A Comissão Europeia aprovou um auxílio estatal de €158 milhões para apoiar o projeto LOTOS Green H2 na Polônia. O auxílio irá apoiar a instalação de um eletrolisador de 100MW, bem como a construção de uma usina fotovoltaica de 50MW e armazenamento de bateria de 20MWh. O projeto Green H2 tem como objetivo produzir hidrogênio renovável por meio da eletrólise da água e o hidrogênio será usado nos processos de produção de combustível na refinaria da PKN Orlen em Gdansk. O projeto espera aumentar gradualmente sua produção para 13.600 toneladas de hidrogênio renovável por ano e evitar um total de 2,5 milhões de toneladas de emissões de CO2 ao longo de sua vida útil. Além disso, o hidrogênio será produzido exclusivamente com eletricidade gerada a partir de fontes renováveis. O projeto faz parte da estratégia de hidrogênio da UE e dos objetivos do Green Deal, e ajudará a reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de refino de energia intensiva. (H2 View – 12.04.2023) 

A empresa japonesa Asahi Kasei estabeleceu uma nova iniciativa de investimento chamada "Care for Earth" com o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono. A empresa planeja investir US$ 100 milhões em startups em estágio inicial que trabalham em campos ambientais, como hidrogênio, armazenamento de energia e gerenciamento de carbono. A empresa pretende reduzir suas próprias emissões de gases de efeito estufa (GEE) e contribuir para a redução das emissões de GEE em toda a sociedade, além de criar novos negócios através do quadro de investimento estabelecido. A Asahi Kasei visa contribuir para uma sociedade sustentável e alcançar o crescimento sustentável do valor corporativo. (H2 Bulletin – 12.04.2023) 

O Reino Unido investiu £ 23 bilhões em novos investimentos de baixo carbono em 2022, abrangendo hidrogênio, renováveis, captura e armazenamento de carbono, nuclear, materiais sustentáveis, armazenamento de energia, transporte eletrificado e calor limpo. No entanto, para cumprir as ambições Net Zero do Reino Unido, até o final dos anos 2020 e 2030, um investimento de capital adicional de £ 50-60 bilhões será necessário a cada ano, de acordo com a Estratégia de Finanças Verdes de 2023. Especificamente com o hidrogênio, o governo do Reino Unido anunciou um conjunto de desenvolvimentos com o objetivo de aumentar a implantação de hidrogênio de baixo carbono no Reino Unido, uma vez que visa até 10 GW de capacidade de produção de hidrogênio de baixo carbono até 2030. Isso inclui a confirmação dos primeiros 15 projetos vencedores do Net Zero Hydrogen Fund de £ 240 milhões (NZHF) e os dois projetos de hidrogênio ativados por CCUS avançando nos clusters Track-1; e publicar uma lista de 20 projetos com os quais pretende entrar em due diligence para a primeira rodada de alocação de hidrogênio eletrolítico. (Governo do Reino Unido - 05.04.2023) 

A Amp Energy, fundada no Canadá, deve desenvolver 'hidrogênio verde em escala' em um porto da Austrália do Sul com a mineradora Iron Road Ltd. Sob um acordo, revelado no dia 12 de abril, a Amp desenvolverá 5 GW de capacidade de produção de hidrogênio verde no Cape Hardy Port Precinct nos próximos 10 anos, que acredita fornecerá cinco milhões de toneladas de amônia verde por ano. O projeto faz parte dos planos mais amplos da empresa para desenvolver 20 GW de capacidade de eletrolisador em três distritos, totalizando 19 milhões de toneladas de produção anual de amônia verde. A Amp afirma que o local de Cape Hardy tem acesso direto à energia de alta tensão por meio da infraestrutura de transmissão existente, com um porto de águas profundas que facilitará a exportação de produtos de hidrogênio. (H2 View - 12.04.2023) 

