraguai, Uruguai, Bolívia, Equador e Suriname - juntos. É maior que o consumo de toda América Central. Detalhe: é zero o furto de energia em países da OCDE". Santana sublinha que "a pressão política, na esfera federal e estadual, blinda o fraudador. Das centenas de “jabutis”, bem ou malsucedidos, jamais um deles teve como foco o combate ao furto de energia". Por fim, o autor aponta que o furto de energia resulta no aumento dos custos para o consumidor honesto e parar a distribuidora local. Neste sentido, "a proporção de interessados em elevar o furto é maior que a dos que desejam a redução. Disso deriva, por absurdo, o axioma da perda por furto: o furto de energia, antes de reduzir, aumentará". (GESEL-IE-UFRJ – 25.04.2023)
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Transição Energética

MDIC: Novo cálculo de emissões beneficia carro a etanol

O governo vai mudar a forma de calcular as emissões de gás carbônico dos veículos. Hoje a medição considera apenas o gás que sai do escapamento. Com a mudança, entrará na conta também a emissão de CO2 na produção do combustível e seu transporte e, no caso do carro elétrico, a geração da energia. A decisão será uma das principais novidades da segunda fase do programa automotivo Rota 2030, que a equipe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) espera concluir até junho, segundo Margarete Gandini, diretora do departamento de indústria de alta-média complexidade tecnológica. O novo cálculo dará vantagem ao etanol em duas frentes: além de esse combustível emitir menos gás causador do efeito estufa que a gasolina, o CO2 que está na atmosfera é absorvido no processo do crescimento da cana-de-açúcar. Além disso, com a nova metodologia, o Brasil tende a ganhar mais destaque na discussão sobre descarbonização ao adotar visão mais ampla da eficiência energética no transporte. “A nova meta de eficiência energética vai abranger do poço à roda”, diz Gandini, referindo-se a uma expressão usada pela indústria para definir o cálculo. A vigente é chamada de medição “do tanque à roda”. A mudança no cálculo de emissões que favorece o etanol tem sido aguardada pelo lado dos fabricantes de automóveis que defendem o desenvolvimento e a produção de carros híbridos movidos com o derivado da cana. (Valor Econômico - 25.04.2023)
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Transição das petroleiras latinas gera preocupação

Os planos de transição energética do Brasil, com grande impacto na Petrobras, levantaram preocupações entre analistas em relação à atividade principal da estatal - exploração de petróleo e gás - e seu foco de investimentos. Apesar das incertezas, é unânime entre especialistas que o país acompanha uma tendência global, liderada pela Europa e já em marcha na América Latina, que implica uma mudança gradual no portfólio das petrolíferas. A nova gestão da Petrobras diz querer colocar a empresa na “vanguarda global da transição energética justa”, em linha com pares internacionais, segundo as propostas encaminhadas pelo presidente Jean Paul Prates à diretoria executiva no final de março. O UBS BB tem uma análise cautelosa. Em dezembro, antes da posse de Lula e da indicação oficial de Prates à presidência da estatal, o banco disse que usar a Petrobras como parte da “caixa de ferramentas” do Brasil para a transição energética poderia levar a problemas, com “atrasos significativos, perdas e derrapagens de investimentos”. “A empresa pode não ter a experiência necessária em tais investimentos e, no passado, não foi capaz de desenvolver retornos semelhantes em ativos não essenciais, como renováveis, fertilizantes e petroquímicos”, diziam os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcello em relatório. (Valor Econômico - 25.04.2023)
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EUA: Instalação de 43 Itaipus de energia renovável até 2030

De acordo com a BloombergNEF, os EUA instalarão energia solar e eólica nova suficiente para abastecer mais de 100 milhões de residências nos próximos sete anos, se os desafios de conexão à rede elétrica não atrapalharem. Com o impulso de uma nova lei e demanda forte de estados, empresas, investidores e consumidores, a nova capacidade instalada pode chegar a 606 GW até 2030. Isso equivaleria a cerca de 43 vezes os 14 GW de capacidade de Itaipu. As ameaças ao boom incluem inflação, no curto prazo, e problemas de interconexão que precisam melhorar até 2025. “O maior empecilho serão os gargalos da rede”, disse Pol Lezcano, analista de energia solar da BloombergNEF. Os projetos incluirão 358 GW de painéis solares, 137 GW de turbinas eólicas e mais 111 GW de armazenagem, a serem construídos entre 2023 e 2030. (Valor Econômico - 24.04.2023)
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China aprova novas usinas a carvão e acende alerta climático, diz Greenpeace

