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IFE Transição Energética 15
Dinâmica Internacional
Artigo GESEL: A dinâmica da energia nuclear na Europa
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Pedro Ludovico e Isadora Verde (pesquisadores do GESEL) abordam a dinâmica da energia nuclear na Europa. Segundo os autores, “o papel da energia nuclear na transição energética global em curso irreversível tem sido um tópico central nas discussões entre formuladores de políticas energéticas. Um exemplo da importância desta fonte é que, na União Europeia, ela foi responsável por 25,2% da geração total de energia elétrica em 2021”. Por fim, conclui-se que “a energia nuclear permite atingir o duplo e estratégico objetivo: segurança de suprimento e descarbonização. Portanto, o estabelecimento de termos comuns para a União Europeia irá ajudar a suprir lacunas no planejamento, de modo a promover incentivos e cooperação internacional para assegurar o desenvolvimento seguro e sustentável da energia nuclear no continente.” (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2023)
Link ExternoIEA: Brasil quer causar impacto global a partir da inovação em energia limpa
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) publicou recentemente um artigo no qual discute o potencial do Brasil para inovação no âmbito das energias renováveis. O artigo destaca, por exemplo, os esforços de P&D e a elaboração dos recentes Programa Nacional de Hidrogênio e Programa de Combustível do Futuro. Os pesquisadores da agência também destacam o papel da inova-e, "uma das plataformas online mais impressionantes para P&D em energia e outros dados de inovação, que fornece informações essenciais para definir a estratégia e as prioridades de inovação energética do país". A IEA também chama atenção para os programas de P&D da Aneel e da ANP, que estabelecem requisitos para investimento em inovação das concessionárias e estabelecem um processo acelerado para empresas de petróleo e gás priorizarem P&D para tecnologias de energia limpa, respectivamente. (IEA - 11.04.2023)
Link ExternoBrasil: Governo anuncia acordos entre empresas brasileiras e chinesas
Durante a visita do presidente Lula à China, empresas chinesas e brasileiras anunciaram acordos na área de energias renováveis, transmissão e mobilidade elétrica. A Prumo Logística e a Spic assinam memorando de entendimentos para realização de estudos de avaliação da viabilidade financeira e técnica de projetos de eólica offshore, solar e hidrogênio verde e azul no Porto do Açu (RJ). Na transmissão, a subsidiária da Eletrobras Furnas e a State Grid desenvolverão projeto de Revitalização da Transmissão DC da Hidrelétrica de Itaipu. A Motrice Soluções em Energia e a China Gansu International Corporation for Economic and Technical Cooperation Company firmaram memorando na área de Energias Renováveis, com foco na importação e execução de serviços e investimentos. A Seara anunciou a compra de 280 caminhões elétricos da JAC Motors. O Governo do Ceará firmou acordos com a Mingyang Smart Energy Group para o investimento e implantação do centro de tecnologia e reparo de aerogeradores no estado; e com a Spic para realização de estudos de viabilidade de projetos na produção de energia eólica onshore e offshore, solar, hidrogênio azul e verde e combustíveis dentro do Complexo do Pecém. A Spic também acertou um acordo com o MME para estudos de viabilidade para construção e operação de pequenas usinas solares, complementadas por mini turbinas eólicas, baterias e purificadores de água, em áreas remotas e isoladas da floresta amazônica. Já a Apex Brasil e a Venture Cup China formalizaram parceria para apoiar startups brasileiras a desenvolverem negócios na China, além da organização conjunta da semana da inovação, que terá foco em soluções ligadas à economia verde e de baixo carbono, à sustentabilidade aplicada ao agronegócio e à digitalização. (CanalEnergia - 14.04.2023)
Link ExternoBrasil: Governo quer enviar proposta ao Congresso para aumentar oferta de gás natural
Com uma pauta focada no setor de óleo e gás, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, planeja encaminhar uma proposta ao Congresso Nacional com objetivo de ampliar a oferta de gás natural ainda no primeiro semestre deste ano. Nomeado de "Gás para Empregar", o programa vem sendo defendido publicamente pelo ministro como uma aposta para ter preços mais competitivos do insumo no País e para garantir a segurança energética, alimentar e a industrialização nacional. A ampliação da oferta de gás vem sendo pregada pelo ministro desde seus primeiros discursos no comando da Pasta. A medida, que ainda está sendo estruturada pelo governo, deve tratar de alterações nas atribuições da Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal criada para gerir os contratos da União na partilha do pré-sal. A ideia é fazer um swap, ou seja, uma troca da parte de óleo que a União tem direito por volumes adicionais de gás natural disponíveis para comercialização pela empresa. (Broadcast Energia - 14.04.2023)
Link ExternoBrasil: Lula cobra de países desenvolvidos compromissos de financiamento climático
