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IFE
14/06/2024

IFE Transição Energética 55

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisador: Gustavo Esteves e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
14/06/2024

IFE nº 55

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Pedro Ludovico
Pesquisador: Gustavo Esteves e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 55

Dinâmica Internacional

IEA: Investimento global em tecnologias limpas cresceu mais de 70% em 2023

Uma análise do Advancing Clean Technology Manufacturing, divulgada pela Agência Internacional de Energia, revela que o investimento global em cinco tecnologias-chave de energia limpa - energia solar fotovoltaica, eólica, baterias, eletrolisadores e bombas de calor - atingiu US$ 200 bilhões em 2023, um aumento de mais de 70% em relação a 2022, representando cerca de 4% do crescimento do PIB global. O investimento em energia solar mais que dobrou, enquanto o investimento em baterias cresceu cerca de 60%, levando a capacidade de produção de módulos solares fotovoltaicos a estar alinhada com as metas de emissões líquidas zero da AIE para 2030 e representando 90% da demanda líquida zero para células de bateria até o final da década. O relatório destaca que muitos projetos estão em preparação e previstos para operar em breve, com cerca de 40% dos investimentos em energia limpa em 2023 destinados a instalações que entrarão em funcionamento em 2024, chegando a 70% no caso das baterias. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024) 
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G7: Países estabelecem meta global de armazenamento de energia de 1.500 GW para 2030

As nações do G7 estabeleceram uma nova meta global de 1.500 GW de capacidade de armazenamento de energia até 2030, seis vezes mais do que os níveis atuais. O anúncio foi feito durante um Comunicado Ministerial em Turim, Itália. Esta implantação maciça transformará a disponibilidade de recursos de energia renovável, competindo efetivamente com os combustíveis fósseis e fortalecendo a segurança energética. Embora o G7 tenha definido essa meta, é importante observar que a China, líder atual em implementações anuais de armazenamento de energia, não faz parte do grupo. A meta abrange diversas tecnologias de armazenamento, incluindo baterias, hidrelétricas bombeadas e tecnologias baseadas em hidrogênio e água. Este compromisso é o dobro das previsões atuais de implantação, destacando o impulso global em direção à transição energética. (Energy Storage – 01.05.2024)  
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Investimentos em inovação impulsionam produtividade no setor energético

Investimentos em inovação e tecnologia por empresas de energia elétrica estão resultando em patentes, produtividade e qualidade, impulsionados pela Lei nº 9.991/2000, que destina até 1% da receita operacional líquida para pesquisa e desenvolvimento (P&D). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) para 2024-2028, com foco em novos produtos e serviços. Destaques incluem inteligência artificial, armazenamento de energia e hidrogênio. Empresas como Neoenergia, Taesa, Energisa e Engie Brasil Energia estão investindo em P&D, desenvolvendo produtos inovadores e colaborando com startups, universidades e instituições de pesquisa. Esses esforços estão gerando royalties, patentes e melhorias na eficiência e segurança das operações de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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EUA: Limites de carbono a usinas a carvão com planos de longo prazo

O governo de Joe Biden anunciou nesta quinta-feira (25) que vai impor, a partir de 2032, limites rígidos às emissões de CO2 das usinas a carvão que continuarem suas operações a longo prazo. A medida busca ajudar os Estados Unidos a honrarem os seus compromissos climáticos. As novas regras também se aplicam às centrais a gás que serão ainda construídas, e são amparadas em tecnologias de captura de carbono, ainda pouco utilizadas, nas quais a administração Biden aposta fortemente. De acordo com as novas regras, as usinas a carvão que estiverem em operação após 2039 terão de capturar 90% das suas emissões de CO2 já a partir de 2032. As novas usinas a gás também deverão ser equipadas para capturar 90% do seu CO2 no mesmo ano. (Folha de São Paulo – 25.04.2024)  
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Artigo de Armando Ribeiro de Araujo: "Energia fotovoltaica: experiência da Califórnia"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o engenheiro eletricista Armando Ribeiro de Araujo analisa a experiência da Califórnia no sistema elétrico do CAISO, destacando os desafios e estratégias em lidar com a forte participação de fontes intermitentes, como energia solar e eólica. Ele destaca que a intermitência dessas fontes exige cuidados especiais, como a necessidade de fontes despacháveis para equilibrar a geração e a carga, a importância da reserva de energia para períodos sem geração solar ou eólica, a necessidade de capacidade de rampa rápida e a possibilidade de cortar a geração quando há excesso de produção. Araujo conclui que essas considerações são fundamentais para a operação eficiente de sistemas elétricos com alta penetração de energias renováveis intermitentes. (GESEL-IE-UFRJ – 07.05.2024) 
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Brasil e Paraguai fecham acordo sobre tarifa de Itaipu