A China aprovou no primeiro trimestre de 2023 um aumento de suas capacidades de produção de energia elétrica partir do carvão, em detrimento do objetivo de redução das emissões procedentes de combustíveis fósseis, disse nesta segunda-feira (24) a ONG Greenpeace. O país asiático é o maior emissor mundial de gases do efeito de estufa, responsáveis pelas mudanças climáticas, o que significa que os compromissos do país nesta área são considerados essenciais para limitar o aumento das temperaturas mundiais. No primeiro trimestre do ano, as autoridades chinesas aprovaram a construção de centrais de carvão, com capacidades de pelo menos 20,45 GW (gigawatts), segundo a organização ecológica Greenpeace. O número representa mais que o dobro dos 8,63 GW registrados no mesmo período do ano passado. E mais que os 18,55 GW aprovados para todo o ano de 2021.(Folha de São Paulo - 24.04.2023)
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União Europeia: Aprovação de reforma no mercado de carbono

Os países da União Europeia aprovaram uma reforma no mercado de carbono que vai aumentar o custo de poluição no bloco e criar limitações para a emissão de carbono em diversos setores produtivos. A decisão ratifica projeto aprovado no Parlamento Europeu na semana passada que previa a tributação das importações com base nos gases de efeito estufa emitidos para a produção dos produtos. Inicialmente o projeto seria aplicado nas importações de ferro, aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade e hidrogênio, porém o acordo assinado pelos países da UE também prevê a cobrança de uma taxa de carbono para transportes aéreos e marítimos. A emissão de carbono de veículos e residências individuais também serão alvo das taxas, mas com um limite até 2030. Os importadores terão que começar a pagar o imposto em 2026. Essa data coincide com o fim gradual das permissões concedidas aos fabricantes europeus, que ainda não estão sendo cobrados pelos gases de efeito estufa que emitem na produção dos produtos taxados. (Valor Econômico - 25.04.2023)
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Empresas

Itaipu Binacional: Nova tarifa vai custar R$ 2,3 bi a mais para consumidores

No ano em que são comemorados os 50 anos do tratado bilateral que permitiu a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, os consumidores do Brasil e do Paraguai vão pagar um adicional de US$ 459,1 milhões (R$ 2,31 bilhões) na conta de luz por causa do aumento das Despesas de Exploração, resultado de um acordo entre os representantes dos dois países. Do total, 86% serão pagos pelos brasileiros, já que o Paraguai não consome toda energia a que tem direito e por regra do Tratado, o Brasil contrata a parcela que sobra. O valor é referente a nova tarifa de Itaipu, de US$ 16,71, que elevou as Despesas de Exploração de pouco mais de US$ 1 bilhão em 2022 para US$ 1,51 bilhão em 2023, ou seja, uma diferença de quase um terço a mais. (Valor Econômico - 25.04.2023)
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GE vai fornecer módulos elétricos para plataformas da Petrobras

A GE Power Conversion fechou contrato com a Keppel Shipyard Limited para o desenvolvimento de engenharia, fabricação e entrega de dois módulos elétricos para os navios-plataforma P-80 e P-83 da Petrobras que irão operar no pré-sal brasileiro. A solução contratada pela subsidiária integral da Sembcorp Marine Ltd será responsável pela distribuição da energia elétrica para todos os equipamentos necessários à operação da FPSO, além de abrigar os equipamentos que controlam a embarcação. Já reconhecendo o conteúdo local, a equipe da GE Power Conversion na América Latina, com sede em Belo Horizonte (MG), fornecerá a engenharia do projeto e fabricação dos equipamentos elétricos no Brasil, sendo responsável também pelo suporte técnico à toda a cadeia de suprimentos dos parceiros envolvidos. A equipe contabiliza outras seis entregas semelhantes para outras seis FPSOs da petroleira que operam na área do pré-sal, no campo de Búzios, incluindo as plataformas P-75 e a P-77. (CanalEnergia – 24.04.2023)
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EDP e Galp podem investir até € 5,7 bi no Brasil

