Ver índice
Regulação
Artigo GESEL: “Veículos elétricos no Rio de Janeiro: Desafios e Perspectivas”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Gabriel Pabst (Pesquisador associado do GESEL-UFRJ e doutorando do PPE-COPPE-UFRJ), Marcelo Maestrini (Pesquisador associado do GESEL-UFRJ e doutorando de Economia da UFF) e Paulo Mauricio Senra (Pesquisador associado do GESEL-UFRJ e doutor pelo PPE-COPPE-UFRJ) tratam dos desafios e perspectivas dos Veículos Elétricos no Rio de Janeiro. Segundo os autores, “sob a ótica da mobilidade urbana sobre veículos leves sustentáveis, as dificuldades decorrem da crise econômica que reduziu a capacidade de intervenção econômica estatal direta, dos efeitos financeiros trazidos pela pandemia do coronavírus, dos aplicativos privados de carsharing movidos à combustão interna e dos incentivos fiscais federais concedidos à aquisição destes veículos e de seus combustíveis de fonte fóssil”. Eles concluem que “apesar de recente e ainda em etapa de desenvolvimento, o município do Rio de Janeiro tem envidado esforços na construção de um arcabouço institucional para a qualificação da mobilidade elétrica municipal, firmando acordos, promulgando leis e editando decretos, de modo que seja utilizada como um instrumento de política pública ambiental.” (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2022)
Link ExternoEm conciliação no STF sobre ICMS de combustíveis, Estados pedem discussão sobre ICMS da energia
Em audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), realizada nesta terça-feira, 16, para tratar da cobrança do ICMS sobre combustíveis, os Estados propuseram à União que a comissão especial também debata os efeitos da lei complementar 194 de 2022 sobre a tributação da energia elétrica. A norma veda que tarifas de transmissão e distribuição, além de encargos setoriais, sejam consideradas na base de cálculo do ICMS da energia elétrica. Essa regra implica perda de arrecadação de R$ 6 bilhões por ano para São Paulo e de R$ 3,3 bilhões ao Rio de Janeiro. O governo propôs que, em caso de acordo ao fim da conciliação, eventual compensação possa ser feita por meio do encontro de contas. A comissão especial tem prazo de funcionamento até 4 de novembro. (BroadCast Energia – 16.08.2022)
Link ExternoSenado aprova marco regulatório para energia offshore
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado Federal aprovou o projeto do marco regulatório para a exploração de energia — seja eólica, solar ou das marés — em alto mar no Brasil. O PL 576/2021 regulamenta a autorização para aproveitamento do potencial energético offshore. A proposta aprovada estabelece a concessão do direito de uso desses bens para geração de energia ou a outorga mediante autorização. A regra vale para empreendimentos situados fora da costa brasileira, como o mar territorial, a plataforma continental e a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoRelator do marco para geração de energia offshore reduz para 1,5% alíquota de compensação
O relator do marco para geração de energia offshore, senador Carlos Portinho (PL-RJ), decidiu reduzir para 1,5% a alíquota a ser paga por participação na geração de energia elétrica para empreendimentos situados fora da costa brasileira, como o mar territorial, a plataforma continental e a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). O texto original sugeria uma compensação de 5%, mas Portinho optou por diminuir os chamados "royalties" como forma de tornar o leilão mais atrativo. O assunto gerou uma parceria incomum entre o líder do governo de Jair Bolsonaro e relator do projeto, Carlos Portinho, e o líder da minoria oposicionista e autor do projeto, senador Jean Paul Prates (PT-RN), já que ambos são favoráveis à matéria. (Valor Econômico – 17.08.2022)
Link ExternoMME fecha semestre com 249 projetos junto ao Reidi
O Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou 249 projetos de infraestrutura de energia elétrica no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) no primeiro semestre de 2022, sendo 221 de geração e 28 de transmissão. A publicação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) apresenta projetos de geração no Ambiente de Contratação Regulado e no mercado livre, além de projetos de transmissão oriundos de leilões ou de reforços e melhorias autorizados pela Aneel. Em 2021 foram realizados 427 enquadramentos de projetos de energia elétrica no regime especial, com redução média dos custos de aportes em cerca de 8,49% em decorrência da suspensão de contribuição para o PIS/PASEP e Conselho Fiscal (Confins), sendo que, no mesmo período do ano passado, foram enquadrados 198 projetos de energia elétrica no REIDI. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoPresidenciáveis debatem propostas para o setor elétrico
O XIII Fórum Instituto Acende Brasil reuniu, em 9 de agosto, representantes de alguns dos candidatos à presidência da República para debater temas relevantes do setor elétrico, como preservação ambiental, ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança) e energias renováveis. O objetivo foi mapear os desafios do setor para os próximos anos e entender como cada um dos candidatos pretende lidar com o tema. Ao debate compareceram os representantes de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), respectivamente Maurício Tolmasquim, Daniel Keller e Karina Bugarin. De acordo com informações do Acende Brasil, os demais candidatos foram convidados, mas não enviaram representantes. (Além da Energia – 16.08.2022)
Link ExternoAneel autoriza 34,2 MW para operação comercial e em teste
A Aneel autorizou para início da operação em teste, unidades geradoras da usinas EOL Ventos de São Crispim, UFV São Gonçalo 18 e UTE Biotermica Energia Sa – Victor Graeff, que juntas somam 21 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou 13,2 MW da EOL Ventos de Santo Apolinário. A Agência Reguladora decidiu ainda suspender a operação comercial da UG 08 da EOL Ventos de Santa Joana XIV e da UG1 da UTE Arevale. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoTransição Energética
Crescimento das energias renováveis continua quando '22 em 22' se torna um mantra
Tem uma boa sonoridade: recursos de energia renovável capturando 22% do mix de geração em 2022. A geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como hidrelétrica, eólica e solar, representou 20% da geração de eletricidade tanto em 2020 quanto em 2021. Agora, a Energy Information Administration (EIA) do Departamento de Energia disse que espera que essa participação suba para 22%. em 2022 e para 24% em 2023. O crescimento ocorre à medida que mais capacidade de geração de energia eólica e solar entra em operação e outras fontes de geração, como carvão e nuclear, são aposentadas. As duas regiões com as maiores participações de geração de eletricidade renovável em 2021 foram o Noroeste, onde as energias renováveis representaram metade da geração de eletricidade da região, e a Califórnia, onde as energias renováveis representaram 44% da geração regional de eletricidade. Os recursos hidrelétricos dessas duas regiões foram limitados pelas secas em 2021, mas ainda aumentaram suas participações renováveis na geração de eletricidade. (Renewable Energy World – 16.08.2022)
Link ExternoIberdrola pretende projetar parques eólicos offshore que protejam o meio ambiente
Os parques eólicos offshore da Iberdrola respeitarão ao máximo a natureza e contribuirão para melhorar a diversidade da vida nos oceanos. É isso que a Iberdrola se propôs a alcançar e lançou um novo desafio através de seu programa de start-ups, PERSEO. A empresa está lançando uma chamada para que start-ups apresentem propostas inovadoras e de alta qualidade que busquem desenvolver, testar ou monitorar soluções que levem em conta a natureza e que possam ser aplicadas em ambiente de parques eólicos offshore. A iniciativa selecionada será desenvolvida em colaboração com os técnicos de negócios de Renováveis da Iberdrola, entre outros, que poderão oferecer ao vencedor a oportunidade de ampliar a solução, adotando-a por meio de acordos comerciais, ou até mesmo investir na empresa para apoiar seu crescimento. (REVE - 17.08.2022)
Link ExternoEmpresas
Petrobras lança segundo edital no ano para contratação de startups