O Brasil e o Paraguai chegaram a um acordo para a tarifa de Itaipu que envolve um aumento de 15,3% na tarifa cobrada pela usina, dos atuais US$ 16,71 por quilowatt-mês para US$ 19,28/KW.mês, valor que será válido até 2026. No entanto, foi desenhado um arranjo para que o consumidor brasileiro não perceba o aumento tarifário. Haverá uma espécie de repasse dos US$ 3 adicionais a serem arrecadados por Itaipu Binacional, possibilitando um encontro de contas entre a empresa sua controladora brasileira, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A (ENBPar). Com o acordo, costurado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil cede, em parte, aos anseios do país vizinho, que queria uma elevação do Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse), para US$ 22/KW.mês. No entanto, destrava as negociações para a revisão do Anexo C, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços do Tratado entre os dois países. A permissão para o Paraguai vender no mercado livre de energia (ACL) brasileiro seus excedentes de energia atende a uma demanda antiga do país vizinho, que há anos vem pleiteando essa mudança no acordo. Com isso, o Paraguai passará a disputar mercado com outros geradores brasileiros, e os consumidores regulados ficam livres de obrigações de comprar a energia excedente do Paraguai. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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Nacional

A ascensão da energia solar na matriz energética brasileira

A energia solar está ganhando destaque na transição energética do Brasil, com a potência instalada de geração fotovoltaica atingindo 41 gigawatts (GW) em abril deste ano, representando 17,4% de toda a matriz energética brasileira. A expansão é impulsionada por tecnologias mais baratas, contas de energia mais caras, queda nas taxas de juros e maior acesso a financiamentos. Empresas de diversos setores, incluindo fintechs como a Solfácil e seguradoras como a Mapfre, estão investindo no mercado solar. A geração distribuída, que responde por dois terços de toda a potência solar instalada no país, está se expandindo, com cerca de 3,5 milhões de consumidores gerando sua própria energia solar. Grandes empresas, como Hydro Rein, Gerdau, Sabesp e CCR, também estão investindo em energia solar para reduzir custos e atingir metas de descarbonização. (Valor Econômico - 10.05.2024)  
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Artigo GESEL: "Mais subsídios às renováveis, na contramão da modicidade tarifária"

No artigo "Mais Subsídios às Renováveis, na Contramão da Modicidade Tarifária", publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL), em coautoria com Katia Rocha e Maria Bernadete Sarmiento Gutierrez (pesquisadoras do IPEA), destaca-se a preocupação com a relação entre subsídios e modicidade tarifária no Setor Elétrico Brasileiro (SEB). Este artigo, fundamentado na experiência internacional, aponta para uma crescente distância do SEB em relação aos objetivos internacionais, como a segurança energética, a modicidade tarifária e a sustentabilidade ambiental. O foco principal da análise recai sobre a Medida Provisória no 1.212/2024 (MP 1.212), que propõe a prorrogação de subsídios para energias renováveis, particularmente através de descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) e na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). Os autores questionam a necessidade desses subsídios diante do cenário de excesso de geração de energia renovável projetado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Ao final, concluem que a MP 1.212 vai de encontro à agenda positiva internacional e destaca-se o paradoxo entre uma matriz elétrica renovável competitiva e tarifas elevadas. O texto contribui para a reflexão sobre as políticas energéticas brasileiras, destacando a importância de buscar o equilíbrio entre subsídios e modicidade tarifária para o desenvolvimento sustentável do setor elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2024) 
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GESEL/Entrevista com Nivalde de Castro: "Brasil precisa de mais resiliência em redes de distribuição e regulação adequada para enfrentar desastres climáticos"

Em entrevista ao Petronotícias, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) trata da crise energética no Rio Grande do Sul, causada por eventos climáticos extremos. Ele destaca que as opções de curto prazo são limitadas, pois as distribuidoras não estão preparadas para oferecer soluções rápidas para problemas de tal magnitude. Para o futuro, Castro defende a necessidade de revisar a regulamentação brasileira para permitir investimentos em redes elétricas mais resilientes. Ele sugere a criação de uma política pública para redes de distribuição mais resistentes a emergências climáticas e a possibilidade de financiamento de projetos pelo BNDES, especialmente através do Fundo Verde. Castro conclui que o Brasil precisa aprender com países como a Itália, que já estão revisando suas legislações para lidar com emergências climáticas. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2024) 
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Brasil é o segundo país em crescimento de energia eólica em 2023

