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IFE Diário 6.077
Regulação
Nivalde de Castro (GESEL) segue no Conselho Empresarial de Energia Elétrica da FIRJAN
Dando continuidade ao trabalho já exercido, o Professor Nivalde de Castro, Coordenador do GESEL, foi convidado a seguir participando, durante o ano de 2025, das discussões no âmbito do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da FIRJAN. O reconhecimento da importância das considerações nos debates que auxiliaram na elaboração de propostas voltadas para o avanço da indústria fluminense ensejam, segundo carta da FIRJAN, a recondução de Castro na função de especialista do Setor Elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 07.11.2024)
Link ExternoPrograma Luz para Todos poderá custar R$ 3,9 bi em 2025
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu uma consulta pública para o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2025 do Programa Luz para Todos, totalizando R$ 3,9 bilhões. Contribuições podem ser enviadas até 22 de novembro pelo site do Ministério. O orçamento prevê, caso possível, antecipar liberações financeiras para acelerar o programa, que inclui ligações em estados como Acre, Amapá, Amazonas, Bahia e Pará, sendo este último o maior beneficiado, com R$ 1,5 bilhão para 40 mil novas ligações. A informação foi publicada no Diário Oficial em 6 de novembro. (Agência CanalEnergia - 06.11.2024)
Link ExternoMME quer avançar no indicador de flexibilidade para o Sistema Interligado
O Ministério de Minas e Energia está avançando nas discussões para adotar a flexibilidade como um novo critério para o suprimento do Sistema Interligado Nacional, com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) desenvolvendo um indicador previsto para aprovação até o final de 2025. Este indicador avaliará a capacidade do sistema de responder rapidamente à demanda de carga, especialmente com o aumento de fontes renováveis variáveis, como solar e eólica, com hidrelétricas e térmicas desempenhando papel essencial nesse ajuste. Na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), foram abordadas medidas emergenciais para o abastecimento durante o período chuvoso e a baixa geração eólica, incluindo uso de térmicas e importação de energia, além do atendimento a municípios amazonenses afetados pela estiagem. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoDeputado propõe fiscalização da Câmara sobre agências reguladoras
O deputado federal Danilo Forte (União-CE) apresentará no dia 11 de novembro uma proposta de emenda constitucional (PEC) que visa permitir à Câmara dos Deputados fiscalizar as agências reguladoras, como Anvisa, ANS, ANP, Anac, ANM e Aneel. A proposta ganhou força após incidentes como a falta de energia em São Paulo, levantando questionamentos sobre a atuação da Aneel. Forte já obteve as assinaturas necessárias para protocolar a PEC, que daria às comissões temáticas da Câmara o poder de acompanhar as atividades dessas agências e até encaminhar irregularidades ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União. A proposta enfrenta resistência de setores regulados, que temem que a fiscalização do Legislativo possa resultar em influências políticas sobre as agências. O projeto ainda será debatido na Câmara e no Senado antes de ser aprovado. (Valor Econômico - 07.11.2024)
Link ExternoTransição Energética
Aneel: Há necessidade de ações preventivas para barragens, após recorrência de eventos climáticos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enviou ofício para as empresas operadoras de barragens associadas a usinas hidrelétricas com a solicitação de ações preventivas. A medida foi tomada devido à recente recorrência de eventos climáticos extremos que ensejam cheias. A Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica (SFT) reforçou a obrigação das usinas hidrelétricas de adotarem as medidas preventivas, mas não detalhou quais seriam. A Aneel alertou diversas empresas sobre a necessidade de ações preventivas para identificar e mitigar fatores de risco que possam implicar na redução do nível de segurança das barragens. A agência reguladora é responsável por realizar a fiscalização da segurança de barragens quando o uso se destina à geração hidrelétrica. Em maio, as fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul provocaram o rompimento parcial do trecho direito da barragem da hidrelétrica 14 de julho, da Ceran, devido ao aumento da vazão do Rio das Antas. Na ocasião, as ações de contingência previstas no plano de ação também foram prejudicadas pela enchente, já que a comunicação com a usina foi perdida e as condições meteorológicas impediram até mesmo a execução do "Plano C", para abertura manual das comportas com uso de helicóptero (as estradas que conectam a usina também ficaram intransitáveis). A segurança do local inclui a manutenção da integridade estrutural e operacional, e também tratar de aspectos ambientais. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoFórmula 1 aposta em combustíveis sintéticos para zerar emissões até 2030
