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IFE
10/10/2024

IFE Diário 6.056

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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10/10/2024

IFE nº 6.056

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.056

Regulação

Seminário GESEL: “O SEB e os Data Centers das Big Techs”

Nessa sexta-feira, dia 11 de outubro, às 9h30, no Campus Praia Vermelha da UFRJ (Auditório do CFCH), o GESEL irá promover o seminário “O SEB e os Data Centers das Big Techs”. O objetivo do evento é analisar perspectivas e possibilidades das Big Techs instalarem seus databases no Brasil dada a alta capacidade competitiva que decorre da mais renovável matriz elétrica do mundo, em sua dimensão territorial, econômica e demográfica. Os palestrantes serão: Renato Santos (BNDES), João Pedro Dias de Oliveira (Siemens Energy), Karina Cavallaro (Abdib), Allex Yukizaki (EPE), Roberto Brandão (GESEL). A coordenação será de Nivalde de Castro. Inscreva-se já: https://forms.gle/4X8HFUi6U6xuB4mn9 (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2024)
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Ministro Silveira diz que horário de verão só será implementado se necessário

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o horário de verão só será implementado este ano se for imprescindível para o sistema elétrico brasileiro, com uma decisão prevista para a próxima semana. Ele ressaltou a importância de avaliar a situação com calma, considerando o impacto das chuvas nos reservatórios durante o período chuvoso, que normalmente começa em outubro. Caso as chuvas sejam suficientes para abastecer os reservatórios, o horário de verão pode não ser necessário, e qualquer implementação futura seria planejada com antecedência. A medida está sendo avaliada desde setembro, em resposta à seca no país, e envolve análises sobre preços de energia e a capacidade das termelétricas, além dos efeitos econômicos. (O Globo - 08.10.2024)
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Silveira volta a criticar condução da Aneel no caso Amazonas Energia

O ministro Alexandre Silveira criticou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 8 de outubro, pela demora na aprovação do plano de recuperação e transferência de controle da Amazonas Energia para a Âmbar, do Grupo J&F, contrariando uma liminar judicial. Silveira destacou que o governo já havia criado políticas públicas, como a MP 1212/2024, com participação técnica da Aneel, para viabilizar a venda da distribuidora, e alertou para o risco de um colapso energético caso o impasse não seja resolvido. Ele também mencionou uma reunião com o Operador Nacional do Sistema Elétrico para decidir sobre a possível volta do Horário de Verão, com implementação em até 20 dias caso seja necessário, observando que a decisão será baseada na condição dos reservatórios e nos impactos econômicos e sociais. O ministro ainda criticou a falta de justificativa do governo anterior para a eliminação do Horário de Verão em 2019. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Transferência da Amazonas Energia à J&F pode cair, diz Feitosa

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, alertou que a Medida Provisória 1232, que facilita a venda da Amazonas Energia, pode expirar sem uma decisão final, trazendo riscos para o Amazonas e o país. Atualmente, a justiça determinou a transferência do controle da concessionária para o Grupo J&F, mas a decisão está sujeita a recursos. Caso a transferência não seja consolidada dentro do prazo da MP, a distribuidora permaneceria sob controle da Oliveira Energia. Feitosa destacou que a concessão enfrenta sérios problemas operacionais, e alternativas como intervenção ou caducidade devem ser discutidas com o governo. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Aneel convoca executivos para transferência da Amazonas Energia até meio dia

A Aneel convocou representantes da Amazonas Energia e do Grupo J&F para assinarem o termo aditivo de transferência de controle da distribuidora até o meio-dia desta quarta-feira, 9 de outubro. Esse prazo foi definido para permitir a publicação do extrato do termo no Diário Oficial, ainda sob a vigência da Medida Provisória 1.232/2024, que expira em 10 de outubro. A convocação foi assinada pela superintendente Ludimila Lima da Silva, e envolveu diretores da Amazonas Energia, Oliveira Energia e empresas associadas ao grupo controlador. A aprovação do plano e a alteração dos contratos de energia ocorreram após decisão judicial e despacho monocrático do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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MME estende consulta pública sobre critério para atendimento à potência do sistema