Em evento virtual com chefes de Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou dos países desenvolvidos compromissos de financiamento climático. Segundo ele, desde que o compromisso foi assumido, em 2009, os recursos oferecidos por esses países estão aquém da promessa de US$ 100 bilhões por ano. "É preciso que todos façam sua parte", declarou Lula. De acordo com o presidente, é urgente que se busque uma "relação de confiança" entre os países, diante dos acordos firmados em prol da preservação do meio ambiente. "Desde que o compromisso foi assumido, em 2009, o financiamento climático oferecido pelos países desenvolvidos mantém-se aquém da promessa de 100 bilhões de dólares por ano." As declarações ocorreram de forma virtual durante a Cúpula Virtual do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quinta-feira, 20. A fala foi fechada e, há pouco, o Palácio do Planalto divulgou o discurso do presidente brasileiro. Apenas o discurso inicial do presidente americano foi transmitido ao vivo. (Broadcast Energia - 20.04.2023)
Link ExternoCrise energética impede acordo para eliminação do uso do carvão nas economias mais ricas
O G-7, grupo dos sete principais países ricos, estabeleceu novas e grandes metas coletivas para a capacidade de geração de energia solar e energia eólica, concordando em acelerar o desenvolvimento de energias renováveis e avançar para uma eliminação mais rápida dos combustíveis fósseis. Mas eles não chegaram a endossar o prazo de 2030 para deixar de usar o carvão, defendido pelo Canadá e outros membros, deixando a porta aberta para a continuidade dos investimentos em gás, alegando que o setor poderá ajudar a resolver possíveis crises de energia. Os países concordaram em acelerar “a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis” para alcançar sistemas de energia de emissões neutras até 2050. Em relação ao carvão, os países concordaram em priorizar “medidas concretas e oportunas” para acelerar a eliminação da “geração interna e ininterrupta de energia a carvão”, como parte de um compromisso do ano passado de alcançar pelo menos um setor de energia “predominantemente” descarbonizado até 2035. (Valor Econômico - 17.04.2023)
Link ExternoUnião Europeia: Taxação de importações com base em emissões de carbono
O parlamento da União Europeia aprovou uma legislação para tributar as importações com base na emissão de gases de efeito estufa resultante da fabricação desses produtos, eliminando o obstáculo final para que o plano se torne lei e a regulamentação climática seja anexada às regras do comércio global pela primeira vez. A votação de ontem encerra quase dois anos de negociações sobre o imposto de importação, que visa pressionar as economias de todo o mundo a colocar um preço nas emissões de dióxido de carbono, ao mesmo tempo em que protege os fabricantes da UE de países que não regulam as emissões de forma tão rígida ou de forma alguma. O imposto dá crédito aos países que colocam um preço no carbono, permitindo que os importadores de mercadorias desses países deduzam os pagamentos feitos por emissões no exterior do valor devido nas fronteiras da UE. (Broadcast Energia - 19.04.2023)
Link ExternoEuropa: Atrofiamento dos setores hidrelétrico e nuclear podem retardar recuperação no continente
Os déficits na produção hidrelétrica e nuclear da Europa mais do que compensaram a geração recorde de eletricidade de locais solares e eólicos no primeiro trimestre de 2023, deixando a região vulnerável a escassez aguda de energia pelo segundo ano consecutivo. A Europa aumentou a capacidade de fornecimento de energia renovável em um recorde de 57.290 megawatts em 2022, ou quase 9%, em meio a uma corrida para substituir o gás importado da Rússia por energia doméstica mais limpa. No entanto, quedas acentuadas na produção hidrelétrica e nuclear - duas fontes importantes de energia não emissora - significam que os produtores de energia da Europa têm maneiras limitadas de aumentar a geração geral de eletricidade no momento em que as economias da região começam a se recuperar após o choque energético do ano passado. (Reuters – 12.04.2023)
Link ExternoReino Unido: País entrega £ 23 bilhões em investimentos de baixo carbono em 2022
O Reino Unido investiu £ 23 bilhões em novos investimentos de baixo carbono em 2022, abrangendo hidrogênio, renováveis, captura e armazenamento de carbono, nuclear, materiais sustentáveis, armazenamento de energia, transporte eletrificado e calor limpo. No entanto, para cumprir as ambições Net Zero do Reino Unido, até o final dos anos 2020 e 2030, um investimento de capital adicional de £ 50-60 bilhões será necessário a cada ano, de acordo com a Estratégia de Finanças Verdes de 2023. Especificamente com o hidrogênio, o governo do Reino Unido anunciou um conjunto de desenvolvimentos com o objetivo de aumentar a implantação de hidrogênio de baixo carbono no Reino Unido, uma vez que visa até 10 GW de capacidade de produção de hidrogênio de baixo carbono até 2030. Isso inclui a confirmação dos primeiros 15 projetos vencedores do Net Zero Hydrogen Fund de £ 240 milhões (NZHF) e os dois projetos de hidrogênio ativados por CCUS avançando nos clusters Track-1; e publicar uma lista de 20 projetos com os quais pretende entrar em due diligence para a primeira rodada de alocação de hidrogênio eletrolítico. (Governo do Reino Unido - 05.04.2023)
Link ExternoAlemanha: Proibição de novos sistemas de aquecimento a gás a partir de 2024
