ESCONDER ÍNDICE
IFE
06/12/2022

IFE Transição Energética 4

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
06/12/2022

IFE nº 04

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Transição Energética 4

Dinâmica Internacional

BNEF: Caminhos para transição energética

O relatório New Energy Outlook 2022, produzido pelo Bloomberg NEF mostra que ainda existem caminhos plausíveis para chegar a um aquecimento global bem abaixo dos 2º C, caso governos e empresas tomarem medidas determinadas para fazer a transição para tecnologias de energia de baixo carbono. O relatório surge na esteira da COP27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que não apresentou nenhum aumento significativo na ambição na luta contra o aquecimento global. De acordo com Matthias Kimmel, líder da equipe de economia de energia da BNEF, a transição energética no setor de energia está bem encaminhada e a modelagem mostra que as emissões globais no setor de energia atingem o pico por volta de 2023. O relatório inclui como ações para acelerar a transição: a aceleração da implementação de soluções climáticas maduras; o apoio ao desenvolvimento de novas soluções climáticas; gerenciar a transição ou eliminação de atividades intensivas em carbono; criar estruturas apropriadas de governança para a transição climática; apoiar a transição em mercados emergentes e economias em desenvolvimento e o aumento do fornecimento de materiais críticos. (CanalEnergia - 02.12.2022)
Link Externo

IEA: O papel da precificação do carbono e da reforma do mercado de eletricidade no avanço da descarbonização do setor de energia

Atingir metas de neutralidade e metas ambiciosas de descarbonização para o setor de energia exigirá uma série de instrumentos políticos. A precificação do carbono pode ser um instrumento poderoso para impulsionar a descarbonização do setor de energia, pois pode otimizar as decisões sobre despacho de energia, investimento, aposentadoria e modernização da frota, além de alterar os preços da eletricidade e os padrões de consumo. No entanto, o efeito da precificação do carbono nessas dimensões varia de um país para outro, pois as estruturas do mercado de energia diferem. Durante a COP27, foi explorado como a precificação do carbono pode funcionar em diferentes estruturas de mercado de energia e como ela pode ser projetada para aumentar sua eficácia em mercados regulamentados. Também visou explorar como a precificação do carbono pode interagir com reformas mais amplas do setor de energia. (IEA - 16.11.2022)
Link Externo

IEA: Importância das usinas hidrelétricas reversíveis na transição energética global

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) prevê que as Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs) serão responsáveis por 30%, ou 65 GW, da expansão da capacidade hidrelétrica global entre 2021 e 2030, superando significativamente a capacidade de armazenamento das baterias tradicionais. A China pretende produzir 62 MW de armazenamento bombeado, ou seja, de UHR, até 2025 e 120 GW até 2030, de acordo com as metas estabelecidas em setembro de 2021. Em seu “Projeto de Política Nacional de Eletricidade 2021”, a Índia observou que tem 96,5 GW de potencial para UHR, significativamente maior do que os 4,8 GW desenvolvidos até agora. Entre os muitos projetos de UHR em construção, estão a UHR Hatta, de 250 MW, em Dubai; o projeto Kobong Pumped Storage de 1,2 GW no Lesoto, cuja conclusão está prevista para 2024; e um projeto planejado de 200 MW na Jamaica, que poderia aumentar a geração de energia limpa do país em seu portfólio geral de 13% para 50%. (Oxford Business Group - 01.09.2022)
Link Externo

IEA: investimentos em eficiência energética chegaram a US$ 560 bi em 2022

De acordo com o último relatório de mercado da Agência Internacional de Energia Energy Efficiency 2022, os investimentos globais em eficiência energética – como reformas de edifícios, transporte público e infraestrutura para carros elétricos – atingiram US$ 560 bilhões em 2022. O relatório diz que as ações de eficiência energética aceleraram globalmente em 2022, à medida que governos e consumidores se voltaram cada vez mais para medidas de eficiência, indicando um possível ponto de virada após vários anos de progresso lento. As melhorias de eficiência precisam ter uma média de cerca de 4% ao ano nesta década para se alinhar com o Cenário Net Zero Emission by 2050 da AIE. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
Link Externo

COP 27: Reformas nos organismos de financiamento multilaterais alinhadas com metas climáticas

Pela primeira vez, um projeto de decisão política publicado nas negociações climáticas da COP pede que os bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) e as instituições financeiras internacionais (IFIs) sejam reformados e alinhem seus gastos com as metas climáticas. Essas reformas são discutidas há anos. No entanto, existem dois grandes desenvolvimentos que forçam em direção a uma mudança. Os países em desenvolvimento estão sob estresse, devido ao aumento da inflação, crescentes encargos da dívida e desvalorização de suas moedas em relação ao dólar. Ao mesmo tempo, os países desenvolvidos não estão cumprindo suas promessas de contribuições de financiamento climático aos países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 18.11.2022) 
Link Externo

