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IFE
29/07/2025

IECC 334

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Astrid Yanet Aguilera Cazalbón e Rubens Rosental
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva e Paulo Giovane

IFE
29/07/2025

IFE nº 334

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Astrid Yanet Aguilera Cazalbón e Rubens Rosental
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva e Paulo Giovane

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IECC 334

Marco Institucional

Comissão mista pode unir MPs 1300 e 1304 para acelerar reforma do setor elétrico

A instalação da comissão mista da MP 1300 em 05/08 pode antecipar a discussão da MP 1304, que estabelece teto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Especialistas avaliam que o relator Fernando Filho (União-PE) poderá incorporar dispositivos da MP 1304 (com prazo até 7/11) na MP 1300 (que vence em 17/9), agilizando a tramitação. Das 435 emendas recebidas, apenas 36% tratam do texto original, com destaque para propostas sobre CDE (93), microgeração (45) e gás natural (33). A manobra legislativa busca evitar a caducidade da reforma setorial, enquanto o Congresso tenta conter o crescimento da CDE, que atingirá R$ 50 bilhões em 2025. (Agência CanalEnergia – 21.07.2025)

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MME anuncia mudança no comando da Secretaria de Energia Elétrica

O Ministério de Minas e Energia (MME) promoveu alteração em sua estrutura de comando com a saída de Fabiana Gazzoni Cepeda da diretoria do Departamento de Políticas para o Mercado da Secretaria Nacional de Energia Elétrica. Cristiano Augusto Trein foi nomeado para assumir o cargo, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (21/07). A troca ocorre em momento estratégico, com o avanço das discussões sobre a reforma do setor elétrico no Congresso Nacional. (Agência CanalEnergia – 21.07.2025)

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CNI alerta para riscos dos cortes orçamentários em agências reguladoras

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou manifesto contra os contingenciamentos que afetam agências como Aneel, ANP e ANM, argumentando que os cortes comprometem a fiscalização, qualidade técnica e segurança do setor produtivo. O presidente Ricardo Alban destacou que a medida incentiva a concorrência desleal e os riscos à saúde pública, além de prejudicar investimentos em energia limpa pela indústria. A CNI pede revisão imediata dos cortes e inclusão na LDO de dispositivo que proteja o orçamento dessas agências, garantindo sua autonomia operacional. O documento reforça a urgência da reforma administrativa para fortalecer as instituições regulatórias. (Agência CanalEnergia – 24.07.2025)

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Possível aumento da tarifa de energia pressiona cenário para agosto

Consultorias do setor elétrico apontam que há possibilidade de a bandeira tarifária vermelha 2 ser acionada nas contas de luz em agosto, o que implicaria um aumento significativo no custo da energia elétrica para os consumidores. Atualmente, vigora a bandeira vermelha 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 por 100 kWh, mas a bandeira 2 elevaria esse valor para R$ 7,87. O cenário de incerteza se deve ao GSF prejudicado e ao aumento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), embora algumas instituições, como a CCEE, ainda apostem na manutenção da bandeira atual. Se a bandeira 2 for adotada, a inflação pode subir entre 0,15 e 0,18 ponto percentual, impactando diretamente o IPCA. (Valor Econômico - 25.07.2025)

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Curso GESEL “Inovações no Setor Elétrico: Tecnologias disruptivas e Inteligência Artificial”

O objetivo central é analisar os impactos das novas tecnologias no SEB, cases e projetos reais em andamento. Aulas sobre transformação digital do setor elétrico, tecnologias disruptivas, modelos de negócios e melhores práticas em Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Digital Twin, Virtual Power Plant (VPP), Microrredes, Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Inscreva-se já: https://forms.gle/6KiWs34n3geWLBvc6 (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2025)

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Open Brazil Power 2025: Call for Applications

The Open Brazil Power Program 2025, led by Enel Foundation and SEforALL, will select up to 30 young Brazilian professionals (at least 50% women) for a free advanced training in sustainable energy. The program includes an online module on Brazil’s power sector (with GESEL/UFRJ) and an international module delivered by top Italian universities (Politecnico di Torino, Politecnico di Milano, SDA Bocconi). Applicants must be 24–35 years old, hold a postgraduate degree, be fluent in English, and committed to a career in energy. Applications are open from July 17 to August 31st, 2025. For more information, click here. (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2025)

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Curso EAD de Pós-Graduação Lato Sensu 2025 – Especialização: “Regulação do Setor Elétrico”

