Ver índice
IFE 5.571
Regulação
Artigo GESEL: "Mercados locais de flexibilidade e o novo papel da distribuidora em um futuro descentralizado"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lorrane Câmara (pesquisadora plena do GESEL), Caroline Chantre (pesquisadora do GESEL), Cristina Rosa e Kalyne Brito (pesquisadoras juniores do GESEL) abordam a descentralização do setor elétrico e mercados locais de flexibilidade. Segundo as autoras, “as plataformas fornecem a infraestrutura digital para combinar compradores e vendedores de serviços de flexibilidade, permitindo a sinalização das necessidades dos operadores da rede, visibilidade adequada dos RED, oportunidade de atender aos critérios de qualificação e a contratação competitiva dos recursos”. Concluiu-se que “por fim, à guisa de conclusão, o desenvolvimento de mecanismos competitivos de contratação de flexibilidade através de plataformas tem como elemento estruturante a mudança do paradigma de operação da rede de distribuição, em um contexto de transformação associada ao surgimento de RED.” (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2022)
Link ExternoArtigo GESEL sobre economia brasileira de hidrogênio é publicado em revista internacional
O GESEL publicou artigo acadêmico na revista europeia "Sustainable Production and Consumption", intitulado "Hydrogen economy development in Brazil: An analysis of stakeholders' perception". O texto é assinado por Caroline Chantre, Sayonara Andrade Eliziário, Florian Pradelle, Ana Carolina Católico, Adely Maria Branquinho Das Dores, Eduardo Torres, Serra, Rodrigo Campello Tucunduva, Vinicius Botelho Pimenta Cantarino e Sergio Leal Braga. O objetivo foi explorar as experiências, percepções e expectativas das partes interessadas no desenvolvimento da economia brasileira de hidrogênio. Para compreender a visão dos principais atores da economia brasileira do hidrogênio, foi realizada uma análise bibliográfica e documental, complementada por entrevistas e questionários com 32 especialistas de cinco categorias (empresas, entidades governamentais, centros de pesquisa, associações e universidades). O artigo pode ser acessado aqui: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2352550922002342?via%3Dihub
Link ExternoMME: projetos de GD poderão ser enquadrados no Reidi e para emissão de debêntures incentivadas
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que possibilitará a classificação de projetos de geração distribuída no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) e como prioritários, o que permite a empresa responsável a emitir debêntures incentivadas para financiar o empreendimento. Já o Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação no empreendimento enquadrado. De acordo com a pasta, já há tratativas com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) "em busca das melhores soluções para edição dessas portarias". O MME informou ainda que uma consulta pública sobre o tema deverá ser aberta, mas não informou a data. Segundo dados do MME, desde 2012, foram mais de 2.800 projetos enquadrados no Reidi e mais de 1.600 projetos aprovados como prioritários só no setor elétrico. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoAbradee: Entidade encaminha carta a senadores para barrar aprovação da MP 1118/2022
A Associação Brasileira de Distribuição de Energia Elétrica (Abradee) encaminhou cartas aos senadores pedindo que não aprovem a Medida Provisória (MP) Complementar 1118/2022, aprovada recentemente na Câmara. A entidade alega que a emenda feita ao texto original da MP para estender por dois anos o prazo que garante a empreendimentos de fontes incentivadas o direito a subsídios podem gerar um custo adicional de aproximadamente R$ 8,5 bilhões nas contas de luz. Inicialmente a MP tratava do uso de créditos tributários no setor de combustíveis, mas recebeu emendas que afetam diretamente o setor elétrico. "Não se trata, aqui, de ir contra quaisquer fontes de energia, mas sim de alertar que privilégios concedidos a segmentos da sociedade aumentam os custos para os demais, especialmente os de menor renda". (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoOperação comercial e em teste somam 149,18 MW em liberações
A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 13 de setembro, unidades geradoras das usinas eólicas Assuruá 4 I e VI, Ventos de São Januário 15 e 17, Ventos de São Crispim, Ventos de São Roque 18, que juntas somam 41,3 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da EOL Manineiro, UTE FS Sorriso e UFV Janaúba 14, com 107,8 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoTransição Energética
UE aprova auxílio estatal de 20 mi de euros a empresa de armazenamento de energia na Croácia