Durante a 13ª edição da Cimeira Luso-Brasileira, no último sábado, 22 de abril, em Lisboa, os governos brasileiro e português assinaram 13 acordos bilaterais. O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, anunciou que, na área de energia, EDP e Galp poderão investir até € 5,7 bilhões em projetos energéticos no Brasil. O primeiro-ministro lembrou que a EDP produziu recentemente, no Porto de Pecém, no Ceará, a primeira molécula de hidrogénio verde de toda a América Latina. De acordo com ele, o estreitamento de relações no domínio do hidrogênio amplia a capacidade de produção do Brasil e o papel que Portugal pode ter como porta de entrada desse energético na Europa, através do Porto de Sines. Na declaração conjunta emitida por conta da Cimeira, os países reconhecem o papel fundamental da energia na transição para uma economia global de baixo carbono, defendendo a centralidade das renováveis na resposta ao desafio das mudanças climáticas. Brasil e Portugal manifestaram interesse em aprofundar a cooperação, sublinhando a importância da assinatura do Memorando de Entendimento no domínio da Energia, visando a cooperação técnica e a realização de programas e iniciativas conjuntas. Outro ponto destacado na declaração pelos dois países foi a importância dos investimentos portugueses no setor energético brasileiro, com destaque para as renováveis, na geração de energia hidrelétrica e na exploração de parques eólicos e solares, além do reforço da rede de distribuição nos estados de São Paulo e Espírito Santo. (CanalEnergia – 24.04.2023)
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Siga conclui captação de R$ 30 mi para fundo de energia

O Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Siga Energia concluiu a captação de R$ 30 milhões, em sua quinta emissão de cotas sêniores. O FIDC adota uma tese de investimento que ainda não é muito aplicada no mercado: o uso de Contratos de Comercialização no Ambiente Livre para fornecer crédito a agentes do setor registrados como geradores e comercializadores na CCEE. A Siga Gestora de Recursos, especializada no setor elétrico, atua como gestora do FIDC, e o Banco Daycoval é o seu administrador. De acordo com o direto de gestão da Siga, Leonardo Ritzmann Loures, a empresa busca oportunidades de investimento entre as empresas do setor que ainda não são listadas. A Siga iniciou suas atividades como uma empresa de consultoria com o objetivo de conectar o mercado de energia livre ao mercado de capitais. Posteriormente, evoluiu para uma gestora de recursos com a mesma missão. A especialização em ativos de geração ou recebíveis de energia é vista de forma positiva pelos investidores, por trazer novas teses de investimento, especialização e desconcentração física entre as gestoras brasileiras. (CanalEnergia – 24.04.2023)
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Enel X Brasil vence leilão de iluminação pública para Itanhaém

A Enel X Brasil apresentou na última quinta-feira, 20 de abril, a melhor oferta do leilão de parceria público-privada de Iluminação Pública do município de Itanhaém, em São Paulo. O leilão, realizado pelo município e pela Caixa Econômica Federal, prevê a assinatura de um contrato de 13 anos para a administração do parque de iluminação pública. O investimento no projeto é de mais de R$ 45 milhões, de acordo com o valor previsto no edital, com cerca de 30 mil pontos de iluminação pública a serem modernizados em LED. O contrato prevê ainda a expansão do número de pontos de iluminação no município. A expectativa é que mais de 19% do total de luminárias seja equipado com tecnologia de gestão remota via telecontrole. A meta é que as ações de modernização resultem em redução de consumo de energia de cerca de 61,46%, de acordo com o edital. O projeto prevê ainda a instalação de iluminação de destaque distribuído entre igrejas, praças, passarelas e alameda no decorrer do contrato. (CanalEnergia – 24.04.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh, nesta segunda-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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CCEE: Carga de energia do SIN cresceu 1,3% no 1tri23, para 68.993 MW médios