A Fórmula 1 tem se esforçado para reduzir seu impacto ambiental e buscar alternativas mais sustentáveis, aumentando a participação do motor elétrico e sistemas de recuperação de energia em seus carros, com a meta de zerar sua pegada de carbono até 2030. Embora a transição para carros totalmente elétricos seja inviável por questões técnicas e contratuais, a F1 está apostando nos combustíveis sintéticos, que serão obrigatórios a partir de 2026. Esses combustíveis são derivados de fontes como resíduos agrícolas, lixo municipal ou até carbono capturado do ar, e visam zerar as emissões de CO2. A F1 acredita que, embora os carros elétricos sejam o futuro, os combustíveis sintéticos podem ser uma solução viável de transição, podendo reduzir as emissões em até 65% e, com o tempo, alcançar até 80%. Além disso, esses combustíveis não exigem grandes mudanças nos motores, permitindo que a F1 mantenha o icônico som dos carros a combustão, enquanto contribui para a descarbonização do esporte. (Valor Econômico - 08.11.2024)
Link ExternoArtigo de Guarany Osório e Guilherme Lefèvre: "COP29: Recorde de emissões vs. ação climática concreta"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Guarany Osório (professor e Coordenador do Programa Política e Economia Ambiental do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da FGV EAESP) e Guilherme Lefèvre (professor e Gestor do Programa Brasileiro GHG Protocol do FGVces) tratam da importância da COP29 para o avanço da agenda climática global, destacando os desafios impostos pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa e os impactos climáticos cada vez mais frequentes. Apesar das expectativas reduzidas, a COP29 é vista como uma oportunidade crucial para estruturar um novo objetivo de financiamento climático e ampliar os compromissos climáticos globais, especialmente por meio da atualização das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). A discussão também abordará temas como o Fundo para Perdas e Danos, a implementação do mercado global de carbono e a necessidade de um financiamento robusto para mitigar os impactos climáticos. O artigo ressalta a urgência de ações mais ambiciosas e de uma transição climática justa, com a COP29 servindo como um termômetro para o futuro das negociações climáticas, especialmente em vista da COP30 no Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 08.11.2024)
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Eletrobras: Recálculo de contratos em transmissão impulsiona lucro no 3º trimestre
A Eletrobras compartilhou suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2024. No período, a ex-estatal registrou aumento expressivo no lucro. O resultado líquido societário chegou a R$ 7,2 bilhões, aumento de quase 4 vezes ante igual período do ano passado. Esse comportamento deve-se ao aumento do Ebitda do período, que apresentou elevação de 164,1% na base ajustada. Essa elevação, destaca a empresa, deve-se ao efeito positivo da Remensuração Regulatória dos contratos de transmissão, na ordem de R$ 6,1 bilhões. Além disso, destaca-se o aumento de receita, que somou R$ 11 bilhões (+26,9%), mais que compensando o aumento de custos com geração, combinado a um avanço tímido nas despesas de PMSO e provisões. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoEletrobras: Projeto prioritário no Espírito Santo é concluído antecipadamente
A Eletrobras, em 03 de novembro, concluiu a instalação do novo banco de reatores de barra e dos equipamentos associados na subestação (SE) Viana, no Espírito Santo. O projeto foi entregue com 9 meses de antecipação e sua conclusão trará maior qualidade e segurança operacional ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2021, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) classificou esse reforço com prioridade, recomendando sua implementação imediata para atender à demanda crescente e à integração de novos empreendimentos, além de promover melhorias na rede. As ações incluíram a instalação do primeiro banco de reatores de barra e de outros equipamentos estratégicos, bem como adequações no sistema de proteção e obras civis de aterro e terraplenagem, mirando assegurar a confiabilidade da estrutura e a segurança operacional. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoCPFL registra lucro de R$ 1,3 bi no 3º trimestre
