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IFE
25/10/2023

IFE Transição Energética 39

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
25/10/2023

IFE nº 39

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 39

Dinâmica Internacional

GESEL publica Observatório de Energia Nuclear Nº 4

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Energia Nuclear número quatro. O Observatório de Energia Nuclear é feito com base no Informativo Eletrônico de Energia Nuclear e visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel da energia nuclear para o mundo de hoje, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional, o papel das empresas nesse processo, a dinâmica internacional que envolve a energia nuclear, como tem se dado o progresso tecnológico e por fim, apresentar os principais estudos que discutem essa tecnologia. (GESEL-IE-UFRJ – 16.10.2023)
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IEA: Próxima rodada de NDCs será crucial para reforçar a ambição climática

Nos últimos dois anos, a adoção de tecnologias de energia limpa, como energia solar fotovoltaica e veículos elétricos, tem aumentado de forma notável. A combinação de políticas eficazes, mercados em expansão e redução de custos está transformando as perspectivas de emissões. Estima-se que essas tecnologias contribuam para a redução de cerca de 7,5 gigatoneladas de emissões no setor energético até 2030, em comparação com os níveis pré-Acordo de Paris. No entanto, as atuais Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) dos países ainda não estão alinhadas com os objetivos do Acordo de Paris. A análise da IEA mostra que as NDCs atualizadas em outubro de 2023 indicam uma redução nas emissões do setor energético para 30 Gt CO2 em 2030, o que representa uma melhoria significativa em relação à primeira rodada de compromissos. No entanto, ainda é incerto se todos os países cumprirão esses objetivos, e algumas políticas podem precisar de ser reforçadas para atingir as metas declaradas nas NDCs. A próxima rodada de NDCs, planejada para a COP30 em 2025, será crucial para aumentar a ambição climática global e manter a meta de 1,5°C ao alcance. A IEA continuará a colaborar com governos em todo o mundo para apoiar a transição para uma energia mais limpa e monitorar o progresso dos compromissos climáticos. (IEA – 16.10.2023)
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IEA: Relatório destaca importância das redes elétricas para a transição energética

Um novo relatório da IEA adverte que a expansão e a melhoria das redes elétricas globais são essenciais para enfrentar as mudanças climáticas e manter um fornecimento de eletricidade confiável. O estudo destaca que as redes elétricas não estão acompanhando o rápido crescimento das tecnologias de energia limpa, como a solar e a eólica. Para alcançar metas climáticas e energéticas, será necessário adicionar ou substituir 80 milhões de quilômetros de linhas elétricas até 2040. Mudanças na regulação e um aumento significativo no investimento anual, atualmente estagnado, são cruciais. A falta de aprimoramento das redes poderia comprometer o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°C e afetar a segurança energética. (IEA – 17.10.2023)
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IEA: Grandes consumidores podem impulsionar a transição energética

Em novo relatório da IEA destaca-se que os grandes consumidores de energia, como empresas e corporações, desempenham um papel crucial ao trazer investimentos adicionais em capacidade renovável e ao implantar práticas de consumo flexíveis para aumentar a eficiência energética global. No entanto, a falta de dados confiáveis é um obstáculo comum, especialmente em economias emergentes. A transparência e padronização dos dados do sistema energético são fundamentais para apoiar estratégias de energia limpa e medir o progresso na redução de emissões associadas. (IEA – 20.10.2023)
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IEA: Relatório projeta desaceleração da demanda por gás natural

A IEA prevê que o crescimento da demanda global por gás natural diminuirá a médio prazo devido à expansão das energias renováveis e ao aumento da eficiência energética. Segundo o Relatório de Mercado de Médio Prazo do Gás 2023 da IEA, a demanda global de gás deverá crescer a uma média de 1,6% ao ano entre 2022 e 2026, em comparação com a média de 2,5% ao ano entre 2017 e 2021. A crise energética global em 2022, desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, marcou uma mudança nos mercados globais de gás após uma década de crescimento robusto. A demanda global de gás nos mercados maduros da Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte atingiu o pico em 2021 e deve diminuir em 1% ao ano até 2026, impulsionada pela rápida implantação de energias renováveis e melhorias na eficiência energética. (Renews.Biz – 10.10.2023)
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Wood Mackenzie: Captura de Carbono deve avançar para alcançar metas net zero

