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Regulação
Xingu se prepara para testar programa federal de energia para a Amazônia
Todas as 120 aldeias do Parque Indígena do Xingu contam atualmente com energia solar. Nem todas, porém, possuem sistema de geração fotovoltaica disponível para atender todas as residências, por questões de custo para instalação e manutenção dos sistemas solares. Mais Luz para a tentativa de limpeza da Amazônia, o projeto do governo do governo que busca abastecer as comunidades isoladas da Amazônia Legal com acesso. Ao longo de quatro meses, foi feita uma consulta às comunidades. Técnicos da Energisa Mato Grosso, distribuidora do estado, estão em campo para fazer uma análise do potencial de cada lugar. Segundo a empresa, as equipes técnicas já visitaram 43 aldeias e entrevistaram 342 famílias. A instalação de novas placas solares nessas localidades, dentro do programa, está prevista para o próximo ano. (Folha de S. Paulo – 01.09.2022)
Link ExternoAneel realiza webinar para orientar a sociedade sobre a participação na construção da Agenda Regulatória
A Aneel promoveu, às 10h desta quarta-feira (31/8), um webinar com o objetivo de orientar quanto a participação pública na construção da Agenda Regulatória do biênio 2023-2024. Realizado em formato virtual, o evento foi transmitido ao vivo por meio do canal da Aneel no YouTube. Na ocasião, especialistas da Agência prestaram esclarecimentos sobre a Tomada de Subsídios (TS nº. 016/2022) que, até 8/9, recebe sugestões para a elaboração da Agenda. Reconhecida boa prática institucional, a Agenda Regulatória, apresenta a relação das atividades estratégicas passíveis de regulamentação ou estudo, promovendo transparência e previsibilidade aos processos. (Aneel – 31.08.2022)
Link ExternoAbrace: MP que altera regras do setor elétrico pode custar R$ 10 bi a consumidores por ano
Associações do setor elétrico e especialistas avaliam que a Medida Provisória (MP) aprovada na Câmara nesta quarta-feira, 31, que traz mudanças nas regras do setor elétrico, irá encarecer as contas pagas pelos consumidores. De acordo com cálculos da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), o impacto anual da MP pode chegar a R$ 8 bilhões - considerando os impostos, a cifra sobe para R$ 10 bilhões. O valor é referente à extensão de dois anos no prazo para que usinas de fontes incentivadas que ainda terão direito a receber subsídios fiquem prontas e comecem a funcionar. Até então, esses empreendimentos deveriam operar em até 48 meses, mas o texto aprovado pelos deputados estende esse prazo até 72 meses. (BroadCast Energia – 31.08.2022)
Link ExternoUsinas eólicas, solar e termelétrica poderão testar 130,5 MW
A Aneel autorizou para início da operação em teste unidades geradoras da UTE Boa Esperança, EOL Ventos de São Januário 15 e 16 e UFV Lar do Sol 2, que juntas somam 130,5 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da UFV Rio do Peixe II, com 35,2 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 01.09.2022)
Link ExternoTransição Energética
Weg quer reduzir 52% de suas emissões de carbono até 2030
A fabricante de componentes e equipamentos elétricos Weg anunciou na última terça-feira, 30 de agosto, que seu conselho de administração aprovou o programa de descarbonização da companhia, definindo como metas globais a redução de 52% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2030 e a neutralidade total até 2050, conhecido no mercado como net-zero. Segundo a multinacional catarinense, os compromissos são referentes as emissões dos escopos 1 e 2, com base no ano de 2021, conforme inventário de emissões realizado de acordo com a metodologia da GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol) e do PCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), apresentado no Relatório Anual Integrado do ano passado e divulgado pela empresa em 29 de julho de 2022. (CanalEnergia – 31.08.2022)
Link ExternoIRENA e líderes da indústria lançam a Alliance for Industry Descarbonization