A Comissão Europeia aprovou € 19,8 milhões (US $ 20,1 milhões) em auxílio estatal do governo da Croácia ao operador de armazenamento de energia IE-Energy para uma série de projetos conectados à rede. O auxílio será uma subvenção direta à IE-Energy e cobrirá aproximadamente 30% das despesas de capital para uma série de sistemas de armazenamento de energia por bateria em escala de rede. Os sistemas serão instalados na rede croata para ajudar o operador do sistema de transmissão (TSO) HOPS ( operador Hrvatski prijenosnog sustava ) a equilibrar a oferta e a procura e a armazenar energia para quando necessário. (Energy Storage – 13.09.2022)
Link ExternoLuzes apagadas? Nova Inglaterra lida com questões trazidas pela transição energética
Múltiplas ações ao longo de vários anos deixaram a rede elétrica da Nova Inglaterra vulnerável a interrupções. As autoridades agora se preocupam com a capacidade da região de atender à demanda já no próximo inverno. Olhares preocupados estão sendo lançados em direção à crise em curso na Ucrânia, uma vez que a rede inadequada de gasodutos da Nova Inglaterra a força a importar suprimentos através de mercados globais cada vez mais caros. E apelos estão sendo feitos – talvez apenas parcialmente em tom de brincadeira – para abolir completamente o operador de sistema independente da Nova Inglaterra. “Se o mercado não funciona”, disse um regulador federal durante uma reunião recente, “por que temos um mercado?” (Power Grid – 12.09.2022)
Link ExternoAgregar consumidores residenciais de eletricidade diminui apagões
A experiência da semana passada na Califórnia mostra o impacto da demanda residencial agregada e a necessidade de pagar aos clientes residenciais para reduzir a demanda. Onda de calor da Califórnia significa alto uso de ar condicionado, levando a tensão na rede elétrica. A maioria dos formuladores de políticas estaduais de eletricidade se concentra na construção de mais capacidade ou transmissão para fornecer essa capacidade, mas não presta atenção suficiente ao lado da demanda da equação para reduzir essa tensão. As ondas de calor devem levar os formuladores de políticas a incluir a demanda residencial agregada nas discussões de design do mercado atacadista. Ao contrário do aviso da North American Electric Reliability Corporation antes do verão, “eventos de calor associados à seca podem levar a um pico de demanda de eletricidade maior do que o esperado”, as ondas de calor não precisam levar a um “risco elevado” de executar procedimentos de emergência se as concessionárias pagarem clientes para reduzir sua demanda durante emergências de rede. (Renowable Energy World – 13.09.2022)
Link ExternoFamílias pagarão 17% a mais por aquecimento doméstico neste inverno, diz NEADA
Os custos de aquecimento doméstico continuam a aumentar, o que pode deixar muitas famílias de baixa renda com dificuldades para pagar suas contas de serviços públicos ou atrasos nos pagamentos. De acordo com a National Energy Assistance Directors Association (NEADA), uma organização que representa os diretores estaduais do Low Income Home Energy Assistance Program (LIHEAP), o custo médio do aquecimento doméstico deverá aumentar 17,2% em relação aos preços do inverno passado – de US$ 1.025 para $ 1.202. O aumento marca o segundo ano consecutivo de aquecimento doméstico com grandes aumentos de preços. Entre 2021-2022 e 2022-2023, o custo da energia doméstica aumentou mais de 35%, os preços mais altos em mais de 10 anos. (Daily Energy Insider – 13.09.2022)
Link ExternoEnergy TechTalks abordará o planejamento para um mundo em transição
O Grupo CanalEnergia | Informa Markets promoverá no próximo dia 28 de setembro, às 10h, em conjunto com a Copperleaf, o terceiro episódio da websérie Energy TechTalks com o tema “Melhores práticas de planejamento de investimentos em um mundo em transição”. A Copperleaf debaterá o intuito de melhorar o desempenho operacional e enfrentar os grandes desafios trazidos pela transição energética e profundas transformações no setor de energia, as empresas têm procurado aprimorar seus processos de análise e priorização de investimentos de forma a conciliar aspectos econômicos, operacionais, regulatórios, estratégicos e de riscos. Neste webinar, serão discutidos os principais desafios e as melhores práticas da indústria para um planejamento mais eficiente e uma tomada de decisão com mais confiança, além de experiências e lições aprendidas da CEMIG com a aplicação de tais práticas. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoEmpresas
Petrobras turbina números de investimento privado conhecidos pelo governo