A Petrobras lançou na quarta-feira, 17, o segundo edital para contratação de soluções inovadoras voltadas para empresas de tecnologia e startups. A estatal vai investir até R$ 6 milhões nessa nova edição, elevando para R$ 27,2 milhões o total reservado para essas contratações este ano. Nesta edição, serão selecionadas inovações em áreas como inteligência artificial, tecnologias de inspeções e modelagem e simulação. As inscrições vão até 9 de setembro e os projetos podem receber até R$ 1,6 milhão por proposta para desenvolvimento e testes das soluções em ambientes produtivos. A companhia tem atualmente uma carteira contratada de mais de R$ 3 bilhões, com mais de 150 parceiros tecnológicos, nas diversas modalidades de contratação e acordos de cooperação. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoCeará tem investimento de R$ 20 mi da Chesf
A Chesf investiu cerca de R$ 20 milhões no estado do Ceará, possibilitando, no último domingo, 14 de agosto, a energização dos reatores de barra de alta tensão 500kV, na subestação Fortaleza II, localizada na capital do estado. De acordo com a companhia, a transferência dos dois bancos de reatores, de 150 Mvar cada, das duas Linhas de Transmissão em 500 kV (Fortaleza II – Pecém II, C1 e C2) para a barra da SE Fortaleza II, vai aumentar os recursos para controle de tensão na área Norte da região Nordeste, reforçando o Sistema Interligado Nacional (SIN) para transmissão de energia no País. Adicionalmente, o reforço na subestação contribui para o alcance dos índices operacionais da companhia. E o empreendimento gera uma receita aos cofres da Chesf de R$ 1,5 milhão. A Chesf destacou que esta não é a única obra no Ceará que a companhia entregará neste ano. Com previsão para até dezembro, mais R$ 3,7 milhões serão colocados na ampliação da subestação Sobral II, com a construção de mais uma Entrada de Linha de 69 kilovolt (EL 69kV), permitindo maior suprimento de energia a distribuidora local acrescentando receita de aproximadamente R$ 300 mil à companhia. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoEnergisa seleciona projetos de eficiência energética em nove Estados
A Energisa lançou uma chamada pública para seleção de projetos para o Programa de Eficiência Energética (PEE) nas distribuidoras do grupo nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre e Rondônia. Estão disponíveis para o programa R$ 31 milhões, que poderão ser direcionados a iniciativas ligadas a infraestruturas de iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos do poder público. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoEnel SP lança edital de chamada pública de projetos de eficiência energética
A Enel SP lançou a Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2022), que disponibiliza aos clientes da concessionária a oportunidade de apresentarem projetos com foco no consumo eficiente de energia. As inscrições dos projetos podem ser feitas até o dia 21 de outubro de 2022. Ao todo, serão disponibilizados R$ 35 milhões, sendo R$ 15 milhões para iniciativas de Iluminação Pública e R$ 20 milhões para projetos de outras tipologias. Financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel, a Chamada Pública torna mais transparente e democrático o processo de escolha dos projetos e obras a serem implantados pelo programa. O edital está disponível para consulta dos consumidores interessados no site da CPP. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoAuren e Demei terão um ano para comprovar investimentos em UHEs
A antiga Cesp (atual Auren Energia) e o Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei) terão até 19 de agosto de 2023 para comprovar a realização de investimentos em aproveitamentos hidrelétricos ainda não amortizados ou não depreciados, cujas concessões foram prorrogadas ou não, nos termos da lei nº 12.783. Os valores serão analisados posteriormente pela Aneel para uma possível indenização. A nova data foi estabelecida, ao conceder 365 dias de prorrogação de prazo, solicitado pelas empresas. Em ambos os processos, a data se encerraria na próxima sexta-feira, 19 de agosto. No caso da Auren, a documentação comprobatória diz respeito a obras nas UHEs Jupiá, Ilha Solteira e Jaguari, que não tiveram os contratos prorrogados. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoArgo foca na integração de ativos para voltar ao mercado em 2023
