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IFE
12/08/2025

Transição Energética 82

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Gustavo Esteves e Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
12/08/2025

IFE nº 82

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Leonardo Gonçalves
Pesquisadores: Gustavo Esteves e Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Transição Energética 82

Impactos Socioeconômicos

ONS: Expansão da geração distribuída desafia modelo elétrico e eleva custo para consumidores

A crescente adoção de fontes renováveis intermitentes e da MMGD está transformando o modelo do sistema elétrico brasileiro. Segundo o ONS, em 2029, apenas 45% da capacidade instalada de geração de energia estará sob sua gestão direta, refletindo a descentralização do setor. A geração distribuída, em especial a solar fotovoltaica residencial e comercial, tem avançado com força graças a subsídios e à queda no custo da tecnologia. Esse cenário impõe desafios operacionais, como o risco de blecautes no fim do dia, quando a geração solar cessa e o consumo aumenta. Tecnologias como baterias e programas de resposta da demanda são soluções possíveis, mas exigem investimentos e coordenação regulatória. Ao mesmo tempo, os subsídios à geração distribuída ultrapassaram R$ 12,5 bilhões em 2024, custo que é repassado às tarifas dos demais consumidores, o que leva especialistas a pedirem uma revisão das políticas de incentivo. (Valor Econômico - 04.08.2025)

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Artigo de Alice Alves e Larissa Santos: “Mineração e transição energética são faces da mesma moeda”

Em artigo publicado na Le Monde Diplomatique, Alice Margarida Negreiros Alves (mestra em ciências sociais pela EHESS) e Larissa Pereira Santos (doutoranda em Ciências da Comunicação) critica o discurso da “transição energética justa”, apontando que, na prática, o que ocorre é uma expansão energética focada na intensificação da exploração mineral, especialmente na Amazônia. As autoras que grandes empresas, a exemplo da Vale S.A., lançam mão da retórica da sustentabilidade para legitimar projetos que, longe de beneficiar as populações locais, geram graves impactos socioambientais. A região de Marabá (PA), marcada por décadas de extrativismo, exemplifica essa realidade com os projetos Salobo (cobre) e Buritirama (manganês), que ameaçam rios, comunidades e florestas. As consequências incluem contaminação ambiental, violência contra populações tradicionais, criminalização de lideranças e aumento da prostituição infantojuvenil. O texto argumenta que a mineração, longe de ser sustentável, é estruturada por uma lógica colonial, patriarcal e capitalista, aprofundando desigualdades e ignorando direitos básicos. Para as autoras, a retórica verde, nesse contexto, serve para manter interesses econômicos e ampliar a ocupação mercantil da Amazônia, enquanto os modos de vida locais seguem ameaçados. Assim, o artigo denuncia que não se trata de uma transição, mas de uma continuidade da exploração predatória. (Le Monde Diplomatique - 06.08.2025)

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Artigo de Francisco Neves: "Expansão “subsidiada e descontrolada” das fontes renováveis de energia no Brasil"

Em artigo publicado pela Agência Eixos, Francisco Neves (diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis [ANDC]) trata da recente decisão governamental de aumentar os percentuais de etanol anidro na gasolina C para 30% (E30) e de biodiesel no diesel B para 15% (B15), destacando que essa medida, adotada num contexto de elevada incerteza econômica, política e social, traz impactos significativos nos preços ao consumidor e na economia popular. Ele ressalta que a ampliação súbita dos biocombustíveis eleva custos, complexidade e riscos no processo de distribuição, enquanto faltam estudos econômicos e sociais aprofundados para justificar a decisão, que parece ter sido tomada apressadamente e sob pressões políticas. Neves alerta para a necessidade de políticas energéticas mais racionalizadas, com transparência e participação social, para garantir preços razoáveis, segurança jurídica e acesso à energia, evitando prejuízos à população e à estabilidade do setor. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2025)

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Artigo de Maxine Joselow: "Governo Trump deve acabar com programa de US$ 7 bi de subsídio para energia solar para pobres"

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Maxine Joselow (jornalista do The New York Times) trata do plano do governo Donald Trump de cancelar US$ 7 bilhões em subsídios federais destinados a facilitar a instalação de painéis solares em residências de baixa e média renda, por meio do programa "Solar para Todos". A medida, que envolve a EPA enviando cartas para as agências estaduais e grupos beneficiados, representa um esforço para reverter parte dos fundos concedidos pela Lei de Redução da Inflação de 2022, gerando oposição legal de organizações e beneficiários que já desenvolveram projetos de energia solar, incluindo comunidades indígenas. O programa, idealizado para atender 900 mil residências e reduzir o uso de combustíveis fósseis, ainda havia atingido uma pequena fração do público-alvo, mas tinha impactos importantes no acesso à energia limpa e na economia doméstica. A retirada dos subsídios contrasta com a política de Trump de incentivar combustíveis fósseis e ignora a crescente necessidade energética dos Estados Unidos, segundo especialistas e representantes dos grupos beneficiados. (GESEL-IE-UFRJ – 07.08.2025)