O curso destina-se a profissionais do setor elétrico e membros dos Conselhos de Consumidores das distribuidoras de energia, representando uma excelente oportunidade para aprofundar conhecimentos sobre as transformações em curso no mercado energético, especialmente aquelas decorrentes da transição energética. Coordenado pelo Professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do GESEL, o programa é oferecido na modalidade 100% online, com aulas ministradas duas vezes por semana no período noturno. A estrutura acadêmica é organizada em disciplinas dinâmicas, cada uma com duração de um mês, seguidas de três meses dedicados à elaboração da dissertação final com orientação individual personalizada. Ao final do curso, os participantes recebem certificado de Pós-Graduação oficialmente reconhecido pelo Instituto de Economia da UFRJ. Faça sua inscrição aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.06.2025)

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Regulação

Aneel define bônus de R$ 883 mi na conta de luz para agosto

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o crédito de R$ 883,07 milhões do "bônus Itaipu" nas contas de luz de consumidores residenciais e rurais com consumo inferior a 350 kWh/mês, a ser aplicado entre 1° e 31 de agosto. O valor, R$ 227 milhões maior que o previsto inicialmente, foi possível após a criação de reserva técnica de R$ 360 milhões (3,07% do recolhimento anual), abaixo dos R$ 586 milhões sugeridos pela equipe técnica. A decisão, que priorizou o maior repasse direto aos consumidores, beneficia principalmente as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas inclui todo o Sistema Interligado Nacional. O bônus é financiado pelo saldo positivo da Conta de Comercialização de Itaipu e visa compensar variações tarifárias, com impacto médio estimado de 2,5% na redução das faturas elegíveis. (Broadcast Energia – 17.07.2025)

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Aneel regulamenta devolução de créditos de PIS/Cofins aos consumidores

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as regras definitivas para a restituição aos consumidores dos créditos tributários decorrentes da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, conforme decisão do STF de 2017. As distribuidoras deverão repassar os valores nos processos tarifários anuais, em até cinco anos após a decisão judicial definitiva. Desde 2021, quando começou o processo provisório, já foram devolvidos R$ 27,6 bilhões (12% de redução tarifária média). A norma regulamenta a Lei 14.385/2022 e estabelece mecanismos de monitoramento para garantir que os R$ 62,5 bilhões em créditos identificados sejam integralmente repassados. (Agência CanalEnergia – 22.07.2025)

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Método para limitar subsídios na tarifa de energia preocupa técnicos da Aneel

Técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) expressam preocupação com a aplicação de um teto para o crescimento de subsídios bancados pela tarifa de energia, conforme previsto em uma Medida Provisória (MP). A MP visa restringir o aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a partir de 2027, se aprovada pelo Congresso. No entanto, existe a possibilidade de que o teto seja ultrapassado devido aos subsídios previstos em lei. Nesse caso, a MP estabeleceu um gatilho para um aporte complementar, chamado 'Encargo de Complemento de Recursos', a ser pago pelas empresas do setor elétrico de acordo com o benefício auferido. A dificuldade de calcular a distribuição desse encargo é uma preocupação dos técnicos da Aneel. Há também o temor de um aumento imediato na CDE em 2026, levando a uma corrida por novos subsídios antes da fixação do limite previsto. O setor elétrico já enfrentou situações semelhantes, como a 'corrida do ouro', em que agentes de geração buscaram benefícios antes do fim dos prazos. A proposta de orçamento de 2025 da CDE foi aprovada em R$ 49,2 bilhões, a serem pagos pelos consumidores de energia elétrica. O fundo sustenta subsídios para fontes renováveis, carvão mineral, consumidores rurais irrigantes, Tarifa Social e programas de universalização do serviço de energia. (Broadcast Energia - 21.07.2025)

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Aneel abre consulta pública para definir agenda regulatória 2026-2027

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) iniciou hoje (21) a Tomada de Subsídios nº 011/2025, que servirá como base para a elaboração da Agenda Regulatória do biênio 2026-2027. O processo é uma oportunidade para que cidadãos, empresas e representantes do setor elétrico contribuam com sugestões e propostas sobre os temas prioritários que deverão orientar a atuação regulatória da agência nos próximos dois anos. A construção da Agenda Regulatória segue três etapas. A primeira consiste na coleta de dados e propostas da sociedade por meio da Tomada de Subsídios. Em seguida, será realizada uma audiência pública para que interessados possam apresentar manifestações orais. Por fim, a versão final da agenda será submetida à aprovação da Diretoria Colegiada da ANEEL. (Petronotícias – 21.07.2025)

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Aneel amplia consulta sobre cortes de geração para incluir impacto da geração distribuída