A aquisição dos ativos da Quantum levou a Argo Energia a uma nova dimensão no setor de transmissão do Brasil. A empresa que até o final do ano passado contava com pouco mais de mil quilômetros de linhas e 11 subestações, mais que dobrou a extensão de seus ativos, está com pouco mais de 4,2 mil km de LTs e 31 subestações. Para alcançar esse volume a empresa foi ao mercado secundário. A começar pela aquisição do projeto Rialma III em novembro de 2021 e o negócio anunciado no primeiro dia de agosto junto à subsidiária da Brookfield. A previsão da companhia é de que essa segunda operação seja concluída ainda este ano, conforme é o padrão para negócios dessa dimensão. Com toda a lição de casa para fazer e que envolve a questão de chamada de capital para a organização da operação, integração dos ativos e pessoal que assumirá, deverá ficar de fora do leilão de dezembro. Mas, isso não significa que deixou de avaliar novas oportunidades no ano que vem seja no ambiente de leilões da Aneel ou no mercado secundário. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoNeoenergia Brasília contrata profissionais formados pela Escola de Eletricistas
Um grupo formado por 22 mulheres e três homens será contratado em setembro pela Neoenergia Brasília após frequentar as aulas da Escola de Eletricistas. Os 25 profissionais saíram do curso profissionalizante com diploma e emprego novo. A comemoração aconteceu durante a formatura das duas turmas na última segunda-feira, 15, que contou com a presença do CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e do diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoFábricas fecham na UE com disparada do preço da energia
O aumento da conta de energia levou ao fechamento de mais uma usina de fundição de metais na Europa - a segunda em dois dias -, refletindo o agravamento do impacto da crise de gás no setor industrial do continente. A usina eslovaca de alumínio Slovalco, que tem a maior parte do capital em mãos da Norsk Hydro, decidiu fechar a produção primária do metal. O fechamento será concluído até o fim de setembro, afetando 300 empregos em tempo integral. O anúncio ocorre um dia depois da fundidora holandesa Nyrstar, em Budel, ter decidido suspender da produção a partir de 1º de setembro até novo aviso, como resposta a fatores externos que afetam os negócios. Os cortes de produção e outras recentes paralisações na Europa demonstram a pressão enfrentada pela indústria com a escalada dos preços do gás para patamares históricos - atualmente são negociados a um valor 13 vezes maior do que a média da década anterior, depois da Rússia ter reduzido o fornecimento de gás para a região. (Valor Econômico – 18.08.2022)
Link ExternoLeilões
Preços do leilão A-5 variam de R$ 194,96/MWh a mais R$ 600/MWh
A Aneel aprovou o edital do leilão de energia nova A-5, marcado para 16 de setembro. O certame terá Custo Marginal de Referência de R$ 614,00/MWh e preços iniciais para usinas sem outorga e com outorga sem contrato de R$ 352,00/MWh para hidrelétrica; R$ 280,00/MWh para eólica e solar; R$ 353,00/MWh para biomassa; R$ 614,00/MWh para projetos a partir da recuperação energética de resíduos sólidos urbanos (RSU) e R$ 350/MWh para carvão mineral. Para empreendimentos com outorga e com contratos, o preço de referência é de R$ 194,96/MWh para hidrelétrica; R$ 279,26/MWh para pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas; R$ 212,37/MWh para eólica; R$ 280,00/MWh para solar e R$ 303,72/MWh para biomassa. Já o preço de referência para RSU ficou em R$ 603,56/MWh. (CanalEnergia – 16.08.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Índice trimestral para energia convencional tem queda de 3,8% e chega a 94,40/MWh
O preço de referência para a energia convencional nos próximos três meses recuou 3,82% na última semana, de acordo com o mais recente levantamento da consultoria Dcide. Assim como na semana passada, quando ficou em R$ 98,15/MWh, o indicador ficou abaixo do patamar de R$ 100 por MWh, chegando a R$ 94,40/MWh. Em relação ao valor verificado há um mês, o preço atual é 6,62% mais elevado, mas na comparação com o mesmo período do ano passado a queda é de 82,84%. No caso da incentivada, o preço de referência para a energia com desconto de 50% no fio baixou 3,13% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 132,17/MWh para R$ 127,99/MWh. No entanto, em um mês, observa-se elevação de 2,43%. Em relação ao reportado há um ano, o indicador está 78,64% menor. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário tem nova queda e chega a R$ 70,02/MWh para 17/08
