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IFE
03/11/2022

IFE 5.605

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
03/11/2022

IFE nº 5.605

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.605

Regulação

Artigo GESEL: "Oportunidades no Mercado do Hidrogênio Verde"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nelson Siffert (Pesquisador associado do GESEL), Ana Carolina Chaves (Pesquisadora Plena do GESEL) e Adely Branquinho (Pesquisadora associada do GESEL abordam as oportunidades no mercado do hidrogênio verde, com destaque ao fundo de investimento H2 Global, iniciativa da União Europeira e do German Ministry for Economic Affairs and Climate Action (BMWK). O presente artigo apresenta de maneira direta o funcionamento da iniciativa. Por fim, concluiu-se com o seguinte questionamento, “dadas as condições já estabelecidas e os aprimoramentos que ainda serão incorporados no leilão, surge a seguinte questão: terá o Brasil algum competidor no anunciado certame de 2023? [...] O que se sabe, certamente, é que a competição no leilão será acirrada e global”. (GESEL-IE-UFRJ – 03.11.2022) 
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MME aprova projeto de transmissão como prioritário ao Reidi em Manaus

O MME enquadrou o projeto de implementação do primeiro circuito da Linha de Transmissão Manaus – Mauá 3, em 230 kV, como prioritário e junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A iniciativa da Energisa em Manaus (AM) corresponde ao Lote 12 do Leilão nº 01/2022 e prevê uma extensão aproximada de treze quilômetros para a linha, que deve ter as obras finalizadas em 2027. Com a decisão, a companhia irá investir aproximadamente R$ 209,7 milhões sem a incidência de PIS/PASEP e Confins, podendo também realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os recursos necessários, com debêntures que apresentam vantagens fiscais aos investidores. Outra aprovação, mas somente junto ao Reidi, foi para a EDF Renewables, referente a oito aerogeradores da central Serra das Almas I, os quais totalizam 45,6 MW capacidade instalada e sistema de transmissão em Urandi (BA). O investimento será de R$ 182,4 milhões sem os impostos, com conclusão prevista para abril de 2025. Já falando apenas de projetos enquadrados pelo MME como prioritários, a CGT Eletrosul obteve o provimento para os parques Coxilha Negra 2, Coxilha Negra 3 e Coxilha Negra 4, somando 302,4 MW de potência no Rio Grande do Sul e com as obras devendo terminar em fevereiro de 2027. Por fim a Mercury Renew teve o parecer positivo para as plantas fotovoltaicas São João 5, São João 6 e São João 7, num total de 27 módulos e 90 MW de capacidade instalada e sistema de transmissão em Minas Gerais. A data de conclusão do projeto é para janeiro de 2024. Todas decisões acima de prioritários e Reidi podem ser vistas no site do MME. (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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MME abre consulta pública sobre metas do Renovabio em 2023

O Ministério de Minas e Energia abriu nesta segunda-feira, 31 de outubro, a consulta pública sobre o 5o ciclo de metas anuais de redução de emissões de gases de efeito estufa para a comercialização de combustíveis referente ao decênio 2023-2032. Essas metas estão no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). As contribuições podem ser enviadas até 14 de novembro. O objeto da consulta pública refere-se à meta global de descarbonização para o ano de 2023, de 35,45 milhões de CBIOs, que posteriormente será desdobrada para cada distribuidor. A consulta prevê também, neste momento, a manutenção das metas para os nove anos subsequentes, com os respectivos intervalos de tolerância. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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MME publica condições complementares para renovação de Foz do Areia 

O Ministério de Minas e Energia publicou a Portaria Nº 698 na qual estabelece as condições complementares à outorga de novo Contrato de Concessão para a UHE Governador Bento Munhoz da Rocha Netto – conhecida como Foz do Areia – da F.D.A. Geração de Energia Elétrica S.A. A central tem 1.676 MW de capacidade instalada, e a concessão será outorgada pelo prazo de trinta anos, contado da data de assinatura do novo Contrato. Segundo os termos publicados, o regime de concessão da Usina será a Produção Independente de Energia Elétrica, de acordo com o art. 1º, § 2º, inciso IV, do Decreto nº 9.271, de 2018, com disponibilidade de energia a partir da assinatura do novo Contrato de Concessão. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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Aneel aprova reajuste de 26,59% na tarifa de energia de Roraima 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nessa terça-feira (1°) um reajuste tarifário anual de 26,59% para a tarifa de energia da Roraima Energia, distribuidora do serviço no estado. Roraima é o único estado no país que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e depende de termelétricas locais para abastecer o consumo elétrico da população. O aumento será de 27,15% para consumidores em baixa tensão, 26,88% para consumidores em alta tensão e 27,10% para consumidores em efeito médio, segundo a Aneel. O reajuste passou a vigorar nessa terça-feira. Os itens que mais impactaram a correção foram os custos com aquisição de energia, em decorrência da elevação do Custo Médio da Energia e Potência comercializados pelos agentes de distribuição no Ambiente de Contratação Regulada (ACRmédio), e a retirada dos financeiros anteriores. (G1 – 02.11.2022) 
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Aneel acompanha suprimento de energia elétrica durante o 2º turno das eleições 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acompanhou o suprimento de energia elétrica no País durante as votações e apurações do segundo turno das eleições de 2022. Foram realizadas um conjunto de atividades especiais programadas que vislumbraram manter a segurança e a continuidade do fornecimento de energia. As ações também ocorreram no primeiro turno de maneira exitosa. Durante o período que antecedeu o pleito, as superintendências de fiscalização da Agência em conjunto com o Operador Nacional do Sistema (ONS) e os Agentes de Transmissão, Distribuição e Geração, empreenderam uma série de atividades preventivas a fim de que fosse garantido o fornecimento de energia em quantidade, local e período adequados. (Aneel – 31.10.2022) 
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Agenda de modernização do setor elétrico deve continuar avançando com Lula

A agenda de modernização do setor elétrico, que tem avançado no governo Bolsonaro, deve ser mantida no próximo ano, com a gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para especialistas, há pouco espaço para mudanças na condução das políticas voltadas ao setor elétrico, especialmente no cenário atual, com as tarifas de energia representando mais no orçamento das famílias e das empresas. De modo geral, a percepção é que o setor elétrico de hoje não é mais aquele de uma década atrás, "ele está nos holofotes e, portanto, não cabe mais dar canetadas para reduzir o preço da energia", disse um executivo que aceitou falar com sem ter o nome identificado. "A agenda do setor elétrico é conhecida e não imagino retrocessos devido ao seu protagonismo para uma economia de baixo carbono e na inadiável abertura do mercado livre", afirmou o diretor-presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso. (BroadCast Energia – 31.10.2022) 
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O que é o novo marco legal de geração de energia elétrica e o que ele prevê? 