A CPFL reportou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o lucro somou R$ 4,2 bilhões, com leve queda de 0,5%. O Ebitda do trimestre foi de R$ 3,2 bilhões, crescimento de 0,7%, e a receita operacional líquida alcançou R$ 10,8 bilhões, alta de 8,8%. O aumento nas vendas de energia, impulsionado pelo crescimento de 4,1% no consumo, especialmente nas classes residencial, comercial e industrial, e pelo desempenho da indústria, foi um dos principais destaques. No entanto, a inadimplência elevada e os cortes de geração impostos pelo ONS nas fontes eólica e solar afetaram os resultados, com a CPFL registrando perdas de R$ 177 milhões. A empresa também anunciou o desenvolvimento de uma planta de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte em parceria com a Mizu Cimentos, além de um refinanciamento de R$ 8,8 bilhões em dívidas. A recuperação econômica do Rio Grande do Sul após as fortes chuvas também foi destacada como um ponto positivo. (Valor Econômico - 07.11.2024)
Link ExternoCPFL: Nova diretoria de Suprimentos
A CPFL Energia anunciou a nomeação de Daniel Fleury Van Der Molen para o cargo de diretor de Suprimentos do Grupo. Em sua trajetória na companhia, iniciada em 2010, o executivo já exerceu os cargos de superintendente de Projetos de Fusões e Aquisições na CPFL Renováveis e diretor de Desenvolvimento de Negócios. Segundo a empresa, Fleury é economista formado pela Universidade de São Paulo e especialista em finanças, negociação e resolução de conflitos. Na nova posição, ele será responsável pela gestão das áreas relacionadas a compras corporativas, mercados e processos de suprimentos, planejamento logístico e qualificação de materiais e fornecedores. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoEnel: Demonstrações financeiras do 3º trimestre
O Grupo Enel divulgou suas demonstrações financeiras referentes aos nove primeiros meses de 2024. Até o encerramento de setembro, a companhia reportou lucro líquido ordinário de 5,8 bilhões de euros, uma alta de 16,2% em relação ao mesmo período de 2023. O resultado, segundo a empresa, reflete o desempenho positivo das operações ordinárias, juntamente com uma redução nas despesas financeiras líquidas e uma diminuição na incidência de interesses não controladores. Além disso, o EBTIDA totalizou 17,4 bilhões de euros (+6,5%), impactado pelos resultados positivos dos negócios integrados, com destaque para a energia renovável. A receita, todavia, registrou queda de 17,1%, indo a R$ 57,6 bilhões, efeito de um contexto de mercado caracterizado por preços em declínio, redução da geração térmica e queda das vendas de eletricidade e gás. Ainda, os investimentos do grupo totalizaram 7,6 bilhões (-13,2%) e a dívida líquida somou 18,9 bilhões. (Agência CanalEnergia - 06.11.2024)
Link ExternoCopel: Lucro líquido cresceu 175,9% no 3º trimestre
A Copel compartilhou suas demonstrações financeiras referentes ao terceiro trimestre de 2024. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no período, um aumento de 175,9% em relação ao resultado em igual trimestre de 2023. Segundo a companhia, o crescimento é explicado pelos ganhos de capital resultantes dos desinvestimentos dos ativos Compagas e UEGA e da alienação de imóveis inservíveis da Copel GeT. Já o ebtida ajustado foi de R$ 1,2 bilhão (+10,9%), reflexo do o menor preço médio de energia do portfólio da Copel GeT, e a receita operacional líquida totalizou R$ 5,7 bilhões (+3,5%). Além disso, o resultado financeiro da companhia, apesar de ainda negativo, apresentou uma melhora de R$ 100 milhões, a dívida consolidada totalizou R$ 16,2 bilhões (+8,5%) e o montante executado no programa de investimentos da Copel foi de R$ 564,2 milhões. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoTaesa: Resultados financeiros do 3º trimestre
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) apresentou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido regulatório de R$ 307 milhões no período, uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ebitda regulatório atingiu R$ 487 milhões (-1,2%) e a receita líquida regulatória ficou em R$ 592 milhões (-1%). Esse resultado, segundo a empresa, é explicado pela contabilização de receita complementar não recorrente relativa a Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUST) e pelo reajuste negativo do IGP-M no ciclo de Receita Anual Permitida (RAP) 2024-2025 para as concessões. Ademais, a despesa financeira líquida regulatória totalizou R$ 210 milhões (+16,6%) e a dívida bruta ficou em R$ 10 bilhões (-1,3%). Os investimentos até o encerramento de setembro, todavia, registraram queda de 51,21% em relação ao mesmo período acumulado em 2023, impactados, sobretudo, indenização paga na assinatura do contrato de Saíra e ao fim dos investimentos em Ivaí e Sant’Ana. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoTaesa: Antecipação da entrega de duas LTs