A Sunfire instalou o que afirma ser o primeiro eletrolisador multi-MW de alta temperatura do mundo para produzir hidrogênio. Ele será integrado à refinaria de produtos renováveis ​​da empresa Neste em Roterdã e faz parte do projeto de hidrogênio MultiPLHY que agora entrou em fase de comissionamento. A Sunfire instalou 12 módulos de eletrólise na refinaria no ano passado, totalizando 2,6 MW. Uma vez operacional, espera-se que o eletrolisador produza mais de 60 kg de hidrogênio verde por hora. O sistema instalado é baseado na tecnologia de Célula de Eletrólise de Óxido Sólido (SOEC) da empresa, que opera a temperaturas de 850°C e pode transformar vapor em hidrogênio com a mais alta eficiência de conversão. O consórcio MutliPLHY inclui Sunfire, Neste, SMS Group Company Paul Wurth e ENGIE, e é financiado pela EU Clean Hydrogen Partnership. (H2 View - 11.04.2023) 

Landsvirkjun e Linde assinaram um acordo de colaboração para garantir o desenvolvimento de projetos de hidrogênio limpo e e-fuel na Islândia. O acordo facilitará a transição energética da Islândia no caminho para a descarbonização do setor de transporte lá e em todo o mundo. Sob o acordo, a Linde utilizará seu conhecimento da indústria química, produção de hidrogênio via eletrólise e operação de parques industriais verdes. Rikardur Rikardsson, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e inovação da Landsvirkjun, disse: “Congratulamo-nos com esta colaboração com a Linde, que nos permite continuar o desenvolvimento de projetos com o objetivo de produzir e-combustíveis para transporte e outros novos off-road de transição energética. compradores até o ano de 2025.” (H2 View - 12.04.2023) 

A joint venture Terranova, incluindo DEME Group, Jan De Nul Group e Aertssen Group, está unindo forças com Luminus e Nippon Gases para construir e operar uma instalação para a produção de hidrogênio verde no 'Zonneberg' em Zelzate. As empresas estabeleceram a nova parceria Terranova Hydrogen NV. Terranova Hydrogen NV é a nova empresa fundada por Terranova, Luminus e Nippon Gases Belgium. As três empresas vão colaborar em 'Zonneberg' na construção e operação de uma unidade de eletrólise de 2,5 MW para a produção de hidrogênio verde, incluindo capacidade de armazenamento e uma estação de compressão e abastecimento. Além disso, existe a possibilidade de ampliar ainda mais a usina para 5 MW. (Hydrogen Central - 07.04.2023) 

À Fotowatio caberá investir 44 milhões de euros nesta central, que terá uma capacidade de 20 megawatts de potência de eletrólise, um projeto que deverá passar por trâmites administrativos. Esta primeira central de hidrogénio verde da Estremadura será instalada em Mérida, mais um investimento dentro da "oportunidade de ouro" que a região está a ter com os sectores energéticos. Assim o destacou o porta-voz da Junta de Extremadura, Juan Antonio González, na conferência de imprensa após o Conselho do Governo, afirmando tratar-se de uma "notícia magnífica" e que confirma o importante empenho do executivo regional em ligar a industrialização à atração das energias renováveis ​​e suas indústrias associadas. Destacou que o hidrogénio verde é "uma oportunidade de ouro para a Extremadura e o" primeiro exemplo é este investimento que vai chegar a Mérida", Juan Antonio González indicou que a Direção espera que cheguem à Extremadura "mais investimentos" ligados ao hidrogênio verde e que também atrairá investimentos potenciais. (El Economista - 12.04.2023) 

A empresa de gás espanhola Enagás, juntamente com a Hive Energy e o governo da região de Castilla-La Mancha, planejam desenvolver o maior hub de hidrogênio verde da Europa em Albacete, na Espanha. O projeto, que está programado para ser concluído em 2024, incluirá uma unidade de eletrólise de 100 MW e um sistema de armazenamento de hidrogênio de 20.000 m³, que será usado para fornecer hidrogênio aos setores de transporte e gás natural. O hub também terá uma usina de dessalinização movida a energia solar, que será usada para produzir hidrogênio verde. O objetivo é alcançar a neutralidade de carbono em toda a cadeia de valor do hidrogênio verde, desde a produção até o consumo. (Hydrogen Central - 10.04.2023) 