O Ministério de Minas e Energia (MME) prorrogou o prazo para participação na consulta pública que trata da alteração de critério para atendimento à potência do sistema elétrico nacional. As contribuições agora poderão ser enviadas até 18 de outubro, ao invés do prazo inicial que se encerraria nesta segunda-feira, 07. Segundo nota técnica da Pasta, as mudanças na portaria que trata do tema, de 2020, se justificam pelas alterações na composição da matriz elétrica do país desde a edição da norma e pelos recentes estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que evidenciam uma maior necessidade de recursos de potência, especialmente nos momentos de eventos climáticos extremos. A consulta pública tem como objetivo coletar opiniões e sugestões para aprimorar a regulamentação que estabelece as diretrizes para atendimento à demanda de potência do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Annel: Consulta pública discutirá novos valores de PMEH e TAR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, no dia 8 de outubro, a abertura da Consulta Pública 24/2024 para discutir a Revisão Periódica da Tarifa Atualizada de Referência (TAR) e do Preço Médio da Energia Hidráulica (PMEH) para 2025. A TAR, instituída pelo Decreto nº 3.739/2001, é usada para calcular as compensações pagas por geradoras aos entes federados pela utilização de recursos hídricos. Já o PMEH, regulamentado pela Lei Complementar nº 158/2017, orienta o cálculo do ICMS sobre a produção hidrelétrica. A revisão ocorre a cada quatro anos, com reajustes anuais pelo IPCA. O último ajuste foi em 2020, e as novas tarifas entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2025. Sugestões podem ser enviadas de 9 de outubro a 22 de novembro de 2024. (Aneel – 09.10.2024)
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Regras de comercialização de 2025 passarão por consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai abrir uma consulta pública sobre as Regras de Comercialização de Energia Elétrica para 2025. A proposta inclui alterações em módulos dos leilões de energia nova A-5 de 2021 e A-4 de 2022, que começam a operar em 2026, ajustes no 24º Leilão de Energia Existente e a retirada do PLD como base de penalidade por insuficiência de lastro. Também propõe mudanças no cálculo do Custo Variável Unitário (CVU – Estrutural) e adequações decorrentes da Resolução Normativa nº 1.067/23. As contribuições serão aceitas de 9 de outubro a 7 de novembro pelo e-mail cp025_2024@aneel.gov.br. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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Energia impacta e IPCA tem alta de 0,44% em setembro

A energia elétrica residencial teve um impacto significativo no IPCA de setembro, que registrou alta de 0,44%, sendo o grupo Habitação, onde a energia está inserida, responsável por 1,8% da variação. A energia elétrica subiu 5,36% em setembro, impulsionada pela bandeira tarifária vermelha patamar 1, revertendo a queda de 2,77% de agosto. Cidades como Porto Alegre, Vitória, São Luís e Belém também sofreram reajustes tarifários. Além da energia, o grupo Alimentos e Bebidas também influenciou o índice com uma alta de 0,5%. No acumulado do ano, o IPCA soma 3,31% e 4,42% nos últimos 12 meses. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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Transição Energética

BNDES ainda não financia hidrogênio verde, mas novos programas podem impulsionar o setor

O hidrogênio verde, considerado uma promessa para a transição energética no Brasil, ainda não recebeu financiamento do BNDES, mesmo após a criação de um programa de fomento há dois anos. O banco destaca que a tecnologia está em desenvolvimento e que os principais projetos estão concentrados no Nordeste, devido à abundância de energia renovável. Embora existam iniciativas mapeadas em diversos locais, nenhum grande projeto foi aprovado até o momento. A principal barreira é o alto custo de produção, que compromete a viabilidade econômica. No entanto, a recente sanção da lei que institui o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono pode impulsionar investimentos. A Agência Internacional de Energia prevê um aumento significativo na produção de hidrogênio com baixas emissões até 2030, refletindo um crescente interesse global no setor. (Folha de São Paulo - 08.10.2024)
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MME: Fundo climático vai investir cerca de R$ 6 bi em hubs de hidrogênio de baixo carbono

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que o Climate Investment Funds (CIF) disponibilizará cerca de R$ 6 bilhões para financiar hubs de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, com o objetivo de promover a descarbonização da indústria nacional. O anúncio foi feito durante um encontro do G20 em Foz do Iguaçu, no Paraná, e será aberta uma chamada pública para o recebimento de projetos em hidrogênio de baixa emissão de carbono. O CIF é um fundo multilateral voltado para países emergentes e o MME destacou a necessidade de consolidar polos de hidrogênio no Brasil até 2035. Segundo o ministro Alexandre Silveira, os polos servirão para integrar as etapas de produção, armazenagem e transporte, conectando diferentes setores da economia. A CEO do CIF, Tariye Gbadegesin, e a ministra do Clima pelo Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Kerry McCarthy, estiveram presentes no anúncio. Essa iniciativa visa impulsionar a transição energética brasileira e é uma oportunidade para empresas que desejam investir em soluções de baixo carbono. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Reino Unido quer Brasil em aliança global pela energia limpa