O relatório do Think Tank global de energia Ember revela que em 2023, o mundo alcançou um marco histórico ao superar a marca de 30% de eletricidade renovável complementar, impulsionado pelo crescimento da energia solar e eólica. O Brasil se destacou gerando 89% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, com um crescimento expressivo na energia eólica, atrás apenas da China e União Europeia. A energia solar foi apontada como o principal vetor de crescimento global da eletricidade, enquanto a geração fóssil registrou um aumento modesto. O relatório destaca o compromisso global estabelecido na COP28 para triplicar a capacidade global de energias renováveis até 2030, com o objetivo de alcançar 60% de eletricidade renovável até 2030, alinhando-se com as metas climáticas de 1,5 °C. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024) 
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Investimentos em energia de biomassa no Brasil disparam em 2024

A indústria de geração de energia a partir de biomassa no Brasil planeja investir cerca de R$ 7 bilhões em 2024, um aumento significativo em relação ao investimento de R$ 1,34 bilhão em 2023. A capacidade adicional de geração de energia deve aumentar em 1.155 megawatts (MW) até o final do ano, um grande salto em comparação com o acréscimo de apenas 223 MW em 2023. Apesar do aumento previsto, a indústria enfrenta desafios, incluindo a necessidade de leilões específicos para o setor e a adaptação às mudanças climáticas. Além disso, há um grande potencial inexplorado na produção de biogás e biometano, com o Brasil previsto para se tornar o maior produtor mundial de biometano até 2027. (Valor Econômico - 10.05.2024)  
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O potencial das pequenas centrais hidrelétricas na matriz energética brasileira

As hidrelétricas, que já foram responsáveis por quase 90% da matriz energética brasileira, agora respondem por 55% da energia consumida no país, perdendo espaço para as geradoras solares e eólicas. A Usina de Belo Monte, que enfrenta críticas por seus impactos ambientais, é vista como um exemplo de projeto mal planejado. Apesar disso, as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) são vistas como benéficas para o ambiente e têm potencial para adicionar 10 mil MW à matriz energética brasileira. No entanto, a falta de investimento em novas usinas hidrelétricas é vista como uma consequência natural da superoferta de energia hídrica e da transição para fontes limpas de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Câmara dos Deputados aprova proposta para reduzir custo da eletricidade

A Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que visa reduzir o custo da eletricidade, concedendo subsídios da União para a instalação de painéis solares para consumidores de baixa renda. O projeto, que agora vai para o Senado, também inclui a criação do Programa Renda Básica Energética (Rebe), destinado a garantir acesso contínuo à eletricidade para famílias vulneráveis. O Rebe, que será financiado por recursos da União, verbas da Conta de Desenvolvimento Energético e empréstimos de bancos públicos, pretende substituir gradualmente a Tarifa Social de Energia Elétrica, potencialmente reduzindo o custo da eletricidade a longo prazo. A proposta também estabelece metas de conteúdo nacional mínimo para infraestrutura, fabricação e serviços relacionados à geração e distribuição de energia. Estima-se que as mudanças possam levar a um investimento de R$ 56 bilhões em energia solar. (Valor Econômico - 07.05.2024)  
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Câmara: Criação de programa de geração de energia para beneficiários da tarifa social

Aprovado pela Câmara dos Deputados, um projeto de lei visa estabelecer um programa que permite a geração de energia elétrica para famílias beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) por meio de créditos de energia. Proposto pelo deputado Domingos Neto (PSD-CE) e consolidado no substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), o projeto incorpora também propostas do deputado Pedro Uczai (PT-SC). O programa, denominado Programa Renda Básica Energética (Rebe), tem o objetivo de substituir gradualmente o subsídio destinado à TSEE pela energia gerada em centrais de energia solar fotovoltaica, beneficiando consumidores de baixa renda. A gestão financeira e operacional do Rebe ficaria a cargo da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), que também poderia terceirizar essa gestão. (Agência Câmara de Notícias – 07.05.2024) 
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B3 lança classificação de ações verdes para empresas sustentáveis

A B3 lançou a classificação "B3 Ações Verdes" para destacar empresas que contribuem para a economia verde. As empresas podem solicitar essa designação se mais de 50% de sua receita bruta anual e investimentos vierem de atividades verdes, e menos de 5% de sua receita for derivada de combustíveis fósseis. A iniciativa visa aumentar a visibilidade do compromisso das empresas com a economia verde e fornecer transparência aos investidores. As empresas serão avaliadas por uma entidade credenciada pela B3 e a avaliação será atualizada anualmente. A designação de ações verdes é parte de uma série de produtos ESG da B3. A iniciativa está alinhada com os princípios e orientações da WFE Green Equity lançados em 2023. (Valor Econômico - 07.05.2024) 
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A interferência legislativa e seu impacto no setor elétrico

