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IFE 5.578
Regulação
GESEL: Minicurso de Modelagem do Sistema Elétrico com o software Plexos
O Minicurso de “Modelagem do Sistema Elétrico Brasileiro utilizando o Plexos” oferecido pelo Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ, em parceria o GESEL/IE-UFRJ, está sendo ministrado nos dias 21, 23 e 28 de setembro em modalidade presencial, no Centro de Tecnologia I. O software Plexos, da Energy Exemplar, é uma das ferramentas mais avançadas para realização de estudos de planejamento e operação. Capaz de considerar cenários prospectivos de elevada participação de geração de energia renovável variável e as características dos sistemas de armazenamento se provou uma ferramenta computacional robusta para o planejamento eletroenergético. O evento com o objetivo de introduzir ao uso e às potencialidades do software, apresentar as metodologias e ferramentas utilizadas em projetos de pesquisa já conduzidos, bem como ampliar o leque de interessados em desenvolver pesquisas correlatas, conta com diversos profissionais, alunos de mestrado e da graduação. (GESEL-IE-UFRJ - 23.09.2022)
Link ExternoSem consenso sobre mudanças na MP do setor elétrico, Senado adia sessão para segunda-feira (26/09)
A sessão do Senado em que seria analisada uma Medida Provisória (MP) que poderia aumentar a conta de luz foi remarcada para a próxima segunda-feira, 26, véspera da proposta perder a validade. O adiamento se deve às dificuldades dos senadores de chegarem a um consenso sobre o texto final da MP. Inicialmente, a proposta tratava da concessão de créditos tributários para o setor de combustíveis. De última hora, o relator na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE), incluiu dispositivos que afetam o setor de energia e as tarifas. Entre os senadores, já são pelo menos quatro pedidos para a supressão destes trechos. Um deles, do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), fala em impugnação. Essa análise cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (BroadCast Energia – 21.09.2022)
Link ExternoAneel aprova novas regras para cálculo das tarifas, com sinal locacional
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem novas regras para cálculo das tarifas pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia. A metodologia intensifica o uso do chamado "sinal locacional", o que significa que todas as dimensões do uso da rede serão consideradas, como a distância da usina até o consumidor e não apenas o volume de energia. A expectativa é que as novas regras ajudem a aliviar as contas de luz de consumidores brasileiros, especialmente no Norte e Nordeste do País. De acordo com dados da Aneel, a nova metodologia deve promover um alívio médio de 2,4% nas tarifas de energia dos consumidores do Nordeste e de 0,8% para os da região Norte, reduzindo o pagamento pelo uso da rede de transmissão em aproximadamente R$ 1,23 bilhão por ano. Por outro lado, as geradoras dessas regiões acabariam tendo um custo maior. Os efeitos, no entanto, não serão imediatos, já que a regra aprovada hoje prevê um período de transição ao longo de cinco ciclos tarifários, a partir de 2023 até 2028. (BroadCast Energia – 21.09.2022)
Link ExternoAneel promove adequações em normas sobre direitos do consumidor
A Agência Nacional de Energia Elétrica promoveu alterações nas Resoluções Normativas n° 950 e 1.000, para adequar as regras ao Decreto 11.016, que regulamenta o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e ao Decreto 11.034, que define diretrizes sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor. Os aprimoramentos passaram por processo de consulta pública. A proposta final promove ajustes que reforçam direitos do consumidor de energia elétrica. Um dos pontos tratados pela Aneel foi o serviço de ‘Atendimento Humano’, que deve ser oferecido pelas distribuidoras 24 horas por dia, sete dias por semana. Também foram feitas adequações nas normas relacionadas ao tratamento de dados pessoais do consumidor, como estabelece a Lei Geral de Proteção de Dados. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoMME prorroga prazo das outorgas de UHEs da CBA