Durante a Conferência de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono da Wood Mackenzie a chefe de pesquisa CCUS Mhairidh Evans revelou que é necessária urgência para atender a meta de 7 bilhões de toneladas de captura de carbono para atender metas net zero em 2050. De acordo com ela, é preciso que uma enorme quantidade de carbono seja capturada das indústrias e do setor energético para descarbonizar o que não pode ser facilmente alcançados através da eletrificação verde. Segundo ela, neste momento, o caminho é bom para cumprir o cenário base, que prevê 2 Btpa de captura e remoção de CO2 até 2050 – embora isto corresponda a um cenário de aquecimento global de 2,5 graus. Para zero emissões líquidas até 2050 e um cenário compatível com 1,5 grau, seriam precisos 7 Btpa. Atualmente, a Wood Mackenzie está monitorando a capacidade de CCUS planejada globalmente em 1.400 Mt CO2 Pa, em todos os tipos de projetos – captura, transporte e armazenamento. Os EUA lideram esta atividade com 33% de todos os projetos. (CanalEnergia- 16.10.2023)
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União Europeia: Geração renovável registra novo recorde

A geração de energia a partir de fontes renováveis atingiu um novo recorde no terceiro trimestre de 2023, de acordo com um novo relatório do analista de dados de energia EnAppSys. O documento revelou que a geração de energia renovável no trimestre aumentou 12% em comparação com o terceiro trimestre de 2022, marcando a maior taxa de crescimento de qualquer terceiro trimestre até agora. Isso foi atribuído principalmente aos altos níveis de geração eólica, que totalizaram 95 TWh ao longo do trimestre e ultrapassaram os 84 TWh registrados no terceiro trimestre de 2022. O relatório também aponta que durante o terceiro trimestre de 2023, registrou-se uma queda sustentada dos preços atacadistas de eletricidade, prolongando uma trajetória descendente que teve origem no terceiro trimestre de 2022. (Renews.Biz – 12.10.2023)
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IRENA: Análise destaca a importância de modernização da infraestrutura para a transição energética na África

Uma análise recente da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) destaca que a adoção de energias renováveis na África desde 2000 resultou em economias de US$ 19 bilhões em custos de combustíveis fósseis no setor elétrico. Dado que o potencial de energia renovável da África supera em muito sua projeção de demanda de eletricidade até 2040, o continente possui recursos renováveis mais do que suficientes para impulsionar o crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável, como previsto na Agenda 2063 da União Africana. No entanto, a IRENA aponta que a expansão das fontes renováveis depende da atualização da infraestrutura de rede do continente. (IRENA – 09.10.2023)
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Ace capital: Relatório destaca que cenário global coloca a energia nuclear no centro das discussões

A tendência global de eletrificação de frotas, somada ao avanço de fontes renováveis e intermitentes, além de problemas geopolíticos com grandes produtores de petróleo e gás natural, devem dar sobrevida à energia nuclear, prevê a Ace Capital, em relatório. Na avaliação dos gestores da corretora, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia levou a cortes no fornecimento de gás russo e antecipou o debate sobre fontes e segurança energética, colocando novamente a energia nuclear no centro das discussões. Além disso, a forte elevação de preços do petróleo e seus derivados nos demais mercados tornaram as alternativas de importação significativamente mais caras, impulsionando a inflação na União Europeia. (Broadcast Energia - 11.10.2023) 
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Nacional

Câmara dos Deputados/Arthur Lira: Presidente afirma que ‘pauta verde’ é uma das prioridades do poder legislativo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a “pauta verde” é uma prioridade para o legislativo brasileiro, destacando a posição do Brasil nos diálogos internacionais sobre meio ambiente devido à sua legislação ambiental avançada e matriz energética limpa. Ele mencionou vários projetos ambientais que devem ser votados em breve, incluindo a regulamentação do mercado de carbono, o marco regulatório do aproveitamento energético offshore e o marco regulatório da transição energética, com foco no uso de hidrogênio. (Valor Econômico - 12.10.2023)
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Câmara dos Deputados: Relator sinaliza alterações em texto que estabelece regulação para eólicas offshore