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Mercado de carbono: Desenvolvedores de projetos pedem mudanças nos processos de denúncia

Desenvolvedores de projetos de carbono estão pedindo mudanças nos procedimentos de denúncia adotados pelas entidades que regulam o mercado voluntário de créditos de carbono, após casos que abalaram a confiança no setor. O mercado permite que empresas comprem créditos para compensar suas emissões, mas tem sido criticado por gerar créditos de baixa qualidade, usados para "greenwashing". Organizações como a Verra já suspenderam projetos com base em denúncias, o que, segundo os desenvolvedores, prejudica injustamente o setor e atrasa financiamentos cruciais para ações climáticas. O Project Developer Forum, que representa mais de 60 projetos, afirma que os atuais processos não permitem que os desenvolvedores se defendam antes que as acusações se tornem públicas. O presidente da entidade, Nick Marshall, destaca que a integridade é essencial, mas a forma como denúncias são tratadas também importa. Ele critica a falta de anonimato nas denúncias, o que inibe delações internas. (Reuters – 04.08.2025)

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Dinâmica Internacional

IEA: Desafios regulatórios e políticos elevam custos de financiamento para projetos renováveis em países emergentes

O custo de capital para projetos de energia limpa em mercados emergentes e economias em desenvolvimento (EMDEs) continua significativamente mais alto do que nas economias avançadas, segundo a terceira atualização do Observatório de Custo de Capital da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Fatores como riscos regulatórios, políticos e preocupações com a bancabilidade são os principais responsáveis por esse aumento, mesmo diante de uma tendência global de queda nas taxas de juros. Em 2024, o investimento global em energia superou US$ 3 trilhões, mas apenas 25% foi destinado aos EMDEs (excluindo a China), refletindo as dificuldades de financiamento nessas regiões. O observatório, que agora inclui dados sobre energia hidrelétrica e o Sudeste Asiático, mostra que o custo de capital para projetos renováveis e de baterias é ao menos o dobro do verificado em países desenvolvidos. Diante desse cenário, a IEA recomenda que governos locais usem políticas e regulamentações para mitigar riscos e destaca a importância do apoio internacional, embora o ambiente atual de financiamento ao desenvolvimento apresente limitações à expansão desses investimentos. (Energy Monitor – 04.08.2025)

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China: Atualização de taxonomia verde para ampliar financiamento sustentável

A China atualizou sua taxonomia verde como parte de seus esforços para fortalecer a transição energética rumo à neutralidade de carbono, reduzir a fragmentação regulatória e ampliar o financiamento sustentável. A nova versão, que entra em vigor em outubro de 2025, unifica as listas anteriores utilizadas nos mercados de empréstimos e títulos, embora não se aplique a ações. Emitida pelo Banco Central da China (PBoC) e outras agências reguladoras, a taxonomia define quais atividades econômicas são consideradas verdes em diversos setores. A consolidação busca reduzir os custos de reporte para instituições financeiras e aumentar o suporte à descarbonização. Segundo especialistas, o novo catálogo inclui avanços importantes, como a inserção de setores antes ausentes — como transporte ferroviário de passageiros, resiliência climática e redução de metano — além de ampliar o escopo para comércio e consumo verde. Isso pode abrir caminho para novos produtos financeiros, como empréstimos e hipotecas verdes, incentivando mudanças no comportamento do consumidor e estimulando a inovação. De acordo com Ting Su, pesquisadora associada do World Resources Institute (WRI), todavia, ainda há sobreposição com outras normas de finanças de transição, exigindo maior clareza para evitar dupla contagem, mas a iniciativa é vista como um marco importante. Para ampliar o impacto, especialistas defendem a criação de incentivos com base na nova taxonomia, já que o prêmio verde na China ainda é inferior ao de outros mercados desenvolvidos. (Green Central Banking – 04.08.2025)

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Europa: Antigas plantas térmicas podem passar por transformação com avanço da IA