O Ministro de Minas e Energia substituto, Hailton Madureira de Almeida, publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 21 de setembro, Despacho em que concede o Pedido de Prorrogação do Prazo das Outorgas das Usinas Hidrelétricas denominadas UHE Barra, UHE França, UHE Fumaça, UHE Porto Raso e UHE Serraria, outorgadas à Companhia Brasileira de Alumínio, por meio do Decreto s/nº, de 27 de junho de 1996. O Despacho informou o valor anual, ajustado pelo prazo remanescente de vinte e quatro anos das Outorgas, referente à data-base de março de 2022, a ser pago em favor da modicidade tarifária a título de Uso de Bem Público – UBP das Usinas Hidrelétricas (quadro abaixo). Com esta publicação, fica revogado o Despacho de 29 de setembro de 2021, do Ministro de Minas e Energia, publicado no Diário Oficial da União nº 187, de 1º de outubro de 2021. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoAneel promove 3º Workshop de Planos de Resultados da Transmissão
A Terceira edição do Workshop de Planos de Resultados da Transmissão será realizada de forma híbrida pela Aneel, nesta quinta-feira (22/9). O evento acontece das 8h30 às 17h30 e será transmitido pelo canal da Agência no Youtube. O 3º Workshop de Planos de Resultados da Transmissão tem a finalidade de disseminar experiências no âmbito da implantação de ações que foram pactuadas junto à fiscalização da Aneel. (Aneel – 21.09.2022)
Link ExternoLiberações de unidades geradoras chegam a 339,9 MW
A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 22 de setembro, unidades geradoras das usinas PCH Salto Forqueta, CGH Boa Vista, UFV Luzia 3, UFV Janaúba 7, EOL Oitis 2 e UTE Entre Rios, que juntas somam 140,58 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou unidades geradoras das eólicas Monte Verde II, III e IV, além da UFV Serra do Mel I, que juntas somam 199,4 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Link ExternoTransição Energética
EUA: Departamento de Energia anuncia promessas de 21 organizações para aumentar a eficiência energética de semicondutores e reforçar a fabricação americana
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (21 de setembro) um compromisso de 21 empresas e organizações para aumentar a eficiência energética de semicondutores por um fator de 1.000 nas próximas duas décadas. A iniciativa nacional Energy Efficiency Scaling for 2 Decades (EES2) visa colocar a indústria de semicondutores de volta ao caminho de dobrar a eficiência energética a cada dois anos para aumentar a competitividade econômica dos fabricantes americanos de semicondutores e fortalecer as cadeias domésticas de fornecimento de energia limpa. Essa iniciativa se baseia no compromisso da Administração Biden de estimular a fabricação doméstica de semicondutores por meio do histórico CHIPS and Science Act de 2022, que inclui US$ 54 bilhões em financiamento para a indústria de semicondutores dos EUA e US$ 67 bilhões para o Departamento de Energia. (EE Online – 22.09.2022)
Link ExternoEUA: Maryland reserva US$ 16,5 mi para subsídios de eficiência energética da LMI
A climatização e o uso eficiente de aparelhos elétricos são dois caminhos que ajudam a reduzir as contas de eletricidade para residências e empresas. Uma casa mais compacta, combinada com aquecimento, refrigeração, máquinas de lavar e refrigeração com eficiência energética, usa menos eletricidade. Mas essas atualizações custam dinheiro e o estado de Maryland procura ajudar as famílias de renda baixa a moderada (LMI) a acessar essas atualizações fornecendo novos subsídios para esse segmento da população. A Maryland Energy Administration (MEA) anunciou em 22 de setembro o Programa de Concessão de Eficiência Energética de Renda Baixa a Moderada (Programa LMI) do Ano Fiscal de 2023 (FY23 ). Disponível para organizações sem fins lucrativos e governos locais – em uma base competitiva – o programa foi projetado para fornecer atualizações econômicas de eficiência energética para residências e edifícios que atendem aos residentes de baixa e média renda de Maryland. Este programa também fornece casas e edifícios mais eficientes que reduzirão as contas de serviços públicos, além de promover ambientes de ar interno mais saudáveis. (Power Grid – 22.09.2022)
Link ExternoArtigo de Simon Flowers, Alan Gelder e Ann-Louise Hitlle: "Petróleo em um mundo em descarbonização"
A demanda por petróleo está prestes a atingir um recorde no próximo ano, à medida que continua a se recuperar das baixas induzidas pelo Covid-19 em 2020. Mas uma vez passado o atual risco de recessão, qual é a trajetória da demanda em um mundo que está se descarbonizando e como isso influenciará os preços do petróleo? Perguntei a Alan Gelder, Chefe de Refinação, e Ann-Louise Hittle, Chefe de Macro Oils, que, com seus colegas, compararam as perspectivas para o petróleo no caso base do WoodMac (perspectivas de transição energética, ou ETO) e nossa energia acelerada de 1,5°C cenário de transição (AET-1.5). (Wood Mack – 22.09.2022)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Paulo Palaia Sica é o novo diretor de transformação digital e inovação