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), cofundadora Siemens Energy e 13 empresas de todos os setores da indústria lançaram a Aliança global para a descarbonização da indústria . A nova Aliança visa acelerar as ambições líquidas zero e a descarbonização das cadeias de valor industriais em busca das metas climáticas do Acordo de Paris. A nova coalizão foi lançada oficialmente com a adoção da Declaração de Bali na presença do Diretor-Geral da IRENA Francesco la Camera e do Membro do Conselho Executivo da Siemens Energy, Karim Amin, durante o Fórum de Investimentos em Transições de Energia da IRENA em Bali, Indonésia hoje. O cofundador da Siemens Energy foi um dos principais impulsionadores da criação da Aliança e co-presidirá a liderança da Aliança. A primeira reunião da Aliança está planejada para ocorrer na COP27 em Sharm El Sheikh, Egito. (IRENA – 01.09.2022)
Link ExternoVeja como descarbonizar a rede elétrica até 2035
Um novo relatório do National Renewable Energy Laboratory (NREL) examina os tipos de tecnologias de energia limpa, juntamente com a escala e o ritmo de implantação necessários para que os EUA alcancem 100% de eletricidade limpa até 2035. O estudo do NREL, Examinando as opções do lado da oferta para alcançar 100% de eletricidade limpa até 2035 , encontrou vários caminhos para uma rede descarbonizada até 2035. No entanto, a combinação exata de tecnologia e os custos seriam determinados por decisões de pesquisa e desenvolvimento, fabricação e investimento em infraestrutura feitas na década seguinte. O NREL disse que os cenários do estudo consideraram muitos novos fatores: um período de descarbonização total em 2035, níveis mais altos de eletrificação e um aumento associado na demanda de eletricidade, aumento da demanda de eletricidade a partir de tecnologias de remoção de dióxido de carbono e produção de combustíveis limpos, maior dependência de tecnologias comerciais de geração de energia renovável existentes , e maior diversidade de soluções de armazenamento sazonal. O relatório também foi influenciado por décadas de pesquisas anteriores. (Renewable Energy World – 01.09.2022)
Link ExternoQuer emissões mais baixas? Combine eficiência energética e resposta à demanda, diz relatório
Novas pesquisas de dois laboratórios nacionais de energia descobriram que a eficiência energética e a resposta à demanda se complementam amplamente para reduzir os custos e as emissões do sistema de energia. O relatório, do Berkeley Lab e do National Renewable Energy Laboratory, observa que a flexibilidade da demanda está crescendo em importância para a rede. Isso ocorre à medida que mais estados e regiões aumentam a geração variável de energia renovável e retiram a capacidade da empresa. Com a eficiência energética (EE) e a resposta à demanda (DR) “preparadas para desempenhar um papel cada vez mais importante” nas redes futuras, o Berkeley Lab realizou um estudo de quatro partes e de vários anos analisando os efeitos interativos de EE e DR de ambos os Perspectivas do proprietário do edifício e do sistema de energia. (Power Grid – 01.09.2022)
Link ExternoEmpresas
Comerc recebe autorização para exportar e importar energia para Argentina e Uruguai
A Comerc Energia foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia a exportar e importar energia elétrica para a Argentina e o Uruguai. A portaria com o aval foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira e vale até 31 de dezembro deste ano. A portaria afirma que as operações "não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN)" além de não aumentar os custos do setor elétrico brasileiro. Além disso, a empresa deverá firmar contratos com as geradoras dos dois países e com as transmissoras para uso das instalações. As operações deverão ainda seguir regras e procedimentos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No caso da Argentina, a importação e a exportação deverão ocorrer por meio das estações conversoras de frequência de Garabi I e II, de até 2.200 megawatts (MW) de potência, localizadas no Município de Garruchos, no Rio Grande do Sul, fronteira com a Argentina. Já com o Uruguai, serão via estação conversora de frequência de Rivera, de até 70 MW de potência, localizada na fronteira dos municípios de Rivera, Uruguai, e Santana do Livramento, Brasil, e da estação conversora de frequência de Melo, de até 500 MW de potência, que fica em Melo, no Uruguai, próxima à fronteira com o município de Jaguarão, no Rio Grande do Sul. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoEm Manaus, Agência discute pedido de revisão extraordinária da Amazonas Energia