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para 17 de agosto em todos os submercados é de R$ 70,02 por MWh, uma queda de 2,25% frente ao registrado na terça-feira (16), de R$ 71,63/MWh. O montante é o menor registrado no mês de agosto até o momento. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 76,59 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta quarta-feira ficou em R$ 67,08 por MWh, às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoEm crescimento, região Sul opera com 74,5% da capacidade
Os reservatórios do Sul apresentaram aumento de 0,5 ponto percentual na última segunda-feira, 15 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 74,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 120.232 MW mês e ENA é de 16.411 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com níveis estáveis e está operando com 77,7% de sua capacidade. A energia retida é de 40.169 MW mês e ENA aponta 2.280 MW med, valor que corresponde a 70% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste contou com diminuição de 0,1 p.p e operava com 58,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 120.232 MW mês e a ENA aparece com 16.411 MW med, o mesmo que 73% da MLT. A Região Norte teve queda de 0,2 p.p e trabalha com 87,3%. A energia armazenada indica 13.366 MW mês e a energia natural afluente computa 2.840 MW med, correspondendo a 97% da MLT. (CanalEnergia – 16.08.2022)
Link ExternoArgentina: governo anuncia aumento de tarifas de água, eletricidade e gás
O governo argentino anunciou uma série de reajustes em itens subsidiados no país, o que é conhecido localmente como "tarifazo". As contas de água, eletricidade e gás estão entre os elementos afetados, em um movimento que era esperado há algum tempo e que faz parte do contexto das negociações do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O país possui atualmente 4,5 milhões de lares sendo beneficiados pelos subsídios para eletricidade e 3,5 milhões no programa para o gás. A alta nas contas chegará a até 150%, e coloca pressão no novo ministro da Economia, Sérgio Massa, que enfrenta uma inflação de 70% na comparação anual e que é projetada para atingir 90% até o fim de 2022. A presidente da AySA, companhia responsável pelo fornecimento de água, Malena Galmarini, disse que não há um "aumento de tarifa, mas a redistribuição de subsídios". (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoPreços de energia batem recorde neste ano na Alemanha e no Reino Unido
A Rystad Energy destaca, em relatório a clientes, que os preços de energia na Europa voltaram a subir, nos primeiros dias desta semana. A consultoria diz que houve recordes nesses preços em 2022 na Alemanha e no Reino Unido. No caso alemão, a energia para 2023 superou os 500 euros por MWh pela primeira vez, diz a Rystad. Houve também recordes em futuros de gás e energia e foram registrados ganhos "sólidos" na França e nos países nórdicos, diz. No caso da Alemanha, influi a baixa geração de energia eólica e o carvão e o gás mais caros. No Reino Unido, o recorde para este ano foi estabelecido nesta quarta-feira em 486 euros por MWh de energia. A Rystad lembra que os preços são apoiados também pelos temores de eventual falta de gás no inverno local, diante da guerra da Rússia na Ucrânia. Enquanto isso, a demanda segue forte, destaca ela. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Tupy/Senai Paraná: Projeto para reutilização das baterias dos VEs
Quando utilizada em produtos voltados à mobilidade, a bateria de íons lítio necessita de um rendimento elevado. Por isso, a longo prazo, precisa ser substituída para não comprometer o bom funcionamento do equipamento. Mas, mesmo ao final da vida útil no veículo, existe a possibilidade de células e módulos da bateria ainda serem reaproveitados em outras aplicações, antes de serem destinados à reciclagem. A Tupy e o Senai Paraná, por meio do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, estão trabalhando justamente no desenvolvimento de um método de validação da bateria para aplicação em segunda vida. Isso porque as células e módulos só podem ser reutilizados após passarem por uma avaliação técnica rigorosa. Com esse projeto, as instituições pretendem inovar no procedimento de triagem e testes de baterias para aplicação em segunda vida. Além disso, o estudo tem um impacto ambiental positivo, pois propõe o reuso de baterias, iniciativa que, segundo a hierarquia proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, é anterior à reciclagem. Além disso, a execução do projeto trará para a Tupy a expertise em análise e elaboração de packs de baterias de íons de lítio de segunda vida, conhecimento que poderá representar uma nova vertente no negócio da companhia. (Gazeta do Povo - 17.08.2022)