O Reino Unido quer o Brasil na Aliança Global pela Energia Limpa, iniciativa a ser lançada na próxima COP (Conferência das Nações Unidas sobre o clima) no Azerbaijão e que tem como objetivo reunir os países mais ambiciosos na tarefa global da descarbonização. "Vemos o Brasil como um parceiro-chave por causa dos bons trabalhos que foram feitos", afirma ao Painel SA a ministra do Clima do Reino Unido, Kerry McCarthy. “Achamos importante que haja uma ampla mistura [dos membros], com países do Sul global e do Norte”, diz. O Reino Unido tem investimentos em eólicas em alto-mar e sinaliza interesse de explorar esse mercado no Brasil. “Ficaremos mais do que felizes em trabalhar com o Brasil em renováveis”, afirma. Apesar dos trabalhos em torno da transição energética, tanto o Reino Unido como o Brasil ainda exploram o petróleo. "Não será um corte em linha reta, a partir da qual não teremos mais combustíveis fósseis. Estamos usando o que temos, mas estamos enviando um sinal muito claro de que não vamos explorar mais", afirma. (Folha de São Paulo – 08.10.2024) 
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Entra em vigor a "Lei do Combustível do Futuro"

Entrou em vigor a "Lei do Combustível do Futuro" (Lei 14.993/24), que estabelece programas nacionais para diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano, e aumenta a mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel. Publicada em 9 de outubro, a lei visa substituir combustíveis fósseis por alternativas sustentáveis em diversos modos de transporte, posicionando-se como um dos maiores programas de descarbonização do mundo. A nova legislação promove a integração de políticas públicas existentes, como a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e o Programa de Mobilidade Verde (Mover). Os percentuais de mistura de etanol na gasolina passam de 22% a 27%, podendo chegar a 35%, enquanto a mistura de biodiesel no diesel aumentará anualmente até atingir 20% em 2030. A lei foi originada de um projeto do deputado Jerônimo Goergen e, embora tenha sido sancionada, teve três pontos vetados pelo presidente Lula, incluindo a regulação de captura e estocagem de CO2 pela ANP, alegando que já é prevista em outra legislação. (Agência Câmara de Notícias – 09.10.2024)
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Combustível do Futuro pode gerar investimentos de R$ 30 bi, calcula Abiogás

Renata Isfer, presidente da Associação Brasileira do Biogás, celebrou a sanção do programa Combustível do Futuro pelo presidente Lula, destacando que o novo marco regulatório impulsiona o Brasil em direção à autossuficiência energética e ao desenvolvimento sustentável. Para Isfer, o biogás e o biometano são centrais nesse processo, com potencial para gerar 200 mil empregos e atrair R$ 30 bilhões em investimentos. No entanto, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) fez críticas, apontando que o coprocessamento de biomassa na produção de diesel não foi contemplado, o que poderia ampliar os esforços de descarbonização. O IBP também expressou preocupações sobre o impacto do mandato de aquisição de biometano nos preços e na competitividade do gás natural, destacando a necessidade de ajustes na legislação para garantir segurança jurídica e incentivar a oferta e competitividade no setor energético. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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Combustível do Futuro: Empresas se comprometem a investir R$ 20 bi

Durante a cerimônia de sanção do Programa Combustível do Futuro, em 8 de outubro, foram anunciados investimentos de cerca de R$ 20 bilhões no setor de combustíveis renováveis. A Raízen comprometeu-se com a construção de nove plantas de etanol de segunda geração, somando R$ 11,5 bilhões. A Virtu GNL, Eneva e Edge firmaram um acordo para criar um corredor verde de transporte de gás natural, com 3 mil km de extensão, e R$ 1,3 bilhão em investimentos. Outros destaques incluem a Shell, que investirá R$ 120 milhões em um centro de pesquisa em bioenergia, e a Inpasa, com R$ 3,4 bilhões para expansão de suas plantas de etanol. O Grupo Potencial, a FS e a Be8 também anunciaram projetos de grande porte, voltados para biodiesel e captura de CO2. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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China será responsável por quase 60% da capacidade global de energia renovável até 2030