Antigas usinas a carvão e gás da Europa estão sendo reaproveitadas para abrigar centros de dados. Tal investida tem sido impulsionada pela crescente demanda energética da inteligência artificial. Empresas como Microsoft e Amazon veem nesses locais uma oportunidade rápida de acesso à infraestrutura elétrica e de refrigeração com água — dois gargalos críticos para o setor. Concessionárias como Engie, RWE e Enel, com isso, buscam transformar essas usinas em fontes de receita de longo prazo, firmando contratos estáveis de fornecimento de energia com as empresas de tecnologia. A transformação ajuda a compensar os altos custos de desativação das usinas e ainda contribui para o financiamento de novos projetos de energia renovável. O modelo inclui, além do aluguel dos terrenos, a operação direta dos centros pelas concessionárias. A Engie, por exemplo, já identificou 40 locais globalmente para conversão, incluindo a antiga usina Hazelwood, na Austrália. Outras empresas, como EDP, EDF e Enel, também seguem o mesmo caminho, abrindo novas fontes de receita e diversificando seus modelos de negócio. (Reuters – 05.08.2025)

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Indonésia: Governo reafirma gás natural enquanto pilar da transição energética nacional

O governo da Indonésia reafirma o papel do gás natural enquanto peça central na transição energética do país, priorizando seu uso doméstico para garantir segurança energética. Desde 2012, o consumo nacional de gás supera as exportações. Segundo Mirza Mahendra, diretor do Ministério de Energia e Recursos Minerais, esse combustível, com menor emissão de carbono que outros fósseis, é visto como energia de transição rumo à meta de emissão líquida zero até 2060. A estratégia inclui ampliar a infraestrutura, desenvolver a rede nacional de gás e implementar regulação para descarbonização entre 2025 e 2029. Rakhmad Dewanto, CEO da PLN Energi Primer Indonesia, reforça a posição de que as termelétricas a gás são cruciais para equilibrar a intermitência das renováveis e atender ao aumento projetado de 67% na demanda elétrica até 2034. A meta da PLN é adicionar 69,5 GW de capacidade até esse prazo, sendo 70% provenientes de fontes renováveis, mas apoiadas por 10,3 GW adicionais de usinas a gás. A estratégia de transição também inclui conversão de usinas movidas a combustível para GNL e expansão de gasodutos e infraestrutura de regaseificação. Para isso, todavia, Rakhmad pontua ser fundamental o apoio regulatório, liberação ágil de licenças e garantias de alocação de gás. (Indonesia Business Post - 06.08.2025)

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Irlanda: País elimina carvão da matriz elétrica

A Irlanda deu um passo histórico com o encerrar das operações a carvão na usina termelétrica de Moneypoint, tornando-se, assim, o sexto país europeu a eliminar totalmente o carvão de sua matriz elétrica. O fechamento da UTE segue uma tendência europeia: 15 países já operam sem carvão e 10 outros planejam eliminá-lo nos próximos cinco anos, como a Espanha e a Itália. A decisão reforça a investida do país na adoção de energias limpas, especialmente a eólica, que passou de 1% da oferta elétrica nos anos 2000 para mais de 33% atualmente. Moneypoint, todavia, não será completamente inutilizada: permanecerá apenas como usina de apoio em emergências; mas seu desligamento do mercado marca um avanço rumo a um sistema livre de fósseis. A ação de desligamento, no entanto, recebeu críticas que apontam para a incoerência de planos governamentais que incluem a instalação de 2 GW em usinas a gás e a expansão de data centers, aumentando a dependência de combustíveis fósseis. Diante disso, organizações ambientais alertam que a Irlanda deve direcionar esforços, além da energia renovável, para baterias e eficiência energética. (Noticias Ambientales - 08.08.2025)

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Nacional

Artigo GESEL: "O desmonte do setor elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Roberto Brandão (diretor científico do GESEL-UFRJ) tratam do processo de desmonte do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), provocado principalmente pela crescente interferência do Congresso Nacional, que impõe medidas sem base técnica e favorece interesses privados em detrimento do interesse público, elevando custos para os consumidores de energia. Eles destacam o enfraquecimento do Executivo frente ao Legislativo, evidenciado pela derrubada de vetos presidenciais a emendas (“jabutis”) que ampliam subsídios e elevam a conta de luz, como no caso do marco legal da energia eólica offshore e da privatização da Eletrobras, onde o Congresso interferiu no planejamento técnico do setor. Esse cenário gera desequilíbrios estruturais, aumento da dívida tarifária e insegurança para investidores, ameaçando a sustentabilidade e a expansão do sistema elétrico, além de aumentar o risco de crise futura não relacionada à seca, mas às interferências políticas e lobbies que priorizam benefícios para poucos às custas da sociedade. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2025)