Link ExternoMcKinsey & Company: Brasileiro está mais aberto a veículos com novas tecnologias
Uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company revelou que os brasileiros estão mais abertos a carros com motorização tecnológicas do que habitantes de países chamados “desenvolvidos”. O estudo ainda apurou que existem quatro fatores que podem auxiliar a eletromobilidade no Brasil: Incentivos regulatórios, consumidores, tecnologia e infraestrutura. “O brasileiro tem um apetite enorme por novas tecnologias e nosso estudo identificou que, no país, existe uma intenção de adoção acima da média de países desenvolvidos”, afirma Felipe Fava, líder do centro da mobilidade do futuro da McKinsey na América Latina. Segundo Fava, além do desejo e do interesse do público por esse tipo de veículo, a preocupação ambiental e o surgimento de novas soluções em mobilidade são fatores importantes para a consolidação da eletromobilidade e também outras formas de se locomover pelas cidades. (IG - 17.08.2022)
Link ExternoBYD inicia atividades no mercado de VEs na Dinamarca
A chinesa BYD prossegue em seus planos de expansão global no mercado de carros elétricos. Desta vez, a empresa confirmou o início das operações no mercado de veículos elétricos de passeio da Dinamarca. O início das operações se dará em parceria com o Nic. Christiansen Gruppen, que será responsável pela apresentação dos modelos, fortalecimento da rede de concessionária e serviços de vendas e pós-vendas no país escandinavo. A primeira concessionária BYD na Dinamarca será inaugurada ainda neste ano, na capital Copenhague, onde os clientes terão a possibilidade de avaliar e adquirir os modelos da marca. Um site exclusivo para o mercado dinamarquês está previsto para ser lançado ainda neste mês de agosto. (Garagem 360 - 17.08.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Quão limpo é o hidrogênio verde?
O novo projeto de lei que o Senado dos EUA aprovou foi descrito como “transformador”. O uso do hidrogênio é, sem dúvida, limpo. Mas produzi-lo pode envolver fontes de energia mais sujas, geralmente gás natural, que contém metano que aquece o clima. De acordo com Arvind Ravikumar, pesquisador de política energética da Universidade do Texas em Austin: “ É mais limpo, na maior parte, do que queimar combustíveis fósseis diretamente. Mas é mais sujo do que muitas outras formas de produzir energia, como eólica e solar.”. Existe um amplo consenso de que o combustível é uma ótima ferramenta para limpar partes da economia que são mais difíceis de descarbonizar, como os voos de longa distância ou a produção de aço. Porém, segundo Ilissa Ocko, cientista climática sênior do Fundo de Defesa Ambiental, mesmo que o hidrogênio seja produzido de maneira limpa, ele ainda pode aquecer o planeta, por meio de vazamentos. Assumindo uma taxa de vazamentos de 10%, a equipe de Ocko descobriu que a substituição de combustíveis fósseis pelo chamado hidrogênio verde só reduziria o aquecimento pela metade nos próximos 20 anos, embora os benefícios aumentem com o tempo para 80 % de redução até 2100. (REVE - 16.08.2022)
Link ExternoHidrogênio: uma ferramenta de descarbonização direcionada, mas não a solução de todos os problemas