O conselho de administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Juliano de Carvalho Dantas como diretor executivo de transformação digital e inovação da companhia e elegeu Paulo Palaia Sica para o cargo. Segundo a Petrobras, a indicação do novo diretor executivo foi objeto de prévia análise pelo comitê de pessoas do conselho de administração. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Aprovadas novas tarifas para a distribuidora Santa Maria
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nessa terça-feira (20/9) o Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Empresa Luz e Força Santa Maria S.A. A distribuidora, que é sediada em Colatina, no Espírito Santo, atende aproximadamente 120 mil unidades consumidoras. As novas tarifas entrarão em vigor a partir de 22 de setembro. Entre os itens que mais impactaram o processo, destacam-se os encargos setoriais, os componentes financeiros e os custos com aquisição de energia. Assista ao vídeo educativo para saber mais sobre o cálculo das tarifas. Para o cálculo do reajuste, a Aneel considerou o disposto na Lei nº 14.385/2022, que trata da devolução dos créditos tributários referentes à retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins. Serão devolvidos no presente RTA R$ 10.677.276, contribuindo para atenuação de 3,48%. Outra importante medida para a mitigação tarifária deste processo foi o efeito do aporte na CDE da desestatização da Eletrobrás (CDE Eletrobras), nos termos da Lei nº 194, de 2022, que colaborou com uma redução de 2,63% nos índices da Santa Maria. (Aneel – 21.09.2022)
Link ExternoHitachi investe em fábrica e triplica produção de componentes no Brasil
A Hitachi Energy investiu cerca de US$ 10 milhões em sua fábrica de componentes localizada em Guarulhos, em São Paulo, após triplicar a sua produção no Brasil nos últimos três anos. “Conseguimos crescer três vezes em três anos, graças a nossa participação no mercado brasileiro e as exportações”, disse o head de marketing e responsável comercial pela empresa no Brasil, Glauco Freitas. De acordo com a companhia, muitos transformadores produzidos na fábrica de Guarulhos vão para os Estados Unidos, Canadá, Egito e África do Sul. As exportações estão relacionadas principalmente às energias renováveis. Segundo Glauco Freitas, a companhia está aumentando a presença no segmento de renováveis no Brasil. “De todas as plantas do País estamos presentes em 50% das plantas eólicas e solares. Isso mostra a nossa atenção para esse mercado e nos preparamos para atender. O transformador é o equipamento principal”, disse. Ele ainda afirmou que hoje muitas associações brasileiras discutem se o País terá condições de atender esse mercado. Ele ainda afirmou que no próximo leilão, que ocorrerá no final do ano, a Hitachi está interessada em cinco lotes. E estão de olho nos leilões para o próximo ano. “Ao total serão em torno de R$ 53 bilhões de investimentos (leilões) que já tem data. Esse mercado tem que ser atrativo para os fabricantes. A Aneel tem que tomar cuidado com a atratividade desse mercado, com Capex e fórmulas de reajuste”, explicou. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Neoenergia anuncia a implantação de postes recicláveis na Bahia
A Neoenergia anunciou nesta quinta-feira, 22, a instalação de postes recicláveis em Salvador, na Bahia. A distribuidora Neoenergia Coelba atende mais de 15 milhões de habitantes na região. As novas estruturas são produzidos com resíduos de postes que precisaram ser desmobilizados seja pelas condições de uso ou danos. De acordo com a empresa, todo o material é reaproveitado, incluindo componentes como brita, pó de concreto e a estrutura metálica. A ideia, informou em comunicado à imprensa, é implantar o uso em outras áreas de concessão na qual atual como distribuidora. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Siemens Gamesa amplia programa de reciclagem de pás eólicas
A Siemens Gamesa lançou um programa chamado RecyclableBlade de reciclagem de pás eólicas para projetos onshore. Esse passo representa uma nova etapa, uma vez que para os empreendimentos offshore essa ação já foi lançada no ano passado e já aplicado no projeto Kaskasi da RWE na Alemanha em julho de 2022. Segundo comunicado da empresa, este marco visa impulsionar as atividades que tornam a energia eólica ainda mais sustentável, criando um setor totalmente circular. A empresa afirma que a solução onshore correspondente agora está pronta para os clientes empregarem em seus sites em terra. A fabricante ressalta que as metas de adição de novas capacidades são ambiciosas em todo o mundo e por isso, as demandas para garantir soluções recicláveis ganham cada vez mais importância. E ainda, que os tamanhos das turbinas e, por sua vez, suas pás estão crescendo rapidamente, tornando ainda mais imperativo encontrar soluções para garantir sua circularidade. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Leilões