O governo da Alemanha aprovou legislação que vai proibir novos sistemas de calefação a gás ou óleo a partir de 2024, parte dos esforços do país para tornar a matriz energética renovável e diminuir a dependência do gás natural após o corte de fornecimento da Rússia, que antes da guerra era responsável por vender mais de 50% do combustível usado no país. A lei prevê que novos sistemas de aquecimento no país devem usar pelo menos 65% de fontes renováveis de energia a partir de 2024, com exceção a casa de pessoas de baixa renda. Residências alemãs foram responsáveis por 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa do país em 2022. A mudança é parte crucial dos esforços de Berlim para se tornar um Estado com neutralidade de emissões de carbono até 2045. (Valor Econômico - 19.04.2023)
Link ExternoEUA: Energias eólica e solar aumentam 24% em um ano e atingem 12% de geração de energia no país em 2022
A energia eólica e solar representaram um recorde de 12% da eletricidade global em 2022, com os EUA em 15%, de acordo com um relatório do think tank de energia Ember. Mais de 60 países agora geram mais de 10% de sua eletricidade de energia eólica e solar. A energia solar foi a fonte de eletricidade global que mais cresceu pelo décimo oitavo ano consecutivo, aumentando 24% em relação ao ano anterior. A geração eólica aumentou 17% em 2022. Nos EUA, a participação da energia eólica e solar na geração total de eletricidade aumentou de 13% em 2021 para 15% em 2022. O relatório constatou que os EUA tiveram o maior aumento absoluto do mundo na geração de gás em 2022, enquanto caiu ligeiramente no resto do mundo. O crescimento da geração eólica e solar em 2022 atendeu a 80% do aumento da demanda global de eletricidade e 68% do aumento da demanda nos EUA. A meta dos EUA para 100% de energia limpa até 2035 é alcançável. (Renews.biz - 12.04.2023)
Link ExternoEUA: Incentivos fiscais atraem empresas europeias de tecnologia limpa
A startup norueguesa Freyr construirá primeiro baterias para alimentar veículos elétricos e armazenar energia limpa em uma cidade remota perto do Círculo Polar Ártico. A seguir? Um subúrbio de Atlanta. Isso ocorre porque uma nova lei de energia limpa dos EUA oferece generosos créditos fiscais - até 40% dos custos - no que é um "enorme, massivo incentivo" para a produção nos Estados Unidos, disse o CEO Tom Einar Jensen. Em toda a Europa, empresas que procuram investir no boom da energia verde – produzindo de tudo, desde painéis solares a moinhos de vento e baterias de veículos elétricos – estão fazendo cálculos semelhantes, avaliando os US$ 375 bilhões da Lei de Redução da Inflação dos EUA em benefícios para indústrias renováveis contra uma resposta fragmentada que a Europa os líderes têm lutado para consertar juntos por meses. A lei visa iniciar a transição dos EUA para longe dos combustíveis fósseis que mudam o clima com créditos fiscais e descontos que favorecem a tecnologia limpa feita na América do Norte. (Renewable Energy World – 17.04.2023)
Link ExternoGEAPP: Fundo de US$ 35 milhões para acelerar a transição energética na Ásia
O Banco Asiático de Desenvolvimento e a Aliança Global de Energia para Pessoas e Planeta (GEAPP) anunciaram um novo fundo de capital para acelerar o acesso à energia limpa e as transições em países do sudeste e sul da Ásia. O GEAPP, uma aliança filantrópica que inclui a Fundação IKEA, a Fundação Rockefeller e o Bezos Earth Fund, fornecerá um capital inicial de US$ 35 milhões para o fundo, que será estabelecido e administrado pelo ADB. O objetivo do fundo é enfrentar os desafios das mudanças climáticas e o acesso à energia na Ásia e além, incluindo o apoio a sistemas de armazenamento de energia em baterias no Vietnã e a desativação antecipada de iniciativas de carvão na Indonésia. A meta do GEAPP é reduzir quatro gigatoneladas de emissões futuras de carbono, expandir o acesso à energia limpa para um bilhão de pessoas e possibilitar 150 milhões de novos empregos. (PEi - 14.04.2023)
Link ExternoInvestimentos chineses em energia na África superam esforços dos EUA no continente
O financiamento para geração de energia tornou-se um ponto demandado na África, já que países com problemas financeiros buscam cooperação externa com projetos de infraestrutura. Os investimentos de Pequim em energia se expandiram muito no continente, enquanto os EUA procuram responder para aumentar a influência na África. Os investimentos chineses em obras de infraestrutura de energia na África subsaariana cresceram dez vezes na última década até 2020, para US$ 14,5 bilhões. Isso deu a Pequim uma presença significativa na região, com empresas chinesas envolvidas na construção de grandes projetos de energia, como o Projeto Hidrelétrico de Mambila, na Nigéria, e a Grande Barragem do Renascimento Etíope, na Etiópia. Empresas chinesas já fecharam acordos para fornecer energia a mais de 15 países africanos, com uma capacidade total de mais de 10 mil MW. Em contrapartida, os Estados Unidos fecharam acordos para fornecer energia apenas a três países africanos, com uma capacidade total de pouco mais de 1.000 MW. (Valor Econômico - 19.04.2023)
Link ExternoÍndia: Expansão de participação nuclear até 2047