A Aneel promoveu nesta quarta-feira (31/8) uma audiência pública com o objetivo de discutir com a sociedade interessada o pedido de Revisão Tarifária Extraordinária feito pela distribuidora Amazonas Energia. A audiência ocorreu às 15h, no Auditório Arivaldo Silveira Fontes, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Manaus. Presidida pelo diretor da Aneel, Ricardo Lavorato Tili, a sessão contou com a presença de parlamentares, representantes do Conselho de Consumidores de energia elétrica do estado; da Procuradoria Geral do Amazonas; da Federação do Comércio; da Secretaria de Fazenda do Estado; da Associação das Donas de Casa do Estado do Amazonas; da Casa Civil do Estado do Amazonas; e da Amazonas Energia. (Aneel – 31.08.2022)
Link ExternoBNDES cria fundo garantidor para MPMEs com foco em eficiência energética
O BNDES passou a oferecer a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) recursos de um programa de garantias a créditos voltados para eficiência energética. O FGEnergia conta com R$ 40 milhões, captados junto ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), e a expectativa do banco é que a iniciativa viabilize mais de R$ 300 milhões em créditos para o setor. As empresas poderão contar com a garantia de 80% do valor do financiamento de projetos de eficiência energética, ao custo de 1% sobre o valor garantido. A partir dessa iniciativa, o risco de crédito dos agentes financeiros é mitigado, viabilizando menores taxas finais aos tomadores de crédito. O tíquete das operações de crédito pode variar de R$ 50 mil até R$ 3 milhões, que também é o limite para o somatório de financiamentos garantidos pelo FGEnergia para uma mesma empresa. Os prazos de cobertura podem variar entre 12 a 84 meses, com carência de até 24 meses. Seis instituições financeiras foram autorizadas a operar o FGEnergia: ABC Brasil, BTG Pactual, Banrisul, Safra, Votorantim e Cresol. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoFitch atribuiu rating ‘AAA(bra)’ à 1ª emissão de notas comerciais da Copel GeT
A Fitch Ratings atribuiu na última quarta-feira, 31 de agosto, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à proposta de primeira emissão de notas comerciais da Copel Geração e Transmissão, no montante de até R$ 1 bilhão. As notas terão prazo de três anos e serão garantidas pela Copel, controladora da emissora. Os recursos serão destinados ao refinanciamento de dívidas e a pagamento de obrigações de curto prazo, incluindo compra de energia, passivos regulatórios e dividendos. A Fitch classifica a Copel GeT e a Copel com Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, com Perspectiva Estável. O rating considera o forte perfil de crédito da Copel, grupo com atuação integrada no setor de energia elétrica, que apresenta risco de baixo a moderado. A Copel possui importantes ativos de geração, transmissão e distribuição, o que contribui para diluir riscos operacionais e regulatórios. O desempenho operacional do grupo tem apresentado melhora consistente e há expectativa de manutenção do forte perfil financeiro. A Copel GeT possui o mesmo rating da controladora, tendo em vista o forte incentivo que esta teria para suportá-la, se necessário. (CanalEnergia – 01.09.2022)
Link ExternoFintech da CPFL Energia expande atuação
A CPFL Energia lançou em abril de 2021, a Alesta, braço financeiro da companhia que atua com crédito para pagamento da conta, e que passou por um período de adaptação e atendeu, exclusivamente, os clientes da CPFL Piratininga. Agora, como parte do plano de expansão da empresa, a fintech passa a atender também os clientes da CPFL Santa Cruz e, até 2023, passa a beneficiar todos os clientes do grupo nas quatro distribuidoras, incluindo CPFL Paulista e RGE. Durante o período de adaptação, atendendo os clientes da CPFL Piratininga, a startup fechou mais 13 mil contratos e cadastrou mais de 50 mil pessoas. O montante equivale a R$ 9,6 milhões em contas de energia negociadas. (CanalEnergia – 01.09.2022)