O ano de 2022 começou com a sanção presidencial da lei que cria o marco legal da geração própria de energia, conhecida como geração distribuída - Lei 14.300/22. A nova lei estabelece regras para consumidores produzirem a própria energia a partir de fontes renováveis, dentre elas a solar. Os geradores já instalados – desde que sigam os critérios da lei – mantêm os direitos adquiridos pelas regras antigas por mais 22 anos. Para quem quiser investir na energia solar e garantir o subsídio da tarifação cobrada pela legislação, a recomendação é se apressar porque o prazo vai até 06 de janeiro de 2023. A nova lei trás novos limites de potência para mini e microgeração, mais autonomia na distribuição dos créditos, tarifação do Fio B. (G1 – 02.11.2022) 
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Entidades articulam por nova lei para prorrogar prazo para subsídios para GD

Superada a eleição presidencial, as articulações para garantir mais tempo para que novos projetos de geração distribuída tenham direito à isenção de taxas devem se intensificar. Em reuniões com parlamentares, com representantes do governo e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entidades do setor elétrico pleiteiam que o prazo, que se encerra em janeiro de 2023, seja prorrogado por 12 meses. A princípio, a proposta teria que ser encaminhada por uma nova lei, já que a regra vigente foi estabelecida por meio do marco legal da geração distribuída, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano. O texto definiu que projetos que protocolarem solicitação de acesso nas distribuidoras ainda teriam subsídios até 2045. Já para as solicitações apresentadas após o prazo, haverá uma transição até que paguem as taxas integralmente. (BroadCast Energia – 31.10.2022) 
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Transição Energética

Governo propõe redução de meta de descarbonização dos transportes em 2023

Volume sugerido, que será alvo de consulta pública, é 1,4% menor que o de 2022 A menos de uma semana do início da COP-27, no Egito, o Ministério de Minas e Energia (MME) propôs uma meta de descarbonização dos transportes no país para 2023 menor do que a vigente neste ano. A Pasta propôs nesta segunda-feira que a meta do próximo ano seja de 35,45 milhões de toneladas de carbono de emissões mitigadas, 1,4% abaixo da estabelecida para 2022, que é de 35,98 milhões de toneladas de carbono. As metas fazem parte do programa RenovaBio, e as distribuidoras de combustíveis têm que cumpri-las por meio da compra de Créditos de Descarbonização (CBios) gerados por produtores de biocombustíveis. Cada CBio equivale à mitigação de uma tonelada de emissões de gases de efeito estufa, equivalentes em carbono, através da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis. (Valor Econômico - 31.10.2022) 
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MME abre consulta pública sobre metas de redução de emissões causadas por combustíveis 

O Ministério de Minas e Energia abriu consulta pública sobre as propostas de metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis. Os montantes foram estabelecidos para o período entre 2023 e 2032. A Pasta sugere um aumento gradativo das reduções que vão de 35,45 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) no próximo ano até 99,22 milhões de CBIOs em 2032. Com exceção de 2023, os demais anos contam também com definições de faixas de tolerância mínima e máxima. As contribuições poderão ser realizadas ao longo de 15 dias, a partir de hoje, no portal do Ministério de Minas e Energia. A abertura de consulta pública foi objeto de portaria publicada na edição desta segunda-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). (BroadCast Energia – 31.10.2022) 
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Economia de baixo carbono e retomada do crescimento são desafios do novo governo, diz CNI 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumirá o governo em 1º de janeiro de 2023 com o desafio de acelerar o crescimento do país, promover a transição para uma economia de baixo carbono e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, os próximos quatro anos exigem união e diálogo entre setores público e privado e a sociedade para a necessária construção de uma política industrial moderna, pautada nos investimentos em inovação e tecnologia e na agenda do clima. Além disso, o presidente eleito precisa acelerar a agenda de reformas, principalmente, a de tributos. (Valor Econômico - 31.10.2022) 
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Futuro passa pela consolidação de projetos híbridos 

A energia eólica é a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, com 12% de participação, de acordo com dados da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias). Nos últimos 11 anos foram investidos mais de US$ 42 bilhões em projetos do tipo no país, que já ocupa o sexto lugar no Ranking de Capacidade Instalada do GWEC, o Conselho Global de Energia Eólica. Mas a adição de tantos projetos têm um impacto no SIN (Sistema Integrado Nacional) e especialistas apontam que é necessário operar o sistema de forma sustentável para evitar instabilidades. O maior problema é que as usinas eólicas produzem somente quando há vento suficiente e, portanto, são mais difíceis de controlar do que as outras fontes de energia utilizadas no SIN. Severin Hegelbach, Diretor Divisional de Energias Renováveis da Howden, vê duas saídas para amenizar o problema: uma é o chamado sistema de armazenamento de energia na bateria (em inglês: Battery Energy Storage System - BESS) e a outra é o mercado de hidrogênio verde. (O Estado de São Paulo – 31.10.2022) 
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Combustível do futuro 