O deputado Zé Vitor, relator do projeto que regula a produção de energia elétrica em alto-mar, planeja fazer pelo menos duas alterações em seu parecer em relação ao texto aprovado no Senado. Uma das mudanças visa direcionar mais recursos para Estados e municípios localizados distantes da costa marítima, como Minas Gerais. Zé Vitor enfatiza a importância de distribuir esses recursos de forma abrangente pelo país. Além disso, ele estuda a exigência de uma garantia das empresas que desejam implementar projetos em alto-mar para parcelar o pagamento da outorga de exploração. A ideia é que 30% do valor seja pago inicialmente, com o restante assegurado até a conclusão dos estudos e implantação efetiva. O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem como meta votar a proposta antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28), em dezembro. Outras modificações ainda podem surgir em acordo com o relator no Senado, Carlos Portinho, e o texto retornará para análise dos senadores se for de fato alterado pelos deputados. (Broadcast Energia - 16.10.2023)
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Reforma tributária sugere a introdução de um imposto sobre carbono

A proposta de reforma tributária com foco na preservação ambiental sugere a introdução de um imposto sobre carbono, conforme previsto na PEC 45/2019. Este imposto teria o objetivo de equilibrar os padrões de consumo, tornando os preços dos combustíveis fósseis e outras fontes de energia mais caros. A receita gerada seria usada para promover a transição verde e investir em áreas prioritárias do orçamento público. Além disso, ajudaria a reduzir as emissões de dióxido de carbono e alinhar as políticas públicas brasileiras com as obrigações internacionais. A introdução deste imposto não necessariamente aumentaria a carga tributária, pois poderia ser acompanhada de medidas de racionalização da tributação. Isso incentivaria os consumidores a optarem por combustíveis e produtos com baixo teor de carbono, promovendo a transição verde. (Valor Econômico - 20.10.2023)
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Aneel: Crescimento da capacidade instalada de geração elétrica

Ao longo do mês de setembro, a capacidade instalada de geração de energia elétrica cresceu 223,8 MW no País, com a entrada em operação de nove eólicas e três termelétricas. Com isso, a matriz elétrica nacional acumula uma expansão de 7.136 MW em nove meses, provenientes de 208 usinas inauguradas este ano, em 18 estados. No total, o Brasil passou a contar com 195,7 GW de capacidade instalada fiscalizada. Desse total, 83,8% são consideradas renováveis. Os dados foram compilados pela Aneel, que destaca que do volume total de capacidade adicionada em 2023, 89,2% são provenientes de usinas eólicas e solares, somando 6.366,3 MW. Considerando o valor total hoje existente, a fonte solar representa atualmente 5,26% da matriz brasileira, enquanto as eólicas respondem por 13,76%. (Broadcast Energia - 13.10.2023) 
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IEMA: Emissões de termelétricas caem em 2022

As emissões de CO2 das termelétricas brasileiras tiveram uma queda de 65% em 2022, de 55 milhões de toneladas para 19,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e), de acordo com o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Essa redução foi impulsionada pelo menor acionamento das usinas devido a condições climáticas favoráveis, incluindo reservatórios hidrelétricos cheios e maior geração solar e eólica. A geração renovável conseguiu atender ao aumento de 3% na demanda nacional de energia elétrica, superando a geração termelétrica fóssil em várias categorias. O subsistema Sul foi responsável por 40% das emissões, com a usina Candiota III liderando as emissões. Quatro empresas, Petrobras, Eletrobras, Fram Capital Energy e Eneva, foram responsáveis por quase 75% das emissões. (EPBR – 19.10.2023)
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IEMA: Levantamento conclui que térmicas a carvão pesam nas emissões do Brasil

As térmicas a carvão foram os destaques em emissões de gases de efeito estufa no ano passado, seguidas pelos empreendimentos movidos a gás natural. O balanço anual dos efeitos do setor na poluição constam do 3º Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas, divulgado na quinta-feira (19), pelo IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente). O levantamento avaliou as 72 usinas termelétricas fósseis conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional). A pesquisa, no entanto, ainda não inclui o equivalente a 13% da geração térmica com fonte fóssil, que está nos sistemas isolados, em estado no Norte do país, mas o IEMA trabalha para incluir essa fatia em avaliações futuras. Com água farta nos reservatórios das hidrelétricas, e a expansão dos projetos de geração solar e eólica, boa parte das termelétricas ficaram desligadas, o que levou a uma redução na geração de energia elétrica a base de plantas com combustíveis fósseis. O conjunto das usinas inventariadas totalizou 31,1 TWh em 2022, frente a 95,7 TWh, ou seja, uma queda de 67%. (Folha de São Paulo – 19.10.2023)
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Wood Mackenzie: Estudo projeta expansão para o mercado de energia solar brasileiro