Link ExternoLeilões
ME define garantias físicas de usinas para o A-5
O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu os montantes de garantia física dos empreendimentos hidrelétricos, térmicos, eólicos e solares para participação no Leilão de Geração A-5 deste ano. Segundo as publicações no Diário Oficial do dia 30 e 31 de agosto, foram contemplados 46 térmicas (UTEs), 72 CGHs, 7 hidrelétricas (UHEs), além de centenas de parques eólicos e solares (EOLs e UFVs). (CanalEnergia – 31.08.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário tem queda de 0,44% e chega a R$ 61,26 por MWh para 01/09
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para o dia 01 de setembro em todos os submercados é de R$ 61,26 por MWh, uma redução de 0,44% ante o registrado na quarta-feira (31), de R$ 61,53 por Mwh. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 65,06 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta quinta-feira ficou em R$ 59,26 por MWh às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoRegião SE/CO opera com 56,3% da capacidade após recuo de 0,2 p.p
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 56,3% na última terça-feira, 30 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 115.148 MW mês e a ENA é de 15.003 MW med, valor que corresponde a 77% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,5 p.p e está operando com 86,5% da capacidade. A energia armazenada marca 17.707 MW mês e ENA é de 8.646 MW med, equivalente a 116% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte contaram com redução de 0,2 p.p e contam com 85,2% da capacidade. A energia armazenada marca 13.038 MW mês e ENA é de 2.380 MW med, equivalente a 87% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste apresentou diminuição de 0,3 p.p e operava com 73,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.056 MW mês e a energia natural afluente computa 2.230 MW med, correspondendo a 68% da MLT. (CanalEnergia – 31.08.2022)
Link ExternoEPE: O consumo nacional de energia elétrica foi de 41.160 GWh em julho, expandindo 2,5% em comparação com mesmo mês de 2021
Segundo dados da EPE, o consumo nacional de energia elétrica foi de 41.160 GWh, em julho, expandindo 2,5% em comparação com mesmo mês de 2021. A classe comercial continua liderando a expansão, e responde por mais da metade desse crescimento, seguida pelo consumo das residências e da indústria, que também crescem. No acumulado em 12 meses o consumo nacional registrou 505.831 GWh, alta de 1,5% em comparação ao período imediatamente anterior. O consumo de eletricidade na indústria em julho foi de 15.494 GWh, expansão de 1,3% em relação a julho de 2021. Já o consumo de eletricidade da classe comercial teve alta de 8,4% em julho, em relação a julho de 2021, chegando a 7.164 GWh. O bom desempenho do setor de serviços do País continua puxando a expansão do consumo de energia elétrica da classe. O consumo de energia elétrica das residências cresceu 2,5% em julho, comparado ao mesmo mês do ano anterior, atingindo 11.989 GWh. (EPE - 31.08.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Enel X Way firma parceria com 99 para promover mobilidade elétrica no Brasil
A Enel X Way, linha de negócios do grupo italiano Enel dedicada ao tema da mobilidade elétrica, anunciou hoje a adesão à Aliança pela Mobilidade Sustentável, grupo fundado pela 99 para promover o acesso aos veículos elétricos no Brasil. Segundo a empresa, o objetivo da parceria é impulsionar a infraestrutura voltada a veículos sustentáveis no País. As empresas firmaram o compromisso de discutir as melhores práticas para o desenvolvimento da mobilidade elétrica no território nacional e a implementação de veículos elétricos em grande escala, para torná-los disponíveis aos motoristas parceiros da plataforma. O foco está na redução da emissão de gases no meio ambiente e na diminuição de custos para os condutores, tendo em vista que o abastecimento de um carro elétrico pode custar até 80% menos, segundo as empresas. Com a chegada da Enel X Way, a Aliança passa a contar com 11 companhias parceiras, sendo cinco delas ligadas ao setor de energia - Enel X Way, Ipiranga, Raízen, Tupinambá Energia e Zletric -, além das montadoras CAOA Chery e BYD, das locadoras Movida e Unidas, e do Banco BV. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Neoenergia assina memorando para projetos de hidrogênio verde e eólica offshore no RS