A redução da emissão de gases que causam o aquecimento global está no centro das discussões climáticas em todo o mundo e a implementação de fontes limpas de energia é fundamental neste processo de “descarbonização” do planeta. De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE, na sigla em inglês), o investimento global em energia limpa deve ultrapassar US$ 1,4 trilhão em 2022, representando quase três quartos do crescimento do investimento total em energia. A substituição de combustíveis fósseis por outros que utilizem energias renováveis, como o hidrogênio verde (H2V), é uma das principais apostas rumo a um mundo com menos emissão de carbono. No futuro, ele pode servir como combustível para todos os tipos de transportes, desde veículos leves até os mais pesados como trens, navios ou aviões. (O Estado de São Paulo – 31.10.2022) 
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EUA: energia limpa acaba de registrar seu trimestre mais lento em anos

A análise da American Clean Power Association, federação de empresas de energias renováveis, referente ao terceiro trimestre de 2022 apresenta uma queda nas instalações de energias renováveis nos EUA. Interrupções na cadeia de suprimentos, disputas comerciais e incerteza na política tributária contribuíram para que as instalações eólicas caíssem 78% no terceiro trimestre, enquanto as instalações solares caíram 23%. Os atrasos do projeto totalizaram 14 GW de capacidade entre os meses de julho a setembro, somando-se a uma crescente carteira de pedidos que agora totaliza 36 GW. E embora haja muitas razões para estar otimista sobre o impacto da Lei de Redução da Inflação na próxima década, a lei histórica não resolve todos os problemas do setor. (Renewable Energy World - 02.11.2022) 
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EUA: Xcel Energy revisa plano e negocia fim do uso de carvão até 2030

Em uma grande reformulação de seus planos, a Xcel Energy propôs aumentar o prazo para a retirada do carvão esta semana, permitindo que ela cesse totalmente o uso de carvão até o final de 2030. Essa aceleração seria ajudada pela aposentadoria das estações de carvão Estação Geradora Texas Tolk de 1.067 MW até 2028 e a aposentadoria da unidade de carvão Comanche 3 em 2030. As aposentadorias aceleradas também foram relatadas em outros estados. De acordo com a Xcel, a aposentadoria antecipada ajudaria seus clientes a economizar mais de US$ 70 milhões. Ajudando nisso estão as mudanças nas leis federais, que a empresa concluiu que estavam tornando as fontes de energia mais limpas opções mais econômicas. Além de sua saída de carvão atualizada, a Xcel também manteve um impulso por eletricidade 100% livre de carbono até 2050. (Daily Energy Insider - 02.11.2022) 
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Estados bálticos coordenam sua transição energética

A operadora do sistema de transmissão de energia da Letônia (AST) firmou um contrato de três anos com a Energy Exemplar para usar o software de modelagem de simulação Plexos, a fim de gerenciar mudanças e aumentar a segurança energética do país. Fundada em 1939, a AST é propriedade do Ministério das Finanças da República da Letônia. A instituição controla mais de 5.500 km de linhas de energia conectadas, 140 subestações e tem uma receita de 126 milhões de euros. Letônia se une a demais Estados Bálticos na transição energética. Com os países vizinhos – Estônia e a Lituânia – também usando o Plexos, os Estados Bálticos poderão compartilhar insights e colaborar na transição energética da região. Este objetivo está alinhado com o plano geral da região para sincronizar-se com o resto do mercado de energia da Europa continental até 2025, conforme publicação do Smart Cities World. (Engie – 01.11.2022) 
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Endesa investe quase 1000 mi de euros para digitalizar a rede da Catalunha 

Entre 2023-2025, a concessionária espanhola Endesa investirá € 994 milhões (US$ 983,5 milhões) na rede da Catalunha para torná-la mais inteligente e digital. O investimento de quase 1 bilhão de euros também visa implantar energias renováveis, facilitar a transição energética da Catalunha e continuar melhorando a qualidade do serviço recebido pelos 4,4 milhões de clientes da empresa na região. Através de sua subsidiária de distribuição, e-distribución, a Endesa planeja realizar cerca de 1.300 projetos em toda a Catalunha, com o objetivo de melhorar a digitalização, confiabilidade, resiliência, flexibilidade e eficiência da extensa rede de distribuição da Endesa na Catalunha, que representa 39% da capacidade da empresa em a região. (Smart Energy – 02.11.2022) 
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Opep: ação energética é mais do que nunca necessária para desenvolvimento sustentável

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) defende que a ação energética, no âmbito da busca pelo desenvolvimento sustentável, é "mais do que nunca" necessária, "em meio às atuais rupturas relacionadas aos impactos da pandemia, geopolítica e situação econômica global". De acordo com a Opep, as evidências científicas indicam que as emissões globais ainda estão aumentando, levando a um aquecimento global de aproximadamente 1,1°C desde o período pré-industrial. "Como resultado, estima-se que, sem uma ação climática aprimorada, o mundo excederá significativamente a meta de temperatura do Acordo de Paris até o final do século", alerta o cartel no Relatório Perspectivas Mundiais do Petróleo. A Opep também destaca que "a ação climática futura precisa ser implementada de uma forma que garanta um tratamento equilibrado das ações de adaptação e mitigação, com os países desenvolvidos cumprindo seus compromissos sobre o fornecimento de apoio acessível, adequado e oportuno aos países em desenvolvimento". (BroadCast Energia – 31.10.2022) 
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"Investimento sustentável" cresceu dez pontos em 2021 

Spainsif, Fórum de Investimento Sustentável na Espanha, é definida como "uma associação sem fins lucrativos formada por entidades interessadas em promover o Investimento Socialmente Responsável na Espanha". Eles são membros da Spainsif, que conta com 108 associados, 14 entidades financeiras e seguradoras, 43 gestores de ativos, 23 prestadores de serviços e centros acadêmicos relacionados, 17 organizações sem fins lucrativos e os dois maiores sindicatos da Espanha. Entre os associados estão, assim, entidades como BBVA, Comissões de Trabalhadores, Fundação de Ecologia e Desenvolvimento, Seguros Allianz, Instituto Oficial de Crédito, Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED), União Geral de Trabalhadores e Trabalhadores (UGT). ou o banco Santander. A Spainsif publica o estudo em questão desde 2009. Esta edição, como a anterior, foi patrocinada porDWS . (Energías Renovables - 31.10.2022)
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Programa BloombergNEF Pioneers premia empresas que se aproximam da neutralidade de carbono 