Nove países iniciam debate sobre certificação e comercialização do hidrogênio

Brasil, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália e Reino Unido iniciaram, no dia 29 de novembro, debate global sobre certificação de hidrogênio no Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigre). O programa abordará os atributos que serão considerados para definir o hidrogênio como renovável, critérios mínimos para sua certificação e diretrizes utilizadas para sua comercialização até 2024. Ricardo Gedra, gerente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, idealizadora do programa, o Brasil pode se tornar um dos maiores exportadores de hidrogênio, devendo ter voz no debate global. Indica que é necessário defender interesses para manter o setor elétrico brasileiro como um dos mais sustentáveis e gerar emprego e renda para a população através da atração de novos negócios. (MegaWhat - 29.11.22)
Link Externo

Transição energética é grande desafio na siderurgia

Responsável por 7% das emissões de gases do efeito-estufa produzidas pelo homem e consumidora intensiva de água e energia, a indústria siderúrgica tem intensificado esforços na busca pela descarbonização da produção de aço e, ao mesmo tempo, para transformá-la em oportunidade econômica a seu favor. No mapa dessa transição estão as energias renováveis e o hidrogênio. No entanto, essa transição exige altos investimentos. Estimativas para atingir a neutralidade na produção global de aço verde ou aço livre de combustíveis fósseis apontam a necessidade de US$ 1,2 trilhão a US$ 1,3 trilhão até 2050, montante acima do valor das empresas do setor. (Valor Econômico - 30.11.2022) 
Link Externo

Europa

Crise energética e a volatilidade de preços do gás

Desde 2021, os preços de gás natural nos hubs europeus têm estado voláteis, característica reforçada pela Guerra da Ucrânia e pela decisão da União Europeia (UE) de reduzir em 80% as importações de gás russo. O aumento da importação de GNL não é suficiente para reduzir a sua volatilidade. Diante de tal cenário de incertezas, algumas medidas da UE vêm colocando em cheque a transição energética e a liberalização do mercado europeu. Alguns exemplos dessas medidas são o congelamento dos preços ao consumidor residencial até o final do inverno e a imposição de um imposto extraordinário para produtores de eletricidade, gás, petróleo e carvão. Conclui-se que a crise energética e a volatilidade de preços do gás devem perdurar até 2024, particularmente se fizer muito frio no continente. (Brasil Energia - 28.11.22)
Link Externo

Crise de energia na UE deve durar anos, diz indústria

A crise energética da Europa pode persistir por anos se a região não conseguir reduzir a demanda e garantir novos suprimentos de gás, de acordo com novas advertências de executivos e analistas do setor de energia. A Europa deve ser capaz de lidar com a crise no fornecimento de gás natural nos próximos meses graças às reservas consideráveis, embora o continente possa enfrentar uma crise energética maior no próximo inverno, disse Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Birol disse ainda que, salvo imprevistos, “a Europa passará por este inverno com algumas dores de cabeça econômicas e sociais, contusões aqui e ali” como resultado dos esforços para se livrar do gás russo e da escalada dos custos de energia resultantes da guerra na Ucrânia. (Valor Econômico - 25.11.2022) 
Link Externo

Energia solar cria mais de 100.000 empregos em 2021

De acordo com novo relatório da SolarPower Europe, mais de 100.000 empregos foram criados pela Europa através da indústria de energia solar no último ano. No total, 466.000 pessoas estão empregadas em tal setor em 2021, um aumento de 30% em relação a 2020, com 358.000 cidadãos empregados no ramo. A maior parte dos novos empregos foram para a área de instalação, que representa 79% do número total. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Polônia, Alemanha, Espanha e Holanda. (Energy Monitor - 28.09.22)
Link Externo

Novos investimentos para 168 novos projetos verdes

No dia 23 de novembro, a Comissão Europeia aprovou mais de 380 milhões em financiamento para 168 novos projetos em toda a Europa no âmbito do Programa LIFE para o meio ambiente e ação climática. No cerne do Pacto Ecológico Europeu, os projetos LIFE podem ajudar a UE a tornar -se neutra em termos climáticos até 2050 e atingir os objetivos climáticos, energéticos e ambientais. Eles apoiam a biodiversidade, a restauração da natureza e uma economia circular, ao mesmo tempo em que contribuem para a transição de energia limpa em todo o continente. O financiamento representa um aumento de 27% face ao financiamento do ano passado, e vai mobilizar um investimento total superior a 562 milhões. Projetos de quase todos os países da UE beneficiarão deste financiamento da UE em quatro temas (subprogramas): natureza e biodiversidade, economia circular e qualidade de vida, mitigação e adaptação às alterações climáticas e transição para energias limpas. (EE Online – 24.11.2022) 
Link Externo