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Artigo de Marcella Ungaretti e Luiza Aguiar: "Incerteza e oportunidades: COP30, ESG e transição energética"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marcella Ungaretti (chefe de research ESG da XP) e Luiza Aguiar (analista sênior de research ESG da XP) tratam da persistente instabilidade global, marcada por tensões geopolíticas e incertezas macroeconômicas, e destacam que, apesar disso, a agenda ESG ganha cada vez mais relevância. Com a COP30 marcada para novembro em Belém, que celebra os dez anos do Acordo de Paris, o Brasil assume papel central nas discussões climáticas, especialmente em temas como desmatamento, uso da terra e mercados de carbono. A transição para energias limpas avança, impulsionada por tecnologias maduras e custos competitivos, mesmo diante do desafio de equilibrar oferta e demanda, o que torna os sistemas de armazenamento em baterias fundamentais. O mercado voluntário de carbono amadurece e o Brasil se destaca, enquanto o país se prepara para implementar seu sistema de comércio de emissões. Por fim, a padronização dos relatórios ESG avança globalmente, com empresas brasileiras pioneiras antecipando normas que serão exigidas pela CVM em 2027, evidenciando a crescente demanda por transparência e governança. (GESEL-IE-UFRJ – 07.08.2025)

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Brasil: Expansão da matriz elétrica atinge 212,6 GW com 84,45% de fontes renováveis

Em julho de 2025, a expansão da matriz elétrica brasileira foi impulsionada principalmente por usinas renováveis, com a entrada em operação de três eólicas (61 MW) e uma solar fotovoltaica (45 MW), segundo a Aneel. Nos primeiros sete meses do ano, a capacidade instalada aumentou em 4.211,13 MW, sendo 57,66% desse total oriundo de 11 usinas termelétricas, destacando-se a UTE GNA II, no Rio de Janeiro, com 1,7 GW. Além disso, houve a ampliação por 27 usinas eólicas (898,90 MW), 18 solares (783,63 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,85 MW) e duas grandes hidrelétricas (4,70 MW). A expansão ocorreu em 14 estados, com destaque para Rio de Janeiro (1.672,60 MW), Bahia (687,70 MW) e Minas Gerais (553,25 MW). Em julho, Minas Gerais liderou com 45 MW em parque solar e Ceará teve 40 MW em eólica. O Brasil atingiu uma capacidade total de 212,6 GW, sendo 84,45% proveniente de fontes renováveis, refletindo o avanço sustentável da matriz energética.(Agência CanalEnergia – 04.08.2025)

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Brasil: Aumento dos percentuais de biocombustíveis eleva riscos inflacionários

Em meio a um cenário de incertezas econômicas e sociais, entraram em vigor, em 1º de agosto, aumentos nos percentuais de biocombustíveis na gasolina C (E30) e no diesel B (B15), gerando preocupação quanto ao impacto nos preços ao consumidor. A medida coincide com o encarecimento da energia elétrica e agrava o risco inflacionário. O aumento repentino desses percentuais eleva os custos e a complexidade da distribuição, exigindo maior investimento em infraestrutura e controle de qualidade. Historicamente, a introdução de biocombustíveis foi gradual, acompanhando o desenvolvimento logístico, o que contrasta com a atual mudança brusca e pouco fundamentada tecnicamente. Francisco Neves, diretor da ANDC, critica a ausência de estudos econômicos e sociais no processo decisório do governo, sugerindo influência de interesses políticos e falta de planejamento racional. A ampliação dos biocombustíveis, embora alinhada à Lei do Combustível do Futuro, carece de critérios técnicos e de análise de impacto sobre a economia popular, comprometendo o acesso da população à energia de forma previsível e sustentável.(Agência Eixos – 04.08.2025)

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TCU: Guia prático sobre transição energética ganha reconhecimento internacional

O Guia Prático de Auditoria para Transição Energética, elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), tem ganhado reconhecimento internacional como referência entre instituições superiores de controle (ISC) interessadas em fiscalizar políticas públicas voltadas à transição energética. Apresentado na COP29, o documento se destaca por sua abordagem prática, adaptável e sensível às diferentes realidades institucionais. Atualmente, o guia inspira a criação de uma versão regional para a América Latina e o Caribe, no âmbito da Comissão de Infraestrutura e Transições Energéticas (Coinfra) da Organização Latino-Americana e do Caribe de Instituições Superiores de Controle (OLACEFS), presidida pelo TCU. A iniciativa busca adaptar seus princípios às prioridades regionais com o apoio das Forças-Tarefa da Coinfra. Segundo Alexandre Figueiredo, secretário do TCU, o guia supre uma lacuna reconhecida por organismos internacionais como a Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (INTOSAI) e já se mostra valioso para orientar auditorias estratégicas e fortalecer o papel das ISC frente aos desafios climáticos. O documento segue em aprimoramento contínuo com base em contribuições de fóruns e parceiros internacionais e está disponível nos idiomas português, inglês e espanhol no site do TCU. (TCU – 04.08.2025)