A Taesa deverá entregar dois projetos de linhas de transmissão antes dos prazos regulatórios estabelecidos pela agência reguladora. Os projetos são a LT Pitiguari, cuja entrega será antecipada em dois anos, e o Nova Trans, com seis subestações associadas entre Goiás, Tocantins e Maranhão, antecipado em cinco meses. “Vamos trabalhar para energizar 65% entre novembro e dezembro, dependendo apenas de condições sistêmicas para liberação pelo ONS”, pontuou o diretor de Implantação Luis Alves. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoAeris: Empresa registra prejuízo de R$ 56,7 mi no 3º trimestre
A Aeris Energy divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024. A companhia, no período, registrou um prejuízo líquido de R$ 56,7 milhões, um aumento de 15,4% em relação ao resultado negativo de R$ 49,1 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Segundo o CEO da companhia, Alexandre Negrão, pela primeira vez desde 2009, o mercado de energia eólica no Brasil enfrenta uma desaceleração significativa. Ademais, o ebtida da empresa no trimestre foi R$ 27,4 milhões (-61,2%), associado à descontinuação de um projeto, ‘ramp-up’ de novas linhas e diminuição da demanda dos clientes. Já a posição de caixa no encerramento do período foi R$ 881,3 milhões, dívida bruta totalizou R$ 1.453,4 milhões – com duração média de 1,2 anos -, e os investimentos somaram R$ 29,4 milhões, conforme previsto no orçamento. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoAeris: Diversificação de serviços e avaliação de novos produtos para as Américas
A Aeris Energy está reestruturando sua área de ferramentais específicos, buscando aumentar o leque de soluções e também a capilarização de mercado para além do Brasil e Estados Unidos. A decisão foi tomada a partir da perspectiva de que o maior potencial de crescimento da companhia pelos próximos três anos virá do segmento de serviços. Após a retomada das exportações no terceiro trimestre de 2024, o CEO da companhia, Alexandre Negrão, afirma que a empresa espera uma fonte de renda dolarizada mais forte vinda do mercado internacional, buscando ampliar sua participação na Argentina, México, Chile, Colômbia e Guatemala. Sobre os impactos da eleição de Donald Trump sobre os negócios, o executivo pontua que o resultado consolida um fechamento maior de fronteiras com a China, criando mais barreiras tarifárias para um competidor com o mercado brasileiro, e um possível crescimento mais acelerado da economia dos EUA, o que deve impulsionar a demanda por energia eólica. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoLight apresenta versões finais das debêntures na recuperação judicial
A Light apresentou ao juízo da sua recuperação judicial no Rio de Janeiro as versões finais dos instrumentos relativos às debêntures locais e de garantia fiduciária, conforme o plano homologado em junho. Esses termos envolvem debêntures não conversíveis, credores apoiadores conversores e credores apoiadores não conversores. Os credores apoiadores conversores têm até o dia 11 de novembro para se opor aos termos, sendo dispensada a manifestação dos credores que concordarem. Caso não haja oposição de credores que possuam mais da metade do valor total dos créditos, os instrumentos locais serão considerados ratificados.(Valor Econômico - 07.11.2024)
Link ExternoCemig: Programa Energia Legal já regularizou mais de 20 mil instalações
O Programa Energia Legal da Cemig chegou a mais de 20 mil regularizações do fornecimento de energia de moradores antes atendidos por ligações clandestinas na rede elétrica da companhia. Com a investida, a companhia pretende regularizar cerca de 240 mil famílias com um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Esse aporte abrange a implantação de novas redes, inclusão na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e doações de padrões de energia e lâmpadas eficientes para as famílias beneficiadas. Recentemente, a ocupação Izidora - uma das maiores em zona urbana da América Latina – foi beneficiada pelas ações do programa. A Cemig ainda aponta que esta iniciativa, além de eliminar riscos de acidentes elétricos, aumentando a segurança para as comunidades, também melhora a qualidade do fornecimento, levando oportunidades de renda e condições de cidadania para as populações de baixa renda. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Armazenamento das hidrelétricas recuou em outubro na maior parte do País