Irlanda: Potencial de arrecadação de até 1,9 bi de euros com impostos sobre lucros de empresas de energia

A Irlanda vai criar um imposto sobre lucros extraordinários de empresas de energia como forma de blindar a população dos altos custos de energia provocados pela guerra na Ucrânia e o corte do fornecimento de gás da Rússia para a Europa. A medida foi anunciada pelo governo da Irlanda em coletiva em que disseram esperar por uma arrecadação extra entre 300 milhões de euros e 1,9 bilhão de euros. A ideia do imposto sobre lucros extraordinários está sendo adotada por diversos países da Europa como forma de utilizar os lucros extras que as empresas de energia estão tendo com a alta dos preços para proteger a população da alta nas contas de eletricidade. O governo da Irlanda anunciou que o novo imposto estará em vigor entre dezembro e junho de 2023, mas que o montante arrecadado poderá ser usado até 2024. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
Link Externo

Alemanha vai subsidiar energia e gás para consumidores a partir de janeiro

O governo alemão vai antecipar o início do pagamento de subsídios para consumidores e empresas para amenizar o alto preço da eletricidade e do gás. A ajuda começará em janeiro, segundo anúncio feito por autoridades na terça-feira (22). A medida faz parte de um pacote maior de quase 300 bilhões de euros em subsídios que o governo alemão está preparando para enfrentar a crise energética resultado da guerra da Rússia na Ucrânia. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
Link Externo

Alemanha: Governo planeja € 550 milhões adicionais para economia verde de hidrogênio

A ministra do desenvolvimento alemã, Svenja Schulze, anunciou que a Alemanha contribuirá com € 550 milhões (US$ 572 milhões) para uma nova economia global de hidrogênio verde. Com o tempo, o financiamento aumentará para € 2,5 bilhões à medida que mais dinheiro for fornecido pelo Banco de Desenvolvimento KfW da Alemanha, de acordo com Stefan Wenzel, secretário de estado do Ministério Federal de Economia e Proteção Climática da Alemanha. Apresentando o hidrogênio verde como uma parte vital de uma “transição energética justa” longe dos combustíveis fósseis nas economias emergentes, Schulze disse em entrevista coletiva na conferência climática da ONU em Sharm El-Sheikh, Egito, que o financiamento ajudará a substituir o “gás natural na produção industrial” juntamente com fertilizantes à base de combustíveis fósseis. (Hydrogen Central - 16.11.2022) 
Link Externo

Alemanha: Imposto de 90% sobre lucros inesperados de energias renováveis

O governo planeja reduzir 90% dos ganhos acima de € 130 por megawatt-hora para energia solar, eólica e nuclear, de acordo com um projeto de lei visto pela Bloomberg News. O governo está tentando recuperar alguns dos lucros que empresas estão obtendo com os altos preços da energia. O imposto inesperado será aplicado aos produtores de eletricidade em uma escala móvel com base no combustível que eles usam. As usinas de lenhite serão tributadas sobre ganhos acima de € 52 por megawatt-hora e as usinas de petróleo, € 28. As medidas serão aplicadas por 10 meses, retroativos ao início de setembro de 2022, até o final de junho de 2023 e podem ser prorrogadas até o final de 2024. A Alemanha estabeleceu um pacote de 54 bilhões de euros em 22 de novembro que impõe um teto aos preços do gás para empresas e residências a partir do próximo ano, com mais destinados à eletricidade. A ajuda para as contas será parcialmente financiada pelo imposto inesperado, do qual o governo espera arrecadar bilhões de euros, segundo autoridades. (Valor Econômico - 24.11.2022) 
Link Externo

Alemanha: Parlamento aprova prorrogação da vida útil de centrais nucleares

Legisladores do Bundestag alemão votaram a favor de manter as três usinas nucleares restantes da Alemanha em operação até abril. O país planejava concluir uma eliminação gradual da energia nuclear até o final de 2022. Mas o chanceler Olaf Scholz ordenou a prorrogação em outubro, em meio à iminente escassez de energia à luz da invasão russa da Ucrânia. As usinas nucleares localizam-se no estado sul da Baviera, em Emsland e no sudoeste do estado de Baden-Württemberg. A extensão da vida útil da energia nuclear desencadeou um intenso debate dentro do governo de coalizão da Alemanha. A decisão de Sholz é vista como um compromisso entre as demandas de seus parceiros de coalizão e está pressionando para manter os reatores ativos até 2024. Os Verdes há muito se opõem à energia nuclear, e seu partido foi parcialmente construído sobre movimentos anti-nucleares pós-guerra; contudo, acabaram dando apoio sob a condição de que fosse temporário. (ABDAN - 11.11.2022) 
Link Externo