A China deverá responder por quase 60% de toda a capacidade de energia renovável instalada globalmente até 2030, conforme relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Nos próximos seis anos, os projetos de energia renovável avançarão a um ritmo três vezes maior do que no período anterior, com destaque para os programas da China e da Índia. O relatório indica que a capacidade mundial de energia renovável deve superar as metas de 2030 dos governos, alcançando níveis equivalentes à soma dos sistemas energéticos da China, União Europeia, Índia e EUA. A energia solar é vista como o principal motor dessa expansão, contribuindo para uma desaceleração na construção de novas usinas a carvão na China. A IEA prevê que 80% da nova energia renovável adicionada até 2030 será solar, impulsionada pela redução de custos e políticas de incentivo, facilitando o investimento em painéis solares por residências e empresas. (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Régia Capital já administra R$ 3 bi e mira R$ 20 bi até 2025 com foco em investimentos sustentáveis

A gestora Régia Capital, resultado da parceria entre JGP e BB Asset, já administra R$ 3 bilhões em apenas cinco meses e visa se tornar uma plataforma de investimentos sustentáveis, abrangendo produtos de crédito, ações, private equity e agronegócio. Com planos de captar recursos no exterior, a Régia espera encerrar 2023 com R$ 7 bilhões sob gestão e alcançar R$ 20 bilhões até 2025. O nome da gestora, inspirado na vitória-régia, reflete sua ambição de atuar de maneira ampla, em contraste com outras gestoras que focam em nichos. A Régia já lançou a família de fundos Equilíbrio e está desenvolvendo parcerias com investidores internacionais, visando financiar projetos sustentáveis, incluindo um fundo focado em minerais críticos. Entre seus pilares estão a bioeconomia e a transição para práticas agrícolas regenerativas. Apesar dos desafios na identificação de projetos escaláveis, a Régia tem potencial para atrair investidores internacionais, dada sua estrutura e o crescimento rápido. (Valor Econômico - 10.10.2024)
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ABB: Projeto incorpora circularidade de equipamentos ativos a ações de sustentabilidade

A ABB lançou um projeto para reinserção de componentes de motores, geradores e inversores de frequência obsoletos em novas cadeias produtivas. A iniciativa é voltada, sobretudo, para empresas em processo de renovação de seus parques fabris e consiste no recolhimento de equipamentos antigos para desmontagem, separação de componentes e venda dos matérias para industrias que demandam os insumos. Essa reciclagem é certificada pelas emissões de carbono evitadas, podendo ser contabilizada nos relatórios de sustentabilidades dos clientes contratantes. O projeto também pode complementar o resultado sustentável atrelado a investimentos em eficiência energética. Ademais, na experiência colocada pela companhia, a renovação de equipamentos elétricos se paga em diversos casos em cerca de um ano e meio só com a economia de energia, prazo que pode ser acelerado ainda mais com a incorporação de inversores de frequência. Ainda, além de otimizar as ações de sustentabilidade corporativa, o projeto oferece um desconto na aquisição de novos equipamentos da ABB. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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Artigo de Jorge Arbache: "Por que o powershoring é bom para a UE"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (professor de economia da Universidade de Brasília (UnB)) trata do papel crucial do acesso à energia renovável na Europa, destacando como essa questão se conecta à competitividade e à descarbonização da região, conforme apontado pelo Relatório Draghi. Arbache discute a estratégia de powershoring, que visa a produção em locais com abundância de energia renovável, especialmente na América Latina e Caribe, onde já se observam investimentos significativos em setores energéticos. Ele argumenta que a colaboração entre a Europa e a ALC pode criar sinergias que beneficiem ambas as partes, promovendo empregos e desenvolvimento sustentável, embora isso exija uma abordagem pragmática e cooperativa em diversas áreas, incluindo tecnologias e regulamentações. (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2024)
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Empresas

Âmbar Energia solicita novo recurso à Aneel para transferência de controle da Amazonas Energia