Os reservatórios das hidrelétricas do Brasil encerraram o mês de outubro com níveis mais baixos do que no final de setembro, apesar das chuvas e das medidas adotadas pelo governo para combater o deplecionamento. Três dos quatro submercados apresentaram níveis mais baixos do que no mesmo período do ano anterior, mas a situação é melhor do que no final de outubro de 2021, quando o Brasil enfrentou uma grave seca. O submercado Sudeste/Centro-Oeste, que representa cerca de 70% da capacidade de armazenamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), encerrou outubro com 40,35% de energia armazenada, 6,17 pontos porcentuais abaixo do mês anterior e 28,33 p.p. menor do que no mesmo período de 2023. No entanto, em comparação com o final de outubro de 2021, o nível atual é 22,12% melhor. O maior recuo no armazenamento foi registrado no submercado Norte, com queda de 10,96 p.p., para 53,28%. Na comparação com o mesmo dia do ano passado, contudo, o patamar atual é 5,3 p.p. mais elevado. Também fica significativamente acima do verificado na mesma etapa de 2021. No Nordeste, a queda ao longo de outubro foi de 4,95 p.p., para 44,65% da capacidade de armazenamento da região. Este patamar é 15,32 p.p. menor do que o registrado um ano antes. No Sul, houve uma recuperação de 10,24 p.p. no nível dos reservatórios, para 65,26%, mas ainda assim o patamar atual é menor do que o registrado no fim de outubro de 2023. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoAngra 2 será desconectada do SIN por 46 dias para manutenção e reabastecimento
A usina nuclear Angra 2, localizada no estado do Rio de Janeiro, será desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN) por um período de 46 dias para abastecimento do combustível. A manutenção programada terá início às 0h do dia 8 de novembro e durante esse período serão realizadas 4,5 mil atividades que envolvem desde a inspeção, manutenção e substituição de equipamentos, além do recarregamento dos elementos combustíveis. A usina tem capacidade instalada de 1.350 megawatts (MW) e a estatal responsável pela sua administração, a Eletronuclear, informou que os trabalhos contarão com o apoio de aproximadamente 500 empregados da própria empresa e 1,2 mil contratados, incluindo 115 profissionais estrangeiros. A manutenção da usina nuclear é necessária para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema. Durante o período de desconexão, a usina não estará gerando energia elétrica para o SIN, o que pode impactar o abastecimento em algumas regiões do país. No entanto, a Eletronuclear garante que a manutenção é uma medida preventiva e que não haverá risco de desabastecimento de energia elétrica durante o período de desconexão. A usina nuclear Angra 2 é uma das três usinas nucleares em operação no Brasil e é responsável pela geração de cerca de 1,5% da energia elétrica consumida no país. A Eletronuclear é uma subsidiária da Eletrobras, empresa de energia elétrica controlada pelo governo brasileiro. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Scania celebra venda do primeiro caminhão elétrico no Brasil
No terceiro trimestre de 2024, Alex Nucci, diretor de vendas da Scania, celebrou dois marcos importantes: a chegada das chuvas no Centro-Oeste, que deve impulsionar a venda de caminhões em 2025, e a venda do primeiro caminhão elétrico da marca no Brasil. O otimismo para o próximo ano aumentou, com projeções de crescimento de 3% a 5% nas vendas, após resultados positivos em 2024, impulsionados pela alta na produção industrial e queda do desemprego. A transportadora Reiter Log adquiriu o caminhão elétrico para sua frota sustentável, embora o custo de R$ 2,5 milhões seja alto. A Scania, que já vendeu 1,4 mil veículos movidos a energias alternativas desde 2019, também ampliou a autonomia de seus modelos a gás e agora oferece opções com biodiesel puro. Nucci destacou a necessidade de o Brasil acelerar a renovação da frota, sugerindo incentivos fiscais para a troca de caminhões antigos. (Valor Econômico - 08.11.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Curtailment afeta finanças de usinas solares e eólicas, com perdas de R$ 1,7 bi
O termo "curtailment", que se refere aos cortes de geração de energia em usinas solares e eólicas devido à falta de demanda, tem gerado preocupações no setor de crédito privado, impactando negativamente as finanças dessas usinas. Até outubro de 2024, as perdas estimadas com o curtailment no Brasil alcançaram R$ 1,7 bilhão, com uma redução de 14% na geração de energia renovável no terceiro trimestre. Gestores de fundos de infraestrutura, como BTG Pactual, JiveMauá e Kinea, estão evitando exposição a projetos vulneráveis a esse fenômeno, especialmente as usinas eólicas, que enfrentam perdas de até 60% de sua receita. O problema é atribuído à rápida expansão da geração solar, que carece de infraestrutura de transmissão adequada, e à falta de soluções de armazenamento de energia. Embora o risco ainda não tenha sido totalmente refletido no mercado de crédito, a preocupação é crescente, e a solução exige tempo, pois a construção de linhas de transmissão e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento são processos demorados. (Valor Econômico - 08.11.2024)