Reino Unido: Limites ao preço da energia elétrica por cinco anos

A agência reguladora de energia do Reino Unido anunciou no dia 30 de novembro que vai impor limites ao preço da eletricidade pelos próximos cinco anos na região, medida que entrará em vigor em abril de 2023. Além disso, exigirá mais investimentos em processos limpos das empresas para que a utilização de combustíveis fósseis seja reduzida. A agência ofereceu 3,59 bilhões de libras em subsídios para as distribuidoras de energia afetadas pela medida, que já estão reclamando da imposição por afirmarem que isso vai afetar seus lucros e capacidade de investimento. Os regulamentos da agência permitem tal imposição de preços em algumas circunstâncias e a situação atual decorre da grave crise de energia provocada pela Guerra da Ucrânia, que diminui a oferta de gás russo na Europa. (CNN - 30.11.22)
Link Externo

Reino Unido: Primeira refinaria de lítio em grande escala para impulsionar a cadeia de suprimentos de armazenamento

A primeira refinaria comercial de lítio em larga escala do Reino Unido foi anunciada, fornecendo materiais para veículo elétrico (VE), energia renovável e cadeias de suprimentos de tecnologia de consumo. A Green Lithium, uma refinadora comercial de lítio, revelou Teesport em Middlesbrough como o local para a próxima refinaria de lítio. O leste da Ásia atualmente acomoda 89% do processamento de lítio do mundo e atualmente não há refinarias de lítio na Europa. A Green Lithium pretende que esta seja a primeira refinaria comercial de lítio fora da Ásia. O lítio é um componente essencial das baterias e um fornecimento seguro é fundamental para as indústrias automotiva e de energia. (Smart Energy - 14.11.2022)
Link Externo

Reino Unido: Esforços para garantir a independência energética

O secretário de Negócios e Energia, Grant Shapps, lançou no dia 29 de novembro um pacote histórico para investir na garantia da independência energética da Grã-Bretanha. O governo está impulsionando planos para construir um futuro energético seguro, criando energia mais barata e limpa de fontes britânicas para a Grã-Bretanha. Isso inclui continuar a revitalização da indústria nuclear do Reino Unido, confirmando o primeiro apoio estatal a um projeto nuclear em mais de 30 anos, parte do maior passo do Reino Unido até agora na jornada para a liberdade energética. A participação histórica de £ 700 milhões do governo na Sizewell C está posicionada no centro do novo projeto para a soberania energética da Grã-Bretanha, já que os planos para desenvolver a nova usina foram aprovados hoje. (EE Online- 30.11.2022) 
Link Externo

Portugal quer fazer primeiro leilão de eólica offshore até 2023

De acordo com o Secretário de Estado do Ambiente e da Energia do governo português, o país deseja realizar o primeiro leilão de energia eólica offshore até o fim do próximo ano como uma iniciativa de descarbonização e combate à mudança climática. Atualmente, as fontes renováveis correspondem a 60% da matriz elétrica de Portugal, sendo que o Plano Nacional de Energia e Clima prevê que alcancem a marca de 80% até 2030. O governo acredita que conseguirão atingir tal meta em 2025. (MegaWhat - 29.11.22)
Link Externo

Ásia

China: Guia para a Política Climática Chinesa 2022

A China é o principal emissor mundial de gases de efeito estufa. Suas políticas para limitar as emissões terão um impacto significativo no clima global nas próximas décadas. O Guia para a Política Climática Chinesa, publicado pela The Oxford Institute for Energy Studies em outubro de 2022, fornece informações sobre as emissões da China, os impactos das mudanças climáticas no país, a história das políticas de mudança climática e a resposta da China às mudanças climáticas hoje. (Oxford Energy - outubro 2022)
Link Externo

China: Aceleração da mineração e construção de usinas a carvão aumentam as emissões de gases do efeito estufa