O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2022, para 68.993 MWmed, informou a CCEE. Se contabilizados os 1.445 MWmed exportados à Argentina e Uruguai, o consumo aumenta para 70.438 MWmed, o que corresponde a uma alta de 3,4% em base de comparação anual. De acordo com a entidade, o crescimento do trimestre foi puxado pelo mercado livre (ACL), no qual a demanda por energia aumentou 5,4% no período, a 24.561 MWmed, sem considerar as exportações. Esse movimento foi puxado pelos setores de saneamento, com alta de 24%, comércio e extração de minerais metálicos, cada um com elevação de 12%, e de metalurgia e produtos de metal, com crescimento de 9% no consumo de energia. Por outro lado, houve redução de 3% na demanda energética dos segmentos têxtil, químicos e minerais não-metálicos. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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Queda de torres de transmissão com sinais de vandalismo interrompe carga no Pará

A queda de duas torres de transmissão da linha em 230 kV Tomé Açu - Vila do Conde, no Pará, provocou a interrupção no fornecimento de 7 MW de carga no fim da manhã de ontem, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em seu mais recente Informativo Preliminar Diário da Operação, divulgado hoje. Conforme o documento, as estruturas derrubadas foram serradas, o que sinaliza um ato de vandalismo. O desligamento automático da linha Tomé Açu - Vila do Conde, bem como da subestação 230/138 kV Tomé Açu e da barra 2 da Subestação Vila do Conde, ocorreu às 11h29 deste domingo, 23. Após três minutos, às 11h31, a carga foi normalizada, via rede de distribuição. Às 11h37 foi energizada a barra de 230 kV da subestação Vila do Conde. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

BYD fará testes com ônibus elétricos articulados em Curitiba

Ônibus elétrico da BYD começará a circular na próxima sexta-feira (28), abrindo a fase de testes para o plano de mobilidade elétrica no transporte coletivo da prefeitura de Curitiba (PR). Segundo comunicado divulgado pela prefeitura da capital paranaense, o veículo articulado vai circular, sem passageiros, pelas rotas das linhas Interbairros II, Inter 2 e no Eixo Leste/Oeste. Será uma avaliação de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias, que marcará o início da série de testes técnicos com veículos elétricos que vão servir de base para o plano de mobilidade elétrica do município. No edital, já constam seis empresas cadastradas - além da BYD, Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes - e oito veículos que serão testados até outubro. Os resultados desses testes servirão de base elaborar o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos que farão parte da frota municipal, em 2024. Os ônibus elétricos vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Eixo Leste Oeste, que transportam cerca de 370 mil pessoas por dia. (Inside EVs - 24.04.2023)
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Raízen instala carregadores elétricos para caminhões da Ambev no RJ

Visando integrar caminhões elétricos à sua frota, a Ambev instalou uma estação com três carregadores exclusivos para a recarga rápida dos veículos na cervejaria localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A estrutura completa foi fornecida pela Raízen, que oferece a solução Shell Recharge em estações de alta potência (150 kW), sendo capaz de recarregar os veículos em até 60 minutos. O acordo entre as empresas prevê inicialmente o fornecimento anual de 480 MWh de energia renovável. (CanalEnergia – 24.04.2023)
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Chile anuncia projeto para nacionalizar produção de lítio

O Chile quer nacionalizar sua indústria de lítio. O presidente do país sul-americano, Gabriel Boric, anunciou que a medida tem como objetivo aumentar a riqueza do país e preparar as bases para um desenvolvimento econômico rumo a uma economia verde em nível global. Na prática, a nova Estratégia Nacional de Lítio é um conjunto de medidas que buscam incorporar capital, tecnologia, sustentabilidade e valor agregado em um modelo público-privado. O projeto é de que o desenvolvimento da indústria de lítio seja conduzido pelo Estado, por meio da Codelco (Corporación Nacional del Cobre de Chile) - a empresa estatal chilena de mineração que é uma das maiores produtoras de cobre do mundo - e a empresa chilena de mineração e metais ENAMI (Empresa Nacional de Minería), e que também envolverá o setor privado. O presidente Boric garante que o plano irá proteger a biodiversidade e os direitos indígenas e ajudará a distribuir os ganhos da riqueza mineral de forma mais ampla entre os chilenos. Além disso, o Chile só assumiria o controle das operações quando os contratos em vigência fossem renovados. Após este anúncio, o plano de nacionalização terá que passar pelo Congresso Nacional do Chile, o que Boric planeja fazer ainda neste ano, apesar da resistência apresentada pela casa ultimamente ao atual líder chileno. (Inside EVs - 24.04.2023)
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Califórnia atinge 1,5 milhão de carros elétricos antes da meta