A Bloomberg abriu as inscrições para o BNEF Pioneers, a premiação anual de tecnologia e inovação da BNEF. As inscrições vão até 18 de novembro e podem ser feitas no site do Pioneers. O BNEF Pionners premia as empresas inovadoras que aproximam o mundo da neutralidade do carbono (net-zero) graças a inovação tecnológica. Para o programa de 2023, serão escolhidos três novos desafios relacionados à neutralidade de carbono, igualmente importantes e urgentes. Como a aceleração da implantação de hidrogênio verde; Metais e materiais sustentáveis para um futuro eletrificado; e o desenvolvimento de um sistema de produção de alimentos com zero emissões líquidas de carbono. Os vencedores serão anunciados em abril de 2023 e ao longo do ano, a equipe de analistas da BNEF publicará pesquisas sobre os vencedores, os três tópicos dos desafios para 2023 e outros inovadores em tecnologia relativa às mudanças climáticas. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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Empresas

Aprovado reajuste médio de 22,55% nas tarifas da Neoenergia Brasília

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 01, reajuste médio de 22,55% para os consumidores atendidos pela Neoenergia Brasília, antiga CEB. A distribuidora de energia atende cerca de 1,1 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal. Para os consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias, o reajuste médio será de 24,94%. Já para os consumidores conectados em baixa tensão, que inclui os residenciais será, em média, de 21,58%. O ajuste entra em vigor a partir de quinta-feira, 3, de novembro. Apesar dos percentuais aprovados pela agência reguladora, o relator do processo, diretor Giácomo Bassi, ressaltou que o impacto para os consumidores será de 11,17%. A atenuação, de cerca de 10%, deve-se a uma redução da alíquota média do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), regulamentada por um decreto do Governo do Distrito Federal na semana passada. Também contribuirá para amenizar o impacto a captura de recursos referentes a processos tarifários de anos anteriores, analisados pela agência reguladora. O relator destacou que a atenuação foi possível pela decisão da agência reguladora de adiar o reajuste e prorrogar as tarifas então vigentes em 18 de outubro. A medida foi tomada justamente para aguardar a conclusão de ações que impactam as tarifas. Caso não houvesse o adiamento, o impacto da medida só seria repassado em 2023. A agência reguladora apontou ainda que medidas de mitigação foram adotadas para amenizar os impactos aos consumidores, totalizando um efeito de -9,64%. Entre eles estão o empréstimo concedido para bancar os custos da crise hídrica e a devolução de créditos tributários e Pis/Cofins cobrados indevidamente, com efeito de -4,97%. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Aprovado reajuste médio de 4,38% para a Amazonas Energia

A Aneel aprovou nesta terça-feira, reajuste médio de 4,38% nas tarifas da Amazonas Energia. O ajuste, no entanto, não será aplicado imediatamente. A princípio, os novos valores deveriam valer a partir de hoje (1º), mas a empresa está inadimplente com obrigações setoriais, o que impossibilita a aplicação de suas novas tarifas. De acordo com a agência, os efeitos serão diferentes para os grupos de consumidores. Para os atendidos em alta tensão, como as indústrias, o efeito médio será de 5,71%. Já para os conectados em baixa tensão, o que inclui os residenciais, o impacto médio será de 3,74%. O colegiado também analisou pedido de revisão extraordinária da empresa, em decorrência de alterações do regime tributário no Estado. O reconhecimento de passivo financeiro pela mudança, referente ao período de janeiro a agosto de 2022, deverá ser aplicado somente após a conclusão de processo de fiscalização conduzido pela área técnica da agência quanto a cobrança indevida de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) repassados ao consumidor e arrecadados pela concessionária de forma irregular e sem autorização. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Aprovado aumento médio de 27,10% nas tarifas da Roraima Energia

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 01, um reajuste médio de 27,10% nas tarifas de energia da Roraima Energia. A distribuidora é responsável por atender aproximadamente 197 mil unidades consumidoras. Para os consumidores conectados em alta tensão, como as indústrias, o efeito médio do reajuste será de 26,88%. Já para os atendidos em baixa tensão, que inclui os consumidores residenciais, o impacto médio será de 27,15%. Os novos valores passam a vigorar a partir de hoje. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Auren cria unidade para mercado de carbono e mira R$ 30 mi em 2023