A China é a maior fabricante e usuária global de painéis solares e turbinas eólicas, lidera o mundo na produção de energia a partir de barragens hidrelétricas e está construindo mais usinas nucleares do que qualquer outro país. No entanto, o país também queima mais carvão do que o resto do mundo em conjunto e acelerou a mineração e a construção de usinas a carvão, elevando as emissões de gases de efeito estufa relacionados à energia do país em quase 6% no ano passado, o ritmo mais rápido em uma década. E é provável que o vício da China em carvão dure anos, ou mesmo décadas. A China precisa equilibrar a limitação das emissões de gases de efeito estufa com suas preocupações em garantir a própria energia. O país há muito tempo vê o carvão, abundante em seu território, como a melhor maneira de evitar se tornar excessivamente dependente da energia de outros países e permanecer suscetível a condições climáticas imprevisíveis, como as secas, que reduzem a produção das hidrelétricas. (Folha de São Paulo – 24.11.2022) 
Link Externo

América do Norte

EUA: Financiamento para infraestrutura de recarga na Califórnia

A Comissão de Serviços de Utilidade Pública da Califórnia (CPUC, na sigla em inglês) anunciou a criação de um programa de eletrificação dos transportes de US$ 1 bilhão em todo o estado que abrange o financiamento de instalações de carregamento para veículos elétricos leves e pesados. O programa funciona por meio do fornecimento de descontos aos clientes. Ao mesmo tempo, os investimentos em infraestrutura de VE serão feitos em locais comerciais, industriais e residenciais a partir de 2025. Para garantir que a infraestrutura de carregamento chegue a comunidades de difícil acesso, o financiamento oferece descontos mais altos para projetos em regiões carentes. “Este investimento de US$ 1 bilhão continuará construindo a infraestrutura de carregamento do estado para tornar a transição para veículos elétricos mais fácil do que nunca”, declarou o governador Gavin Newson. (Electrive - 18.11.2022)
Link Externo

EUA: Financiamento para veículos de emissão zero na Califórnia

O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia aprovou recentemente um plano de investimento de US$ 2,6 bilhões para apoiar a descarbonização do setor de transportes. Os projetos apoiados variam de incentivos para caminhões e ônibus de emissão zero e opções de mobilidade, como compartilhamento de bicicletas e carros, até descontos ao consumidor para VEs. Os recursos do programa se destinam principalmente a comunidades de baixa renda e aquelas desproporcionalmente sobrecarregadas pela poluição ambiental. A estimativa é que mais de 70% do plano de financiamento de US$ 2,6 bilhões beneficie os grupos prioritários. Os investimentos fazem parte da estratégia abrangente da Califórnia para melhorar a qualidade do ar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte, a maior fonte de poluição do ar e poluentes que alteram o clima do estado. (Green Car Congress - 18.11.2022)
Link Externo

Canadá: Ministro anuncia financiamento de projetos para promover o setor de combustíveis limpos

Com um dos planos climáticos mais abrangentes e detalhados do mundo, uma riqueza de recursos naturais e uma força de trabalho qualificada, o Canadá está se estabelecendo como um fornecedor global de energia limpa em um mundo net-zero. No dia 14 de novembro, Jonathan Wilkinson, Ministro de Recursos Naturais, anunciou que aproximadamente 60 projetos foram selecionados para receber financiamento do Fundo de Combustíveis Limpos (CFF) de US$ 1,5 bilhão do Governo do Canadá. Esses projetos representam uma primeira parcela das candidaturas de mais alta classificação da chamada de propostas do ano passado e têm um valor total combinado de mais de US$ 3,8 bilhões. Eles incluem instalações de produção, bem como estudos de engenharia e design de viabilidade e front-end, abrangendo sete jurisdições e cobrindo cinco tipos diferentes de combustível. O governo federal está em negociações para finalizar os termos de financiamento de cada projeto, e o investimento federal total nesses projetos será de até US$ 800 milhões. (Newswire Canadá - 14.11.2022) 
Link Externo

Canadá: Descarbonização de veículos de mineração e construção

No Canadá, as indústrias de mineração e construção receberão um impulso para a transição para veículos pesados de emissão zero por meio de um novo crédito fiscal do governo federal. Os créditos fiscais começarão na primavera de 2023. De acordo com um relatório da Electric Autonomy Canada, o crédito fiscal reembolsável de 30% se aplicará ao hidrogênio e aos equipamentos elétricos pesados usados nas indústrias de mineração e construção, bem como à infraestrutura de carregamento e reabastecimento. Os créditos também estarão disponíveis para a geração e armazenamento de energia renovável e devem custar US$ 6,7 bilhões em cinco anos. Em 2032, eles serão desativados e não estarão mais disponíveis em 2035. (Electrive - 28.11.2022) 
Link Externo