Levantamento interno do Ministério da Economia mostra que mais da metade da promessa de investimentos no país nos próximos dez anos foi feito pelo setor de óleo e gás, que tem presença maciça da Petrobras. Os dados compilados do Monitor de Investimentos do Ministério da Economia foram confirmados por duas fontes da pasta sob condição de anonimato por conta do período de defeso eleitoral no governo. Duas operações em especial têm valores vultosos, respondendo pela maior parte dos R$ 487 bilhões de investimentos prometidos pelo setor: o bloco de Búzios, de R$ 230 bilhões, que tem 90% de participação da Petrobras; a sexta rodada de licitações sob o regime de partilha de produção no pré-sal, de R$ 146 bilhões, com 80% de participação da estatal. Procurado, o Ministério da Economia disse que os dados referem-se a valores de investimentos por contratos de contratos federais e outros contratos e licenças autorizados pelo governo, incluindo concessões, público privado (PP) e arrendamentos, entre contratos federais. (Folha de São Paulo – 12.09.2022)
Link ExternoEnergisa é autorizada a agrupar distribuidoras em MG, RJ e PB
A Energisa foi autorizada pela Aneel a agrupar as áreas de concessão das distribuidoras de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba. O grupo vai reunir em uma só empresa as concessionárias Energisa MG e Energisa Nova Friburgo, além de fazer a fusão das distribuidoras Energisa Paraíba e Energisa Borborema. O agrupamento tem como meta reduzir custos de operação, melhorar as condições de atendimento e garantir modicidade tarifária. No caso das distribuidoras do Sudeste, a operação será concretizada a partir de 1º de dezembro, enquanto no Nordeste a previsão é 1º de maio de 2023.A área de concessão da EPB tem 1,49 milhão de unidades consumidoras em 216 municípios paraibanos com população de 3,5 milhões de pessoas. A EBO atende seis municípios com 225 mil unidades consumidoras e 510 mil habitantes, na região de Campina Grande (PB). O grupo de distribuição foi o primeiro a reunir pequenas distribuidoras em um só concessão, desde a criação da Aneel. Em 2017 foram agrupadas as concessionárias Caiuá, Bragantina, Nacional, Vale Paranapanema (todas em SP) e Força e Luz do Oeste, formando o que é hoje a Energisa Sul Sudeste. Em 2018, o Grupo CPFL juntou as empresas Jaguari, Mococa, Santa Cruz, Leste Paulista e Sul Paulista, também do interior de São Paulo, sob um único CNPJ, criando a Companhia Jaguari de Energia- CPFL Santa Cruz. No ano seguinte, foi a vez da RGE com a RGE Sul (RS), com a razão social RGE Sul-RGE, adquiridas pela empresa. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoCopel diz estar atenta aos leilões de capacidade para contratos de longo prazo na UEGA
A Copel reafirmou que pretende colocar a termelétrica Araucária (UEGA) para participar do leilão de reserva de capacidade que será realizado no final deste ano. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Adriano Rudek de Moura, a usina é importante para a estratégia de comercialização de energia da empresa, principalmente em períodos de seca. Contudo, a Copel enxerga uma oportunidade de obter contratos que garantam receita normalizada de longo prazo para a termelétrica. Em relação ao futuro da usina, ele disse que embora ela seja importante para garantir geração firme de energia, a estratégia pode ser revista no longo prazo, quando a empresa entrar numa fase de carbono zero. Contudo, o executivo destacou que não vê o desligamento de termelétricas num horizonte próximo, uma vez que elas ainda são fundamentais para estabilizar a matriz energética brasileira. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoUltrapar compra startup de energia elétrica
A Ultrapar anunciou nesta segunda-feira (12/09) que fechou acordo para compra de 100% da Stella GD por ao menos R$ 63 milhões, marcando a entrada da companhia no negócio de intermediação de geração de energia elétrica. Do valor total, R$ 7,56 milhões serão pagos à vista, com o restante quitado em 2027, sujeito ao desempenho da Stella. No comunicado, a Ultrapar afirmou que o negócio está dentro de sua estratégia de ampliar a oferta de soluções energéticas, potencializando sua capilaridade, força comercial, entre clientes empresariais e residenciais. (Folha de São Paulo – 13.09.2022)
Link ExternoEnel Rio inaugura SE Casimiro de Abreu