A Honeywell anunciou o lançamento de uma nova solução para o transporte de hidrogênio de longa distância, baseada na tecnologia Liquid Organic Hydrogen Carrier (LOHC). A solução da Honeywell permite que o hidrogênio seja armazenado em forma líquida e transportado por via terrestre ou marítima, o que permite que o combustível seja entregue em locais sem infraestrutura de transporte de hidrogênio. A tecnologia LOHC é vista como uma alternativa promissora para o armazenamento e transporte de hidrogênio, já que a molécula de LOHC é mais estável e segura do que o hidrogênio puro. (Honeywell - 10.04.2023) 

A coalizão do Southeast Hydrogen Hub enviou uma solicitação completa ao Departamento de Energia dos EUA para desenvolver uma rede de hidrogênio verde que se estenderá por seis estados e cinco grandes concessionárias, com o objetivo de auxiliar nos esforços de descarbonização no Sudeste. O DOE disponibilizou US$ 8 bilhões para o desenvolvimento de centros regionais de hidrogênio limpo, como parte da Lei de Emprego e Investimento em Infraestrutura. Legisladores como os senadores Jon Ossoff e Lindsey Graham expressaram seu apoio ao pedido. Outras regiões dos EUA também estão competindo pelo financiamento do Hydrogen Hub do DOE, como a Midwest Alliance for Clean Hydrogen. (H2 View – 12.04.2023)

A empresa siderúrgica ArcelorMittal anunciou uma parceria com a LanzaTech, uma empresa de biotecnologia, para desenvolver um processo de produção de hidrogênio limpo e de baixo custo a partir de gases de aço e resíduos industriais. A tecnologia utilizada permitirá a captura e o aproveitamento de gases residuais de baixa qualidade, que normalmente são liberados na atmosfera durante o processo de fabricação de aço, para produzir hidrogênio. A parceria tem como objetivo trabalhar em conjunto no desenvolvimento de tecnologias para a produção de hidrogênio de baixo carbono para uso na indústria e nos transportes. A iniciativa faz parte dos esforços da ArcelorMittal para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de suas operações. (GreenCarCongress - 08.04.2023) 

O Porto de Hamilton-Oshawa, no Canadá, assinou um acordo de intenções com a Atura Power para adquirir hidrogênio verde produzido pela empresa de energia renovável. O porto pretende usar o hidrogênio para alimentar equipamentos de manuseio de cargas pesadas e reduzir as emissões de carbono em suas operações. A Atura Power planeja construir um projeto de hidrogênio verde de 1 GW em Durham, Ontário, que deverá estar em pleno funcionamento até 2026, e parte da produção será direcionada ao Porto de Hamilton-Oshawa. (H2 View - 10.04.2023) 

Landsvirkjun, a empresa de energia da Islândia, e a Linde, líder mundial em tecnologias de hidrogênio e gás, anunciaram uma parceria para desenvolver projetos de hidrogênio verde e e-fuels na Islândia. A colaboração visa explorar o uso do hidrogênio como fonte de energia limpa e renovável em setores como transportes e indústrias. As empresas planejam trabalhar em conjunto para avaliar e desenvolver tecnologias para produção, armazenamento e distribuição de hidrogênio e e-fuels. A Landsvirkjun fornecerá energia renovável para apoiar as iniciativas, enquanto a Linde contribuirá com sua experiência em tecnologias de hidrogênio e gás. (Gas World - 14.04.2023) 

A empresa canadense PowerTap Hydrogen Fueling Corp. anunciou que está em discussões com a Hydrogen Technology & Energy Corporation (HTEC) para explorar a possibilidade de fornecer combustível de hidrogênio verde para os postos de abastecimento de hidrogênio da HTEC no Canadá. A PowerTap também está trabalhando para garantir financiamento para construir suas próprias estações de abastecimento de hidrogênio em todo o Canadá. A HTEC tem planos ambiciosos de construir uma rede de mais de 30 postos de hidrogênio em toda a província da Colúmbia Britânica até 2023. (Hydrogen Central - 10.04.2023) 