Aneel homologa parcialmente o resultado do leilão de energia nova A-4 de 2022
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou parcialmente o resultado do leilão de energia nova A-4, realizado em 27 de maio deste ano, que resultou na contratação de 237,5 megawatts médios para o atendimento de três distribuidoras: Cemig, Neoenergia Coelba e Light. Durante a análise da documentação e requisitos de habilitação previstos no edital do certame, a Comissão Especial de Licitação (CEL) da agência habilitou as 18 proponentes titulares de 20 empreendimentos, dos quais cinco usinas hidrelétricas, sendo quatro Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) e uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) não têm outorga. Outros nove não passaram pelo crivo do regulador. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoAneel estabelece funções e composição da Comissão Especial de Licitação da agência
A Aneel publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria constituindo a Comissão Especial de Licitação (CEL) da agência reguladora, que será responsável por coordenar os processos relativos a realização de leilões e demais chamadas públicas relacionadas à geração e transmissão de energia elétrica. Entre as competências da CEL estão a elaboração de edital e anexos para deliberação da diretoria; análise das contribuições a estes documentos recebidas em audiências e consultas públicas; providenciar a realização dos leilões e emissão dos atos administrativos correspondentes; responder eventuais pedidos de esclarecimentos sobre editais e anexos; avaliar a documentação de habilitação apresentada nas licitações; e decidir, em primeira instância, os recursos e as impugnações apresentadas. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 55,70 por MWh em todo o País
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País nesta quinta-feira, 22 de setembro, no nono dia consecutivo em que aparece no patamar regulatório mínimo, segundo informações disponibilizadas pela CCEE. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoRegião Norte tem novo recorde de carga, aponta ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que na última terça-feira, 20 de setembro, às 22h44min, foi registrado um novo recorde de carga na região Norte com um valor de 7.662 MW, sendo que o recorde anterior era de 7.646 MW, ocorrido em 14 de setembro de 2022. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoRegião SE/CO opera com 51,9% da capacidade
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,3 p.p e a capacidade está em 51,9% na última terça-feira, 20 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 106.147 MW mês e a ENA é de 14.939 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,1 p.p e está operando com 84,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.236 MW mês e ENA é de 11.471 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte contaram com redução de 0,5 p.p e contam com 78,6% da capacidade. A energia armazenada marca 12.028 MW mês e ENA é de 1.866 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste apresentou diminuição de 0,2 p.p e operava com 68,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.282 MW mês e a energia natural afluente computa 1.988 MW med, correspondendo a 63% da MLT. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
São Paulo: Carros elétricos e híbridos terão 50% de desconto no IPVA
Quem tiver um carro elétrico ou híbrido na cidade de São Paulo (SP) passará a ter um desconto maior no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Nesta semana, o Prefeito Ricardo Nunes assinou a ampliação do incentivo para veículos elétricos, híbridos ou a hidrogênio. Pela nova regra, a prefeitura abre mão dos 50% a que tem direito sobre o imposto veicular (os outros 50% são recolhidos pelo estado). Na verdade, já existe um desconto sobre o IPVA dos modelos eletrificados emplacados na capital paulista desde 2014, mas agora esse incentivo fica maior. Outro ponto é que o desconto no imposto era válido apenas para os veículos que custavam até R$ 150 mil e agora passa a valer para qualquer carro elétrico ou híbrido, tornando o incentivo uma medida mais efetiva na prática. De acordo com a nova regra, os cidadãos proprietários de carros eletrificados serão restituídos até o limite de R$ 3.300. No mesmo evento, realizado em São Paulo (SP), o prefeito reafirmou o objetivo de implementar várias medidas para incentivar o uso de veículos de energia limpa no transporte público da capital. Nesse caso, o destaque é a meta de substituir a partir de 2024 ao menos 30% da frota de ônibus a diesel por ônibus elétricos. Ainda falando de incentivos, no primeiro semestre o governo estadual anunciou o programa Pró Veículo Verde, que tem como objetivo atrair R$ 20 bilhões durante o período de 3 anos em investimentos na produção de veículos elétricos, híbridos e movidos a energia limpa. (Inside EVs - 22.09.2022)