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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

ABVE: Brasil ultrapassa a marca de 500 mil VEs vendidos

O mercado brasileiro de veículos eletrificados ultrapassou a marca histórica de 500 mil unidades vendidas desde 2012, alcançando 503.654 unidades comercializadas em julho de 2025, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Apenas em julho foram 19.016 eletrificados leves comercializados, que responderam por 8,27% das vendas totais de veículos. Por segmento de eletrificados, os modelos plug-in (PHEV e BEV) lideraram com 15.654 unidades (82,3%), sendo 8.644 PHEV (55,2%) e 7.010 BEV (44,8%), este último com recorde histórico mensal. Já os híbridos tradicionais (HEV e HEV Flex) somaram 3.362 unidades (17,7%), com os HEV respondendo por 69,5% da fatia, crescimento de 140% frente a julho de 2024. Os micro-híbridos (MHEV), por sua vez, totalizaram 6.129 unidades vendidas no mês, com os modelos 12V representando 76,5% (4.690 unidades) e os 48V com 1.439 unidades. O crescimento do segmento reflete o aumento de fabricantes e o avanço na adoção da eletromobilidade pelos consumidores. (Agência CanalEnergia - 06.08.2025)

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ABVE: Eletromobilidade avança apesar de desigualdades regionais

A trajetória da eletromobilidade no Brasil está sendo marcada por um crescimento exponencial nos últimos três anos, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Tal desempenho tem sido impulsionado por uma combinação de maior oferta de modelos, expansão da infraestrutura de recarga e incentivos de políticas públicas. Esse cenário, para a entidade, fortalece o país como um mercado emergente promissor para tecnologias automotivas de baixo carbono. Em destaque, um novo recorde foi atingido na venda de ônibus elétricos, com 160 unidades comercializadas em julho de 2025, um crescimento de 370,6% em relação ao mês anterior. Regionalmente, todavia, a adoção dos veículos eletrificados apresenta distribuição desigual: o Sudeste lidera com 46,2% das vendas (8.781 unidades), seguido pelo Sul (18,1%), Nordeste (17,3%), Centro-Oeste (14%) e Norte (4,4%). Tal disparidade é atribuída a fatores econômicos, logísticos, políticas públicas regionais e à capacidade de absorção tecnológica dos mercados locais. (Agência CanalEnergia - 06.08.2025)

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Brasil: Mercado de ônibus elétricos bate recorde histórico

O mercado brasileiro de ônibus elétricos registrou em julho de 2025 seu maior número histórico de vendas, com 160 unidades emplacadas — crescimento de 370,6% em relação a junho e 1.130,8% comparado a julho de 2024. Esse avanço reflete o fortalecimento das políticas de descarbonização, a ampliação da oferta de modelos e a crescente adesão de municípios. No primeiro semestre de 2025, foram vendidos 306 ônibus elétricos, com São Paulo respondendo por 90% do total (275 unidades), impulsionada por metas ambientais rigorosas e restrições à entrada de ônibus a diesel. Além da capital paulista, cidades como São Bernardo do Campo e Salvador também registraram vendas. Entre os fabricantes, Eletra e BYD lideraram o mercado, seguidos por Mercedes-Benz. O crescimento deve continuar, apoiado por iniciativas federais como o PAC Cidades, que oferece financiamento para veículos de emissão zero. No entanto, desafios como infraestrutura, planejamento e acesso a crédito ainda precisam ser superados para a expansão em escala nacional.(Inside EVs – 06.08.2025)

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Brasil: Recorde histórico nas vendas mensais de VEs em julho de 2025

O Brasil alcançou em julho de 2025 um recorde histórico nas vendas mensais de carros elétricos a bateria (BEVs), com 7.010 unidades emplacadas, superando o pico anterior de maio e representando um crescimento de 18,6% em relação a junho. Os BEVs responderam por 36,9% das vendas de veículos eletrificados no mês, consolidando-se como a categoria de maior crescimento no país. A expansão é impulsionada por fatores como maior diversidade de modelos, entrada de novos fabricantes, queda de preços — especialmente por marcas chinesas —, incentivos regionais e avanço da infraestrutura de recarga. A BYD lidera o mercado com cinco modelos no top 10, mas novos players como GAC Aion e Omoda também ganharam espaço. Apesar dos híbridos plug-in (PHEVs) ainda liderarem em volume total, especialistas projetam que os BEVs poderão superá-los já em 2026, caso a tendência de crescimento continue e a rede de recarga se amplie para além dos grandes centros urbanos. A eletrificação do setor automotivo no Brasil avança, mas ainda enfrenta desafios como custo inicial elevado e infraestrutura limitada em regiões menos desenvolvidas.(Inside EVs – 06.08.2025)