A Comissão de Energia da Califórnia afirma que o estado mais rico do país atingiu as vendas de veículos elétricos previamente estipulada de 1,5 milhão de unidades dois anos antes de sua meta de 2025. Isso pode não ser surpresa para as pessoas que acompanham o segmento, graças à enorme popularidade dos veículos elétricos na Califórnia, embora esse não seja o único estado dos EUA com vendas de veículos elétricos em expansão, e a lista está crescendo. De acordo com o site Electrek, o ex-governador da Califórnia, Jerry Brown, estabeleceu a meta de vendas de veículos elétricos para 2025 lá atrás, em 2012. Em 2023, 21% dos carros vendidos até o momento na Califórnia eram VEs. Nenhum outro estado pode afirmar ter números tão altos. De fato, 40% de todos os carros com emissão zero vendidos até o momento nos EUA em 2023 foram vendidos na Califórnia. O país como um todo registrou 5,6% das vendas de veículos elétricos em 2022, o que ainda é um grande salto em relação aos 1-2% dos últimos anos. Os incentivos ajudaram a Califórnia a atingir o marco de vendas de veículos elétricos mais rapidamente do que teria sido possível sem eles. A Electrek afirma que US$ 2 bilhões em incentivos ajudaram o estado ao longo dos anos. (Inside EVs - 24.04.2023)
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Energias Renováveis

Projetos solares da Statkraft recebem autorizações da Aneel

A Statkraft recebeu aprovação da Aneel para sete outorgas de um projeto solar de 228 MW na Bahia. As usinas serão extensões de três complexos existentes e aproveitarão a complementaridade de energia eólica e solar. O projeto se enquadra em uma nova regulamentação da Aneel para usinas híbridas e não apresenta riscos para a conexão e escoamento de energia produzida pela Statkraft ao Sistema Interligado Nacional. (Canal Energia - 20.04.2023)
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Gás e Termelétricas

MME/Silveira: gás natural é reinjetado de forma indiscriminada e porque interessa ao lucro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou há pouco que o gás natural é reinjetado “de forma indiscriminada” no Brasil e “apenas porque interessa ao lucro”. O ex-senador disse não ter nada contra o lucro e respeitar a natureza jurídica e econômica das petroleiras, mas ser necessário que a Petrobras tenha “além do papel de ter lucro justo, o papel constitucional de servir a nação brasileira”. As falas foram feitas durante evento Mineração do Futuro, realizado em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ele afirmou ainda ser preciso “trazer esse gás [reinjetado] para a costa brasileira, terminar a rota 3, modernizar as UPGNs [instalações industriais que fazem o refino do gás natural] das rotas 1,2 e a 3”. Defendeu ainda o investimento nos campos maduros onshore para garantir o insumo a “preços internacionais” de modo a produzir, entre outros produtos, a amônia que é usada como matéria prima de fertilizantes. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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Espírito Santo deve receber R$ 8,8 bi em investimentos na área de óleo e gás até 2027

Os investimentos programados pelas principais empresas do setor de óleo e gás com atuação no Espírito Santo devem totalizar R$ 8,8 bilhões até 2027, aponta o Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no ES, produzido pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). De acordo com a publicação, esse investimento corresponde a projetos das empresas PRio, Petrobras, Shell e Seacrest Petróleo. O destaque, segundo a Findes, é o projeto integrado do Parque das Baleias (IPB), que pretende instalar o navio-plataforma FPSO Maria Quitéria no campo de Jubarte, no litoral Sul capixaba. Está previsto para o Estado, 18 Programas de Descomissionamento de Instalações (PDI's) aprovados, sendo que 17 deles são referentes à Bacia do Espírito Santo, todos em terra, e um referente à Bacia de Campos em confrontação com o Estado, a FPSO Capixaba. A previsão é que eles movimentem R$ 2,45 bilhões. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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ANP realizará workshop online sobre definição de gasodutos de transporte no dia 26