A Faurecia, uma empresa francesa de tecnologia automotiva, anunciou planos de acelerar significativamente a produção de tecnologias de hidrogênio para mobilidade. A empresa pretende investir na produção de células a combustível, tanques de hidrogênio e sistemas de armazenamento de hidrogênio, bem como expandir sua colaboração com montadoras e empresas de energia. A Faurecia espera alcançar receitas de 2 bilhões de euros em hidrogênio até 2030. (Faurecia - 13.04.2023) 

A empresa suíça Liebherr-Aerospace anunciou que irá colaborar com a Universidade Técnica de Munique (TUM) para explorar novas tecnologias para aeronaves movidas a hidrogênio. O objetivo da parceria é desenvolver componentes para sistemas de armazenamento de hidrogênio a bordo e sistemas de propulsão para aeronaves com emissão zero. A Liebherr tem vasta experiência na produção de sistemas de ar condicionado, sistemas hidráulicos, trens de pouso e outros componentes para a indústria aeroespacial, e agora está expandindo sua atuação para o setor de hidrogênio. A colaboração com a TUM é parte de um projeto maior chamado "Hydrogen Campus Bavaria", que busca estabelecer a Baviera como um centro líder na tecnologia de hidrogênio. (Liebherr - 11.04.2023) 

A Octopus Energy Generation e a RES anunciaram que sua joint venture de hidrogênio verde HYRO garantirá que o gás natural seja trocado por hidrogênio verde nas instalações do Reino Unido. Os eletrolisadores locais serão implantados em duas instalações de fabricação da Kimberly-Clark e usarão eletricidade produzida a partir de fontes renováveis ​​para produzir hidrogênio verde, que será armazenado e alimentado nas caldeiras prontas para hidrogênio da fábrica. Os dois projetos de eletrolisadores no País de Gales e Kent terão uma capacidade combinada de 22,5MW e deverão reduzir milhares de emissões de dióxido de carbono (CO2) anualmente. Eles também ganharam lugares na lista do governo para financiamento. A HYRO está trabalhando com empresas industriais para desenvolver e operar usinas de hidrogênio verde e planeja investir £ 3 bilhões (US$ 3,7 bilhões) para construí-las em todo o Reino Unido. (H2 View - 07.04.2023) 

Pesquisadores do SLAC National Accelerator Laboratory do Departamento de Energia e da Universidade de Stanford, com colaboradores da University of Oregon e da Manchester Metropolitan University, encontraram uma maneira de extrair o hidrogênio do oceano canalizando a água do mar através de um sistema de membrana dupla e eletricidade. Seu trabalho pode ajudar nos esforços para gerar combustível de baixo carbono para redes elétricas, carros, barcos e outras infraestruturas. Seu design inovador provou ser bem-sucedido na geração de gás hidrogênio sem produzir grandes quantidades de subprodutos nocivos. Os resultados de seu estudo, publicados na Joule, podem ajudar a avançar nos esforços para produzir combustíveis com baixo teor de carbono. (Hydrogen Central - 12.04.2023)

A NewHydrogen, com sede na Califórnia, relatou no dia 11 de abril o progresso no desenvolvimento de seu protótipo "Gerador de hidrogênio verde" para produção de hidrogênio verde de baixo custo. Depois de conduzir um teste sistemático de divisão de água ácida usando uma pilha de eletrodos de membrana de cinco camadas (MEA) incorporada com catalisadores comerciais à base de platina e irídio, a empresa diz que o teste de benchmarking confirmou que o desempenho do protótipo foi “combinado de perto com o desempenho anunciado associado ao catalisadores comumente usados ​​em eletrolisadores disponíveis comercialmente”. Os testes usando catalisadores convencionais vêm à frente da NewHydrogen avaliando o desempenho de sua nova tecnologia de catalisadores, onde procurará aumentar a estabilidade a longo prazo e a taxa de produção de hidrogênio, reduzindo o consumo de energia e os custos gerais. (H2 View - 11.04.2023) 