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Brasil: Startup traz para o país os primeiros “carros voadores” elétricos da Beta Technologies

A Líder Aviação, uma das maiores empresas de aviação executiva da América Latina, firmou um acordo com a startup americana Beta Technologies para comercializar no Brasil seus veículos elétricos CX300 (eCTOL) e ALIA 250 (eVTOL), popularmente chamados de “carros voadores”. O contrato inclui a compra de três aeronaves e opção de aquisição de outras 50, totalizando até US$ 240 milhões. A parceria também transforma a Líder no centro oficial de manutenção da Beta no país, marcando a estreia da empresa americana no mercado brasileiro, hoje liderado pela Eve, subsidiária da Embraer. A iniciativa inaugura uma disputa direta por espaço no setor de mobilidade aérea urbana, que ainda aguarda certificações previstas para os próximos anos.(Valor Econômico - 05.08.2025)

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Brasil: Fim das isenções fiscais pode encarecer VEs e impactar montadoras chinesas no país

O mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos enfrenta um desafio com a antecipação da cobrança de imposto de importação para kits CKD (completely knocked down) e SKD (semi knocked down), utilizados para montagem local de veículos. A partir de 2027, a Resolução Gecex nº 583/2025 prevê o fim gradual das isenções fiscais para esses kits, elevando os custos e podendo inviabilizar projetos de montadoras, especialmente as chinesas como BYD, Leapmotor e GAC, que dependem da montagem local para reduzir preços. Enquanto a GWM está protegida por um regime distinto, outras montadoras nacionais, como Stellantis e Volkswagen, apoiam a medida, que visa proteger a produção com maior nacionalização e estimular investimentos locais. No entanto, a mudança pode encarecer os veículos, frear a redução de preços e diminuir temporariamente a oferta de modelos acessíveis, embora também possa incentivar a aceleração da produção nacional e fortalecer a indústria no médio prazo, apesar dos desafios na transição. (Inside EVs – 04.08.2025)

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Brasil: Potencial para atrair até 10 GW em data centers impulsionado por matriz limpa

O Brasil tem potencial para atrair uma demanda de até 10 gigawatts (GW) em data centers na próxima década, graças a vantagens como matriz energética limpa e disponibilidade de energia, principalmente no Nordeste, segundo Igor Marchesini, assessor especial do Ministério da Fazenda. Para isso, a aprovação da Medida Provisória que prevê renúncia fiscal de 52% é fundamental e aguarda encaminhamento da Casa Civil ao Congresso. Empresas do setor, como a Elea Data Centers, destacam que a falta de regulamentação clara ainda é um entrave para investimentos maiores, mas demonstram otimismo com as negociações em andamento. A expectativa é que o mercado brasileiro se beneficie da crescente demanda global, sem repetir problemas ambientais enfrentados em outras regiões do mundo.(Estadão- 24.06.2025)

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Europa: VEs chineses ganham espaço e desafiam fabricante locais

Na primeira metade de 2025, carros elétricos de marcas chinesas representaram 5,1% dos novos registros em 28 países europeus, quase o dobro do ano anterior, segundo análise da JATO Dynamics. Marcas como BYD, Xpeng, Leapmotor e Great Wall Motor estão ganhando presença crescente nas estradas e concessionárias, com a BYD registrando um crescimento de 311% em veículos elétricos e híbridos. A aceitação dos carros chineses melhorou muito, impulsionada por avanços em qualidade e design, embora ainda haja alguma hesitação devido a percepções políticas e preocupações com dados pessoais. Países como Suécia e Dinamarca mostram crescimento expressivo na participação de mercado, enquanto a BYD investe em produção na Europa para evitar tarifas. Especialistas acreditam que as marcas europeias manterão domínio no segmento de luxo, enquanto os chineses lideram em preço e volume. (Valor Econômico - 02.08.2025)

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Espanha: Governo destina € 500 milhões a eficiência energética

O Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico da Espanha (Miteco) autorizou a destinação de 300 milhões de euros para iniciativas de eficiência energética na indústria e 200 milhões para reabilitação de edifícios no setor terciário, como parte do Plano Estratégico 2024-2026 do Fundo Nacional de Eficiência Energética (FNEE). Os recursos serão geridos pelas comunidades autônomas, que terão liberdade para decidir sobre os tipos de projetos contemplados, intensidade das intervenções e formato das chamadas públicas. O apoio financeiro será concedido a fundo perdido e pagas após comprovação da realização das ações conforme os critérios locais. No setor industrial, os 300 milhões visam modernizar equipamentos e processos com ganho energético acima de 10% e implantar sistemas de gestão de energia. Já no setor terciário, as intervenções devem gerar ao menos 20% de economia, com foco na melhoria térmica dos edifícios, sistemas térmicos e de iluminação, além de automação e controle. Os beneficiários podem ser pessoas físicas com atividades econômicas, empresas, cooperativas, comunidades energéticas e entidades da economia social. O IDAE coordenará o orçamento e acompanhará os resultados energéticos, enquanto as comunidades autônomas farão a avaliação técnica e publicação das chamadas. (Energías Renovables - 29.07.2025)

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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Artigo de Antonio Tonielo Filho: “Transição energética no campo: o papel das usinas como protagonistas da bioeconomia brasileira”

Em artigo publicado no Jornal Cana, Antonio Eduardo Tonielo Filho (diretor superintendente do Grupo Viralcool) destaca o novo protagonismo do setor sucroenergético no Brasil, que deixou de ser visto apenas como produtor de combustíveis e alimentos para se tornar um polo estratégico de energia limpa e soluções para a descarbonização. O autor indica que a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de elevar a mistura de etanol na gasolina para 30% (E30) sinaliza a importância do etanol na transição energética, com impacto positivo em investimentos e geração de empregos. A esse respeito, pontua que a produção nacional de etanol, inclusive de milho, cresceu significativamente, consolidando estados como Mato Grosso do Sul como referência em biorrefinarias híbridas. Paralelamente, o setor avança em bioenergia, biogás, biometano e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), reforçando seu papel na bioeconomia circular. Usinas reutilizam resíduos para geração de energia e insumos agrícolas, fortalecendo a sustentabilidade. Ainda, ressalta que estudos indicam que o agro responde por grande parte da energia renovável no país. Por fim, o artigo pondera que a bioenergia não apenas participa da transição energética, mas lidera esse movimento rumo a uma economia de baixo carbono. (Jornal Cana - 07.08.2025)

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Arábia Saudita: Hyundai realiza teste pioneiro de ônibus movido a hidrogênio

A Hyundai Motor Group concluiu com sucesso um teste pioneiro de mobilidade a hidrogênio em Trojena, região montanhosa do projeto futurista NEOM, na Arábia Saudita. O ônibus UNIVERSE Fuel Cell, movido a célula de combustível, operou a 2.080 metros de altitude e enfrentou rampas de até 24% de inclinação, simulando o transporte de passageiros em terreno desafiador. O ensaio foi viabilizado pela primeira estação de abastecimento de hidrogênio da região, construída pela Enowa, subsidiária de NEOM. A iniciativa faz parte de um acordo firmado em setembro de 2024 entre Hyundai e NEOM para promover soluções de mobilidade com zero emissões. Segundo a Hyundai, o desempenho do veículo em condições extremas reforça o potencial do hidrogênio para o transporte coletivo em áreas complexas, alinhando-se às metas da Saudi Vision 2030. A empresa, que atua com essa tecnologia desde os anos 1990, desenvolve atualmente soluções sob a marca HTWO, abrangendo produção, armazenamento e uso do hidrogênio em diversas aplicações.(Inside EVs – 05.08.2025)

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IRENA: O potencial do hidrogênio verde na transição energética global

O hidrogênio verde, produzido por eletrólise com fontes renováveis, desponta como peça central na transição energética rumo às emissões líquidas zero, especialmente por seu potencial de descarbonizar setores industriais e de transporte de difícil redução. Além da mitigação das emissões de gases de efeito estufa, ele promove industrialização verde, geração de empregos, independência energética e aumento da participação no comércio global. Substituir o hidrogênio cinza em processos industriais por alternativas verdes é prioritário, assim como seu uso em setores como aço, aviação, transporte marítimo e armazenamento sazonal de energia. Estima-se que cerca de 20% da demanda global futura por hidrogênio poderá ser suprida via comércio internacional, com destaque para derivados como amônia e e-metanol. Regiões com abundância de recursos renováveis, como América Latina, África Subsaariana e Norte da África, podem se tornar exportadoras estratégicas, impulsionando desenvolvimento econômico. Contudo, essa transformação requer planejamento, investimentos de até US$ 2,49 trilhões até 2050 e cooperação global para viabilizar infraestrutura e cadeias de valor sustentáveis. (IRENA – 08.08.2025)