De acordo com o ministro de Estado, Jitendra Singh, a capacidade nuclear instalada deve mais do que triplicar até 2031, e as usinas nucleares provavelmente gerarão cerca de 9% da eletricidade do país até 2047. Em respostas por escrito às perguntas, ele confirmou que a capacidade nuclear instalada deve aumentar de 6.780 MWe hoje para 22.480 MWe até 2031 com a conclusão progressiva de projetos em construção e sanção concedida - o governo deu em princípio aprovação de novos locais para futuros reatores. (WNN - 12.04.2023)
Link ExternoEscassez de cobre ameaça transição verde
Os mercados de metais parecem pensar que o cobre é o novo lítio. A falta de novas atividades de mineração aumentou as preocupações de que não haverá metal vermelho suficiente para a transição energética, um dos temas da Conferência Mundial de Cobre desta semana em Santiago. A América do Sul domina a produção de cobre e o Chile é o maior produtor. Usado em fiação e construção, o cobre também é usado em carros elétricos, painéis solares e outras tecnologias verdes. Espera-se que a eletrificação aumente a demanda anual de cobre para 36,6 milhões de toneladas métricas até 2031, com previsão de oferta em torno de 30,1 milhões de toneladas, criando um déficit de 6,5 milhões de toneladas no início da próxima década, de acordo com a consultoria McKinsey. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
Link ExternoEficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais
Brasil: Venda de automóveis eletrificados cresce 50% no primeiro trimestre de 2023
A venda de carros eletrificados aumentou 50% no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 14,787 mil unidades emplacadas. Apenas em março foram emplacados 5,989 mil unidades, alta de 55,5% em base de comparação anual, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Segundo a entidade, os números confirmam o aquecimento do mercado de eletrificados leves no Brasil no início deste ano. Nesta categoria incluem-se os automóveis híbridos plug-in, que podem ser recarregados por conector externo, e os não plug-in, somando veículos, comerciais leves, utilitários e SUVs. A frota total de veículos eletrificados em circulação no país até o final de março totalizou 141,291 mil unidades, de acordo com a ABVE. O crescimento dos eletrificados continua sendo puxado pelos veículos elétricos híbridos não plug-in, especialmente pelos modelos flex movidos a etanol. (Broadcast Energia - 09.04.2023)
Link ExternoBrasil: País entra no mapa global de lítio para baterias de VEs
O Brasil deu mais um passo para ampliar sua presença na cadeia global de produção de insumos para baterias de carros elétricos. Na segunda (17), a Sigma Lithium iniciou oficialmente a extração de lítio verde (Green Lithium) em escala comercial para atender aos mercados externos, concluindo a transição da fase de desenvolvimento para produção em escala. Em comunicado oficial, a empresa canadense, que é controlada por um fundo brasileiro, informa que recebeu a licença ambiental e realizou a transição da fase de pesquisa e desenvolvimento para a produção dentro do cronograma no projeto intitulado Grota do Cirilo, que fica na região do Vale do Jequitinhonha, norte de Minas Gerais. Segundo relatado, a produção inicial atingiu 75% da capacidade instalada no local, com a previsão de que a unidade esteja a plena capacidade até julho deste ano. (Inside EVs - 17.04.2023)
Link ExternoIEA: Global EV Outlook 2023
O relatório anual Global EV Outlook analisa os desenvolvimentos recentes da mobilidade elétrica em todo o mundo, com o apoio de membros da Iniciativa de Veículos Elétricos. Ele combina descobertas históricas com projeções futuras e aborda tópicos como a implantação de veículos elétricos e a infraestrutura de carregamento, uso de energia, emissões de CO2 e demanda por bateria. O relatório também inclui lições aprendidas em mercados pioneiros para ajudar formuladores de políticas e partes interessadas a identificar medidas e sistemas de mercado que melhor apoiem a adoção de veículos elétricos.
Link ExternoEUA: Grupos de consumidores solicitam audiência para discutir metas de eficiência energética
Quatro grupos de defesa do consumidor e do clima pediram à Comissão de Serviço Público (PSC, na sigla em inglês) da Flórida para realizar uma audiência sobre a modernização das regras de eficiência energética do estado antes do trabalho que será feito no próximo ano para definir novas metas de economia de energia. O PSC aprovou algumas mudanças no processo de definição de metas em março, mas os críticos da decisão dizem que ela foi tomada com pouca discussão e não adiciona transparência suficiente ao processo. Já se passaram cerca de 30 anos desde que o PSC atualizou suas regras de eficiência energética, disse George Cavros, advogado de política energética e diretor da Southern Alliance for Clean Energy. Os grupos que solicitam uma audiência querem um “processo mais interativo” para discutir possíveis atualizações, disse ele. “Sentimos que será um processo que informará melhor a Comissão sobre o leque de opções que eles têm.” (Utility Dive - 11.04.2023)
Link ExternoCanadá iguala subsídios ao dos EUA para ganhar fábrica de baterias da Volks
O governo do primeiro-ministro Justin Trudeau concordou com subsídios que podem chegar a 13 bilhões de dólares canadenses (US$ 9,7 bilhões) ao longo de uma década para construir uma fábrica de baterias para veículos elétricos da Volkswagen AG, a primeira da empresa fora da Europa. O dinheiro vem por meio de um contrato inédito negociado pelo ministro da Indústria de Trudeau, François-Philippe Champagne. O Canadá fornecerá subsídios anuais à produção, bem como uma concessão para o custo de capital da fábrica - igualando efetivamente o que a montadora alemã poderia ter recebido por meio da Lei de Redução da Inflação se tivesse se instalado nos EUA, de acordo com funcionários do governo. (Broadcast Energia - 20.04.2023)