A Aneel estendeu até agosto a consulta pública sobre o curtailment (corte de geração), incorporando agora análises sobre os efeitos da geração distribuída no sistema elétrico. A diretora Agnes da Costa destacou que o excesso de oferta em certos horários - agravado pela GD - exige soluções equilibradas, considerando os impactos financeiros e operacionais. A agência também está revisando dados técnicos dos geradores após os apagões de 2023, quando informações desatualizadas prejudicaram a resposta do sistema. Embora reconheça os desafios, a diretora afirmou que a rede brasileira é robusta e que o ONS está mais preparado para lidar com oscilações. (Agência CanalEnergia – 23.07.2025)

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Empresas

Eletrobras: Conclusão da energização da SE Iriri 2R

A Eletrobras anunciou a conclusão da energização da Linha de Transmissão 138 kV Campos – Iriri e Iriri – Rocha Leão, incluindo todos os equipamentos associados nas subestações Iriri, Rocha Leão e Campos, no Rio de Janeiro. A entrada em operação marca a conclusão integral do escopo do empreendimento denominado SE Iriri 2R. O projeto recebeu investimentos da ordem de R$ 12 milhões e garantirá uma Receita Anual Permitida (RAP) à companhia de cerca de R$ 2 milhões. Segundo a Eletrobras, as intervenções realizadas garantiram a instalação dos circuitos na LT Iriri – Rocha Leão (circuito 1) e na SE Iriri, com a implantação de novos equipamentos, estruturas, cabos, condutores e painéis de proteção, controle e automação – essenciais para assegurar o funcionamento seguro, confiável e automatizado do trecho. (Agência CanalEnergia - 23.07.2025)

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Eletronuclear: Raul Lycurgo deixa presidência; diretor técnico assume interinamente

A Eletronuclear anunciou nesta segunda-feira (21/07) a saída de Raul Lycurgo Leite da presidência da companhia, sendo substituído de forma interina por Sinval da Eletronuclear, Zaidan Gama. Lycurgo liderava a empresa desde dezembro de 2023, sucedendo Eduardo Grand Court. A Eletronuclear reiterou seu compromisso com a excelência operacional, segurança e desenvolvimento sustentável do setor nuclear brasileiro. A empresa opera as usinas de Angra 1 e Angra 2, além de estar envolvida na conclusão da usina Angra 3. Após a privatização da Eletrobras, a Eletronuclear passou a ser subordinada à ENBPar, responsável pela parte brasileira de Itaipu binacional. A continuidade das obras da usina Angra 3 ainda não foi decidida. (Broadcast Energia - 21.07.2025)

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Leilões

MME publica diretrizes do leilão que promete resolver gargalo do GSI

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou as diretrizes para o leilão que promete resolver o passivo de R$ 1,12 bilhão do GSl. Disposto na Medida Provisória 1300, o certame deve ser operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) em agosto para negociação dos montantes financeiros não pagos na liquidação do Mercado de Curto Prazo (MCP). Além disso, conforme indica a Portaria nº 112, o objetivo é reduzir as ações judiciais em curso dos agentes que requeiram isenção ou mitigação dos efeitos de riscos hidrológicos relacionados ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Ademais, caberá à CCEE divulgar o edital detalhando as condições de participação, inclusive o aporte, garantias para participação, o cronograma e os parâmetros e requisitos. Por fim, realizado o débito dos títulos, a CCEE deverá empreender o cálculo com prazos apurados de extensão de outorga. (Agência CanalEnergia - 18.07.2025)

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MME atualiza regras do Leilão de Energia Nova A-5

O Ministério de Minas e Energia (MME) atualizou o preço-teto do Leilão de Energia Nova A-5 de 2025, previsto para 22 de agosto. Para empreendimentos sem outorga ou com outorga sem contrato, o valor máximo será de R$ 398,67 por megawatt-hora (MWh). A medida foi formalizada por meio da Portaria Normativa nº 113, publicada no dia 18 de julho, no Diário Oficial da União. Com isso, para usinas com outorga e contrato vigente, foram definidos preços de referência diferenciados, e contratos que terão duração de 20 anos, com início de fornecimento a partir de janeiro de 2030. Aliás, além da atualização dos valores, o MME também mudou as regras operacionais do Certame, como em caso de empates. Por fim, a diretora-geral substituta, Agnes da Costa, programou a votação do edital para a reunião da diretoria do dia 22 de julho. (Agência CanalEnergia - 18.07.2025)

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Aneel aprova leilão para contratação de novas usinas hidrelétricas a partir de 2030