A produção de hidrogênio azul está ganhando força, com anúncios de projetos de grande escala, financiamento e apoio governamental em todo o mundo. De acordo com a análise da IDTechEx, o mercado de hidrogênio azul valerá US$ 34 bilhões até 2033. Mas qual tecnologia impulsionará a maior parte dessa capacidade e crescimento do mercado? O estudo o compara com a atual reforma de metano a vapor (SMR) e destaca os principais participantes, iniciativas e impacto comercial que essa tecnologia pode ter no mercado de hidrogênio de baixo carbono. Consulte o novo relatório de mercado da IDTechEx, “Produção e mercados de hidrogênio azul 2023-2033: tecnologias, previsões, participantes” , para uma análise mais ampla de outras tecnologias, como pirólise de metano, oxidação parcial e gaseificação de carvão/biomassa. (Hydrogen Central - 13.04.2023) 

No dia 19 de Abril de 2023, o evento "Regulação para o H2 na perspectiva das associações das energias renováveis" foi realizado pela H2 Verde Brasil e contou com a participação de representantes de diversas associações de energias renováveis. Durante o evento, foram discutidas as principais questões regulatórias relacionadas ao uso do hidrogênio como combustível, bem como os desafios e oportunidades para o setor. Foram abordados temas como a regulação do mercado de hidrogênio, a definição de padrões de qualidade, as políticas públicas de incentivo e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento e transporte. O evento destacou a importância da regulamentação adequada para o desenvolvimento sustentável do mercado de hidrogênio no Brasil. Para assistir o evento, clique aqui.

1º Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável A Universidade Federal da Paraíba estará organizando o primeiro Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável nos dias 27 e 28 de Abril de 2023. Durante o evento, especialistas discutirão questões relacionadas ao mercado, regulação e economia do hidrogênio verde. Entre os tópicos que serão abordados, estão: o Desenvolvimento e Atração de Negócios, os Desafios do Hidrogênio Azul e CCS para o Brasil, as Políticas de Estímulo nos Estados do Nordeste, a Economia do Hidrogênio no Cenário Mundial, a Parceria Brasil-Alemanha, o Plano Nacional de Hidrogênio e a Importância de Projetos P&D para o Desenvolvimento do Mercado. Para obter mais informações, acesse este site. (UFPB - Abril de 2023) 

Um estudo de viabilidade publicado pela Transportadora de Gás Natural do Sudeste (Southeast Natural Gas, SNG) concluiu que a construção de uma rede de gasodutos de hidrogênio de longa distância nos Estados Unidos é tecnicamente viável e economicamente competitiva em comparação com outras opções de infraestrutura de hidrogênio, como a liquefação e o transporte em caminhões. O estudo examinou a construção de um gasoduto de hidrogênio de 1.200 milhas (cerca de 1.931 km) de comprimento, conectando a Gulf Coast e a Costa Leste dos EUA, com uma capacidade de transporte de 25.000 toneladas métricas de hidrogênio por ano. O gasoduto poderia fornecer hidrogênio para as indústrias químicas e de refino ao longo da rota, além de apoiar a crescente demanda por hidrogênio verde para aplicações de transporte e energia. Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui. (GreenCarCongress - 11.04.2023)

O Brasil é líder em biocombustíveis e tecnologias hidrelétricas e responsável por quase 7% da produção de energia renovável do planeta, superando sua participação na população global e no PIB global. Agora, o país está expandindo sua inovação energética em novas áreas tecnológicas, como hidrogênio e combustível do futuro, colocando a pesquisa e desenvolvimento (P&D) entre seus pilares principais. A AIE está ajudando os governos a estimular P&D em tecnologias de energia limpa econômicas e práticas, o que requer não apenas aumentar os gastos com P&D, mas também nutrir sistemas de inovação mais favoráveis. O Brasil tornou-se um país da Associação no IEA em 2017, e a cooperação em inovação se intensificou em 2018, quando a Agência de Pesquisa Energética do país e sua instituição-mãe, o Ministério de Minas e Energia, buscaram referências e análises internacionais da IEA. Desde então, o país tem se mostrado um parceiro importante da IEA, contribuindo com insumos metodológicos, webinars e análises técnicas como parceira do projeto Energy Big Push, uma parceria de inovação em energia limpa apoiada pelo governo alemão e pelas Nações Unidas (IEA - 11.04.2023). 