Brasil pode ter produção de baterias da BorgWarner para VEs
A transição energética deve acontecer de forma mais acelerada no segmento de veículos comerciais em muitos mercados, principalmente com os ônibus elétricos. E de olho nessa oportunidade, a BorgWarner já considera a possibilidade de realizar a montagem local de baterias para veículos elétricos no Brasil. Na visão da empresa, ainda que não haja uma linha totalmente clara no avanço da eletrificação no país, o segmento de ônibus elétricos se apresenta como um dos mais promissores. Com diversas iniciativas e projetos de eletrificação do transporte público em andamento, a BorgWarner aposta em forte crescimento da demanda por baterias e daí o motivo de considerar a produção dos acumuladores no Brasil. Vice-presidente e gerente geral da BorgWarner PowerDrive Systems na Europa, Arnaldo Iezzi Jr. destacou que o Brasil é o 4º maior mercado de veículos comerciais do mundo, tem um imenso potencial para produzir células de baterias e conta com a vantagem dos recursos naturais abundantes de matérias-primas para as baterias, como lítio e níquel. (Inside EVs - 22.09.2022)
Vale testa caminhões elétricos para substituir diesel
Com uma frota de 500 caminhões fora de estrada - veículos com capacidades entre 60 a 400 toneladas - em todo o mundo, a Vale quer fazer menos fumaça trocando o diesel por baterias de lítio. Por isso, começou a testar, nas últimas semanas, dois caminhões elétricos, de 72 toneladas, produzidos pela XCMG Mining Machinery, subsidiária da Xuzhou Construction Machinery, maior fabricante de máquinas da China. O final da década é o horizonte da mineradora para a substituição total da frota, com veículos de diversos portes, produzidos por diferentes fornecedores. Os testes começaram neste mês em Água Limpa (MG) e no mês passado em Sorowako, na Indonésia. Os veículos são alimentados por baterias de lítio com capacidade para armazenar 525 Kwh e podem operar pouco mais de um dia todo sem necessidade de recarregar. Mas o projeto enfrenta desafios. É preciso substituir também a infraestrutura para abastecimento, crítica para a operação em áreas remotas, e que hoje é voltada para veículos a diesel. Outro problema é a falta de tecnologia para baterias que atendam os veículos de maior carga. A mineradora firmou, neste ano, memorando de entendimento com a Caterpillar para a produção de VEs de 240 e 320 toneladas. Os testes estão previstos para 2024. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
CSN testa caminhões elétricos para substituir diesel
A CSN começou a testar, neste mês, dois caminhões elétricos, de 60 toneladas, fabricados pela chinesa Sany, na mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG). Os veículos deverão ser testados para o manejo de rejeitos nos próximos seis meses. "O monitoramento leva em conta autonomia de bateria, redução da emissão de poluentes e no consumo de derivados do petróleo, maior disponibilidade física do equipamento e menores custos de operação e manutenção", diz Helena Brennand Guerra, diretora de sustentabilidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho da siderúrgica. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoFord foca no mercado de VEs com mudanças de gestão
A Ford informou nesta quinta-feira que está aprimorando sua posição no mercado de veículos elétricos e na cadeia de suprimentos global por meio de mudanças em sua equipe de liderança. A montadora nomeou Doug Field como seu diretor de desenvolvimento de produtos avançados e tecnologia. Também expandiu o papel do diretor financeiro John Lawler para cobrir as operações globais da cadeia de suprimentos de forma interina. Doug Field, que foi o diretor de tecnologia avançada e sistemas embarcados da Ford, deve supervisionar o investimento de US$ 50 bilhões da empresa no mercado de VEs. Espera-se que Lawler lidere a transformação da gestão global da cadeia de suprimentos da Ford até que um diretor permanente da cadeia de suprimentos seja encontrado, disse a empresa. O objetivo da Ford é alcançar uma taxa de execução de dois milhões de elétricos por ano até o final de 2026, disse a empresa, acrescentando que também busca fortalecer sua linha de produtos de combustão interna. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Inovação e Tecnologia