A Aneel aprovou, por maioria, o edital do leilão A-5, previsto para 22 de agosto, que contratará novos empreendimentos hidrelétricos com início de operação a partir de 1º de janeiro de 2030 e contratos de 20 anos. Foram cadastrados 241 projetos com quase 3 GW de capacidade. O processo enfrentou questionamentos jurídicos após a revogação do dispositivo legal que vinculava o leilão à privatização da Eletrobras, o que levou o Ministério de Minas e Energia a reformular diretrizes e preços. Apesar das alterações, o edital manteve o foco em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o que gerou críticas do diretor Fernando Mosna, que defendeu maior competição entre fontes. A diretora relatora Agnes da Costa, no entanto, manteve o voto favorável, acompanhado pelos demais diretores. (Valor Econômico - 22.07.2025)

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MME antecipa leilão de transmissão de 2026 e confirma calendário futuro 

O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu antecipar a realização do primeiro leilão de transmissão previsto para 2026. Inicialmente programado para abril do próximo ano, o certame foi remarcado para março. A informação foi publicada na edição de ontem, dia 23, do Diário Oficial da União. A pasta confirmou ainda os demais certames do setor: um segundo leilão em outubro de 2026 e mais dois para o ano de 2027, nos meses de abril e outubro. Com isso, para 2025, está previsto um leilão no dia 31 de outubro, com a oferta de 11 lotes, com uma estimativa de investimentos de R$ 7,96 bilhões e obras que estão distribuídas por 13 unidades da federação. Por fim, o prazo estimado para a entrega dos empreendimentos varia entre 42 e 60 meses para cada projeto. (Petronotícias – 23.07.2025)

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MME publica diretrizes para leilão do GSF na tentativa de destravar impasse de R$ 1,1 bi

O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu as diretrizes para o leilão dos passivos do risco hidrológico (GSF) no mercado de energia de curto prazo (MCP) em São Paulo. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) planeja realizar o certame em 28 de julho, conforme a Medida Provisória n°. 1.300, que visa reformar o setor elétrico. A iniciativa busca resolver valores não pagos em liquidações financeiras do MCP devido a liminares relacionadas ao GSF, totalizando R$ 1,1 bilhão. A proposta envolve a negociação desses passivos entre Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) com grandes hidrelétricas, desde que as primeiras desistam de suas ações judiciais. As grandes hidrelétricas poderão utilizar esses "títulos" como extensão da concessão das usinas. Esse mecanismo já foi empregado em 2020 para reduzir a inadimplência do GSF em quase R$10 bilhões, porém, não contemplou PCHs e CGHs devido à falta de outorga. A nova proposta visa solucionar essa questão pendente. (Broadcast Energia - 22.07.2025)

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MME revoga trecho sobre preço máximo para PCHs no leilão de energia nova A-5

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria revogando uma norma anterior relacionada ao preço-teto para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no próximo leilão de energia nova A-5, agendado para agosto. A norma revogada estabelecia a contratação ao preço máximo equivalente ao teto do leilão 'A-6' de 2019. Essa mudança ocorre após a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiar a aprovação do edital do leilão, devido à Medida Provisória 1.304, que revoga artigos da Lei de 2021 sobre a desestatização da Eletrobras. A portaria também introduziu uma regra de desempate para o certame, determinando que em caso de empate de preços de lance, o desempate será feito por ordem decrescente de lotes ofertados e, em seguida, pela ordem cronológica de submissão dos lances. O leilão A-5 refere-se ao início do fornecimento de energia em 1º de janeiro de 2030, com a contratação de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), PCHs e usinas hidrelétricas com potência de até 50 MW, além da ampliação de empreendimentos já existentes. A medida visa regular o setor energético e garantir a eficiência dos leilões de energia, impactando diretamente o mercado de geração hidrelétrica no Brasil. (Broadcast Energia - 22.07.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CMSE define diretrizes de risco e libera acionamento de térmicas

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou nesta quarta-feira (16/07) a governança e o nível de aversão ao risco para modelos computacionais do setor, além de autorizar a Aneel a adotar medidas para eventual acionamento das termelétricas Luiz Oscar Rodrigues de Melo e Porto do Sergipe I (Eneva) para atendimento à ponta do sistema. As decisões visam garantir segurança energética e reduzir custos operacionais. O CMSE também determinou que o ONS apresente até setembro propostas para harmonizar bases de dados de geração entre os órgãos do setor. O operador nacional informou ainda melhora no cenário de atendimento à demanda até dezembro, com armazenamento de reservatórios entre 67% e 68% em julho. (Agência CanalEnergia – 17.07.2025)

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ONS: Projeção de armazenamento sobe para fim de julho