América do Sul, Central e Caribe

Artigo GESEL: Aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Sayonara Andrade Eliziário (Pesquisadora associada do GESEL) e Jéssica Luisa Alves do Nascimento (Pesquisadora do GESEL) tratam das diversas aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil em meio ao contexto mundial. Segundo as autoras e o autor, “nota-se que muitos esforços estão sendo realizados, no Brasil e no mundo, para inserir o H2V em novos mercados e substituir o mercado de hidrogênio cinza, altamente emissor. Deste modo, novas oportunidades são vislumbradas e Brasil, por sua vez, apresenta vantagens competitivas”. (GESEL - 2022)
Link Externo

Artigo GESEL: “COP 27: Transição Energética e o Hidrogênio Verde no Brasil”

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL) e Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ e da Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico - ICT-RESEL) tratam da relação entre a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (“COP 27”) e o processo de transição energética. Segundo Castro e Leal, “reitera-se que a crise energética na Europa, derivada da Guerra da Ucrânia, atua como um elemento catalizador da transição energética, como foi reforçado na COP 27. No entanto, este processo ocorre diante de riscos para a segurança de suprimento do continente europeu e dos impactos econômicos relacionados ao aumento do custo da energia”.(GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2022)  
Link Externo

Artigo GESEL: "O Brasil e o mercado mundial de urânio"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ e da ICT-Resel) e Isadora Verde (pesquisadora júnior do GESEL) abordam o mercado mundial de urânio e a participação do Brasil. Segundo os autores, “diante da retomada do crescimento da energia nuclear, o mercado mundial de urânio ganha relevância, tendo, no entanto, a Rússia como um produtor e exportador deste insumo energético. Em termos de produção, segundo a Associação Nuclear Mundial, somente o Casaquistão é responsável por quase metade do total, com 45,14%, enquanto que a Rússia, atualmente, ocupa a sexta posição. Embora o Canadá seja o terceiro em produção, o país é o segundo em exportações e, somando a sua produção com a do Casaquistão, a concentração é de 89,6% do total mundial explorado”. Por fim, concluiu-se que “diante das expectativas de retomada da expansão da geração nuclear e do cenário global do mercado de urânio, o Brasil possui condições de se posicionar como um novo player e aproveitar as oportunidades abertas pelo processo de transição energética, na vertente da descarbonização, e pela crise da Ucrânia, no que diz respeito à segurança de suprimento”. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2022)
Link Externo

Brasil: ‘Empregos verdes’ crescem e setor solar deve fechar o ano com 200 mil novos postos

A qualidade da matriz energética, com quase 50% de energia renovável, e o potencial da economia verde podem alavancar o desenvolvimento do Brasil nos próximos anos, com uma geração de emprego mais sustentável. Para se ter ideia, hoje o País já responde por 10% de todos os empregos verdes no mundo, ocupando a segunda colocação entre os maiores empregadores da indústria de biocombustíveis, solar, hidrelétrica e eólica. O mercado brasileiro perde apenas para a China, que tem 42% dos 12,7 milhões de postos de trabalho do planeta, segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A expectativa é de que, até 2030, as energias renováveis criem 38,2 milhões de empregos no mundo. (O Estado de São Paulo – 04.12.2022) 
Link Externo

Brasil e Argentina assinam memorando para intercâmbio de energia elétrica e gás

Secretários do setor de energia dos governos do Brasil e Argentina assinaram nesta quinta-feira (24) um memorando de entendimento para integração energética, abarcando os mercados de energia elétrica e gás natural dos dois países. Segundo o comunicado do Ministério de Minas e Energia, a integração Brasil-Argentina contribui para redução do custo de operação e aumento da segurança energética, com impacto positivo aos consumidores brasileiros e argentinos. O memorando prevê continuidade do intercâmbio de energia elétrica e um compromisso de maior diálogo para aumentar a integração gasífera, tendo em vista a perspectiva de crescimento da produção de gás natural de ambos os países. (Folha de São Paulo – 24.11.2022) 
Link Externo

Brasil: Biogás pode alcançar 17 GW de potência instalada no setor elétrico

A Associação Brasileira do Biogás (Abiogás) estima que a produção de biogás, fonte renovável e sem intermitência, pode alcançar 17 GW de potência instalada no setor de energia. As expectativas são positivas, pois é uma oportunidade para o sistema elétrico brasileiro diversificar a matriz sem depender das termelétricas poluentes para firmar o crescimento da eólica e solar, conforme afirma Tamar Roitman, gerente-executiva da Abiogás. O montante também poderia responder a toda a meta brasileira do Acordo Global de Metano, evitando a liberação de 8 milhões de toneladas do gás poluente na atmosfera e alavancando a descarbonização de diversos setores da economia brasileira, como agropecuária e transportes. A produção do combustível, de acordo com o levantamento, está se espalhando por todo o Brasil, em especial nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A projeção da Abiogás indica produção de 3 milhões de m3 por dia de biogás até 2027, devendo movimentar cerca de 60 bilhões de reais em investimentos. (MegaWhat - 30.11.22)
Link Externo