As leis 14.300/2022 e 14.120/2021, que estabeleceram novos marcos legais para a micro e minigeração distribuída de energia elétrica e a manutenção do desconto nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição, respectivamente, têm gerado preocupações no setor elétrico. Essas leis, juntamente com encargos e tributos criados pelo Congresso Nacional, são responsáveis por mais de 40% do valor das tarifas de energia elétrica. A interferência legislativa tem impactado negativamente o setor, beneficiando poucos agentes, mas sobrecarregando o segmento de consumo. Além disso, a transição para o fim do desconto nas tarifas, estabelecida pela Lei nº 14.120/2021, resultou em um crescimento artificial da oferta de energia, levando a uma corrida por novos projetos. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Brasil precisa definir estratégia para o Lítio

Considerado um dos minerais mais importantes para a transição energética, o lítio ganhou destaque nos últimos anos por ser a principal escolha para a fabricação das células das baterias dos veículos elétricos e dos sistemas de armazenamento híbrido de energia com geração eólica e solar. Só no ano passado, a demanda para as baterias automotivas utilizando esse que é o metal mais leve da tabela periódica, de coloração prata esbranquiçada, representou 85% do total da produção mundial em 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). O crescimento no segmento de Storage foi maior que o de quase todas as outras tecnologias de energia limpa, aumentando mais de 130% em relação a 2022 e acrescentando um total de 42 GW aos sistemas elétricos em todo o mundo. Já o consumo desses componentes na mobilidade atingiu mais de 750 GWh, crescendo 40% na comparação anual. E a capacidade global de armazenamento via íons de lítio deve aumentar cinco vezes até 2030, segundo projeção da Wood Mackenzie. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024) 
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EPE: Lançamento de caderno que aborda a captura de carbono no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o caderno “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil: Contribuições para a seleção de áreas de interesse”, que carrega dados, projeções e oportunidades para a captura de carbono no Brasil. O trabalho almeja, entre outros objetivos, mapear o potencial qualitativo de cada área do território nacional para desenvolvimento dos projetos de armazenamento geológico, alternativa tecnológica que parece mais promissora. Segundo a entidade, o Brasil já larga com vantagem no processo diante da renovabilidade da matriz energética nacional, o que oferece melhores possibilidades de acoplamento das atividades de captura de carbono com as de produção de hidrogênio e bioenergia, podendo ser alcançadas, assim, emissões negativas. “Diante da urgência em reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas, explorar novas abordagens e tecnologias se torna essencial”, destaca o documento. (Agência CanalEnergia - 29.04.2024)  
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Regulação

Associação de usinas solares a eólicas pode ser uma oportunidade para o mercado

As usinas híbridas desempenham um papel crucial na otimização da produção energética, adaptando-se às variações sazonais e climáticas do local e compartilhando eficientemente o ponto de conexão, de acordo com Guilherme Castro, gerente de energia solar da Casa dos Ventos. Durante o Greener Summit 2024, Castro destacou que a energia solar muitas vezes complementa a operação de parques eólicos, aliviando a principal preocupação do setor, que é o acesso à rede elétrica. Ele enfatizou a importância de buscar parcerias entre empresas de energia solar e eólica para explorar essas conexões compartilhadas. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024) 
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O crescimento da demanda pela contratação livre de energia no Brasil

A empresária Christiane Franzese, proprietária da Padaria Kennedy, migrou para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) de energia, reduzindo significativamente os custos de energia do estabelecimento. Essa mudança é parte de uma tendência maior, com 5.363 migrações do mercado cativo para o ACL registradas no primeiro trimestre do ano. A demanda pela contratação livre de energia cresceu 257,1% em comparação com o mesmo período de 2023, impulsionada pela flexibilização do acesso ao ACL para todos os consumidores do Grupo A. Atualmente, cerca de 42 mil unidades consumidoras estão integradas ao ACL, com uma economia média de 25% a 30% em relação ao mercado cativo. No entanto, a migração nem sempre é vantajosa, dependendo de vários fatores, incluindo incentivos para o uso de energia em determinados horários e o preço da energia no momento da contratação. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Artigo GESEL: "A necessidade de inovações regulatórias para ativos existentes nos leilões de linhas de transmissão"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Roberto Brandão (diretor científico do GESEL) tratam da nova fase de desenvolvimento do segmento de transmissão do setor elétrico brasileiro. Eles destacam a complexidade dos próximos leilões de concessões de transmissão, que envolverão tanto novas instalações quanto instalações existentes. O artigo ressalta a importância de inovações regulatórias para lidar com a assimetria de informações e os riscos associados a esses leilões. Os autores também enfatizam a necessidade de uma abordagem estratégica para garantir a qualidade e a eficiência do sistema, considerando a transição energética e a diversificação da matriz elétrica. (GESEL-IE-UFRJ – 06.05.2024) 
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Artigo de Jerson Kelman: "Extravagâncias de Itaipu"