Link ExternoChina: VEs alcançarão um terço do mercado chinês em 2023
Os veículos elétricos são as estrelas do Salão do Automóvel de Xangai 2023, uma das maiores feiras do setor automotivos do mundo. As vendas de veículos de energia nova, uma categoria composta principalmente por veículos elétricos, estão a caminho de atingir 9 milhões de unidades este ano, cerca de um terço do total de vendas de automóveis. "Este ano teremos veículos de energia nova subindo para perto de 10 milhões de unidades, e seu volume em 2035 será de pelo menos 25 milhões de unidades, o que será 80% de todos os veículos novos vendidos", disse Ouyang Minggao, professor de engenharia automotiva da Universidade Tsinghua, em Pequim. A China é o maior mercado de veículos automotivos e elétricos do mundo, lar de cerca de 200 fabricantes de veículos elétricos. As vendas de todos os veículos novos devem crescer 3% este ano, para 27,6 milhões de unidades, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis. (Valor Econômico - 19.04.2023)
Link ExternoEUA: Endurecimento de regras de emissões para acelerar a transição aos VEs
O governo dos Estados Unidos introduziu recentemente padrões mais rígidos para as emissões dos carros, uma medida que visa garantir que 67% dos carros vendidos no país até 2032 sejam elétricos. Essa meta é mais ambiciosa do que a apresentada pelo presidente Joe Biden há dois anos, para que metade dos carros vendidos nos Estados Unidos em 2030 sejam zero emissões (elétricos, híbridos plug-in ou hidrogênio). A Casa Branca, no entanto, não estabelece uma cota específica de veículos limpos à venda. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) planeja reduzir progressivamente a quantidade média de emissões poluentes dos veículos novos produzidos por cada fabricante, a fim de fazer com que montem mais carros elétricos. (Exame - 12.04.2023)
Link ExternoEnel prevê dobrar oferta de carregadores públicos para VEs até 2030 nos EUA
A gigante italiana de energia Enel espera dobrar a quantidade de carregadores rápidos para veículos elétricos nos Estados Unidos até 2030 à medida que o governo Biden intensifica os esforços para a transição de carros mais ecológicos. Se a Enel seguir com o plano, adicionará 10 mil carregadores rápidos públicos, considerados essenciais à adoção mais ampla dos carros elétricos. A Enel espera adicionar pelo menos dois milhões de carregadores ao todo nesta década na América do Norte. A maior parte desse novo equipamento viria da venda de carregadores domésticos que recarregam uma bateria por várias horas, a maneira mais comum de carregar, embora os planos de construir carregadores rápidos públicos a tornem uma das maiores operadoras desse mercado. (Broadcast Energia - 14.04.2023)
Link ExternoHidrogênio e Combustíveis Sustentáveis
Artigo GESEL/AHK: Atlas do Hidrogênio Verde no Brasil
Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiz Fernando Vianna (Presidente do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - LACTEC) e Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) é intitulado “A importância do Atlas do Hidrogênio Verde no Brasil”. Segundo os autores, para atingir uma visão estratégica bem consolidada para o desenvolvimento da economia do H2V, "é necessário acelerar os esforços em direção à construção de um Atlas do H2V, que constitui uma experiência positiva de acordo com estudos de caso internacionais". (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2023)
Link ExternoBrasil: Comissão do Hidrogênio Verde aprova plano de trabalho para 2023
A Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) aprovou um plano de trabalho para o ano de 2023, com a realização de diversas audiências públicas e visitas a projetos de hidrogênio verde em vários estados do Brasil. O objetivo da comissão é fomentar o uso do hidrogênio verde como fonte energética no país e avaliar políticas públicas sobre o tema. O hidrogênio verde é produzido por meio da eletrólise, que separa o hidrogênio da água por meio de fontes de energia renováveis, como a solar ou a eólica, e tem sido cada vez mais considerado como uma solução energética para descarbonizar a economia e substituir as baterias como armazenamento de energia. A comissão é temporária e funcionará em 2023 e 2024. (EPBR – 20.04.2023)
Link ExternoBrasil: Senai lança chamada para projetos de hidrogênio verde
O Senai e a Federação Alemã de Associações de Pesquisa Industrial lançaram a primeira fase da chamada bilateral Brasil-Alemanha para o desenvolvimento de tecnologias destinadas à produção de hidrogênio verde. O projeto conjunto prevê investimentos em torno de R$ 21 milhões e selecionará até dez propostas de pequenas e médias empresas, startups e organizações de pesquisa e tecnologia nos dois países, com duração de 12 a 36 meses a partir de 2024. O objetivo é aproximar centros de pesquisa e inovação dos dois países em torno do desafio da transição energética, com projetos alinhados às características e necessidades brasileiras. As inscrições podem ser feitas na Plataforma Inovação para a Indústria, na categoria missão industrial, e as aplicações ficarão concentradas em polos de tecnologia no Brasil. (CanalEnergia - 18.04.2023)