O hidrogênio tem o potencial de ajudar a descarbonizar muitos dos setores e aplicações que dependem de combustíveis fósseis. Projetos de hidrogênio limpo são, portanto, cada vez mais falados e também testados em vários países para apoiar suas metas de descarbonização. Recentemente, aumentou o interesse da indústria, formuladores de políticas e analistas de transição de energia para explorar o papel potencial do hidrogênio limpo como uma alternativa aos combustíveis fósseis, pois pode reduzir as emissões de setores intensivos em energia. Segundo estimativas do The Environmental Defense Fund, as emissões de hidrogênio podem ter até 60 vezes mais impacto no aquecimento do que uma quantidade igual de CO2 em um período de 10 anos. Portanto, é fundamental que os formuladores de políticas e reguladores tratem com urgência o potencial vazamento de hidrogênio e desenvolvam e adotem soluções e práticas que meçam e minimizem rigorosamente quaisquer vazamentos em sua cadeia de valor. (REVE - 16.08.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Geração solar e eólica registram novos recordes no Brasil
Novos recordes de geração de energia solar foram registrados pelo ONS entre os dias 13 e 16 de agosto. Em geração de energia solar instantânea do SIN, foi observado, na última terça-feira, 16, o pico de 4.328 MW (6,2% da demanda do SIN), às 10h45. Também na última terça, a região Nordeste alcançou o recorde instantâneo de 3.178 MW, às 10h45, representando 28,9% da carga do Nordeste. Outro recorde verificado no SIN foi computado na segunda-feira, 15 de agosto, 1.523 MW médios de energia solar. A geração de energia eólica não ficou para trás. Nos dias 12 e 13 de agosto, foram registrados quatro recordes da geração de energia eólica no Brasil. O SIN computou, no sábado, 13, 14.139 MW médios de energia. Em geração de energia instantânea, foi observado, na sexta-feira,12, o pico de 17.321 MW, às 21h40. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoHuawei e UFSM lançam projeto para promover segurança a sistemas de geração solar
A Huawei e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) firmam parceria para desenvolver um projeto de pesquisa e desenvolvimento focado na segurança e na qualidade de inversores para sistemas fotovoltaicos. De acordo com a Huawei, o objetivo é pesquisar e mapear todos os riscos que podem existir nos equipamentos que geram energia solar. O projeto irá criar estruturas que possam fornecer aos profissionais do mercado um ambiente de treinamento, para que possam entender e mitigar eventuais incidentes, que podem resultar em incêndios de até grandes proporções. O projeto de P&D, em parceria com a Huawei, está desenvolvendo bancadas de demonstração e treinamentos para instaladores de sistemas fotovoltaicos, um software voltado para projeto de usinas, entre outras ações. O resultado deste trabalho será apresentado em eventos e utilizado no desenvolvimento ações de capacitação para instaladores de todo o Brasil. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoTokio Marine lança seguro para sistemas fotovoltaicos
A Tokio Marine, empresa de seguros, está lançando o Seguro Energia Sustentável Integrada, um seguro para equipamentos de sistemas fotovoltaicos (SFV). Uma solução que reúne, em uma única apólice, os seguros de Riscos de Engenharia, Responsabilidade Civil, Obras e Riscos Nomeados/Operacionais (Property) para o primeiro ano de operação após a conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária de energia. Segundo a empresa, segurança, economia e facilidade fazem parte do planejamento. Esses são os principais atributos do novo produto, segundo o diretor de Seguros Patrimoniais da Tokio Marine, Sidney Cezarino. Ele explica que a matriz energética brasileira vem mudando nos últimos anos e que há um movimento orgânico em busca de autossuficiência por meio de investimento em energias renováveis, as chamadas energias limpas, como a solar e a eólica. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoEnergia fotovoltaica: o que vem a seguir
As previsões da consultoria Bloomberg NEF para 2022 chegam a sugerir que o mercado solar poderá ultrapassar 200 GW este ano, impulsionado pela queda do preço dos módulos e o crescimento de novas fábricas de módulos de silício policristalino na China. Nos Estados Unidos, a solar atingiu 46% de toda a energia colocada em operação no ano de 2021. No caso da Índia, houve um acréscimo de 13 GW, segundo a Agência Internacional de Energia, se aproximando cada vez mais da meta estabelecida pelo país de geração de 500 GW de energia renovável até 2030. O Japão por sua vez, adicionou 6,5 GW ao seu parque fotovoltaico nacional, menos que foi instalado nos anos de 2013 a 2015. Já na União Européia (UE), a energia solar continua em ascenção, incentivada pelos objetivos climáticos relativamente ambiciosos que a UE se propôs, pelos planos de recuperação pós-Covid e também pelo aumento do preço da eletricidade. Apesar da Guerra na Ucrânia, o setor fotovoltaico não desacelerou, pelo contrário, a Comissão Europeia identificou a fonte como alternativa ao gás russo e propôs uma estratégia para possuir 300 GW em 2025 e 600 GW em 2030. (Energías Renovables - 17.08.2022)