Em artigo publicado pela Brasil Energia, Jerson Kelman (professor da COPPE-UFRJ) trata da situação de Itaipu, usina hidrelétrica binacional entre Brasil e Paraguai. Após o pagamento da dívida de construção em 2023, esperava-se uma redução significativa na tarifa de energia, mas novas despesas questionáveis impediram isso. O programa "Itaipu Mais que Energia" surgiu, distribuindo bilhões entre municípios, mas aumentando os custos operacionais. Esses custos são pagos majoritariamente pelos consumidores brasileiros. Kelman critica a falta de transparência e controle sobre essas despesas e a decisão do governo brasileiro de manter a tarifa elevada. Ele sugere que a missão da Itaipu deveria ser produzir energia renovável, abundante e barata para impulsionar a atividade industrial do Brasil e do Paraguai, ao invés de ser usada para financiar projetos de infraestrutura. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2024) 
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Governo autoriza R$ 1,3 bi de Itaipu para obras em Belém

O governo brasileiro assinou convênios com a prefeitura de Belém e o governo do Pará para o repasse de R$ 1,3 bilhão proveniente de recursos de Itaipu, em meio à controvérsia sobre o uso desses fundos financiados pelo consumidor brasileiro. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e autorizou investimentos em infraestrutura na capital paraense, que sediará a COP30 em 2025. Este é o maior repasse de Itaipu fora de sua área de abrangência, gerando críticas recentes por destinar recursos a projetos além dos municípios diretamente beneficiados pela usina. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou que essas questões podem ser discutidas na revisão do tratado da usina com o Paraguai. Enio Verri, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, destacou o compromisso e legado dos recursos para Belém e o Brasil. Os investimentos incluem obras de infraestrutura viária, esgoto, revitalização de espaços históricos e desenvolvimento tecnológico. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024) 
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Absolar aponta que diretrizes do CNPE reforçam benefícios da GD

As diretrizes de cálculo dos custos e benefícios da geração distribuída (GD), divulgadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e elogiadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), indicam para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a implementação de uma tarifação justa e transparente. Segundo a Absolar, tais diretrizes estão em conformidade com a Lei nº 14.300/2022 e refletem a importância de identificar, calcular e incorporar todos os benefícios da GD. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que os benefícios da geração distribuída solar superam os custos, contribuindo significativamente para a sociedade brasileira e fortalecendo a transição energética sustentável do país. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024) 
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

Aumento de alíquotas acelera importação de VEs da China para o Brasil

O aumento programado das alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos levou a uma antecipação de embarques de carros da China para o Brasil no início de 2024. A China exportou US$ 1,17 bilhão em automóveis para o Brasil no primeiro trimestre, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023. Apesar do aumento da alíquota de importação, especialistas não preveem uma queda acentuada nas exportações. Eles veem o movimento atual como parte de um plano mais amplo que inclui a produção de montadoras chinesas no Brasil. O Brasil começou a cobrar imposto de importação sobre carros elétricos e híbridos em janeiro de 2024, com alíquotas programadas para aumentar gradualmente até 35% em julho de 2026. Ainda assim, os carros elétricos e híbridos devem continuar sendo um tópico de debate no Brasil, especialmente com a proposta de reforma tributária que sugere a aplicação de um Imposto Seletivo sobre veículos. (Valor Econômico - 06.05.2024) 
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Estratégia de longo prazo da China impulsiona vendas de VEs e híbridos

A China intensificou as vendas de automóveis para o Brasil no primeiro trimestre de 2024, alcançando US$ 1,17 bilhão, mais de cinco vezes o valor do mesmo período em 2023. Esse aumento foi impulsionado pelo cronograma de elevação progressiva de alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos, que atingirá 35% em 2026. Do total vendido, 40,9% são elétricos e pelo menos 36,8% são híbridos conectáveis. Apesar do aumento da taxa de importação, especialistas não preveem uma queda brusca nas vendas, pois acreditam que isso faz parte da estratégia de longo prazo da China. Montadoras chinesas como GWM e BYD estão chegando ao Brasil, aumentando a presença de carros chineses nas ruas brasileiras, com uma participação de mercado de 7% de janeiro a abril. (Valor Econômico - 06.05.2024)  
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Países impõem novos impostos sobre VEs para compensar queda nas receitas