A Âmbar Energia, do grupo J&F, anunciou que apresentará um novo recurso à Aneel para solicitar a transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia, conforme proposta das empresas envolvidas na transação. A expectativa é que esse recurso seja analisado em uma reunião extraordinária da diretoria da Aneel no dia 10, último dia de vigência da medida provisória que flexibiliza obrigações contratuais para atrair novos investidores. Recentemente, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, aprovou a transferência de controle da distribuidora da Oliveira Energia para fundos da Âmbar, mas o diretor Fernando Mosna negou um recurso anterior da empresa, alegando "perda de objeto". A Âmbar defende a necessidade de acesso a R$ 14 bilhões da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para recuperar a concessionária, enquanto a Aneel propôs um plano que garantiria apenas R$ 8 bilhões, além de exigir um investimento maior por parte dos novos donos. A empresa ressalta que a aprovação do plano é crucial para evitar altos custos para os contribuintes e garantir a segurança energética na região. (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Âmbar Energia/J&F: Empresa não assina aditivo de transferência da Amazonas Energia

A Âmbar Energia abriu mão do direito de assinar o aditivo contratual que autoriza a transferência de controle da Amazonas Energia sem o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa informou que vai apresentar agravo à agência contra a decisão que impediu que a diretoria apreciasse o plano de transferência de controle apresentado por ela. A companhia solicitará também a realização de reunião extraordinária em 10 de outubro para que a Aneel vote o processo. O Grupo J&F, controlador da Âmbar, em nota, argumentou que as condições para a excelência na prestação do serviço com a assunção do controle da Amazonas Energias só podem ser atingidas caso o órgão regulador garanta as seguranças jurídica e econômica necessárias, consoante o plano de transferência apresentado pela Âmbar. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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Neoenergia registra crescimento de 4,1% na energia injetada no 3º trimestre

A Neoenergia registrou um aumento anual de 4,1% na energia injetada no terceiro trimestre, totalizando 20.799 GWh, conforme sua prévia operacional divulgada em 9 de outubro. A energia distribuída alcançou 18.355 GWh, com um crescimento de 6,2%. Especificamente, a Neoenergia Coelba e a Neoenergia Pernambuco tiveram altas de 4,1%, enquanto a Neoenergia Elektro cresceu 5,3%. A Neoenergia Brasília e a Cosern também apresentaram aumentos de 2,1% e 2,4%, respectivamente. Em relação à energia gerada renovável, houve um crescimento de 1,5%, totalizando 2.538 GWh, sendo que a maior parte veio de fontes eólicas (1.863 GWh), seguida pela hidráulica (615 GWh) e solar (59 GWh). (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Citi: Weg se destaca por aumento da participação de mercado 

A Weg, empresa brasileira do setor elétrico, divulgou em seu Investor Day uma atualização de sua participação de mercado. A empresa agora detém 15% do mercado de motores elétricos de baixa tensão, aproximando-se da líder ABB, que possui 16%. Após a aquisição da Marathon, a participação da Weg em alternadores aumentou de 1,1% para 9,1%, posicionando-a como a terceira maior globalmente. O analista Andre Mazini, do Citi, destaca a vantagem competitiva da Weg em mercados emergentes, oferecendo uma vantagem de custo difícil de replicar pelos concorrentes, como ABB e Innomotics. A empresa também está investindo em capacidade adicional de transformadores antes de seus concorrentes, prevendo dobrar sua capacidade de produção anual até 2026, enquanto o tempo de espera para novas capacidades na indústria está se alongando, resultando em uma oferta inelástica. A gestão da Weg se mostra confiante nas margens de transmissão e distribuição (T&D), sustentadas pela demanda crescente por energia em IA e datacenters. O Citi mantém recomendação de compra para as ações da Weg, com preço-alvo de R$ 62, o que representa um potencial de valorização de 13,8% sobre o fechamento da última sexta-feira, 4. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Cemig: Programa contribuiu para a redução de reclamações de clientes rurais

O Programa Cemig Agro fez cair o número de reclamações de clientes rurais de Minas Gerais que foram registradas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De junho a setembro de 2024, essa queda foi de cerca de 30% em comparação ao mesmo período de 2023. Já na ouvidoria da companhia, a diminuição foi de 10,2% para o mesmo horizonte. As principais ações do programa incluem: a implementação de canais diretos de comunicação, o estreitamento do relacionamento com sindicatos e associações rurais locais, e investidas para melhorar a qualidade do serviço. No tocante ao último aspecto, a empresa informa ter instalado mais de 2.500 religadores automáticos, realizado a limpeza de faixas de 33 mil km de redes de distribuição e contratado 228 novos eletricistas que, em breve, reforçarão as equipes de atendimento no campo. (Agência CanalEnergia - 09.10.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Preço da energia para novembro cai 30% com perspectiva de chuva para os próximos dias