Hidrogênio pode alcançar 290 GW até 2030, aponta AIE
O impulso para a expansão do hidrogênio de baixas emissões continua em meio à crise global de energia. A expectativa é de que a fabricação de eletrolisadores cresça fortemente com projetos-piloto sendo anunciados em novos mercados, como o de aço e transporte. Segundo relatório Global Hydrogen Review, da Agência Internacional de Energia, apesar disso essas áreas continuam sendo uma pequena parte do cenário geral do insumo, destacando a necessidade de maior apoio político. Há diversos anúncios de projetos e de capacidade de produção de eletrolisadores, que podem levar a até 290 GW em capacidade instalada. O relatório sugere que, com base nos preços atuais, o hidrogênio renovável já pode competir com o hidrogênio de combustíveis fósseis em regiões que possuem bons recursos renováveis. Hoje, a capacidade global de fabricação de eletrolisadores é de 8 GW por ano, mas, com base nos anúncios da indústria, pode exceder 60 GW por ano até 2030. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Com reformulação de P&D, (re)energisa implanta sistema isolado renovável de olho no agro
A (re)energisa, marca do grupo Energisa que reúne comercialização de energia, geração distribuída e serviços ancilares, anunciou a reformulação de sua área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) a fim de integrar essas áreas de atuação. A empresa lançou a (re)novagrid, uma plataforma que conecta os três segmentos da companhia em busca de soluções para o consumidor de energia, e vê em um dos seus cases a oportunidade de ampliar sua participação no mercado de agronegócio.Uma das iniciativas desenvolvidas no laboratório, que fica em Uberlândia, em Minas Gerais, foi o desenvolvimento de um sistema que integra geração solar, armazenamento em baterias e geração a biocombustível para unir produção de energia com fontes renováveis, mas que possam ser despachadas sem interrupção e na qual haja viabilidade financeira, uma vez que os sistemas de armazenamento ainda são mais caros. Além disso, outras frentes de atuação são a ampliação das plantas solares para geração fotovoltaica e o fornecimento de unidades geradoras móveis. (BroadCast Energia – 21.09.2022)
Link ExternoPatamar atual eleva o custo da energia renovável
Os juros em patamares elevados e a alta das commodities têm impactado o custo de capital das empresas do setor elétrico, com reflexo nos preços dos contratos de compra e venda (PPAs, da sigla em inglês) para a energia produzida em novas usinas eólicas e solares. A inflação generalizada de insumos básicos, como aço e silício, em decorrência da pandemia, chegou a elevar em mais de 20% o capex de novos projetos de usinas e redes de transmissão. A manutenção da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 13,75% por mais tempo, e o dólar acima de R$ 5,00 também pesam. Diante desse cenário, segundo o setor, a tendência para o médio e longo prazos é que o MWh seja negociado em torno de R$ 210 nos próximos anos. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoManifesto cobra mais investimentos em eólica globalmente
Uma coalizão global de 108 empresas e associações de energia eólica desafiou os governos a tomar medidas drásticas para ampliar a energia eólica e renovável nesta década, por meio da assinatura do Manifesto Global de Energia Eólica para a COP27. O documento alerta que, embora a energia eólica seja uma das tecnologias mais competitivas, maduras e de rápida implantação que temos hoje, para prosperar precisa de volumes grandes, estáveis e visíveis para implantação e uma cadeia de suprimentos global robusta. Além disso, cita as ações que precisam ser tomadas, entre elas agilizar urgentemente o planejamento e os esquemas de licenciamento para projetos de energias renováveis em escala de rede, construir rapidamente infraestrutura de rede vital para integração de energia limpa e descarbonização intersetorial, desenvolver os mercados de energia para incentivar o investimento em geração renovável e permitir que os cidadãos se beneficiem da energia segura e acessível fornecida. (CanalEnergia – 22.09.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras reduz preço do gás de cozinha