Vários países estão impondo novos impostos sobre veículos elétricos (VEs) para compensar a queda nas receitas de impostos sobre combustíveis, que pode chegar a US$ 110 bilhões. As medidas incluem taxas de registro, cobranças por uso de estradas e taxas sobre pontos de carregamento público. Essas medidas são criticadas por proprietários de VEs e ambientalistas, que acreditam que isso pode desacelerar a transição para veículos de baixa emissão. A adoção de VEs já está enfrentando desafios devido à queda nas margens de lucro e ao crescimento mais lento das vendas. A mudança para VEs já deslocou US$ 10 bilhões em receitas de impostos sobre gasolina e diesel no ano passado, e a perda líquida deve subir para US$ 110 bilhões até 2035. Enquanto alguns governos estão introduzindo tarifas de uso de estradas, outros estão eliminando ou reduzindo incentivos fiscais para motoristas de VEs. (Valor Econômico - 07.05.2024)  
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Volkswagen adverte contra tarifas elevadas em VEs chineses

O presidente-executivo da Volkswagen, Thomas Schäfer, alertou que a Comissão Europeia não deve aumentar as tarifas sobre os carros elétricos chineses, pois isso poderia levar a retaliações contra as marcas internacionais na China. A União Europeia está investigando as importações de carros elétricos da China e pode aumentar as tarifas nos próximos meses. Montadoras como Stellantis e Renault expressaram preocupação com a ameaça dos carros elétricos chineses, enquanto montadoras alemãs, que dependem da China para uma parcela significativa de suas vendas e lucros, resistem à investigação. A investigação já foi criticada por Pequim, que afirma que suas empresas são simplesmente mais competitivas. A BYD, uma montadora chinesa, está explorando a produção local na Europa. As montadoras internacionais que dominavam o mercado chinês estão sofrendo com vendas em declínio devido à ascensão das marcas locais chinesas. A VW, que já teve uma grande participação de mercado na China, viu sua participação no segmento de veículos elétricos cair para menos de 5%. (Valor Econômico - 09.05.2024)  
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Toyota: Aumento de lucro com forte demanda por híbridos na América do Norte e Europa

A Toyota registrou um aumento de 80% no lucro do quarto trimestre fiscal, impulsionado por um iene mais fraco e melhores vendas na América do Norte e Europa. A empresa se beneficiou da preferência dos consumidores americanos por veículos híbridos, que funcionam com gasolina e eletricidade, em vez de veículos totalmente elétricos. No entanto, a Toyota prevê uma queda de 28% no lucro para o próximo ano fiscal, devido a custos mais altos, e planeja vender 10,95 milhões de veículos até março do próximo ano, uma queda em relação às 11,09 milhões de unidades vendidas no último ano fiscal. A marca Lexus deve vender 4,7 milhões de veículos híbridos. Além disso, a Toyota anunciou um programa de recompra de ações de 1 trilhão de ienes. (Valor Econômico - 08.05.2024)  
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

EUA: Tesouro e Receita Federal emitem orientações sobre o crédito para a produção de hidrogênio limpo

O Departamento do Tesouro e a Receita Federal emitiram recentemente orientações abrangentes relacionadas ao crédito para a produção de hidrogênio limpo e à possibilidade de considerar as instalações de produção de hidrogênio limpo como propriedade energética. Essas diretrizes detalhadas abordam procedimentos específicos para os contribuintes solicitarem um valor de emissões ao Departamento de Energia (DOE), necessário para requisitar ao Secretário do Tesouro uma determinação de uma taxa provisória de emissões (PER). As propostas de regulamentos, divulgadas em 26 de dezembro de 2023, também foram incluídas nessas orientações, oferecendo procedimentos claros para os contribuintes solicitarem uma determinação de PER, além de delinearem o processo para solicitar um valor de emissões ao DOE para apresentação de uma petição. Essas medidas representam um passo significativo no estabelecimento de um quadro regulamentar abrangente para incentivar e regular a produção de hidrogênio limpo nos Estados Unidos. (Hydrogen Central – 11.04.2024)   
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Comissão Europeia anuncia financiamento para garantir a transição para infraestruturas alternativas