Link ExternoEletrobras prevê aumento nos preços de energia e desafios para energias renováveis
O vice-presidente de comercialização da Eletrobras, Ítalo Freitas, destacou que o Brasil enfrenta um cenário de preços de energia em alta nos próximos anos, agravado pela redução de chuvas no período seco e pelas dificuldades das energias renováveis, como a eólica e a solar fotovoltaica, que sofrem com o "curtailment" (corte de geração por restrições na transmissão). Ele apontou também que a implantação de novos projetos nessas fontes está mais difícil devido ao aumento dos custos e à escassez de bons projetos. Durante a teleconferência, o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, reafirmou o compromisso da empresa em reduzir seus custos operacionais de R$ 7 bilhões para R$ 6 bilhões até 2025. Freitas ainda abordou a situação do mercado livre de energia, destacando que a Eletrobras não está exposta a comercializadoras com dificuldades financeiras, mas reconheceu que há um risco crescente de inadimplência contratual nesse setor, o que pode levar a um amadurecimento do mercado. (Valor Econômico - 07.11.2024)
Link ExternoAnnel: Eólicas e solar somam 36,3 MW para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 6 de novembro, o início da operação em teste de três usinas: as unidades UG1 e UG2 da EOL Casqueira II, com capacidade de 11,8 MW; a UG1 da EOL Ventos de Santa Luzia 14, com 4,5 MW; e as unidades UG1 a UG20 da UFV Jaíba N, com 20 MW. Ao todo, foram liberados 36,3 MW de capacidade instalada, conforme publicado no Diário Oficial da União em 6 de novembro. (Agência CanalEnergia - 06.11.2024)
Link ExternoGeração solar centralizada atinge potência operacional de 16 GW no País
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil atingiu a marca de 16 gigawatts (GW) em potência operacional de usinas solares fotovoltaicas de grande porte. A maioria dessas usinas está localizada na região Nordeste, com 55,5%, seguida pelo Sudeste, com 43,4%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Norte apresentam menos de 1% da potência instalada. Desde 2012, foram investidos mais de R$ 68,4 bilhões no segmento, gerando 480,5 mil empregos verdes e arrecadando R$ 22,6 bilhões para os cofres públicos. Apesar desses avanços, a Absolar alerta para os cortes recorrentes por restrições sistêmicas, que representam desperdício de energia limpa e prejuízo de aproximadamente R$ 1,7 bilhão às geradoras nos últimos dois anos. Para a entidade, é necessário que sejam realizados esforços de planejamento e infraestrutura para transmissão e armazenamento da energia limpa e renovável produzida pelo país. Além disso, a Absolar destaca a importância de políticas públicas que incentivem a geração de energia solar, possibilitando a expansão do setor e a redução dos custos para o consumidor final. A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável, que ajuda a reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a dependência de fontes não renováveis, como o petróleo e o carvão. A expansão da geração de energia solar é fundamental para a transição energética do país, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoCPFL Piratininga instalará sistema solar para clientes com UTI domiciliar
A CPFL Piratininga, por meio de seu Programa de Eficiência Energética, iniciará uma ação para apoiar clientes que dependem de equipamentos de suporte à vida, como UTIs domiciliares, com a instalação de placas de energia fotovoltaica em 300 residências. O projeto inclui também a troca de mais de 9 mil lâmpadas por modelos LED em 2,3 mil casas, totalizando um investimento de R$ 5,1 milhões. A iniciativa visa garantir a continuidade do fornecimento de energia, essencial para os equipamentos médicos. Espera-se uma economia de 844,17 MWh/ano e uma redução de mais de R$ 670 mil anuais para os beneficiados. A instalação será feita em dois tipos de sistemas: um tradicional, no telhado, e outro em estrutura de poste metálico, para casas sem condições de receber as placas no telhado. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoNeoenergia: Geração eólica é fundamental para avanço da economia verde