A expectativa de armazenamento nos reservatórios do SIN ao final de julho aumentou em relação a projeção da semana passada. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), os volumes subiram para 64,8% no Sudeste/Centro-Oeste. No Sul são esperados 92,6%. enquanto o Nordeste aparece com 66,7%. O Norte foi o único submercado a reduzir a expectativa, para 95,5%. De acordo com amais recente revisão do Programa Mensal da Operação (PMO), a Energia Natural Afluente do sistema deve atingir 80% da Média de Longo Termo (MLT) no SE/CO na virada do mês. As demais estimativas são de 115% da MLT no Sul; 47% no Nordeste e 66% no Norte. (Agência CanalEnergia - 18.07.2025)

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Projeção do ONS indica 5ª pior afluência ao final do ano

As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de afluência no período de julho a dezembro estão abaixo da Média de Longo Termo (MLT). No cenário inferior, os dados indicam 73% da MLT ao final do ano, o que configuraria o quinto pior indicador em 95 anos. Já a energia armazenada nos submercado aparece em 44,1%, com o Sudeste/Centro-Oeste perfazendo 37,1% ao final do período. Por sua vez, a perspectiva mais otimista aponta 98% da MLT e 56,2% de volume útil dos reservatórios do SIN no término de dezmebro. Segundo o Operador, o cenário geral se mantém como pleno atendimento, no entanto, requerendo constante monitoramento para apreocupante travessia do período seco. Ainda mais com o adiamento do leilão de reserva de capacidade, que deve acontecer em 2026. O quadro a seguir detalha os resultados dos estudos prospectivos: (Agência CanalEnergia - 18.07.2025)

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CCEE lança operação inédita para destravar passivo do risco hidrológico

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE realizará um mecanismo concorrencial inédito que será primordial para destravar um dos mais antigos desafios do setor elétrico: o impacto das ações judiciais relacionadas ao risco hidrológico sobre a liquidação financeira do mercado. A operação será realizada no dia 01 de agosto, às 10h, em formato digital. A proposta é simples e poderosa: empreendimentos com liminares que isentam ou limitam o pagamento de valores pertinentes aos efeitos do risco hidrológico poderão transformar esses montantes represados em títulos. Estes ativos, por sua vez, serão oferecidos a outros agentes do setor, que, ao adquiri-los, terão direito a estender a validade de suas concessões de geração de energia por até sete anos. (CCEE – 18.07.2025)

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Aneel prorroga prazo para ONS implementar sistema de solicitação de operação comercial

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (22), Resolução Normativa que altera o prazo estabelecido no art. 3º da Resolução Normativa nº 1.067, de 18 de julho de 2023. A Resolução Normativa nº 1.067/2023 definiu que os pedidos de operação em teste e comercial serão solicitados pelos Agentes via sistema computacional, que se encontra em fase de desenvolvimento pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A nova Norma define que o Operador terá seis meses para colocá-lo em produção, a partir da aprovação dos Procedimentos de Rede. O prazo foi definido após análise das contribuições recebidas na Consulta Pública nº 26/2025. (Aneel – 22.07.2025)

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ONS/PMO: Custo Marginal da Operação aumenta 19% entre 19 e 25/07, a R$ R$ 256,30 por MWh

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou que o Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 19 a 25 de julho em São Paulo atingiu R$ 256,30 por megawatt-hora (MWh), representando um aumento de 19,0% em relação à estimativa anterior. O CMO é o custo necessário para produzir 1 MWh e atender às demandas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os valores do CMO variaram de acordo com os patamares de carga: R$ 252,76 por MWh para carga leve, R$ 257,55 por MWh na média e R$ 264,07 por MWh para carga pesada. Esses dados são essenciais para monitorar a economia de energia e garantir o suprimento elétrico adequado para a região. A variação no CMO reflete a dinâmica do mercado de energia e a necessidade de ajustes para atender à demanda energética. Este aumento no CMO pode impactar os custos de energia para consumidores e empresas, destacando a importância de medidas para otimização e eficiência no setor elétrico. (Broadcast Energia - 22.07.2025)

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EPE: Desenvolvimento de estudo para ampliar 4 GW em transmissão no Nordeste

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), está desenvolvendo um estratégico para acrescentar 4 GW a capacidade de transmissão de energia elétrica no Nordeste brasileiro para atender projetos de geração e carga, incluindo data centers. Com conclusão prevista até o final de 2025, o trabalho analisa soluções como novas linhas, reforços em linhas existentes, transformadores, reatores e aumento da capacidade síncrona no sistema enquanto possibilidades técnicas para ampliar a capacidade de escoamento de energia na região. Segundo o diretor da EPE, Thiago Ivanoski, a região Nordeste tende a se consolidar como exportadora de energia renovável à medida que novos projetos, especialmente de energia eólica e solar, entram em operação na região. O prazo para implementação das soluções que serão recomendadas pelo estudo dependerá da natureza das intervenções propostas: reforços locais podem ser feitos rapidamente pelos concessionários, enquanto novas linhas exigiriam leilões e mais tempo. O estudo conta com forte coordenação entre EPE e o Operador Nacional do Sistema (ONS), que atuam de forma complementar nos horizontes de médio e longo prazo. A expectativa é que a iniciativa possa contribuir para o melhor aproveitamento do potencial de geração renovável da região e para a segurança energética do país. (Agência CanalEnergia - 23.07.2025)