A Comissão Europeia anunciou a seleção de 42 novos projetos de infraestrutura para receber mais de 424 milhões de euros em fundos da UE, destacando 48 estações de reabastecimento de hidrogênio (HRS) como parte do Mecanismo para uma Infraestrutura para Combustíveis Alternativos (AFIF). Esses fundos também apoiarão a implantação de 4.200 pontos de carregamento elétrico na rede rodoviária europeia RTE-T, além de benefícios para 21 aeroportos europeus visando acelerar a transição para veículos de zero emissão. Os projetos selecionados aguardam aprovação final, com a Comissão Europeia planejando adotar as decisões de alocação nas próximas semanas, enquanto uma nova chamada para inscrições do AFIF está aberta até 24 de setembro de 2024. (H2 View – 12.04.2024)  
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

IEA: Produção de baterias deve ter salto para auxiliar no armazenamento de energia

Novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que a implantação de baterias precisará de um salto significativo até o fim da década de modo que as metas energéticas e climáticas sejam cumpridas. A capacidade global de armazenamento aumentará seis vezes até 2030 em todo o mundo, com as baterias representando 90% desse aumento. O Relatório Especial da IEA sobre Baterias e Transições Energéticas Seguras estabelece o papel que as baterias podem desempenhar com as renováveis como uma alternativa competitiva, segura e sustentável à geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que promove a descarbonização do transporte rodoviário com a propulsão de veículos elétricos. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)  
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WEG ainda não vê demanda estruturada de BESS no Brasil

A possibilidade da inclusão do sistema de armazenamento de energia em baterias no leilão de reserva de capacidade tem sido discutida nos últimos tempos pelo mercado, uma vez que a indústria de baterias vem crescendo e os preços caindo, inclusive nos últimos 15 anos a redução chega a 90%. E diante deste cenário, a WEG afirmou que está acompanhando de perto o debate. “Para o BESS, a gente ainda não vê uma demanda estruturada acontecendo no Brasil. Basicamente o que tem acontecido agora são alguns projetos de P&D e demandas bem pontuais e obviamente esse tema vem sendo endereçado e o armazenamento entrando através de um leilão poderia ser um start para uma demanda mais estrutural. Então vamos acompanhar e ver como é que vai ser a evolução, mas eventualmente pode ser algo positivo sim para o desenvolvimento do mercado como um todo”, disse o diretor de finanças e RI, André Menegueti Salgueiro. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024) 
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EUA: DOE anuncia iniciativas de IA que permitem rede elétrica mais limpa

O Departamento de Energia dos EUA e seus laboratórios nacionais destacaram o papel crítico da inteligência artificial (IA) na economia de energia limpa. Um relatório recente identificou quatro casos de uso prioritários para a IA: planeamento de rede, licenciamento e localização, operações e fiabilidade, e resiliência. A IA pode superar equipes humanas em simplificar o processo de licenciamento, acelerar a implantação e facilitar a operação autônoma. A Secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, enfatizou que a IA pode ajudar a resolver desafios complexos, incluindo a crise climática. O DOE lançou vários relatórios e estabeleceu uma plataforma para apresentar ferramentas de IA desenvolvidas pela agência, abrangendo previsão meteorológica, análise de incêndios florestais e modernização da rede. Simplificar o processo de concepção, implantação e licenciamento de novas capacidades energéticas é uma das oportunidades mais claras para ferramentas de IA, com estimativas de integração de grandes capacidades de energia limpa até 2050. (Renewable Energy World – 29.04.2024)  
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Mercado de segurança cibernética tem previsão de crescimento anual de 11% até 2029

O relatório "Tamanho do mercado de segurança cibernética e análise de participação - Tendências e previsões de crescimento (2024 - 2029)", da Mordor Intelligence, revela que o mercado de segurança cibernética, atualmente avaliado em US$ 203,78 bilhões, tem previsão de crescimento para US$ 350,23 bilhões até 2029, com uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 11,44%. Este crescimento é impulsionado por tendências como BYOD, IA, IoT e aprendizado de máquina, acompanhando a expansão da segurança cibernética. A General Manager da Advantech Brasil Ltda, Rosane Roverelli, destaca que o aumento das ameaças cibernéticas, a conscientização sobre segurança, regulamentações mais rígidas e o impacto das soluções em nuvem estão entre os principais impulsionadores desse crescimento. (Terra - 07.05.2024)  
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Impactos Socioeconômicos

Empresas de energia dominam o mercado de crédito privado

As empresas de energia estão aproveitando o bom momento do mercado de crédito privado para captar recursos, com um terço das ofertas de debêntures registradas em abril sendo de companhias do setor, movimentando quase R$ 11 bilhões. Com o mercado positivo para títulos incentivados e não isentos, empresas com alta classificação de crédito, como muitas empresas de energia, encontram maior demanda. Além disso, empresas que venceram leilões recentemente estão buscando recursos para investimentos, enquanto outras estão aproveitando a compressão das taxas para recomprar títulos ou quitar empréstimos bancários. Especialistas preveem que essa tendência deve continuar pelo menos até o início do segundo semestre, e que outros setores, como saneamento e rodovias, também devem ver crescimento nas operações. (Valor Econômico - 06.05.2024)  
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Taesa planeja pagar 75% do lucro líquido regulatório em dividendos em 2024