A Enel Rio inaugurou nesta terça-feira, 13 de setembro, a Subestação Casimiro de Abreu, que vai beneficiar cerca de 18 mil clientes do município. O projeto contou com investimento de R$ 45 milhões, que contempla, além da subestação, uma linha de transmissão que é responsável por alimentar a unidade. Com capacidade instalada de 16 MVA, a SE também vai atender à crescente demanda por energia na região, contribuindo para aumentar a confiabilidade do sistema e melhorar o fornecimento em Casimiro de Abreu e nos distritos vizinhos, como Barra do Sana e Rocha Leão. A Subestação Casimiro de Abreu foi planejada com equipamentos e tecnologia de ponta, segundo a Enel Rio. A unidade é 100% automatizada, equipada com um sistema que se comunica diretamente com o Centro de Operações do Sistema (COS), localizado no Rio de Janeiro. Isso significa que, se houver algum problema no fornecimento de energia, ele será detectado no menor tempo possível, assim como o restabelecimento da energia, porque essa comunicação dos sistemas é feita em tempo real. Para garantir a confiabilidade do sistema elétrico, manutenções nos equipamentos e na rede são realizadas diariamente pelas equipes da distribuidora. A previsão é que, nesse ano, sejam feitas cerca de 1.200 manutenções em equipamentos no município. Além disso, já foram feitas mais de 7 mil podas e estão previstas mais de 2.600 podas antecipadas na cidade. A companhia também já realizou 216 projetos de manutenção preventiva e inspecionou cerca de 193 km de redes no município. (CanalEnergia – 13.09.2022)
EDP Renováveis e Vestas lançam programa para fomentar capacitação e emprego no RN
A produtora de energias renováveis EDP Renováveis e a fabricante de turbinas Vestas lançaram o programa "Keep it Local", que tem por objetivo impulsionar a empregabilidade de moradores que vivem em zonas rurais. O programa será desenvolvido no município potiguar de Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, e terá como foco a qualificação de estudantes em cursos de energia eólica. O projeto destina-se a moradores que vivem em zonas com baixa densidade populacional e baixos níveis de emprego, com o objetivo de aproveitar o desenvolvimento de empreendimentos renováveis em zonas rurais para aumentar a empregabilidade, explicaram as empresas. A capacitação gratuita será feita com um curso de manutenção e operação de parques eólicos. As aulas serão ministradas a partir de 04 de outubro pelo Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do Senai-RN, para 25 residentes da região, que possui diversos projetos eólicos em desenvolvimento, construção e operação. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoEB Capital vai lançar fundo de investimentos em geração distribuída e biogás
O presidente do Conselho de Administração da Vast Infraestrutura e sócio da EB Capital, Pedro Parente, disse há pouco que a gestora vai lançar um fundo de investimentos com foco em geração distribuída e biogás. Parente fez as afirmações no painel de abertura do Prumo Day, seminário organizado pela empresa que controla o Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Parente, que comandou a Petrobras entre 2016 e 2018, fez longo discurso em elogio a negócios de energias renováveis, cujas oportunidades, disse, se multiplicam devido às condições naturais do País e a demanda externa, sobretudo europeia, "bruscamente" acelerada pela conjuntura de guerra na Ucrânia. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoLeilões
Aneel anuncia nova data do Leilão A-5, para contratação de energia nova, para 14/10
A Aneel anunciou uma nota data para a realização do Leilão A-5, para contratação de energia nova. O certame, que estava previsto para esta sexta-feira, 16, foi remarcado para 14 de outubro. De acordo com a agência reguladora, o leilão foi temporariamente suspenso devido à detecção de inconsistência no Sistema de Gerenciamento de Leilões (SGL) da CCEE no último dia 8. O ocorrido se deu por causa de uma atualização, realizada em 29 de agosto, neste sistema, que foi normalizado. Devido a isso, porém, foi possível visualizar de informações relativas a "Inscrições e Aporte de Garantia de Proposta" dos interessados, o que, na visão da agência, permitiu o acesso a "informações sensíveis à competitividade do Certame". Com isso, a Aneel decidiu então invalidar essa fase, devolver as garantias e solicitar novo aporte entre os dias 3 e 5 de outubro, de acordo com novo cronograma publicado no site da Aneel. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário tem leve alta e fica em R$ 55,72 por MWh para 13/09
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para o dia 13 de setembro em todos os submercados foi de R$ 55,72 por MWh, um aumento de 0,04% ante o registrado na segunda-feira, 12, de R$ 55,70 por MWh, interrompendo a sequência de mais de uma semana na qual se registrou esse valor mínimo. O preço máximo do dia foi estipulado em R$ 56,28 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta terça-feira ficou no piso regulatório de R$ 55,70 por MWh em todos os outros horários, também em todo País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercados. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoRegião Norte tem recuo de 0,3 p.p e conta com 82,8% da capacidade