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Inovação e Tecnologia

Rio Grande do Sul oferece até R$ 100 mi para projetos de hidrogênio verde

O governo do Rio Grande do Sul está com inscrições abertas até sábado (26/07) para edital que destinará R$ 100 milhões a projetos de hidrogênio verde (H2V), com financiamento de até R$ 30 milhões por iniciativa (exigindo 30% de contrapartida). Promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) com o Badesul, o edital prioriza propostas que integrem produção, armazenamento e uso industrial de H2V gerado por fontes renováveis no estado. Os recursos do Fundo Rio Grande visam impulsionar a descarbonização e consolidar a cadeia produtiva local de energias limpas. (Agência CanalEnergia – 23.07.2025)

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Biblioteca Virtual

GESEL publica TDSE 136 “Contribuições do GESEL-UFRJ para CP 27/2024: Práticas Internacionais sobre Concorrência e Liberalização do Mercado de Energia Elétrica”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) nº 136, intitulado “Contribuições do GESEL-UFRJ para CP 27/2024: Práticas Internacionais sobre Concorrência e Liberalização do Mercado de Energia Elétrica”. O estudo tem como objetivo central corroborar o processo de liberalização do mercado de energia elétrica, considerando aspectos concorrenciais e novos desenhos regulatórios baseados nas experiências e práticas internacionais. Pretende-se, deste modo, contribuir para que o mercado de energia elétrica brasileiro seja mais competitivo, flexível e não discriminatório, centrado na busca de benefícios ao consumidor, ao mesmo tempo em que garanta estímulos para os investimentos nas inovações tecnológicas de produtos e serviços, em que as concessionárias de distribuição podem ter uma atuação protagonista. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2025)

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GESEL publica TDSE 141 “Sistemas Financeiros e Transição Energética: Implicações para a estrutura de financiamento de empresas líderes do setor elétrico na Europa e América do Sul”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 141, intitulado “Sistemas financeiros e transição energética: Implicações para a estrutura de financiamento de empresas líderes do setor elétrico na Europa e América do Sul”. O objetivo central do estudo é extrair lições da experiência europeia, que está avançada no processo de liberalização, dada as diretrizes da União Europeia na direção da formação de um mercado único de energia, e no protagonismo da região no processo de transição para energia renovável. A experiência desses países pode ser vista como um “benchmark” para este projeto, que busca propor um novo desenho para o mercado de energia elétrica no Brasil. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025)

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Artigo GESEL: "Os avanços do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico [GESEL-UFRJ]) e Cristina da Silva Rosa (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) tratam da recente Lei nº 15.042/2024, que instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) como um passo promissor na política climática nacional, criando cotas e certificados para regular as emissões de carbono. Os autores destacam o potencial estratégico do SBCE para atrair investimentos, proteger a competitividade da indústria brasileira frente a barreiras climáticas internacionais e fomentar uma reindustrialização verde. No entanto, alertam para desafios estruturais, como a falta de dados robustos, a exclusão inicial da agropecuária, a necessidade de mecanismos de estabilização de preços e de uma governança independente. A efetividade do sistema dependerá da rápida conversão da lei em normas operacionais claras, com destaque para o plano regulatório previsto para 2025. Se bem implementado, o SBCE poderá transformar o Brasil em um protagonista do mercado global de créditos de carbono; caso contrário, o país corre o risco de desperdiçar uma vantagem competitiva decisiva na transição energética mundial. Acesse o artigo na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025)