Brasil: Aumento do preço do lítio estimula novos projetos de pesquisa de mineração do minério

Na transição energética que o mundo tenta acelerar, um mineral tem sido apontado como essencial para deixar as emissões de carbono dos combustíveis fósseis para trás: o lítio. Uma das principais matérias-primas para a produção de baterias para veículos elétricos e usinas de energia eólica e solar, o mineral virou objeto de uma corrida internacional. Com reserva estimada em 8% do total mundial, a terceira maior do planeta, o Brasil pode assumir um papel importante nesse processo e atrair investimentos bilionários, de mineradoras a montadoras, apontam especialistas. Com o crescimento acelerado da produção e da venda de automóveis elétricos no mundo, a cotação internacional do lítio disparou. Só entre janeiro e outubro deste ano, subiu mais de 100% e chegou a novembro a US$ 80 mil por tonelada, um recorde histórico. Com demanda acima da oferta, a tendência é de alta, enquanto novas jazidas não entram em operação. No Brasil, 417 pedidos de pesquisa de lítio foram apresentados à Agência Nacional de Mineração (ANM) somente este ano, mais que todos os 317 registrados entre 2017 e 2021. As autorizações já somam 229 em vários estados, segundo a ANM. Os investimentos até 2030 na produção do minério são estimados em R$ 15 bilhões pelo Ministério de Minas e Energia. (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 21.11.2022) 
Link Externo

Brasil: Mercado brasileiro de carbono é aprovado em comissão do Senado

As diretrizes do mercado brasileiro de carbono foram aprovadas no dia 29 de novembro pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O texto segue para apreciação da Comissão do Meio Ambiente (CMA) e foi apresentado em substitutivo ao projeto de lei 412/2021. O texto prevê a criação de um conselho consultivo para representar os setores regulados, além de uma plataforma de negociação de Direitos de Emissão de Gases de Efeito Estufa (DEGEE). Além disso, o documento institui que ativos financeiros associados às reduções comprovadas de emissões devem ser comercializados em um mercado voluntário. Fixou também uma alíquota do imposto de renda sobre ganhos em 15%, sendo a fonte pagadora responsável por sua retenção e recolhimento havendo intermediação. Também se incentiva práticas de agricultura de baixo carbono, conservação e restauração de vegetação ativa. (MegaWhat - 30.11.22)
Link Externo

África e Oriente Médio

Egito: Redução da iluminação pública para exportar mais gás para a Europa

Egito está correndo para fornecer mais gás natural para a Europa e para isso está reduzindo o consumo interno de energia, parte de um esforço para reforçar os cofres do Estado em meio a uma crise econômica. No terceiro trimestre, o governo egípcio passou a ordenar a redução do consumo interno de eletricidade, diminuindo a iluminação em algumas ruas, praças e outros locais públicos, como em estabelecimentos e prédios governamentais. O objetivo é tentar diminuir a quantidade de gás natural necessária para a geração de eletricidade em 15% e embarcar o excedente para compradores da Europa, que estão pagando caro pelo gás natural liquefeito (GNL). No centro do Cairo, os prédios do governo e shopping centers agora são obrigados a diminuir a iluminação de suas fachadas e ajustar o ar-condicionado a temperaturas acima de 25º C. (Valor Econômico - 19.11.2022) 
Link Externo

Oceania

Austrália: Custos de serviços ancilares caem à medida que mais baterias entram no mercado

Centenas de megawatts de armazenamento em novas baterias de larga escala na Austrália aumentarão a concorrência e reduzirão os custos dos serviços ancilares, de forma a ajudar a equilibrar a rede. O mercado de serviços ancilares de controle de frequência (FCAS) é administrado pelo Australian Energy Market Operator (AEMO) e está aberto a uma ampla gama de tecnologias de energia, tornando-se uma oportunidade para os sistemas de armazenamento de energia em bateria (BESS) obterem receitas, ao mesmo tempo em ajudam a manter a frequência operacional da rede elétrica. Em maio, os números trimestrais divulgados pela AEMO destacaram que, no primeiro trimestre de 2022, pela primeira vez, o BESS foi o tipo de tecnologia que forneceu a maior porcentagem de regulação de frequência no mercado. O desenvolvimento do mercado geral de armazenamento de baterias na Austrália já está se acelerando e, até 2030, as estratégias de políticas estaduais levarão à adição de cerca de 4,3 GW de armazenamento à rede. Isso, por sua vez, ajudará na redução contínua dos preços e, em última instância, dos custos para o sistema e para os pagadores de contas. (Energy Storage News - 11.10.2022) 
Link Externo