A Região Norte apresentou recuo de 0,3 ponto percentual em seus reservatórios, no último domingo, 11 de setembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 82,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.676 MW mês e a ENA aparece com 1.679 MW med, o mesmo que 87% da MLT. O subsistema do Nordeste contou com aumento de 0,3 p.p e opera com 70,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.493 MW mês e a energia natural afluente computa 1.777 MW med, correspondendo a 63% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está com 53,9%. A energia armazenada mostra 110.267 MW mês e a ENA aparece com 13.026 MW med, o mesmo que 66% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,1 p.p e está operando com 82,9% da capacidade. A energia armazenada marca 16.958 MW mês e ENA é de 8.523 MW med, equivalente a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Vale testa mega caminhões elétricos no Brasil e na Indonésia
A Vale vai testar o uso de caminhões elétricos fora-de-estrada em duas de suas minas, com a missão de avaliar a redução de emissão de gases de efeito estufa pelos pesos-pesados. Os veículos de 72 toneladas são da fabricante chinesa XCMG Mining Machinery e estão equipados com baterias que armazenam 525 Kwh de energia, permitindo que operem por até 36 ciclos ao longo da rota estabelecida, pouco mais de um dia de operação, sem necessidade de parada para recarga. A tecnologia também permite a regeneração de energia durante as descidas, reduzindo o uso de freios mecânicos, trabalhos de manutenção e vibração, além de proporcionar mais conforto operacional aos motoristas. A máquina possui tecnologia de controle de temperatura, que permite que ela se adapte a altas temperaturas, umidade e condições de trabalho chuvosas, e, assim, funcione mesmo em condições climáticas extremamente frias, altitudes elevadas e condições climáticas adversas. A estratégia de eletrificação de equipamentos operacionais da Vale também inclui uma parceria com seus pares BHP e Rio Tinto. No ano passado, as três empresas, juntamente com outras 17 mineradoras, lançaram o Charge On Innovation Challenge, um desafio global de inovação aberta com o objetivo de encontrar soluções inovadoras para acelerar o carregamento seguro de baterias para futuros caminhões elétricos fora de estrada. (Engie – 13.09.2022)
Link ExternoGrupo Safira: Impactos da eletromobilidade na demanda por energia elétrica no Brasil
Um dos principais efeitos que a expansão da eletromobilidade gera trata-se do aumento na demanda de energia, e consequentemente, um encarecimento no custo. Segundo a Aneel, 59,13% da energia elétrica do Brasil é de origem hídrica, com 12,08% sendo gerados em parques eólicos, e 3,33% de aproveitamento de energia solar com painéis fotovoltaicos. Uma avaliação feita pelo Grupo Safira aponta que, caso as previsões acertem e o Brasil tenha 10% de sua frota automotiva composta por veículos elétricos até 2030, esses veículos causarão um aumento de 9,4 GWh na demanda energética do país. A rede energética do Brasil cresceu 2% de 2021 para 2022, e deve crescer 12,4% até 2026, e mesmo assim, a Safira Energia considera que a quantidade energética disponível será insuficiente. “Visando sustentabilidade, é apropriado carregar os carros elétricos com energia limpa, o que é o caso da energia solar , com usinas plugadas na rede, ou pelo modelo off grid, sem integração com a rede elétrica", explica Raphael Vasques, coordenador de Gestão e Inteligência de Mercado do Grupo Safira. (IG - 13.09.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
CCEE participará de grupo de trabalho global sobre certificação de hidrogênio renovável
A CCEE foi escolhida para liderar um grupo de trabalho global do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigre), na França, sobre certificação de energia e hidrogênio verde. O grupo de trabalho debaterá quais os atributos serão considerados para definir o hidrogênio como renovável, e quais os critérios mínimos a serem considerados numa certificação deste produto. A autarquia informou que lançará neste ano um modelo simplificado de certificação para atender projetos brasileiros que já estão em andamento, e que trabalhará para criar uma versão definitiva até 2023. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoNeoenergia usa com sucesso um novo software para monitorar seus parques eólicos e solares