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Artigo GESEL: “Importância estratégica para armazenando de energia elétrica com baterias”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico [GESEL-UFRJ]) e Fernando de Lima Caneppele (professor da FZEA/USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP) abordam a importância estratégica do armazenamento de energia elétrica com baterias (BESS). Eles ressaltam que os BESS são infraestrutura crítica para garantir estabilidade e segurança às redes elétricas, frente ao desafio da intermitência das fontes solar e eólica. No Brasil, o aumento dessas fontes tem gerado um desequilíbrio diário com sobreoferta (“curtailments”), fenômeno ilustrado pela “Curva do Pato”, que obriga o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a cortar a geração excedente. A solução estrutural é canalizar esse excedente para os BESS. O ano de 2025 é um “divisor de águas”, marcado pelo primeiro Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), que incluirá explicitamente a contratação de BESS para capturar e armazenar essa energia. Esse cenário abre um novo front de investimentos de baixo risco e sem subsídios, superando o paradoxo energético brasileiro e promovendo a integração massiva e segura das renováveis, impactando positivamente a competitividade industrial verde e a segurança energética futura. Experiências internacionais, como as da Califórnia e Austrália, demonstram a eficácia dos BESS. Contudo, a inserção no Brasil exige inovações regulatórias bem definidas, pois o modelo de “empilhamento de receitas” é ainda remoto. A urgência dos crescentes “curtailments” exige que o LRCAP de 2025 seja o ponto de partida para uma política de Estado coordenada. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2025)

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Artigo de Luiz Piauhylino Filho: "O nó da energia no Brasil está na transmissão e não na geração"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luiz Piauhylino Filho (secretário de Hidrogênio Verde do Instituto Nacional de Energia Limpa) trata da alegada “bolha elétrica” no Brasil, apontando a Geração Distribuída (GD) como uma das responsáveis pelos desequilíbrios no setor; no entanto, a resposta crítica ao texto argumenta que o real problema está na falta de planejamento sistêmico e infraestrutura de transmissão, que impede o aproveitamento eficiente das fontes renováveis. A crítica à GD desconsidera sua contribuição para a eficiência energética e ignora que a energia está sendo gerada longe dos novos centros de demanda, como os projetos de hidrogênio verde e data centers no Nordeste. Além disso, acusações sobre benefícios a consumidores ricos são vistas como reducionistas, diante da falta de uma política justa de subsídios em todo o setor elétrico. O autor defende que não há uma bolha de geração, mas sim um atraso na modernização da governança e no investimento em rede, propondo que o Brasil abrace sua vocação para liderar a transição energética global com renováveis e planejamento estratégico. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025)

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Artigo de Rosana Santos e Joe Ryan: "Investidores têm um papel crítico na energia limpa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rosana Santos (diretora-executiva do Instituto E+ Transição Energética) e Joe Ryan (diretor-executivo da Crux Alliance) tratam da provocação feita pela Atmos Capital sobre a transição energética, destacando que, embora o fundo defenda que os combustíveis fósseis persistem por escolha do mercado, essa visão ignora o papel histórico de políticas públicas que favoreceram amplamente os fósseis. Os autores argumentam que mercados não são neutros e que a energia limpa enfrenta desvantagens estruturais criadas por regras e incentivos moldados ao longo de décadas. Reforçam que superar esses obstáculos requer política industrial ativa, como tem sido feito por diversos países, e que o Brasil, com seus recursos renováveis e histórico de intervenção estratégica no setor energético, tem condições de liderar essa transformação. Assim, defendem que o país deve rejeitar a ilusão de neutralidade de mercado e assumir um papel proativo na construção de uma matriz energética limpa e competitiva (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025)

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Artigo de Maria Clara Gomes: "STF estabelece condições para a participação de indígenas nos resultados de empreendimentos hidrelétricos"

Em artigo pela Agência CanalEnergia, Maria Clara Rodrigues Alves Gomes (advogada do Milaré Advogados) analisa a decisão unânime do STF, em 25/06/2025, que regulamentou provisoriamente a participação indígena nos resultados de hidrelétricas em terras indígenas. O julgado, decorrente do Mandado de Injunção nº 7.490, determinou que: (1) comunidades afetadas por usinas existentes receberão 100% da CFURH (compensação financeira antes destinada à União), com gestão coletiva e transparente dos recursos; (2) novos empreendimentos deverão realizar estudos de impacto prévios e consultas livres às comunidades, conforme a Convenção 169 da OIT; e (3) deu 24 meses ao Congresso para editar lei definitiva. A autora destaca que a decisão não autoriza novas explorações, mas cria um marco provisório para garantir direitos constitucionais indígenas, equilibrando desenvolvimento energético e proteção territorial. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025)