Atuando desde 2019 com a comercialização de créditos de carbono e certificados de energia renovável vindos de dois complexos eólicos no Piauí, a Auren Energia decidiu há 4 meses criar uma unidade de negócios dedicada a esse mercado, que vem crescendo aos poucos no Brasil de forma voluntária e ainda timidamente pela parte da regulação. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o gerente de Comercialização da Auren, José Eduardo de Oliveira Diniz, destacou que as premissas ESG aqueceram cada vez mais as reuniões e conversas com os clientes, com a companhia vendo uma oportunidade de mitigar muitas das dores dos executivos através de um negócio que tem rendido cerca de R$ 20 milhões por ano aos cofres da empresa. A ideia da Auren é se colocar tanto como trade como produtor na originação dos créditos, a partir de parques eólicos e áreas florestais, mostrando querer participar ativamente da construção do mercado brasileiro de carbono. “Compramos alguns créditos de projetos florestais, por uma demanda que tem surgido por alguns clientes”, complementa, citando a possibilidade de parcerias no futuro para desenvolver projetos internos e externos para esse tipo de crédito. A grande parte dos créditos foram vendidas para o exterior, principalmente Europa, Ásia e Estados Unidos, ainda que tenha alguns clientes no Brasil, como no setor de eventos, bancos, indústria, comércio e telefonia. Segundo Diniz, quem mais aposentou crédito em parques eólicos da companhia foi a Delta Airlines, visando compensar as emissões de todos seus voos. A avaliação é de que a importância desse mercado para os investidores internacionais só vem aumentando, sobretudo por conta da crise que a Europa vem passando pela falta de gás e energia em função da guerra na Ucrânia, tendo que recorrer a termelétricas e não conseguindo atingir suas metas de neutralidade ambiental. Só em 2021 a Auren afirma ter realizado a venda de 119 mil toneladas de créditos de CO2, gerando uma receita de R$ 2,3 milhões. Sobre o decreto lançado em maio deste ano, o gerente entende ter sido um primeiro passo aquém das expectativas do mercado e que é preciso avançar em questões que influem em dificuldades nos créditos florestais, como registro da terra, qualidade do crédito, barreiras políticas e assimetrias de informação. Ele também destacou que a Auren vem participando de um grupo de estudos cuja função é estruturar ações chave e endereçar os principais desafios ao desenvolvimento do mercado de carbono voluntário no Brasil. A iniciativa está sendo capitaneada pela consultoria McKinsey, em parceria também com a Raízen, Bayern e Vale. Ademais Diniz informou que em 2023 a meta da companhia é atingir pelo menos R$ 30 milhões de faturamento anual com os créditos, além de definir o processo para selecionar quais parques eólicos e também o primeiro projeto solar, que está no início de obras, serão utilizados para esse segmento, estudando nesse momento algumas certificações e avanços no mercado brasileiro. (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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Furnas abre processo para venda de imóvel na Zona Sul do Rio de Janeiro

Furnas, em parceria com BNDES e Consórcio Eletriza, abriu o processo para a venda direta do imóvel situado à rua Real Grandeza, número 274, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Trata-se de uma construção de dois pavimentos onde funcionava uma antiga gráfica da empresa. O terreno soma cerca de 1,5 mil metros quadrados e, segundo estudos de mercado, tem forte vocação residencial. Segundo o diretor de gestão corporativa de Furnas, Pedro Brito, a empresa programou desmobilizar ativos de pouco uso e sem relação com as suas atividades principais para gerar caixa e investimentos estratégicos. A companhia receberá as propostas de aquisição até o dia 18 de novembro de 2022. (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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2W Energia: Fernando Silveira é o novo diretor comercial

Fernando Silveira passa a integrar o time de executivos da 2W Energia, como no diretor comercial. Ele chega à companhia para assumir a diretoria de varejo, focada em migrar novos consumidores para o mercado livre, com a missão de multiplicar a base de clientes e posicionar a empresa como player de destaque no comércio varejista e provedor de soluções do mercado de energia. “Estamos trazendo um novo diretor comercial que já trabalhou em vendas “no varejo”, alinhado com a estratégia da companhia, que quer se posicionar para atacar esse segmento. A 2W está preparada e trouxe gente qualificada para assumir essa frente”, disse o CEO da 2W Energia, Claudio Ribeiro. Fernando Silveira é engenheiro eletricista formado pela UNICAMP e com MBA pelo IESE Business School. O executivo vem do Grupo Ultra, onde liderou unidades de negócio na Ultragaz, com larga experiência nos segmentos B2B e B2C. (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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OPG solicita licença de construção para Darlington SMR

A Ontario Power Generation (OPG) apresentou um pedido de licença para construir um pequeno reator modular (SMR) no local de Darlington, onde planeja construir o primeiro SMR comercial em escala de rede do Canadá. Esta licença é necessária antes que qualquer trabalho de construção nuclear no SMR em Darlington possa começar. O trabalho de preparação do local - que consiste em atividades de infraestrutura não nucleares, como limpeza e nivelamento de partes do local para construção de estradas, serviços públicos e edifícios de apoio, e para os quais o local já está licenciado - começou em outubro e está previsto para continuar em 2025. O pedido de Licença para Construir, apresentado à Comissão Canadense de Segurança Nuclear (CNSC) em 31 de outubro, foi desenvolvido em colaboração entre a OPG e a GE Hitachi, projetista do BWRX-300. Vários pacotes de informação serão apresentados ao CNSC em sequência, ao longo dos próximos seis meses. O processo de revisão regulatória inclui oportunidades para as Nações e Comunidades Indígenas e o público discutirem o pedido, fazerem perguntas e levantarem áreas de interesse, disse a OPG, culminando em uma audiência pública, realizada pelo CNSC. Isso provavelmente acontecerá em 2024. O local de Darlington é o único local no Canadá atualmente licenciado para uma nova construção nuclear, com uma avaliação ambiental aceita e licença de preparação do local. A OPG espera tomar uma decisão de construção até o final de 2024 e estabeleceu uma data-alvo preliminar de 2028 para as operações da usina. O BWRX-300 é um SMR de circulação natural refrigerado a água de 300 MWe com sistemas de segurança passiva que aproveita a base de projeto e licenciamento do reator de água fervente ESBWR da GEH. Atualmente, está passando por uma revisão de design de fornecedor de pré-licenciamento do CNSC. O Canada Infrastructure Bank recentemente comprometeu CAD 970 milhões (USD 713 milhões) para o Darlington New Nuclear Project no maior investimento do banco em energia limpa até hoje, proporcionando segurança financeira e sinalizando apoio federal para o projeto. (World Nuclear News – 02.11.2022)  
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Leilões

Aneel aprova edital de leilão de transmissão com previsão de R$ 3,5 bi em investimentos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 01, o edital do segundo leilão de transmissão de 2022, previsto para 16 de dezembro. A previsão é que os empreendimentos demandem investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões, gerando aproximadamente 5.800 empregos. O edital prevê a oferta de seis lotes, que totalizam 710 quilômetros de linhas de transmissão novas e seccionamentos em nove Estados. Os 15 empreendimentos previstos pela agência reguladora também englobam a instalação de três novas subestações, a revitalização de instalações e a implantação de um novo serviço para troca do nível de tensão de energia elétrica. Os vencedores do leilão terão de 42 a 60 meses para concluir as obras e iniciar a operação das novas instalações. A previsão é que os contratos sejam assinados em 30 de março de 2023. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Leilão de energia incentivada da Cemig GT recebe inscrições de 7 GW em projetos

A Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) divulgou nesta terça-feira, 1º, que recebeu inscrições de empreendimentos que somam cerca de 7 GW de capacidade instalada e 2,8 GW médios de energia para seu leilão de energia incentivada a ser realizado na próxima segunda-feira, 07. Os vencedores do certame assinarão contratos para fornecimento de energia à companhia que vão de janeiro de 2026 a dezembro de 2040. Em nota, a companhia informou que adota a medida para "manter a liderança neste setor". A empresa foi a primeira a realizar a compra de energia incentivada proveniente de projetos greenfield no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual estão concentrados os grandes consumidores de energia como as indústrias. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preço de energia convencional para os próximos meses cai para R$ 58,88 por MWh

Os preços de referência para a energia nos próximos três meses caíram para R$ 58,88 por MWh, de acordo com o mais recente levantamento da consultoria Dcide. O indicador registrou redução de 1,82% na última semana, ante os R$ 59,97 por MWh anotados na semana passada. Com a diminuição, o preço atual acumula queda de 3,96% em um mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o País enfrentava severa crise hídrica, a queda é de 66,56%. No caso da energia incentivada, o preço de referência para o período de novembro de 2022 a janeiro de 2023 para o MWh com desconto de 50% no fio baixou 1,49% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 88,15 por MWh para R$ 86,86 por MWh. Em um mês, a redução é de 6,10%. Em 12 meses, o indicador caiu 62,29%. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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CCEE: PLD médio diário segue em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta terça-feira, 1º, é de R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador segue neste mesmo patamar, que é o mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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CCEE: Demanda por energia cai 2% em outubro

Assim como ocorreu no mês passado, as baixas temperaturas em boa parte do país reduziram a demanda por energia elétrica em 2% na primeira quinzena de outubro em relação a 2021. A informação deriva do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o qual aponta um consumo de 63.644 MWmed no período. O declínio também tem sido puxado pelo mercado regulado, que computou 40.406 MW médios e um volume 4,4% menor no comparativo anual. Em momentos de temperaturas mais amenas, os consumidores que fazem parte do segmento costumam utilizar menos aparelhos de ar-condicionado, o que ajuda a explicar os resultados. Já o mercado livre atingiu 23.238 MW médios, alta de 2,6%, impactado pelo aumento da produção em ramos de atividade econômica importantes, como a fabricação de automóveis, madeira, papel e celulose e o setor de serviços. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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EPE: Consumo de energia fica estável em setembro

O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu 42.040 GWh em setembro, mostrando variação positiva de 0,2% em comparação com mesmo período de 2021, aponta o último levantamento mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No acumulado em 12 meses, a demanda registrou 507.355 GWh, alta de 1,1% na comparação anual. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 4,9% no consumo do mês, enquanto o cativo das distribuidoras encolheu 2,7%. A indústria consumiu 15.884 GWh no período, acréscimo de 1,8%. O Sudeste teve recuo de 1,3% em função da retração no consumo da siderurgia, enquanto todas as demais regiões elevaram seus índices. Nordeste subiu 10,7%, alavancado pela cadeia do alumínio primário no Maranhão, estado que registrou a maior alta (93,2%) no consumo. Norte (6,5%), Centro-Oeste (5%) e Sul (1,5%) completam a lista. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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Níveis baixam e SE/CO inicia semana abaixo de 50%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram redução de 0,1 ponto percentual e operavam com 49,7% da capacidade no último domingo, 30 de outubro, em relação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 101.717 MW mês e a ENA é de 20.457 MWmed, valor que corresponde a 104% da MLT. No Sul do país houve crescimento de 0,2 p.p e o armazenamento admite 91,6%%. A energia armazenada marca 18.732 MW mês e ENA é de 15.276 MW med, equivalente a 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte viram os níveis reduzir em 0,6 p.p e trabalham com 59,1%. A energia armazenada aparece com 9.041 MW mês e ENA é de 1.549 MW med, equivalente a 69% da MLT. Na região Nordeste o volume útil caiu 0,4 p.p para 60,5%. A energia armazenada indica 31.286 MW mês e a energia natural afluente computa 1.842 MW med, correspondendo a 64% da MLT. (CanalEnergia – 31.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

WEG fornece componentes para nova frota de ônibus elétricos

A WEG anunciou em fato relevante, que foi uma das parceiras para o desenvolvimento de quatro ônibus elétricos, fornecendo inversores, motores elétricos e baterias para uma nova frota da Transcol, sistema metropolitano de transporte coletivo de Vitória, Espírito Santo/ES. Os veículos que possuem fabricação 100% nacional, sendo os primeiros coletivos elétricos produzidos na América Latina, fazem parte de um conjunto de investimentos realizados pelos consórcios operadores em parceria com o Governo do Estado do Espírito Santo/ES. Chamados de e-bus, os ônibus possuem autonomia para percorrer 120 a 150 km, com recarga de oportunidade, e velocidade máxima de 60km/h. Com fabricação 100 % nacional, eles foram fabricados pela Eletra, em parceria com grandes empresas nacionais, incluindo: Mercedes-Benz (chassi), Caio (carroceria), e WEG (inversores, motores elétricos e baterias). Determinada a ganhar espaço em mobilidade elétrica, a WEG anunciou recentemente a produção de packs de baterias para veículos elétricos. Os packs são customizáveis, envolvem vários módulos, células de íons de lítio e sistemas de gerenciamento eletrônico, refrigeração e de segurança, entre outros itens. Os novos e-bus contam também com a tecnologia de Powertrain da WEG formado por motores e inversores para os sistemas de tração e auxiliar que contam ainda com a função de regeneração das baterias. Todos os itens são de projeto e produção nacionais habilitados a serem financiados pelo FINAME. (Click Petróleo e Gás - 02.10.2022) 
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Fim dos novos veículos poluentes a partir de 2035 na Europa 