A Neoenergia está conseguindo bons resultados com o uso de uma nova tecnologia desenvolvida pelo tripé de inovação com a empresa, uma startup e uma universidade: o Software de Incidências Automáticas (SOFIA), que acompanha torres de medições necessárias para viabilidade e operação de parques eólicos e solares da companhia. A ferramenta passou a ser utilizada em 2021, após cinco meses de desenvolvimento. Em um ano de uso, a Neoenergia reduziu em 90% os custos utilizados para esse tipo de controle. Por meio de sensores de medição utilizados no SOFIA, as equipes identificam ações como intensidade e direção dos ventos, radiação global e difusa, temperatura, umidade e pressão. Pelo software, é possível ainda ver o mapa com a geolocalização das torres, saber a data de instalação, realizar comparações de funcionamento de equipamentos e acompanhar os projetos e solicitações. A plataforma foi criada pela área de Renováveis da Neoenergia, em parceria com a Loomi, empresa especializada em soluções digitais, e levou cerca de dois anos para ser finalizada. (Petronotícias - 13.09.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Estado de São Paulo vai contratar geração de energia solar para prédios públicos
A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Parcerias Estratégicas (PPPE), abriu na última segunda-feira, 12 de setembro, a etapa de diálogo público no processo de concessão para construção, operação, manutenção e gestão de usinas flutuantes de geração de energia solar fotovoltaica. As usinas irão gerar energia para 3.666 prédios do Estado consumidores do Grupo B (baixa tensão), como escolas, unidades de saúde, de segurança e de outras áreas. De acordo com a Seplag, além de construir as usinas, a empresa vencedora da licitação ficará responsável pela gestão e operação de serviços de compensação de créditos de energia elétrica para a redução dos custos nos órgãos do poder público do Estado de Pernambuco. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoSolar Group chega aos 3 GW em estruturas para projetos de geração
A Solar Group atingiu 3 GW comercializados em estruturas para projetos de geração própria de eletricidade no Brasil. Para atender o crescimento dos pedidos no país e na América do Sul, a empresa cumpre um cronograma de ampliação das duas fábricas de sistemas de fixação para painéis fotovoltaicos instaladas na Grande São Paulo, em Santana do Parnaíba e Itapevi, com investimentos da ordem de R$ 18,7 milhões somente neste ano. Atualmente, a Solar Group conta com 410 colaboradores e conta com participação em projetos fotovoltaicos em todo o território brasileiro e parte da América do Sul. O CEO da Solar Group, Maurício Cunha, revelou que os investimentos estão direcionados para expansão das operações e na garantia de excelência no atendimento aos players do mercado. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoEólica offshore: decreto reflete mais a experiência internacional, aponta ABEEólica
O segmento de geração eólica offshore conta atualmente com duas frentes de desenvolvimento de marcos regulatórios para seu estabelecimento e desenvolvimento por aqui. A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou proposta de PLS 576/21, de autoria do Senador Jean Paul Prates e em outra frente o governo publicou o decreto 10.946/22, em fase de regulamentação via consulta pública. Ante esses dois a maior aposta é de que a segunda opção é que deverá delinear os caminhos do setor no país. Na avaliação da presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, é justamente no Decreto deste ano que ela vê uma conversa mais similar à experiência internacional nesse campo do conhecimento. Segundo Élbia, os desafios do setor de energia eólica offshore na verdade são passos que ainda precisa ser dados. O primeiro é ter o marco regulatório que deverá ser o primeiro a chegar. Podendo ser colocado até novembro, de acordo com os prazos dados na consulta pública do MME. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoCriação do PUG-Offshore é elogiada por agentes
A publicação na última sexta-feira, 9 de setembro, pelo MME das portarias de abertura de consulta pública para geração de energia eólica offshore foi bem recebida pelos agentes do setor. Na avaliação da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, as CPs sobre as diretrizes para Cessão de Uso de Área da Eólica Offshore e do Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore para Geração é mais um passo importante para o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil. Para a presidente-executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, as portarias abrem importante espaço para discutir regras e prazos necessários para que as empresas possam fazer seus planejamentos de investimentos com segurança e forma adequada e organizada. A associação entende que esses detalhamentos técnicos e regulatórios são imprescindíveis para que exista segurança para o investidor, governo e sociedade. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoEDF escolhe região do Porto do Açu para planejar primeiras eólicas offshore no Brasil