Link ExternoIEA: Necessidade de alinhamento de metodologia global nas definições de hidrogênio
Um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) apontou que a falta de alinhamento na metodologia de definição de hidrogênio em diferentes regiões pode gerar fragmentação no mercado. O relatório, intitulado "Definições de hidrogênio com base na intensidade de emissões", visa informar os formuladores de políticas, produtores, investidores e pesquisadores antes da Reunião Ministerial de Clima, Energia e Meio Ambiente do G7 em abril de 2023. Ele destaca a importância de se estabelecer uma definição comum para a intensidade de emissões de gases de efeito estufa na produção de hidrogênio, a fim de simplificar a certificação global e permitir comparações entre diferentes produtores e países. O relatório também destaca a necessidade de países com oportunidades limitadas de produzir hidrogênio de baixa emissão dependerem de importações de outras regiões com condições de produção mais favoráveis. A IEA argumenta que a implementação de um quadro comum não exigiria a criação de um novo sistema de padronização e certificação, mas poderia utilizar o sistema global existente de confiança e reconhecimento dentro de organismos de padronização e certificação. (H2 View – 14.04.2023)
Link ExternoUE/Noruega: Aliança Verde sobre captura de carbono e hidrogênio
A União Europeia e a Noruega planejam formar uma "Aliança Verde" para fortalecer a cooperação em setores limpos, como a captura e o armazenamento de carbono e hidrogênio, com o objetivo de promover a descarbonização de setores industriais difíceis de reduzir. O Mar do Norte está sendo apontado como uma importante fonte de energia renovável e detém a maior parte do potencial da Europa para armazenar dióxido de carbono. A UE e a Noruega também se comprometerão a criar um mercado "pleno" para o hidrogênio. A iniciativa será discutida em uma reunião de líderes europeus e ministros de energia na cidade portuária belga de Ostend em 24 de abril. (Bloomberg - 19.04.2023)
Link ExternoO Banco de Hidrogênio da UE pode reduzir os custos do hidrogênio renovável para menos de € 1/kg
Os dados do ICIS mostram que o hidrogênio renovável pode ser vendido por menos de € 1/kg (US$ 1,09/kg) se um produtor obtiver o apoio máximo fornecido pelo Banco Europeu de Hidrogênio, de acordo com os termos do banco publicados pela Comissão Europeia em março 31 (2023). O banco, anunciado em setembro de 2022, visa apoiar os produtores de hidrogênio por meio de um sistema de licitação em leilão, que classifica os licitantes de acordo com o preço por quilo de hidrogênio. Utilizando o Fundo de Inovação, a comissão alocará € 800 milhões (US$ 874,2 milhões) para o primeiro leilão de apoio do banco, com subsídios limitados a € 4/kg (US$ 4,37) de hidrogênio. O hidrogênio deve estar alinhado com o ato delegado para combustíveis renováveis de origem não biológica (RFNBO), também conhecido como hidrogênio renovável, e os projetos devem atingir a capacidade total dentro de três anos e meio após a concessão do financiamento. O financiamento é concedido assim que a produção de hidrogênio começa. (H2 View - 12.04.2023)
Link ExternoRecursos Energéticos Distribuídos e Digitalização
Brasil: Geração própria de energia elétrica atinge 19 GW
Na última semana, o Brasil alcançou a marca de 19 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). O resultado, puxado pela energia solar, com 98,6% do total em GD, conta também com a evolução de outras fontes, como a biomassa, o biogás, a energia eólica, a energia movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural. De acordo com Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), o setor tem mantido a média de acrescentar 1 GW de capacidade instalada ao sistema por mês. “Atualmente, a GD responde por cerca de 70% de toda a potência de energia solar do Brasil, com chances reais de aumentar ainda mais esse percentual neste ano”, disse. Atualmente, a geração própria de energia conta com 1,8 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País e 2,3 milhões de unidades consumidoras que utilizam a GD no país. (ABGD - 13.04.2023)
Link ExternoBrasil: Cogeração alcança 20,5 GW de capacidade instalada no país, alta de 4% em 12 meses
O segmento de cogeração alcançou a marca de 20,5 GW de projetos em operação comercial no Brasil, o que corresponde a 10,8% da matriz elétrica brasileira, de acordo com levantamento da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A capacidade, alcançada no fim de março, representa um crescimento de 4% na comparação com os 19,71 GW registrados no mesmo mês do ano passado. O segmento conta atualmente com 654 usinas, sendo que os empreendimentos movidos a bagaço de cana-de-açúcar somam 387 usinas, com 12,35 GW de capacidade instalada, o que representa 60,4% do total da cogeração. O segundo principal combustível é o licor negro, com 21 usinas, perfazendo uma capacidade instalada de 3,407 GW (16,6%). Já a cogeração a gás natural tem 93 usinas, respondendo por 15,4%. A cogeração derivada de cavaco de madeira chega a uma capacidade instalada de 880 MW (4,3%). A produzida com biogás detém uma capacidade instalada de 376 MW (1,8%). Outras fontes somam uma capacidade instalada de 299 MW (1,5%). (Broadcast Energia - 19.04.2023)