Os preços da energia elétrica para entrega em novembro caíram cerca de 30% entre a última segunda-feira, 30, e esta sexta-feira, 04, diante das previsões mais firmes para chuva nos próximos dias, bem como perspectivas mais otimistas de precipitações também para a segunda quinzena de outubro. Na segunda-feira, 30, o contrato da energia convencional para entrega em novembro no submercado Sudeste/Centro-Oeste era negociado a R$ 493 por megawatt-hora (MWh). Hoje, era cotado a R$ 343/MWh, informou a Stima Energia. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apresentou mapas que apontam a previsão de chuvas principalmente no Sul e Sudeste do País. Estão previstas precipitações no Rio Grande do Sul a partir de terça-feira, 8, alcançando o Paraná na quarta, 9, e espalhando para São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais na próxima sexta-feira, 11. Na semana seguinte, entre 12 e 18 de outubro, as chuvas acumuladas devem se tornar mais significativas em todo o Centro Sul do País, chegando também na parte oeste da região Norte, entre Rondônia, Acre e parte do Amazonas. As chuvas são importantes para a geração de energia elétrica, pois permitem o acionamento das hidrelétricas, que correspondem a cerca de 60% da matriz energética brasileira. Com a escassez de chuvas nos últimos meses, o país tem enfrentado uma crise hídrica que tem levado a um aumento significativo no preço da energia elétrica. A perspectiva de chuvas mais intensas nos próximos dias traz alívio para o setor elétrico e pode ajudar a reduzir o impacto na conta de luz dos consumidores. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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ONS diminui expectativa de carga para outubro e estima alta anual de 4,2%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta sexta-feira, 04, o Programa Mensal da Operação (PMO) com a nova projeção de carga de energia para o mês de outubro. De acordo com as previsões atualizadas, o Sistema Interligado Nacional (SIN) deve demandar 81.808 megawatts médios (MWmed), volume 287 MWmed menor que o estimado na semana passada para este mês. A nova projeção corresponde a uma alta de 4,2% ante o verificado em outubro de 2023 e é 0,5 ponto porcentual (p.p.) menor que a anterior. A alteração foi justificada principalmente pelo ajuste no Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, no qual a estimativa passou para 46.356 MWmed, uma redução de 453 MWmed frente ao calculado na semana passada. Assim, o aumento anual esperado caiu em 1,1 p.p., para 3,7% no submercado. No Norte, que para fins elétricos inclui o Maranhão, também houve redução na expectativa de carga para o mês. O consumo esperado agora é de 8.471 MWmed, o que representa uma alta de 9,6% ante a carga observada em outubro de 2023. A projeção é 0,8 p.p. menor que a da semana passada. No Sul, por outro lado, a estimativa de consumo de energia elétrica subiu 1,1 p.p. ante o esperado anteriormente. Agora, a previsão é que a região consuma 13.262 MWmed neste mês. Se confirmada, essa carga representará um aumento de 4,4% frente à observada em igual etapa de 2023. Por fim, o Nordeste também apresentou alta na expectativa de consumo para o mês. Agora, o ONS prevê uma carga de 13.715 Mwmed para o submercado, que, se confirmada, representará uma alta de 3,1% frente à verificada no mesmo mês do ano passado, de modo que houve aumento de 0,3 p.p. ante o esperado na última projeção. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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ONS melhora previsão de armazenamento em três dos quatro submercados ao fim de outubro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou novas projeções sobre o volume de energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) em outubro. De acordo com o informe divulgado na última sexta-feira, o submercado Sudeste/Centro-Oeste deve encerrar o mês com 40,1% de Energia Armazenada (EAR), o que representa uma queda de 4,7 pontos percentuais em relação ao nível atual, mas uma melhora de 0,2 ponto percentual em relação à projeção anterior. No Norte, a expectativa é de queda do armazenamento de 72% para 62,1%, com uma projeção 0,3 ponto percentual maior que a divulgada na semana anterior. Já o submercado Sul deve apresentar melhora, saindo dos atuais 53,3% de capacidade e terminando o mês com 62,7%. O Nordeste teve piora das projeções, com a expectativa de redução de 48,6% para 43,8% no último dia do mês. O volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas deve ficar abaixo da média em quase todo o SIN, com exceção da região Sul. Neste submercado, a Energia Natural Afluente (ENA) deve ficar em 100% da Média de Longo Termo (MLT), segundo as projeções atualizadas. O Sudeste/Centro-Oeste deve encerrar o mês em 45% da MLT, o Nordeste em apenas 31% da MLT, e o Norte em 40% da MLT. Essas projeções indicam que o sistema elétrico brasileiro está passando por um momento delicado, com baixo armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas, que são responsáveis por cerca de 60% da geração de energia no país. Além disso, a previsão de baixa afluência de água nos reservatórios indica que a situação pode se agravar nos próximos meses, o que pode impactar o fornecimento de energia e aumentar o preço da eletricidade para os consumidores. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Aneel fiscaliza hidrelétricas gaúchas em recuperação pós calamidade