O conselho de administração da Taesa aprovou uma proposta de dividendos baseada nos resultados regulatórios, visando pagar no mínimo 75% do lucro líquido regulatório em 2024. A mudança da base de pagamento do lucro líquido IFRS para o regulatório visa maior aderência à geração de caixa e previsibilidade. A empresa busca controlar a alavancagem, que atingiu 3,8 vezes no primeiro trimestre de 2024, e planeja um ciclo de investimentos de R$ 3 bilhões. A intenção é pagar entre 90% e 100% do lucro regulatório a partir de 2025, sujeito à situação financeira da companhia e às aprovações societárias. (Valor Econômico - 09.05.2024) 
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Mudanças climáticas e seu impacto no setor elétrico

As mudanças climáticas estão ganhando relevância no setor elétrico, com eventos extremos afetando a infraestrutura e a operação das empresas. A tempestade que atingiu São Paulo em 2023 e os incêndios que afetaram a PacifiCorp nos EUA são exemplos de como o clima pode impactar o setor. As empresas estão buscando entender a nova frequência desses eventos e adaptar suas operações e equipamentos. A ISA CTEEP, por exemplo, está mapeando áreas sensíveis e discutindo a criação de uma regulação para a resiliência climática. Além disso, a nova realidade climática implica na necessidade de modernizar e tornar as redes mais resilientes, o que representa um desafio financeiro significativo. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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A abertura do mercado livre no Brasil e o impacto nas comercializadoras de energia

A abertura do mercado livre de energia no Brasil para consumidores com demanda inferior a 500 kW tem levado as comercializadoras de energia a investir em marketing, tecnologia e comunicação para atrair novos clientes. Desde a abertura em 2022, cerca de 20 mil consumidores já informaram que migrarão para o mercado livre em 2024 e 2025. Empresas como Comerc Energia, Ecom Energia e Electra Energy estão se adaptando a esse novo cenário, investindo em parcerias, tecnologia e força de trabalho. A simplificação do processo de migração e a digitalização são vistas como estratégias-chave para atrair consumidores de menor porte para o mercado livre de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Eventos

Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”

Aconteceu no dia 13 de maio, às 14h30, o Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”. O evento comentou como o segmento de transmissão do Setor Elétrico Brasileiro está prestes a enfrentar uma nova etapa do seu desenvolvimento em função do vencimento, até 2030, de nove concessões e, até 2024, de mais 119 contratos, que somam milhares de quilômetros de linhas de transmissão (LT) e constituem a Rede Básica do SIN. Os leilões que serão realizados para essas “velhas” concessões deverão adotar critérios técnicos e econômicos diferentes por tratarem de “instalações existentes”, o que implica em uma complexidade bem distinta do que leiloar novas instalações. O GESEL, que vem ao longo de 25 anos fomentando e, sobretudo, antecipando as discussões importantes para o Setor Elétrico, deu um novo fôlego às discussões sobre a renovação das concessões de transmissão do SIN. Moderação: Roberto Brandão (GESEL Diretor Técnico) Expositores: Claudio Domingorena (CTEEP Diretor de Gestão da Regulação) – Alexei Vivan (ABCE Diretor Presidente) – (Representante da Cemig) Debatedores: Isabela Vieira (MME Diretora de Programa da Secretaria Executiva) – Helena Mian (TCU Diretora de Fiscalização de Planejamento, Operação e Comercialização da AudElétrica) Coordenação: Prof. Nivalde de Castro (GESEL Diretor Geral). (GESEL-IE-UFRJ – 08.05.2024) 
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Investimento em hidrogênio limpo estagna devido à incerteza na compra

No Painel “Make Hydrogen Happen” da H2 View na Cimeira Norte-Americana do Hidrogênio, especialistas destacaram que os investidores estão avaliando projetos de hidrogênio semelhantemente aos projetos de petróleo e gás, com a aquisição sendo crucial. Aline Ingram, Consultora Sênior da Poten & Partners, observou que o consumo de hidrogênio e seus derivados representa o principal desafio para os projetos em desenvolvimento, apontando a falta de um mercado estabelecido e de preços como obstáculos significativos. Embora haja casos crescentes de uso de hidrogênio, amônia e metanol, a falta de demanda estabelecida impede o progresso desses projetos. (H2 View — 12.04.2024)  
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