A partir de 2035, todos os novos automóveis de passageiros e carrinhas registados na Europa terão emissões zero. Trata-se do acordo provisório alcançado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho como primeiro passo para a adoção das propostas legislativas Fit for 55. Como passo intermédio para as emissões zero, as novas normas de CO2 também exigirão que, até 2030, o número médio de novos carros de passeio diminuirão em 55%, enquanto novas vans terão que reduzir suas emissões em 50%. Uma vez alcançado o acordo formal, a nova legislação será publicada no Jornal Oficial da União Europeia e entrará em vigor. (Energías Renovables - 31.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Evento em Foz do Iguaçu irá debater as aplicações do hidrogênio verde

Está marcado para quinta-feira e sexta-feira (3 e 4 de novembro) a realização do Zero Summit 2022, que pela primeira será realizado presencialmente, na cidade de Foz do Iguaçu. O grande fio condutor dos debates que serão realizados nos 6 painéis, será o uso do hidrogênio verde como opção para descarbonização das empresas e processos. Durante o painel Energia, que acontece na quinta-feira, as soluções e as discussões sobre a fonte de energia do futuro estarão em alta. O hidrogênio verde, diferente do hidrogênio que depende de muita energia para se separar da água, prioriza fontes de energia limpa, como eólica e solar. Para o mediador do painel Energia, CEO Pacto Energia e Zero Summit, Rodrigo Pedroso, a inserção do hidrogênio verde na matriz elétrica brasileira é um assunto que pode contribuir para expansão desta matriz e, também, no processo de descarbonização das linhas industriais no Brasil e no mundo. (Petronotícias - 01.11.2022) 
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Startup mede sustentabilidade da energia renovável consumida por meio da tecnologia blockchain

A startup Enviroscale é um projeto que permite pela primeira vez, graças à tecnologia blockchain, medir a sustentabilidade da energia com base em padrões internacionais em termos de compromisso ambiental, sociais e de boa governação. Ou, de forma mais simples, saber se a energia que você consome não é apenas renovável, mas também sustentável. A Envrioscale ajuda os consumidores a verificar a origem da energia que consomem, medindo a qualidade dessa energia com uma pontuação associada à geração de energia sustentável, de 0 a 100. Desta forma, a plataforma é útil tanto para empresas consumidoras de energia, que podem demonstrar a origem limpa e responsável da energia que utilizam, bem como para as tradings, que podem certificar com ela a origem sustentável da energia que fornecem aos seus clientes.(Energías Renovables - 03.11.2022) 
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Energias Renováveis

Setor do biodiesel parabeniza Lula e pede prioridade na produção de combustível renovável

A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) parabenizou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória no segundo turno das eleições e reforçou sua demanda para que a transição do combustível fóssil por renovável seja uma prioridade do país. A Ubrabio cobrou o cumprimento do cronograma de aumento da mistura do biodiesel ao diesel fóssil, hoje em 10% devido a cortes feitos pelo atual governo, quando deveria estar em 14%. A entidade ainda ressaltou que a COP27, que será realizada no Egito é mais uma oportunidade para buscar soluções para a transição energética, e disse que o Brasil tem todos os instrumentos para ser a solução desta meta global. "O biodiesel precisa ser percebido pelo conjunto das externalidades positivas para a sociedade e para o meio ambiente". (Petronotícias - 02.11.2022) 
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Aumento da mistura de biodiesel caberá ao governo eleito

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, garantiu ao setor produtivo que não vai mais alterar o teor de mistura do biodiesel no diesel fóssil neste ano. Com isso, a adição de 10% do biocombustível seguirá em vigor até o fim de dezembro, como determina a resolução do CNPE, e passará a ser de 14% em janeiro e de 15% em março de 2023, conforme o cronograma original. Mas a decisão final sobre a manutenção ou não desses parâmetros caberá ao governo eleito. O tema será levado para a equipe de transição, informou Sachsida a representantes do setor nessa terça-feira. O aumento no percentual da mistura é a principal demanda dos produtores, que acusam de "interferência" e "retrocesso" as reduções impostas nos índices de adição do biocombustível pela gestão de Jair Bolsonaro desde 2020 com o pretexto de baixar o preço do diesel na ponta aos consumidores. (Valor Econômico - 02.11.2022)  
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Reclamações crescem com alta de minigeração de energia solar

A corrida para garantir o subsídio tarifário existente hoje na geração distribuída de energia fotovoltaica resultou em aumento de pedidos de acesso e de conexão de consumidores à rede das concessionárias de energia elétrica. Ao mesmo tempo, aumentaram também as reclamações. Ao mesmo tempo que as distribuidoras se reorganizam para se adaptar à demanda considerada surpreendente, elas se defendem, alegando que as reclamações são baixas em relação ao total de instalações solicitadas. As reclamações relacionadas à conexão de microgeração distribuída registradas pela ouvidoria da Aneel chegaram a 12,5 mil neste ano, aumento de 70% em relação a igual período do ano passado. No acumulado em 12 meses o total foi de 16,6 mil queixas, 86,2% a mais que os 12 meses anteriores. A agência informa que não consegue identificar quais os problemas mais frequentes. A Abradee informa que de julho do ano passado a junho deste ano, um total de 11,44 mil reclamações chegaram às concessionárias associadas, das quais 78% foram considerados procedentes. O total de unidades consumidoras com mini e microgeração distribuída no período foi de 1,08 milhão. “Ou seja, para cada 100 unidades conectadas [nesse tipo de geração], nós temos uma reclamação”, diz Marcos Madureira, presidente da Abradee. (Valor Econômico - 01.11.2022) 
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Renova Energia obtém liberação comercial para eólica na BA