Na primeira semana de outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou fiscalizações em usinas hidrelétricas afetadas pelas enchentes de abril e maio de 2024 no Complexo Energético Rio das Antas, no Rio Grande do Sul. A UHE 14 de Julho, que sofreu rompimento parcial da barragem, está em reconstrução com previsão de término em março de 2025, enquanto a UHE Monte Claro, cuja casa de força foi inundada, deve voltar a operar até novembro de 2024. A UHE Castro Alves não sofreu danos significativos. A Aneel também vistoriou outras usinas na região e reforçou seu papel na mitigação de impactos tarifários e na manutenção da segurança do setor. (Aneel – 09.10.2024)
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Equador: Racionamento de energia na indústria gera protestos do setor 

O Equador enfrenta uma grave crise energética devido à pior seca dos últimos 60 anos, o que levou o governo a ordenar o racionamento de energia para o setor industrial. A medida, que durará 10 horas por dia durante pelo menos 15 dias, foi recebida com protestos por parte das indústrias, que alertaram para problemas na produção nos meses que antecedem o Natal e o período de férias. O Operador Nacional de Energia do país determinou que o setor industrial deverá reduzir obrigatoriamente o consumo de energia entre 8h e 18h, até que sejam recuperadas as reservas energéticas da Central Térmica de Mazar, que abastece um complexo de três usinas hidrelétricas. A situação é preocupante, uma vez que o Equador é altamente dependente da energia hidrelétrica, que responde por cerca de 60% da sua matriz energética. A seca prolongada tem afetado o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o que tem levado o país a recorrer a fontes de energia mais caras e poluentes, como as termelétricas. O governo já anunciou medidas para incentivar a economia de energia, como a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, e a busca por fontes alternativas de energia, como a energia solar e eólica. No entanto, especialistas alertam que a crise energética pode levar a um aumento nos preços da energia e afetar a economia do país. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Honda aposta no megacasting para competir com Tesla no mercado de VEs

A Honda está investindo na tecnologia de fundição sob pressão megacasting para competir no mercado de veículos elétricos, desafiando concorrentes como a Tesla. Recentemente, a montadora apresentou uma máquina de megacasting em Tochigi, capaz de moldar componentes de veículos elétricos com 6 mil toneladas de pressão, produzindo uma caixa de bateria em cerca de três minutos. Essa tecnologia, que utiliza alumínio e reduz o número de peças de mais de 60 para apenas cinco módulos, é uma resposta ao processo de gigacasting da Tesla. Embora a máquina da Honda não alcance a pressão das concorrentes, a empresa adotou um processo híbrido que combina megacasting com soldagem, prevendo uma redução de 40% nos custos de produção. A estreia das peças megacast ocorrerá em 2026, com planos para chassis a partir de 2028, enquanto a Honda mantém sua estratégia de desenvolver uma linha completa de veículos elétricos até 2040, apesar da desaceleração nas vendas globais. (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Inovação e Tecnologia

Painéis interativos do PEE: Investimentos e resultados da Eficiência Energética no Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou quatro painéis interativos que fornecem acesso completo aos dados do Programa de Eficiência Energética (PEE), permitindo uma visão clara e detalhada dos investimentos e resultados dos projetos em andamento e concluídos. Os principais painéis incluem: 1) Investimento, Economia de Energia e Redução de Demanda na Ponta, que apresenta os investimentos das distribuidoras e seus resultados organizados por empresa e tipologia; 2) Uso Final da Energia Elétrica, que classifica os resultados dos investimentos por área de uso; 3) Equipamentos Eficientes, que detalha a quantidade de equipamentos eficientes instalados, seus custos e investimentos por agente; e 4) Movimentação Financeira, que acompanha os investimentos obrigatórios e realizados anualmente. Além disso, os usuários podem personalizar análises com filtros, visualizar a distribuição dos investimentos entre os agentes e exportar dados para análises mais detalhadas. O objetivo é centralizar e simplificar o acompanhamento das ações de eficiência energética no Brasil, facilitando a exploração dos resultados do PEE de forma integrada e intuitiva. (Aneel – 09.10.2024)
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Energias Renováveis