A Neoenergia anunciou a assinatura de um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o Governo do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento de estudos sobre hidrogênio verde e geração eólica offshore no litoral gaúcho. Segundo a companhia, a parceria está alinhada à estratégia corporativa de expansão do portfólio de renováveis e ao compromisso com a descarbonização. "As tecnologias de hidrogênio verde e geração eólica offshore podem levar o Brasil ao protagonismo global em energia limpa, que faz parte do DNA da Neoenergia. Buscamos contribuir com o setor elétrico nacional no desenvolvimento desses novos modelos de geração e nos antecipar ao mercado do futuro", afirmou o diretor presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui. O memorando tem vigência de três anos e prevê a cooperação na realização dos estudos para o fomento às duas tecnologias considerando a relevância portuária e o potencial eólico do estado. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoShell, Raízen, Hytron, USP e Senai fecham parceria para conversão de etanol em hidrogênio
A Shell Brasil, Raízen, Hytron, USP e o Senai Cetiqt assinaram acordo de cooperação para desenvolvimento de plantas de produção de hidrogênio renovável (H2) a partir do etanol. O acordo inclui uma estação de abastecimento veicular no campus da USP, na cidade de São Paulo. Um dos ônibus utilizados pelos estudantes e visitantes da Cidade Universitária utilizará hidrogênio produzido a partir do etanol e motores equipados com células a combustível. Com início da operação prevista para 2023, a iniciativa surge como uma solução de baixo carbono para transporte pesado, incluindo caminhões e ônibus, com o primeiro posto a hidrogênio de etanol do Brasil e no mundo, destaca o comunicado. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Emenda sobre renováveis não amplia subsídios, afirma Abeeólica
A prorrogação do prazo para a conclusão de empreendimentos renováveis não cria nem estende subsídios. Ela apenas garante a entrega de usinas com direito aos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição que já tem outorga e garantias depositadas, afirmou a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados, dentro do projeto de lei de conversão da Medida Provisória 1118. Serão beneficiados geradores eólicos e solar fotovoltaicos que entraram com pedidos de outorga até 2 de março desse ano para garantir o subsídio, em um movimento que ficou conhecido corrida do ouro. A emenda aprovada na Câmara recebeu críticas da Abrace e da Abradee, que representam grandes consumidores de energia e distribuidoras. Para a executiva da Abeeólica, a estimativa dos consumidores de que haverá um custo adicional de R$ 8 bilhões em subsídios, podendo chegar a R$ 10 bilhões, não tem sentido. (CanalEnergia – 01.09.2022)
Link ExternoGWEC e GSC pedem agilidade para pipeline de 1.000 GW até 2025
Sob o contexto da crise energética e climática mundial, o Global Wind Energy Council (GWEC) e o Global Solar Council (GSC) divulgaram uma declaração conjunta sobre a necessidade de sinais de investimento mais robustos e permissões mais rápidas que possam acelerar a implementação de projetos de energias renováveis em todo mundo. Segundo a publicação, os resultados podem ser alcançados pela definição de diretrizes robustas sobre a taxonomia verde, num sistema de classificação que permita identificar atividades, ativos e/ou projetos que apresentem objetivos sustentáveis com base em métricas ou metas preestabelecidas. Outra ação no curto prazo é acelerar o licenciamento de parques eólicos e solares relevantes para a rede, por meio de procedimentos de chamada aberta para inscrições de projetos e uma série de medidas ágeis. O objetivo é acelerar as centrais onshore, offshore e fotovoltaicas no pipeline em desenvolvimento, totalizando cerca de 1.000 GW globais para construção nos próximos três anos. (CanalEnergia – 01.09.2022)