Austrália: Início do maior leilão de energia renovável e armazenamento do país

A maior política de energia renovável e armazenamento da Austrália, o NSW Electricity Infrastructure Roadmap, foi lançado oficialmente, abrindo caminho para um futuro energético mais barato, limpo e confiável para NSW. De acordo com o Ministro de Energia Matt Kean, o NSW tem como meta a construção de 12 GW de energia renovável até 2030, o suficiente para abastecer o equivalente a 5,8 milhões de residências, bem como 2 GW de armazenamento de longa duração como hidrelétrica bombeada, tornando este a maior política de energia renovável na história da Austrália. Prevê-se que o Infrastructure Roadmap leve a uma economia de cerca de US$ 130 por ano em média na conta de eletricidade doméstica típica e de US$ 430 por ano na conta de eletricidade média de pequenas empresas entre 2023 e 2040, em comparação com a não implementação do Roteiro. (NSW Government - 04.10.2022)  
Link Externo

Artigos e Estudos

EPE: Lançamento da Nota Técnica “Descarbonização do Setor de Transporte Rodoviário - Intensidade de carbono das fontes de energia”.

O foco deste estudo circunscreve-se aos avanços da intensidade de carbono dos combustíveis que compõem as projeções de demanda elaboradas pela EPE para o PDE 2031, considerando a Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio. O período de análise considera o horizonte até 2032, para os energéticos que podem ser utilizados no setor de transporte rodoviário, que são gasolina C (gasolina A e etanol anidro), etanol hidratado, diesel B (óleo diesel e biodiesel), gás natural veicular, biometano e eletricidade. Os resultados serão apresentados para os anos 2019, 2020, 2027 e 2032. Esses dois últimos anos foram selecionados por serem marcos do Programa Rota 2030. Uma análise similar foi conduzida para a gasolina e o diesel de referência. (EPE – 23.11.2022) 
Link Externo

Artigo de Winston Fritsch e Amanda Schutze: "O setor elétrico na transição para o baixo carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Winston Fritsch, PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, ex- Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (governo Fernando Henrique Cardoso) e Senior Advisor do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), e Amanda Schutze, doutora em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Coordenadora de Políticas Públicas da área de Energia do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), tratam dos desafios da transição ao baixo carbono. Segundo os autores, "o SEB deve passar por grande transformação na próxima década. Isso deverá ocorrer pela simples operação das forças de mercado que já impulsionam a descarbonização em escala global, provocando a expansão da capacidade de geração de energia renovável de forma cada vez mais barata e o crescimento da produção associada de hidrogênio verde". (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2022) 
Link Externo

Oxford Energy: O futuro das redes de energia em um mundo descarbonizado

A meta de zero emissões resultará em uma mudança significativa nos sistemas de energia com implicações importantes para as redes de energia existentes. As redes de eletricidade vão suportar o peso da transformação do setor de energia devido ao seu papel na descarbonização dos setores de transporte, construção e indústria. A maior variabilidade de oferta e demanda, juntamente com a penetração de recursos energéticos distribuídos (REDs), pode criar novas restrições nas redes de eletricidade e, portanto, exigir uma utilização mais eficiente dos ativos de rede existentes, novos investimentos em rede e, em alguns casos, até novos projetos gerais de rede e mercado de eletricidade. (Oxford Energy - 03.11.2022)
Link Externo

WE Forum: Principais acordos e questões climáticas discutidos na COP 27

A COP 27 aconteceu entre os dias 06 e 18 de novembro de 2022 no Egito, com o objetivo discutir as principais questões climáticas mundiais e estabelecer acordos. Os países participantes encerraram a cúpula, no dia 20 de novembro, com um acordo para criar um fundo, visando ajudar os países em desenvolvimento afetados por desastres climáticos. Ainda, mais de 150 países assinaram um pacto global para reduzir as emissões de metano, cerca de 50 países a mais em comparação com a COP 26. Outro ponto de destaque do evento foi o presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, que renovou o compromisso do país para enfrentar a crise climática. Ademais, o presidente dos EUA e o líder da China concordaram em retomar a cooperação para a mitigação dos impactos climáticos. Por fim, a Índia priorizará uma transição em fases para combustíveis mais limpos e reduzirá o consumo doméstico para neutralizar as emissões até 2070, de acordo com um relatório nacional divulgado em 14 de novembro na COP27. (WE Forum - 21.11.2022)
Link Externo