O Brasil será o quinto maior mercado de energia solar do mundo até 2032, mostra estudo da consultoria Wood Mackenzie. Em termos de capacidade instalada acumulada, o país só será superado pela China, Estados Unidos, Índia e Alemanha. No final de 2022, o Brasil alcançou a 8ª colocação global, conforme levantamento da IRENA. Com mais de 24 GW, o país entrou pela primeira vez na história entre os dez primeiros colocados. A Wood Mackenzie calcula que o acréscimo de capacidade de energia solar deve registrar uma média anual de 4% nos próximos dez anos, chegando a 360 GW em 2032. (Portal Solar - 16.10.2023)
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Greener: Transações de ativos solares registram aumento no terceiro trimestre

O volume de transações de ativos solares no Brasil registrou um crescimento de 35% entre julho e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com um levantamento da consultoria Greener. No terceiro trimestre, foram mapeadas 11 transações relacionadas a cadeias solares e usinas fotovoltaicas, sendo 73% delas aquisições parciais ou totais de empresas, e 27% envolvendo usinas de Geração Distribuída e Geração Centralizada. Embora haja um crescimento, o ano de 2023 apresentou volatilidade nos números de transações, com oito operações públicas mapeadas ao longo do primeiro semestre. O relatório também destaca fusões e aquisições de empresas do setor fotovoltaico, com empresas de óleo e gás representando 27% das transações entre julho e setembro. A aquisição de comercializadoras e gestoras de crédito em Geração Distribuída reflete um mercado mais descentralizado e orientado para novos modelos de negócio, como a energia por assinatura. (Broadcast Energia - 18.10.2023)
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Petrobras: Planejamento estratégico terá parcela inédita para pesquisa em transição energética

A Petrobras está elaborando um novo planejamento estratégico para os anos de 2024 a 2028, e o diretor de engenharia, tecnologia e inovação da empresa, Carlos Travassos, anunciou que esse plano terá um percentual específico dedicado a estudos e pesquisas em transição energética. A companhia já sinalizou que destinará de 6% a 15% dos investimentos para projetos de baixo carbono nesse período, embora os ativos ainda não tenham sido especificados. Além disso, o Estado do Rio de Janeiro está se preparando para criar condições e atrair investimentos para a indústria naval de forma geral, e o presidente do Porto do Açu, José Firmo, enxerga um cenário promissor para o setor nos próximos anos no Brasil, destacando a necessidade de estabilizar o ciclo e fortalecer a capacidade de absorção da atividade naval brasileira. (Valor Econômico– 23.10.2023)
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Petrobras: Estatal envia missão à Bolívia para negociar investimentos

Representantes da Petrobras iniciaram negociações com autoridades bolivianas para explorar possíveis investimentos em lítio, gás natural e energias renováveis no país vizinho. A equipe da Petrobras participará de reuniões e grupos de trabalho com representantes de empresas estatais bolivianas, abordando temas como exploração de gás natural, projetos de gasodutos virtuais, produção de fertilizantes e desenvolvimento do lítio. Além disso, serão discutidos projetos de energia eólica, solar e hidroelétrica. As reuniões fazem parte de uma agenda bilateral acordada entre os dois países há alguns meses. Em maio, os presidentes da Bolívia e do Brasil se encontraram para discutir cooperação energética. (EPBR – 20.10.2023)
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DFC: EUA podem cooperar no financiamento de projetos renováveis