Link ExternoArtigo de Anderson Dutra e Franceli Jodas: “Da reorganização geopolítica à construção da resiliência”
Em artigo publicado peka Agência CanalEnergia, Anderson Dutra e Franceli Jodas, sócios da KPMG, tratam da reorganização geopolítica à construção da resiliência. Segundo os autores, “o setor de energia lida hoje com desafios sem precedentes. A guerra na Ucrânia alterou drasticamente as percepções sobre segurança energética e acelerou a agenda global de descarbonização”. Eles concluem que “as empresas não podem perder tempo. É imperativo delinear estratégias de sobrevivência e, mais do que isso, de crescimento e de disrupção. Isso envolve mapear riscos, monitorar eventos e planejar cenários que levem em consideração o maior número possível de variáveis – desde os resultados de eleições nacionais até a eclosão de novos conflitos bélicos. Construir uma cultura de resiliência é, basicamente, optar por se manter relevante e adequar-se ao novo mundo que se delineia.” (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Rússia fecha principal gasoduto e agrava crise energética na Europa
A Rússia interrompeu nesta quarta-feira, 31, o fluxo de gás para a Europa pelo gasoduto Nord Stream 1, citando a necessidade de realizar reparos. A medida aumentou o nervosismo dos governos europeus sobre a confiabilidade do fornecimento de energia russa nos meses de inverno, quando aumenta o consumo residencial. O Kremlin diz que será uma pausa de três dias para manutenção, mas os europeus temem que as torneiras sejam reabertas com um fluxo ainda menor, ou que permaneçam fechadas, com drásticos impactos socioeconômicos para o continente. Nos últimos meses, a vazão de gás havia sido reduzida para 40% do nível esperado. Em julho, o fluxo foi interrompido para manutenção programada e retomado novamente após 10 dias, mas com apenas 20% da capacidade. Moscou culpou a Alemanha por não devolver equipamento vital em razão das sanções impostas à Rússia. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoEspanha: por crise energética, governo reduz IVA do gás de 21% a 5%
O presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou que o país irá reduzir o imposto sobre valor agregado (IVA) sobre o gás no país de 21% para 5%, visando a crise de energia que assola a Europa. O líder afirmou que a medida será tomada em consonância com a política que o governo vem adotando no atual cenário. Segundo ele, a redução irá beneficiar a "classe média trabalhadora ao mesmo tempo em que é feita uma distribuição equitativa", já que o governo também está planejando aumentar impostos de grandes empresas de energia, estas que se beneficiam do atual cenário, afirmou. A redução do IVA será aplicada a partir de outubro e durará até o fim do ano, visando o inverno no hemisfério norte. (BroadCast Energia – 01.09.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Tecnogera vai unir mercado livre e geradores de energia
A Tecnogera, uma das principais empresas de locação de energia flexível, entrou no mercado de comercialização para oferecer a clientes contratos no mercado livre junto com seus geradores, que funcionariam como dispositivos de segurança energética. Sob o mote de que oferece “uma energia que nunca acaba”, a empresa se movimenta de olho num futuro em que se impõe o uso de alternativas mais sustentáveis de suprimento em um cenário de descarbonização. Ao mesmo tempo, o setor elétrico vê uma iminente ampliação do acesso ao mercado livre. A meta da empresa é chegar no fim de 2024 com R$ 600 milhões de energia vendida. Considerando um preço médio da energia da ordem de R$ 300 por MWh, o montante corresponderia a um volume comercializado da ordem de 200 MW médios. As mudanças no uso da energia fizeram com que a Tecnogera revisasse seu modelo de negócios, a fim de aproveitar as novas oportunidades. (Valor Econômico - 01.09.2022)
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