Link ExternoResiliência cibernética na jornada de transição energética e cibersegurança
A empresa de segurança cibernética Check Point Software está comprometida em contribuir para um futuro mais verde e sustentável, implementando sistemas de iluminação e refrigeração automatizados e energeticamente eficientes, além de investir em paredes verdes e sistemas de transporte eficientes. No entanto, a empresa também destaca a importância da segurança cibernética para as redes de energia renovável, visto que muitos riscos podem ser mitigados com soluções de segurança cibernética baseadas em prevenção para evitar interrupções nas operações. A empresa juntou-se recentemente a líderes empresariais e políticos no Fórum Econômico Mundial para publicar um Guia para uma Transição de Energia de Baixas Emissões Resilientes Cibernéticas, que detalha seis princípios para ajudar líderes governamentais e de energia a criar resiliência cibernética em sua jornada de transição energética. (Infor channel – 24.04.2023)
Link ExternoCPUC: Novas regras para programa de incentivo à microrrede
A Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC, na sigla em inglês) aprovou regras para seu Programa de Incentivo de Microrrede (MIP, na sigla em inglês) de US$ 200 milhões para PG&E, SCE e SDG&E. O programa destina-se a apoiar o desenvolvimento de microrredes comunitárias em comunidades desfavorecidas e vulneráveis, bem como comunidades tribais, que sofreram e provavelmente sofrerão falta de energia. O projeto aloca US$ 79,2 milhões para PG&E, US$ 83,3 milhões para SCE e US$ 17,5 milhões para SDG&E para construir projetos que possam operar de forma independente por períodos prolongados e atender a vários clientes. A decisão visa promover a tecnologia de resiliência de microrredes, distribuir os benefícios das microrredes de forma equitativa entre essas comunidades vulneráveis e fornecer insights para ações futuras que podem aumentar a resiliência do sistema de energia para beneficiar todos os clientes. (Power Grid - 11.04.2023)
Link ExternoRestos de dados espreitam por toda a empresa, criando um risco comercial
O acúmulo de dados apresenta um enorme risco de segurança porque cria uma grande superfície de ataque, que é difícil de proteger. Quando uma organização tem pouca visibilidade dos dados em sua posse, ela se torna ainda mais vulnerável a vazamentos de dados, violações e ameaças internas e externas. Existem duas razões principais pelas quais o acúmulo de dados está aumentando como um risco de ameaça: o baixo custo de armazenamento de dados na nuvem e a força de trabalho híbrida/remota. Se você não tem uma maneira de identificar e encontrar os dados que possui, você pode ter dados obscuros, dados esquecidos ou dados ocultos, você está adicionando riscos que podem levar a violações de dados dispendiosas e outros incidentes cibernéticos. (CybersecurtityDive - 07.04.2023)
Link ExternoImpactos Socioeconômicos
GESEL: PPP de energia solar no Rio produz ganhos econômicos e fomenta cultura da transição energética, afirma Nivalde de Castro
O projeto Solário Carioca, capitaneado pela prefeitura do Rio de Janeiro, pretende transformar um antigo aterro sanitário em uma usina fotovoltaica. O projeto será implementado por meio de uma PPP e funcionará no modelo de minigeração distribuída de energia limpa, com potência prevista de 5 MW. Para o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL-UFRJ), a iniciativa é positiva nas duas frentes: a de mirar a economia das contas públicas e a de transição energética. “Já tem logo de cara um ganho econômico expressivo”, afirma. “Outro lado que acho importante, que tem um valor intangível, é o de criar essa cultura de transição energética. A prefeitura e o Estado estão fazendo um esforço muito grande para tentar transformar o Rio de Janeiro na capital da transição energética. Essa iniciativa vai um pouco nessa direção". Para o especialista, o fato de envolver escolas também é interessante, já que pode ajudar a incutir nas crianças uma maior consciência sobre a importância da transição energética. (Valor Econômico - 17.04.2023)
Link ExternoANEEL: Bibliografia temática sobre Environmental, social and governance (ESG)
O Centro de Documentação da Agência produz Bibliografias Temáticas mensalmente para auxiliar técnicos da Agência e demais interessados sobre determinados assuntos, apresentando estudos, artigos, livros e outros materiais. A edição deste mês trata sobre Environmental, Social and Governance (ESG), que é um conjunto de ações ambientais, sociais e de governança que governos e empresas podem aplicar para lidar com os desafios da sociedade e se adaptar às mudanças da modernização. O primeiro pilar, Ambiental, se refere às práticas das empresas em relação à gestão e consumo dos recursos naturais. O segundo, Social, diz respeito ao compromisso das empresas com questões sociais, e o terceiro, Governança, é o instrumento para acompanhar a consecução dos objetivos ambientais e sociais, além dos objetivos estratégicos dos acionistas. A governança é fundamental para garantir a integridade e a sustentabilidade dos negócios. O conceito ESG tem como objetivo elevar os interesses da sociedade e do planeta aos dos acionistas, associando-se ao que se chama de "capitalismo de stakeholder".