A Renova Energia obteve o parecer positivo da Aneel e já pode iniciar a operação comercial de cinco aerogeradores da central Amescla, somando 13,5 MW em Igaporã (BA). A empresa em recuperação judicial também conseguiu a aprovação para testes de seis aerogeradores do complexo Alto Sertão III, somando 18 MW em Urandi (BA). A Agência também deu provimento para a Enel Green Power, deliberando a operação comercial de uma unidade geradora de 5,5 MW de potência do parque Ventos de São Roque 01, localizado no município de Dom Inocêncio (PI). Já para testes o órgão regulador autorizou quase 79 MW de capacidade instalada da Vale em Jaíba (MG), referente às usinas fotovoltaicas AC V e VI. Nos mesmos moldes a PCH Rio Claro recebeu o aval para duas turbinas, somando 28 MW em São José do Rio Claro (MT). Por fim a Aneel também aprovou testes em seis módulos da UFV Pedranópolis 2, somando 20 MW da Powertis em Pedranópolis (SP); em dois aerogeradores das EOLs Ventos de São Roque 17 e 18, com 11 MW na cidade de Dom Inocêncio (PI); além da central eólica do Horizonte, com seis unidades somando 3,6 MW no município de Água Doce (SC). (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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Engie vai fornecer energia para fábrica da McCain em MG

A Engie Brasil fechou um contrato com a marca de batata pré-frita congelada McCain para garantir o fornecimento de energia 100% renovável para a nova fábrica da empresa em Araxá (MG). A operação será garantida pelo certificado Engie-REC da companhia, que além da origem da geração apontam também a exclusividade do atributo ambiental a partir das usinas eólicas e hidrelétricas. A parceria com a multinacional canadense terá energia proveniente da hidrelétrica Salto Osório. As empresas têm ações convergentes em direção à sustentabilidade e à transição para uma economia de baixo carbono. Além de já inaugurar a fábrica em Minas Gerais com energia renovável certificada, a McCain anunciou que se prepara para certificar a planta como emissão neutra de CO2 em dois anos. (CanalEnergia – 01.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel determina que CCEE adeque regras para usinas do PCS que tiveram restrição no escoamento

A Aneel determinou que a CCEE faça a adequação das regras de comercialização transitórias associadas ao chamado Procedimento de Contratação Simplificado (PCS), leilão emergencial realizado pelo governo no fim de 2021 em virtude da crise hídrica. A agência estabeleceu que as usinas termelétricas abastecidas a gás natural contratadas no certame, que entraram em operação comercial e que foram submetidas a restrições de escoamento aplicadas pelo ONS em virtude da crise hídrica, devem receber a Receita Fixa Demais Custos (RFDemais) no mês de referência de forma proporcional à capacidade de escoamento remanescente. O órgão regulador definiu ainda que a penalidade de que trata os Contratos de Energia de Reserva (CER), na parcela relativa à restrição, deve ser calculada considerando 15% da RFDemais. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Gazprom: exportações para países não pertencentes à CEI caíram 42,6% entre janeiro e outubro

A Gazprom informou que, de janeiro a outubro de 2022, as exportações para países não pertencentes à Comunidade dos Estados Independentes (CEI) totalizaram 91,2 bilhões de metros cúbicos, 42,6% a menos do que no mesmo período de 2021. A empresa, segundo dados preliminares, produziu 344 bilhões de metros cúbicos de gás, o que representa 18,6% a menos que no ano passado. A demanda de gás da empresa no sistema de transporte de gás no mercado doméstico nesse período diminuiu 5,6%. Já as exportações de gás para a China estão crescendo através do gasoduto Power of Siberia. "A diminuição do consumo de gás na União Europeia tornou-se um fator chave na redução da procura de gás no mundo. Ao longo dos dez meses deste ano, a demanda global diminuiu em mais de 40 bilhões de metros cúbicos. Nesse decréscimo, cerca de 85% ou 36 bilhões de metros cúbicos é a proporção de 27 países da UE", explica a Gazprom. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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ANP: Todos os blocos da 1ª Oferta Permanente da Partilha recebem manifestação de interesse

Os onze blocos que serão ofertados no 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP) receberam manifestação de interesse, segundo informou nesta terça-feira, 1º, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O leilão está previsto para o próximo dia 16 de dezembro. Segundo a ANP, os 11 blocos em oferta, Água Marinha e Turmalina na bacia de Campos e, Ágata, Esmeralda, Jade e Tupinambá, na bacia de Santos, estavam previstos para serem ofertados na 7ª e 8ª rodadas de partilha de produção. Os demais blocos que serão ofertados não receberam ofertas em rodadas de licitação de partilha da produção realizadas anteriormente pela ANP. (BroadCast Energia – 01.11.2022) 
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Espanha: Transição Ecológica avança no lançamento de ajuda a projetos geotérmicos

O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico (MITECO) publicou para informação pública o projeto de despacho que aprova as bases regulamentares para a concessão de auxílios para estudos de viabilidade de projetos inovadores de energia geotérmica de média e alta temperatura, bem como o projeto de resolução para uma primeira chamada. Os incentivos econômicos - informa o Ministério - serão utilizados para a avaliação técnica, análise e quantificação do recurso geotérmico em uma determinada área, incluindo a realização das ações exploratórias e de pesquisa necessárias para tal avaliação, bem como a avaliação econômica e recursos necessário para realizar um projeto geotérmico profundo, suas oportunidades e riscos e, finalmente, suas perspectivas de sucesso. Segundo a Ecological Transition, o impulso desses estudos será a base para empreender o desenvolvimento dos primeiros projetos geotérmicos de média e alta temperatura para geração de eletricidade. (Energías Renovables - 31.10.2022) 
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Biblioteca Virtual

SIFFERT, Nelson; CHAVES, Ana Carolina; BRANQUINHO, Adely. "Oportunidades no Mercado do Hidrogênio Verde".

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