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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Brasil: MMGD ultrapassa garantia física de Belo Monte e projeta 65 GW até 2029

As autoridades do setor elétrico revisaram para cima a previsão de crescimento da geração de eletricidade por mini e microgeração distribuída (MMGD) em 2025, estimando agora uma produção de 6.836 MWmed, superando a garantia física da hidrelétrica de Belo Monte e representando um aumento de 29% em relação a 2024. A revisão positiva se deve ao aumento já registrado na base instalada, que atualmente soma 41,98 GW em mais de 3,7 milhões de sistemas. A expectativa é encerrar o ano com 46 GW de capacidade e alcançar 65 GW até 2029, ultrapassando a atual capacidade instalada de usinas solares e eólicas de grande porte. Apesar da perspectiva de desaceleração do crescimento nos próximos anos, o ritmo médio anual projetado até 2029 é de 13,9%. Fatores como a queda no preço dos equipamentos, incentivos fiscais e programas sociais como o Minha Casa Minha Vida favorecem a expansão. No entanto, desafios como o aumento do imposto de importação, volatilidade cambial, taxas de juros elevadas, barreiras técnicas e mudanças regulatórias podem limitar um crescimento ainda maior. (Agência Eixos – 03.08.2025)

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Abradee: Data centers devem ter contratos compatíveis para evitar custo extra a consumidores

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, defendeu que a inserção de novas cargas no sistema elétrico – como os data centers – deve ser amparada por contratos compatíveis com o perfil de consumo, evitando custos extras para os demais consumidores. Ele alertou que fontes renováveis intermitentes embora importantes, não atendem à demanda contínua dos data centers. “Quando você tem uma fonte que não oferece esse mesmo perfil de carga que é demandado, você vai usar outras fontes para poder suprir”, explicou. Tal situação, segundo o executivo, forçaria o uso de energia mais cara – alternativamente a energia mais barata de projetos renováveis – que será paga por outros consumidores. Diante disso, Madureira pondera que qualquer nova carga inserida precisa ter uma fonte com perfil de produção equivalente a sua demanda. “Cada vez que um consumidor ou uma fonte tem um determinado benefício de usar o sistema elétrico e não assumir os seus custos alguém pagará por isso”, concluiu. (Agência CanalEnergia - 04.08.2025)

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EUA: Big techs apostam em energia nuclear para suprir demanda crescente de IA

Gigantes da tecnologia dos EUA, como Meta, Google, Amazon e Microsoft, estão intensificando suas aquisições e investimentos em energia nuclear para suprir a demanda crescente dos data centers de inteligência artificial, que consomem muita eletricidade. Juntas, planejam obter até 14 milhões de kW de energia nuclear até 2040, superando a geração atual do Japão. Além de contratos para manter usinas existentes, como as da Meta e Microsoft, as empresas planejam construir pequenos reatores modulares (SMRs), que têm custo e tempo de construção reduzidos. O avanço da IA generativa exige energia estável e contínua, algo que as fontes renováveis não conseguem garantir plenamente. O governo americano apoia a expansão nuclear, com medidas para acelerar licenças e estimular investimentos no setor. Essa movimentação também favorece parcerias com empresas japonesas, líderes em tecnologias nucleares avançadas. (Valor Econômico - 05.08.2025)

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GESEL: Nivalde de Castro critica subsídios da MMGD e alerta para desequilíbrios no setor elétrico

Em 2025, a micro e minigeração distribuída de energia (MMGD) recebeu R$ 8,3 bilhões em subsídios, liderando os incentivos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que já totaliza R$ 27,6 bilhões. Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)e membro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), destacou durante o fórum Smart Grid 2025 que a MMGD entrou em um “círculo vicioso” de subsídios, comprometendo o equilíbrio do setor elétrico. Ele criticou a politização da política energética, que estaria sendo formulada pelo Congresso com base em interesses privados, sem embasamento técnico, o que, segundo ele, pode levar a uma crise financeira no setor. Castro questionou ainda o fato de apenas 2% dos imóveis receberem 25% dos subsídios pagos por todos os consumidores. Apesar das críticas, projeta-se que a MMGD alcance 78,1 GW de capacidade instalada até 2035, impulsionada principalmente pela geração solar fotovoltaica. Acesse a matéria na íntegra aqui. (Megawhat Energy - 05.08.2025)

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