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiz Fernando Vianna (Presidente do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – LACTEC) e Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) é intitulado “A importância do Atlas do Hidrogênio Verde no Brasil”. Segundo os autores, para atingir uma visão estratégica bem consolidada para o desenvolvimento da economia do H2V, “é necessário acelerar os esforços em direção à construção de um Atlas do H2V, que constitui uma experiência positiva de acordo com estudos de caso internacionais”. Para ler o artigo na íntegra, acesse aqui. (Portal Hidrogênio Verde - 14.04.2023)

A Brooge Energy anunciou um estudo técnico bem-sucedido de sua planta de hidrogênio verde e amônia verde, conduzido pela thyssenkrupp Uhde. A instalação de Abu Dhabi tem duas fases planejadas e visa 1.950mtpd de amônia verde exportada, produzida com hidrogênio verde da energia solar. O estudo de conceito técnico da thyssenkrupp e a estimativa de custo para a planta foram baseados nas tecnologias de eletrólise de água alcalina e síntese de amônia da nucera. A empresa realizou uma análise técnico-econômica abrangente da cadeia de valor de energia para amônia usando uma ferramenta de modelagem proprietária, com o objetivo de avaliar a influência de vários fatores no custo-benefício geral da planta. Lina Salah Saheb, CEO interina da Brooge Energy, disse: “Os resultados do estudo nos ajudarão a determinar a configuração ideal para nossa planta de amônia verde e orientar nossa futura decisão de investimento”. (H2 View - 11.04.2023) 

A Hydrogen Europe publicou um documento de posicionamento sobre a Diretiva de Emissões Industriais (IED) da União Europeia, que regula processos industriais intensivos em emissões. A proposta atual da Comissão Europeia agrupa a produção de hidrogênio baseada em eletrólise com outros processos químicos poluentes, sujeitando a tecnologia a regras pesadas sem justificativa. A Hydrogen Europe argumenta que a produção de hidrogênio por eletrólise não produz emissões e tem uma pegada ambiental insignificante, e pede que a Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu reconsidere a inclusão do hidrogênio na IED. O Conselho Europeu reconheceu que as tecnologias de produção de hidrogênio por eletrólise devem ser consideradas separadamente de outras formas de produção, mas a proposta atual só exclui as usinas de eletrólise abaixo de 60 toneladas por dia.  (Hydrogen Central – 12.04.2023) 

Os dados do ICIS mostram que o hidrogênio renovável pode ser vendido por menos de € 1/kg (US$ 1,09/kg) se um produtor obtiver o apoio máximo fornecido pelo Banco Europeu de Hidrogênio, de acordo com os termos do banco publicados pela Comissão Europeia em março 31 (2023). O banco, anunciado em setembro de 2022, visa apoiar os produtores de hidrogênio por meio de um sistema de licitação em leilão, que classifica os licitantes de acordo com o preço por quilo de hidrogênio. Utilizando o Fundo de Inovação, a comissão alocará € 800 milhões (US$ 874,2 milhões) para o primeiro leilão de apoio do banco, com subsídios limitados a € 4/kg (US$ 4,37) de hidrogênio. O hidrogênio deve estar alinhado com o ato delegado para combustíveis renováveis ​​de origem não biológica (RFNBO), também conhecido como hidrogênio renovável, e os projetos devem atingir a capacidade total dentro de três anos e meio após a concessão do financiamento. O financiamento é concedido assim que a produção de hidrogênio começa. (H2 View - 12.04.2023)