A Petrobras anunciou na tarde desta quinta-feira, 22, uma nova redução nos preços de venda do gás de cozinha. O combustível ficará mais barato nas refinarias a partir de sexta-feira, 23. O preço médio de venda para as distribuidoras do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, passará de R$ 4,0265/kg para R$ 3,7842/kg, o equivalente a R$ 49,19 por 13 kg, uma redução média de R$ 3,15 por 13 kg. “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, justificou a petroleira, em nota. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoEletronuclear reconecta Angra 1 ao SIN, após parada para reabastecimento
A usina nuclear Angra 1 foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) às 5h17 de hoje, após uma paralisação para reabastecimento de aproximadamente um terço do combustível. A usina tem 640 MW de potência. Segundo a Eletronuclear, a usina estava desligada desde 11 de agosto, e a perspectiva é que ela alcance 100% de potência neste domingo, 25. A empresa informou, também, que foram efetuadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e diversas modificações de projeto que precisam ser feitas com a planta desligada. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoGNA consegue isenção de responsabilidade por atraso em UTE no RJ
A diretoria da Aneel concedeu isenção de 391 dias à UTE GNA II Geração de Energia pelo atraso na implantação da térmica GNA Porto do Açu III. A usina foi vencedora do Leilão A-6 de 2017, com a contratação de 1.450 MW médios para entrega da energia a partir de 1º de janeiro de 2023. Com as restrições impostas pela prefeitura de São João da Barra (RJ) durante a pandemia do coronavírus, o cronograma de obras do empreendimento sofreu atraso. O novo calendário ajustado pela Aneel deslocou a data de entrada em operação comercial e de início dos contratos para 30 de outubro de 2024. A usina tem capacidade de 1.672,6 MW e está localizada no Porto do Açu, no mesmo terreno da UTE GNA I, que também tem contratos negociados no certame. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoEspanha amplia capacidade de gasoduto com a França
A capacidade de um gasoduto que parte da cidade de Irun, na Espanha, e se estende até a França foi aumentada e está pronta para uso imediato, se necessário, segundo a ministra de Energia da Espanha, Teresa Ribera. A capacidade cresceu em 1,5 bilhão de metros cúbicos ao ano (bcm), representando um aumento de 18% na capacidade de exportação espanhola, o que significa que poderia fornecer aproximadamente 6% do consumo de gás natural da França. Este é o terceiro gasoduto entre os dois países, cuja obra foi motivada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, a qual desencadeou a atual crise energética no continente europeu. (BroadCast Energia – 22.09.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Consumo de energia tem alta de 0,6% em agosto, puxado pelo mercado livre
Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontaram que o consumo de energia elétrica no Brasil em agosto apresentou um avanço de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e chegou a 63.727 MW médios. Embora os grandes consumidores tenham registrado alta, as chuvas intensas e as temperaturas mais amenas levaram a uma retração da demanda nas residências e pequenos estabelecimentos comerciais. Segundo a CCEE, o mercado livre, no qual a indústria e as grandes empresas contratam seu fornecimento, foi responsável por 23.700 MW médios consumidos, montante 5,9% maior do que em agosto de 2021. Já para o ambiente regulado, que concentra quem compra energia das distribuidoras, foram direcionados 40.027 MW médios, um recuo de 2,4% no comparativo anual. (CanalEnergia – 21.09.2022)
Link ExternoAbraceel: migração para ACL resulta em menos impacto para consumidores do ACR que GD
Estudo da Abraceel mostra que a abertura do mercado traz uma alternativa melhor para quem fica no mercado regulado em termos de redução de subsídios que a Micro e Mini Geração Distribuída. De acordo com o estudo, caso todos os consumidores de alta tensão ainda não elegíveis, cerca de 4 GW med, decidam migrar, o impacto para o consumidor cativo remanescente seria de R$ 15,30/MWh via MMGD. Já a migração para o mercado livre teria impacto de R$ 2,80/MWh rateada entre todos. Para a Abraceel, expandir a competição é a melhor alternativa para um mercado que já está aberto, mas de maneira desorganizada. No âmbito da Consulta Pública CP 131/2022, a Abraceel estudou o “custo de não fazer nada”, uma avaliação para demonstrar que a inação do poder concedente no tema da abertura do mercado de energia gera custos maiores para os cativos remanescentes na medida em que os consumidores do Grupo A, os consumidores de energia em alta tensão, têm optado pela instalação de sistemas de geração distribuída, modalidade que conta com subsídios maiores. (CanalEnergia – 21.09.2022)
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