A Neoenergia, com 27 anos de atuação no Brasil, se destaca na transição energética para uma economia de baixo carbono, priorizando a energia eólica como fonte renovável essencial para o desenvolvimento sustentável. Com 44 parques eólicos em operação, a empresa contribui para a descarbonização e combate às mudanças climáticas, aproveitando os recursos naturais do Brasil. A energia eólica, com baixa emissão de CO2, oferece segurança ao Sistema Interligado Nacional e reduz a dependência dos combustíveis fósseis. Além disso, a Neoenergia adota práticas ambientais e sociais responsáveis, promovendo desenvolvimento social nas comunidades locais e investindo em educação e geração de renda. A empresa reforça seu compromisso com políticas públicas que incentivem a transição energética, garantindo tarifas acessíveis e benefícios socioambientais para o país. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
Link ExternoEngie recebe aval para iniciar operação comercial em mais 67,5 MW do Complexo Assuruá
A Engie Brasil Energia recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar comercialmente mais 67,5 megawatts de capacidade do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia. A operação comercial foi autorizada para os parques Serra do Assuruá 14 e 23, além da unidade geradora 3 de Serra do Assuruá 19. O Complexo Serra do Assuruá é composto por 24 parques eólicos, totalizando 846 MW de capacidade instalada, e está localizado no município de Gentio do Ouro, na Bahia. O início dos testes das primeiras unidades geradoras foi feito em junho deste ano. Além disso, a Ventos de São Roberto Energias Renováveis foi autorizada a iniciar testes na unidade geradora 5, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 16, que tem um total de 72 MW e está localizada em Várzea Nova, na Bahia. A CS3 Mármores e Granitos também foi autorizada a realizar testes na usina solar fotovoltaica Cs3 Mármores, de 1,63 MW, localizada em Castelo, no Espírito Santo. Os despachos com as liberações foram publicados na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. Com a autorização, a Engie Brasil Energia poderá aumentar ainda mais sua capacidade de geração de energia limpa e renovável, contribuindo para a transição energética do país. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME publica regras para operação diferenciada de termelétricas para atender potência
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria com diretrizes para a operação em condição diferenciada de usinas termelétricas no Sistema Interligado Nacional (SIN), válidas até março de 2025. O objetivo é favorecer uma operação mais eficiente do sistema, flexibilizando os recursos atuais. As diretrizes se aplicam a termelétricas em operação comercial despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e disponíveis para atendimento ao SIN, com exceção das que já tenham iniciado o fornecimento em atendimento a contratos de reserva de capacidade. Será considerada operação diferenciada aquela que ocorrer com parâmetros diferentes das condições técnicas declaradas pelos agentes para processos de otimização energética e de formação de preço de energia elétrica, reguladas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), bem como as previstas nos contratos vigentes. Apenas os agentes termelétricos que estejam adimplentes com as obrigações setoriais e que tenham interesse nessa modalidade poderão apresentar ao ONS ofertas de preço, em R$ por megawatt-hora (MWh), e quantidade de produtos de potência. Caberá ao ONS definir os produtos de potência a serem observados pelos agentes ofertantes em seus compromissos de entrega, além de prazos e condições para o recebimento das ofertas. (Broadcast Energia – 07.11.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Momento de fragilidade financeira de comercializadoras pode sinalizar maturação do ACL
A Eletrobras foi questionada sobre o momento pelo qual passa o mercado livre de energia com rumores de problemas financeiros de comercializadoras de energia que poderiam não honrar compromissos. A empresa comentou que está sabendo desse problema no mercado, resultado da volatilidade de preços do setor. Contudo, afirmou que não mantém relações com essas contrapartes em seu portfólio. Inclusive, ressaltou que essa situação pode ser vista, pelo lado positivo, como o início da maturidade desse segmento. O VP Executivo de Regulação, Instituição e Mercado, Rodrigo Limp, ressaltou ainda que a pauta de segurança de mercado ainda tem muito a fazer no setor com o avanço do mercado livre de energia brasileiro. “Temos avanços importantes e de monitoramento de mercado. Isso traz a atenção dos agentes e caminha ao lado da agenda regulatória da Aneel, é importante esse assunto quando olhamos para a ampliação do ACL, confirma o que estamos discutindo”, analisa. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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