Petrobras planeja instalar 250 GW de energia até 2050 e aposta em projetos de eólica offshore

A Petrobras considera a previsibilidade como o principal desafio para desenvolver uma cadeia de fornecimento de energia eólica marinha ("offshore") no Brasil, destacando a necessidade de demanda estável, financiamentos acessíveis e formação de escala. No evento "UK & Brazil: Partners in Energy 2024", o gerente de geração renovável, Daniel Faro, afirmou que o Brasil precisa instalar 250 GW de energia até 2050, o que representa uma média de 9 GW por ano. Apesar dos desafios recentes, as perspectivas são de melhoria no médio prazo. A Petrobras está sondando fornecedores de equipamentos para futuros projetos "offshore" e avaliando três portos estratégicos, embora exijam adaptações. Faro ressaltou que, embora as energias eólica e solar sejam competitivas atualmente, as eólicas "offshore" têm potencial para crescer devido a restrições na geração atual. A empresa já possui 23 GW em projetos cadastrados no Ibama, com foco na medição de potenciais de vento no Nordeste. (Valor Econômico - 09.10.2024)
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Aneel autorizada retomada da operação comercial de usina eólica da Enel 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a retomada da operação comercial da unidade geradora 03 da usina eólica Pau Ferro II, em Tacaratu, Pernambuco, que pertence à Enel Brasil. A suspensão da operação da unidade, que representa 11% da capacidade instalada total da usina com 5,5 MW de potência, ocorreu em junho deste ano, quando a empresa comunicou a indisponibilidade prolongada programada da turbina para realização de uma inspeção pela fabricante GE. Com a autorização da Aneel, a Enel Brasil poderá retomar a geração de energia nessa unidade. (Broadcast Energia – 09.10.2024) 
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Biogás é colocado no mapa dos combustíveis com novo marco, diz Gás Verde

A inserção do biogás e biometano no programa Combustível do Futuro, sancionado em 8 de outubro pelo presidente Lula, destaca esses energéticos como promissores na matriz renovável do Brasil, segundo Marcel Jorand, CEO da Gás Verde. Ele ressalta que, há dez anos, essas moléculas não eram discutidas, evidenciando o avanço no setor e o potencial de negócios para indústrias em transição energética. Embora ainda faltem regulamentações pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Jorand é otimista quanto à sanção do programa, que incentivará a pesquisa e o uso de biometano e biogás. Com o gás natural podendo reduzir as emissões em 25% e o biometano em até 95%, a demanda pelo energético já supera a oferta da Gás Verde. A empresa planeja focar na produção nas plantas de Seropédica (RJ) e São Paulo em 2024, com previsão de atingir 500 mil m³ de biometano por dia até 2026. (Agência CanalEnergia - 08.10.2024)
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AIE alerta que avanço da energia renovável chegará até a meta da ONU para 2030

Um relatório da AIE (Agência Internacional de Energia) indica que as fontes renováveis devem atender quase metade da demanda global de energia elétrica até 2030, embora ainda fiquem aquém da meta da ONU de triplicar a capacidade para reduzir as emissões de carbono. A expectativa é que o mundo adicione mais de 5.500 gigawatts (GW) de capacidade renovável, o que representa quase três vezes o aumento registrado entre 2017 e 2023. No entanto, para atingir a meta da COP28, os governos precisarão intensificar os esforços para integrar energias renováveis às redes elétricas, o que exigirá a construção de 25 milhões de quilômetros de novas redes e 1.500 GW de capacidade de armazenamento. A energia solar fotovoltaica deverá ser responsável por 80% desse crescimento, enquanto o setor eólico deve dobrar sua taxa de expansão. Apesar dos desafios, 70 países que respondem por 80% da capacidade global de energia renovável estão no caminho para atingir suas metas até 2030. (Folha de São Paulo – 09.10.2024)
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Biblioteca Virtual

ARBACHE, Jorge. "Por que o powershoring é bom para a UE".

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