Link ExternoBrasil: Nova pesquisa revela os desafios para implantação de ações de ESG na indústria do país
A Amcham Brasil, em parceria com a Humanizadas, lançou o estudo “Panorama ESG Brasil 2023”. A pesquisa indica que alcançar a maturidade da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) no Brasil é um processo de longa duração, com vitórias já conquistadas, mas com obstáculos claros a serem superados pelos líderes públicos e privados. O estudo contou com respostas de 574 executivos, em sua maioria de grandes e médias empresas (70%), que juntas são responsáveis por quase meio milhão de empregos diretos e por um faturamento de R$ 762 bilhões anuais. “É papel das empresas investir em educação corporativa e estabelecer uma cultura forte de responsabilidade ambiental e social. É atribuição do governo criar políticas públicas para estimular a adoção dessas práticas ESG. A combinação de ambos os esforços potencializa os resultados em favor de toda a sociedade”, concluiu Abrão Neto. (Petronotícias - 19.04.2023)
Link ExternoONU: Casos de sucesso sobre transição energética justa
Um novo relatório da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Unfccc) destaca a necessidade de uma transição justa para uma economia de baixo carbono, que crie oportunidades e empregos de forma econômica e socialmente justa. Isso exigiria políticas de transição abrangentes, inclusivas e baseadas no diálogo social, integradas aos planos nacionais de ação climática e programas de adaptação para evitar agravar a desigualdade. O relatório traz exemplos de países que estão implementando essas estratégias, incluindo proteção social para trabalhadores de fábricas em Bangladesh e acordos na Espanha para substituir usinas de carvão por parques eólicos e usinas fotovoltaicas. O desenvolvimento de habilidades e treinamento em energia renovável pode criar políticas energéticas equitativas e duradouras. Não existe uma abordagem única para a transição justa, mas as estratégias devem ser adaptadas a cada país individualmente. A Nigéria, por exemplo, precisa considerar a adaptação aos impactos das mudanças climáticas e novos empregos e métodos de produção na agricultura e petróleo.
Link ExternoIEA: Ministros do G7 saúdam trabalho sobre segurança energética e transições de energia limpa
Ministros do grupo G7 de economias avançadas elogiaram a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglÊs) pelo seu trabalho em transições de energia limpa e segurança energética. Os ministros estabeleceram seus objetivos de fortalecer a segurança energética e acelerar o progresso nas transições de energia limpa em um comunicado após uma reunião de dois dias em Sapporo, Japão. A análise e as atividades da AIE foram citadas em todo o comunicado, incluindo esforços para melhorar a eficiência energética, aumentar a implantação de energias renováveis, expandir o hidrogênio de baixa emissão, reduzir as emissões de transporte e indústria pesada e descarbonizar a indústria pesada. Os ministros também se comprometeram com um Plano de Cinco Pontos para Segurança de Minerais Críticos, que a AIE apoiará produzindo perspectivas de médio e longo prazo sobre a demanda e oferta de minerais. (IEA – 16.04.2023)
Link ExternoUnião Europeia: Criação de instrumento financeiro visando uma transição energética justa
O Just Transition Fund (JTF) é um novo instrumento financeiro no âmbito da Política de Coesão da UE (2021-2027) para apoiar territórios que enfrentam desafios socioeconómicos ligados à transição para a neutralidade climática. O fundo está relacionado com as metas de neutralidade climática do Pacto Ecológico Europeu e representa 5% do orçamento total da Política de Coesão, cerca de 19,2 mil milhões de euros. Espera-se que mais 25,4 bilhões de euros venham de investimentos mobilizados. Os governos nacionais devem elaborar Planos de Transição Territorial Justa (TJTP), em consulta com as partes interessadas regionais e locais. A Comissão determina quais os territórios elegíveis para financiamento, em diálogo com cada Estado-Membro da UE. (Smart Cities - 06.04.2023)
Link ExternoEventos
Regulação para o H2 na perspectiva das associações de energias renováveis
No dia 19 de Abril de 2023, o evento "Regulação para o H2 na perspectiva das associações das energias renováveis" foi realizado pela H2 Verde Brasil e contou com a participação de representantes de diversas associações de energias renováveis. Durante o evento, foram discutidas as principais questões regulatórias relacionadas ao uso do hidrogênio como combustível, bem como os desafios e oportunidades para o setor. Foram abordados temas como a regulação do mercado de hidrogênio, a definição de padrões de qualidade, as políticas públicas de incentivo e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento e transporte. O evento destacou a importância da regulamentação adequada para o desenvolvimento sustentável do mercado de hidrogênio no Brasil.
Link Externo1º Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável
1º Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável A Universidade Federal da Paraíba estará organizando o primeiro Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável nos dias 27 e 28 de Abril de 2023. Durante o evento, especialistas discutirão questões relacionadas ao mercado, regulação e economia do hidrogênio verde. Entre os tópicos que serão abordados, estão: o Desenvolvimento e Atração de Negócios, os Desafios do Hidrogênio Azul e CCS para o Brasil, as Políticas de Estímulo nos Estados do Nordeste, a Economia do Hidrogênio no Cenário Mundial, a Parceria Brasil-Alemanha, o Plano Nacional de Hidrogênio e a Importância de Projetos P&D para o Desenvolvimento do Mercado. (UFPB - Abril de 2023)
Link ExternoEficiência energética na América Latina: acessibilidade, segurança e empregos
A crise de segurança energética e acessibilidade que afeta vários países ao redor do mundo, especialmente na América Latina, onde o gasto doméstico com serviços de energia perde apenas para alimentação. É importante considerar soluções de curto e longo prazo para aliviar a dor existente e reduzir os riscos ao longo do tempo. Nesse sentido, a eficiência energética pode desempenhar um papel importante na melhoria dos padrões de vida, orçamentos públicos, segurança energética e emprego. O evento explorará esse papel e contará com a participação de especialistas da ANEEL, do Ministério da Indústria, Energia e Minas do Uruguai e do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
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