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizará na próxima quarta-feira (26) o workshop “Regulamentação do inciso VI do Art. 7° da Nova Lei do Gás: caracterização de gasodutos de transporte”. O evento será online, com transmissão pelo canal da agência no Youtube. O objetivo do workshop é promover o debate sobre a regulamentação do disposto no Art. 7º, inciso VI da Lei nº 14.134/2021. Segundo esse inciso, a ANP deverá estabelecer limites de diâmetro, pressão e extensão para auxiliar no processo de classificação de gasodutos de transporte. O público-alvo do workshop são os transportadores e distribuidores de gás natural, agências estaduais e associações, bem como quaisquer interessados em acompanhar o assunto. (Petronotícias - 22.04.2023) 
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Agência dos EUA deve limitar emissões de usinas a gás e a carvão

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) se prepara para emitir novas regras que reduziriam a quantidade de gases de efeito estufa produzidos pelas usinas a gás e a carvão nas próximas décadas, de acordo com fontes. Pela primeira vez, as emissões de usinas de gás natural novas e existentes, bem como de usinas a carvão existentes, seriam regulamentadas. As concessionárias de energia elétrica teriam opções para atender aos padrões mais rígidos, como a adoção de sistemas de captura de carbono ou a mudança para combustíveis mais limpos, como o hidrogênio. As usinas de gás e carvão mais antigas que estão prestes a se aposentar ou usinas que são usadas com moderação não seriam obrigadas a atender ao mesmo padrão de gases de efeito estufa. A Casa Branca planeja anunciar as novas regras na primeira semana de maio, embora o prazo possa mudar. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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China aumenta presença em projetos de gás no Oriente Médio

Durante anos, a China comprou petróleo e gás do Oriente Médio. Agora, as empresas chinesas estão fazendo grandes investimentos em partes da infraestrutura de energia. Os acordos permitem que Pequim diversifique os suprimentos de energia e ganhe vantagem estratégica à medida que se torna um maior corretor de energia na região, enquanto dá às empresas acesso a conhecimento técnico em áreas da indústria há muito dominadas por empresas ocidentais. Na semana passada, a China comprou a primeira participação em um campo de gás do Catar, quando a estatal China Petroleum & Chemical, conhecida como Sinopec, adquiriu uma participação de 1,25% na primeira fase de um projeto de gás natural liquefeito de US$ 30 bilhões. A participação ocorreu após outro acordo com a QatarEnergy em novembro para fornecer 4 milhões de toneladas de GNL por ano à China, uma quantidade que equivaleria a pouco mais de 6% das importações chinesas desse produto no ano passado. O acordo de 27 anos é o mais longo da história do Catar, um dos maiores exportadores de gás do mundo. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel: Consumo de energia no mercado livre cresce 9% em 12 meses

O número de unidades consumidoras atendidas no mercado livre de energia cresceu 19% nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, quando alcançou a marca de 31.686, com a migração de 4.957 unidades durante esse período. Tais unidades consumidoras - ou medidores - pertencem a 11.149 consumidores, que consumiram juntos 25.420 MWm, ou 36% de toda a energia consumida no País. Em volume de energia, o crescimento foi de 9%. Os dados são da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que destaca que 90% da demanda da indústria é atualmente atendida no mercado livre, com destaque para os setores de saneamento e extração de minerais metálicos, que nos últimos 12 meses aumentaram seu consumo de 22,8% e 9,6%, respectivamente. (Broadcast Energia - 24.04.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRAGA, Sergio Leal; PRADELLE, Florian; CHAVES, Ana Carolina; CHANTRE, Carolina. "A Economia do Hidrogênio Transição, descarbonização e oportunidades para o Brasil".

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SANTANA, Edvaldo. "O axioma do furto de energia".

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