Link ExternoStatkraft energiza subestação em complexo eólico na Bahia
A Statkraft concluiu a energização da subestação elevadora de 500 kV do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, envolvendo os 60 km de linha de transmissão que interligam o projeto até o ponto de conexão do bay localizado no município de Gentio do Ouro (BA). A nova fase do projeto possibilita a operação em teste dos primeiros aerogeradores do maior projeto eólico da companhia norueguesa na América do Sul, interior da Bahia. O empreendimento está com cerca de 80% das obras concluídas e a expectativa é concluir a operação comercial do último parque no segundo trimestre de 2023. O processo desde o início de construção das obras até a conclusão da energização durou 13 meses e permitirá que a energia produzida pela planta seja escoada e futuramente direcionada aos clientes. (CanalEnergia – 17.08.2022)
Link ExternoItaú Unibanco e Enel fecham acordo para fornecimento de energia renovável a agências
O Itaú Unibanco e a Enel Brasil fecharam um acordo para o fornecimento de energia renovável a mais de 2,1 mil agências do banco espalhadas pelo País. Grande parte delas passará a ser abastecida com energia solar proveniente de miniusinas solares de geração distribuída a serem desenvolvidas pela Enel X. Além disso, o banco fechou contratos de longo prazo para o fornecimento de quase 1 TWh, que serão destinados a outras 564 agências. As usinas serão instaladas pela Enel X em localidades do Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal. O início de operação é esperado dentro de aproximadamente 12 meses. (BroadCast Energia – 17.08.2022)
Link ExternoEVA Energia vê crescimento rápido em geração com uso de biogás
Com o crescimento de projetos de investimento em biogás para aproveitar resíduos de aterros sanitários e do agronegócio para gerar energia renovável, a EVA Energia, do grupo Urca Energia, decidiu investir mais na fonte. Com três unidades de geração de energia a biogás no país, a empresa tem mais aportes em andamento que já lhe permitirão mais do que dobrar sua capacidade geradora, além de uma expectativa de crescer rapidamente em importantes polos agropecuários. Até janeiro, a companhia deve concluir um ciclo de investimentos de cerca de R$ 115 milhões que vão agregar 17 MW em potência instalada em unidades que usarão biogás como matéria-prima. A potência atual da companhia é de 13 MW, que estão distribuídas em duas plantas em aterros sanitários e uma terceira em uma fazenda de suínos. (Valor Econômico – 17.08.2022)
Link ExternoEspanha: Capital Energy e GRI Towers Sevilla assinam acordo de energia eólica
A Capital Energy, empresa espanhola de energia, e a GRI Towers Sevilla, empresa líder no projeto e fabricação de torres eólicas, firmaram um acordo de colaboração através do qual buscam promover a reindustrialização da Andaluzia. A Capital Energy desenvolve mais de 1.600 MW, tanto eólicos quanto fotovoltaicos nesta comunidade, que tem como um de seus principais pontos fortes a qualidade de seu recurso renovável. A construção deste portfólio, composto por 36 projetos, significaria um investimento de cerca de 1.500 milhões de euros, bem como a criação de mais de 5.000 empregos diretos, uma contribuição fiscal de mais de 50 milhões de euros. e uma contribuição para o PIB de mais de 300 milhões de euros. Durante a operação e manutenção destas instalações, a Capital Energy proporcionaria emprego permanente e de qualidade a cerca de 200 profissionais e geraria um impacto econômico anual, de cerca de 5 milhões de euros. Com essa capacidade renovável, a empresa seria capaz de produzir 4.000 GWh de eletricidade limpa por ano, equivalente ao consumo de energia de mais de 1,5 milhão de residências, e evitaria a emissão na atmosfera de quase 1,5 milhão de toneladas de CO2. (REVE - 17.08.2022)
Link Externo