A EDF Renewables, divisão de renováveis da empresa de energia francesa, estuda a instalação de usinas eólicas offshore no litoral do Rio de Janeiro, na altura do Norte Fluminense, para aproveitar a infraestrutura logística do Porto do Açu e a demanda industrial da região. Para tanto, a EDF e a Prumo Logística, empresa do grupo EIG responsável pelo porto, assinaram hoje memorando de entendimentos com essa finalidade. O acordo prevê o uso do Porto do Açu como "hub" logístico e de energia renovável, inclusive, para a produção de hidrogênio verde. A instalação e operação das usinas eólicas em alto mar fica por conta da EDF, enquanto a Prumo vai atuar para viabilizar a operação, por exemplo com o apoio de frota marítima especializada, e na ponte com demandantes de energia renovável e fornecedores de equipamentos. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
CCEE aponta crescimento de 6,6% de novos consumidores no mercado livre de energia
A CCEE informou que o mercado livre de energia atingiu a marca dos 10.585 consumidores em agosto, registrando crescimento de 6,6% na comparação com dezembro de 2021. O segmento permite negociar contratos diretamente com fornecedores do insumo e já corresponde por mais de 35% do consumo total de eletricidade do país. Na avaliação da CCEE, a expansão está atrelada a três grandes fatores: maior viabilidade financeira, previsibilidade orçamentária, com contratação sob demanda, e a possibilidade de opção por um fornecimento de fontes renováveis. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoBBCE registra alta de 50,4% na energia negociada em agosto, mas volume financeiro cai 56,4%
A BBCE registrou no mês passado 20.759 GWh de energia transacionada, no maior volume energético já negociado nos sistemas da empresa em um agosto. Essa marca corresponde a um crescimento de 50,4% em relação ao mesmo mês de 2021. Na comparação com julho, o aumento foi de 1,4%. O maior volume energético negociado não se refletiu, porém, em aumento no volume financeiro movimentado, que alcançou R$ 2,54 bilhões em agosto, queda de 56,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. A redução ocorre porque os preços das negociações deste ano foram menores do que as registradas um ano antes, quando a crise hídrica levou o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) ao teto regulatório. Segundo a BBCE, do volume energético total, 17.966 GWh foram no sistema de boleta eletrônica e 2.793 GWh na modalidade trading. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoPrefeitura de São Paulo abre consulta pública para migrar ao ACL
O governo municipal de São Paulo lança uma consulta pública de Parceria Público-Privada para a contratação de empresa que será responsável pela gestão e suprimento de energia elétrica no mercado livre de energia para os órgãos da administração direta. O projeto é de 35 anos e engloba a migração, gestão e suprimento de energia no ACL. Outro ponto do escopo é a construção e gestão de usina de autoprodução por meio de fonte renovável e incentivada. O contrato visa o fornecimento de energia para mais de 200 unidade consumidoras da administração direta no Grupo Tarifário A e que somadas resultam em um consumo anual de 64.324 MWh, ou 7,3 MW médios. Essa energia, ressalta a prefeitura, deverá ter a rastreabilidade de carbono assegurada. O investimento é estimado em R$ 82 milhões, com custos de operação e manutenção de, aproximadamente, R$ 3,6 milhões anuais. A economia é projetada em R$ 12 milhões ao ano aos cofres públicos. Ao final do período do contrato serão mais de R$ 400 milhões. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoCopel: Abertura de mercado é irreversível, mas não deve ter legislação aprovada neste ano
O superintendente de Relações com Investidores da Copel, Luiz Henrique de Mello, disse que embora a abertura do mercado livre para consumidores com demanda inferior a 500 kW seja uma tendência irreversível, é pouco provável que uma lei ou regulamentação sobre o tema seja aprovada ainda este ano. O MME realizou uma consulta pública sobre a abertura a consumidores atendidos em alta tensão, igual ou superior a 2,3 kV, e a minuta da proposta dispõe que aqueles que optarem por ingressar no mercado livre a partir de 1º de janeiro de 2024 serão atendidos por agente varejista. Segundo Mello, a tendência é que a Aneel aprove regulação sobre como essa abertura deve acontecer, mas isso não será problema para a Copel, uma vez que a empresa já tem se preparado para este cenário de maior liberalização no mercado de energia. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link Externo