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Artigo de Franklin Miguel: "Aversão ao risco no setor elétrico e controle da inflação: diferentes parâmetros, mesma lógica"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Franklin Miguel (CEO da Electra Energy) compara os mecanismos de controle de risco no setor elétrico à política de metas de inflação, destacando como a calibragem inadequada dos parâmetros de despacho hidrotérmico (α e λ) gera custos excessivos. O autor critica a manutenção do parâmetro conservador (15,40) adotado em 2025, que ignora as mudanças estruturais no parque térmico — como o fim dos contratos do PPT e CCEARs — e o atual nível dos reservatórios (69%). Miguel alerta que essa postura resulta em sobrecustos de até R$ 5,5 bilhões na operação e impactos tarifários de 3%, além de já ter elevado os preços da energia no mercado livre de R$ 169/MWh (2024) para R$ 237/MWh (2025). Defende a redução de λ para 30, ajustando a aversão ao risco à realidade atual sem comprometer a segurança energética, assim como o BC adapta a Selic à inflação vigente. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2025)

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Artigo de António Guterres: "Um momento de oportunidade: Impulsionando a nova era da energia limpa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, António Guterres (secretário-geral das Nações Unidas) trata da transição para a era da energia limpa como uma oportunidade histórica e inadiável para o progresso econômico, social e ambiental. Ele destaca o avanço das fontes renováveis, que já lideram novos investimentos em energia e superam os combustíveis fósseis em custo-benefício e sustentabilidade. Contudo, Guterres alerta que a mudança ainda é lenta e desigual, especialmente nos países em desenvolvimento. Para acelerar e democratizar essa transição, propõe ações em seis frentes: compromissos climáticos ambiciosos, modernização dos sistemas energéticos, atendimento da crescente demanda com renováveis, justiça na transição, fortalecimento do comércio e aumento do financiamento para o Sul Global. Segundo ele, a energia limpa é chave para um futuro mais seguro, justo e próspero — e o momento de agir é agora. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2025)

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Artigo de Ricardo Cavalcanti Furtado: "Um Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental do Passado, sem Presente nem Futuro"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo Cavalcanti Furtado (PhD e diretor da Diversa Sustentabilidade) critica o PL 3.729/2021 da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aprovado pelo Congresso após 20 anos de debates. O especialista, com 37 anos de experiência no setor, alerta que o texto retrocede às práticas anteriores a 1987, dispensando licenças para projetos de médio impacto (como linhas de distribuição de 69 kV) e criando mecanismos perigosos como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), que permite auto licenciamento até para infrações ambientais. Furtado destaca que a renovação automática de licenças ignora a avaliação de resultados de programas socioambientais — problema comprovado em estudo da UFPE com 370 PBAs de hidrelétricas, onde nenhum tinha metas mensuráveis. O artigo conclui que o PL privilegia empreendedores em detrimento da sustentabilidade, desconsiderando mudanças climáticas e lições aprendidas, como os ajustes necessários em parques eólicos (que hoje exigem distâncias de até 1.000 m de residências). (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2025)

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Artigo de José Eli da Veiga: "O que pode sair da COP30?"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, José Eli da Veiga (professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP) trata das expectativas em torno da COP30, destacando que previsões mais sólidas sobre seus resultados só serão possíveis após setembro, quando vence o prazo para as novas metas climáticas nacionais. Apesar da esperança em torno de um possível “Acordo de Belém” impulsionado pelo avanço das energias renováveis — com destaque para o crescimento exponencial da solar — o autor pondera que essa transformação atinge majoritariamente o setor elétrico, que representa apenas uma fração do consumo energético global. Além disso, a transição energética atual ainda é cumulativa e simbiótica com os combustíveis fósseis, cuja rentabilidade continua sendo um obstáculo à mudança real. Da Veiga aponta que medidas mais incisivas, como o fim de subsídios às fósseis, taxação de carbono e acordos internacionais robustos, são necessárias, mas improváveis diante da inércia política. Assim, conclui que o Acordo de Belém tende a reafirmar compromissos simbólicos, evitando confrontar os verdadeiros interesses que travam o combate à crise climática. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2025)

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Entrevista com Alexandre Silveira: União poderá ir à Justiça para evitar ‘jabutis’ em MPs do setor elétrico

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Alexandre Silveira trata das principais ações e desafios do Ministério de Minas e Energia, destacando a defesa da MP 1.300, que reforma o setor elétrico com foco na proteção dos mais pobres, abertura de mercado e segurança energética. Ele afirmou que o governo recorrerá até à judicialização para evitar a volta de "jabutis" que elevam tarifas e garantiu que o presidente Lula não cederá a pressões contrárias ao interesse público. Silveira abordou ainda temas como o retorno do horário de verão, os leilões de reserva de capacidade, gás e excedente do pré-sal, além de medidas para mitigar o “curtailment” e estabilizar o preço dos combustíveis. Por fim, mencionou a criação do Auxílio Gás, o avanço no licenciamento da Margem Equatorial e sinalizou intenção de continuar politicamente ativo, alinhado ao projeto de reeleição de Lula. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2025

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