Há espaço para os Estados Unidos fecharem acordos com o Brasil para o desenvolvimento de cadeias de fornecimento associadas à transição energética que possam se conectar à base industrial americana, afirma Jake Levine, CCO do U.S. International Development Finance Corporation (DFC), instituição de financiamento para desenvolvimento dos EUA. Levine afirma que enxerga oportunidades de cooperação em temas como mineração, siderurgia, veículos, energia, combustíveis, eletrificação, aquecimento e refrigeração. O interesse ocorre no contexto do Inflation Reduction Act (IRA), pacote do governo americano de estímulo à transição energética. “Os produtores de aço do Brasil estão refletindo sobre como tornar a produção mais verde, por exemplo. Se alguém produz aço verde no Brasil e pode exportar para os mercados que valoram o carbono na cadeia de produção, é uma enorme oportunidade econômica. Isso é perfeitamente consistente com o espírito do IRA”, afirma. (EPBR - 16.10.2023)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

IEA: Neutralidade de carbono demanda crescimento da eficiência energética

O novo relatório net zero da IEA enfatiza a importância de uma meta global para duplicar o progresso da eficiência energética para atingir as metas de emissões líquidas zero e limitar o aquecimento global a 1,5 °C. O documento da IEA destaca a necessidade de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, reduzir o uso de combustíveis fósseis e duplicar as melhorias na eficiência energética. Este último requer um aumento significativo na taxa de melhoria da eficiência, com benefícios potenciais enormes, como economia de energia equivalente ao consumo global de petróleo no setor de transporte rodoviário de 2022, redução significativa das emissões e criação de empregos. A IEA insta os governos a fazerem deste objetivo uma prioridade na COP28. (EletricEnergyOnline - 10.10.2023)
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IEA: Grandes petroleiras investem no lítio para transição energética

As grandes petroleiras estão voltando sua atenção para o lítio, apelidado de "petróleo branco", devido à sua importância na transição energética, sendo essencial para baterias de veículos elétricos e armazenamento de energia renovável. A demanda por lítio deve crescer mais de 40 vezes até 2040, conforme projeção da IEA. Empresas como ExxonMobil, Galp, PetroChina, Equinor, Chevron, Petrobras, Occidental Petroleum e Schlumberger estão explorando oportunidades para produção e extração de lítio, aproveitando reservas e subprodutos em campos de petróleo e gás. Essa movimentação se deve à necessidade de diversificação do portfólio das petroleiras para cumprir metas de descarbonização e se adaptar à transição energética. (EPBR – 20.10.2023)
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McKinsey: Estudo projeta equiparação de preços dos VEs aos modelos a combustão para o mercado brasileiro

Os VEs de passeio no Brasil deverão atingir paridade de custo com os veículos a combustão até 2028, de acordo com um estudo de consultoria McKinsey. A transação econômica será ainda mais rápida para veículos comerciais devido ao uso diário intenso. O estudo considera o Custo Total de Propriedade (TCO), abrangendo aquisição, uso e manutenção do veículo. Prevê-se que o Brasil tenha 11 milhões de VEs em 2040, representando 55% das vendas de automóveis novos e uma receita anual de US$ 65 bilhões. O avanço na eletrificação deve afetar o mercado de distribuição de energia, pois a recarga dos veículos aumenta a demanda por eletricidade. Desde 2015, a importação de carros elétricos é isenta de impostos no Brasil, mas recentemente houve discussões sobre a retomada da tributação no setor automotivo. (ABSOLAR - 09.10.2023)
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ICCT Brasil: VEs apresentam emissões menores que os modelos flex

Um novo relatório do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil) revelou que os carros elétricos a bateria (BEVs) têm um impacto muito menor nas emissões de gases de efeito estufa em comparação com os veículos a combustão com motores flex. Mesmo considerando a média de participação de mercado entre gasolina e etanol, os BEVs mostraram uma redução de 64% a 67% nas emissões de gases de efeito estufa ao longo de seu ciclo de vida. No entanto, o estudo enfatiza que as pequenas reduções nas emissões em relação aos veículos flex atuais não são suficientes para cumprir as metas climáticas do Brasil, e defende uma transição mais forte para veículos totalmente elétricos para alcançar as metas de emissões líquidas zero até 2050. (Inside EVs – 21.10.2023) 
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Brasil: Autonomia das baterias ainda é um desafio para VEs

O aumento dos preços dos combustíveis, o apelo à redução das emissões de gases de efeito estufa e a queda nos preços têm impulsionado a procura por veículos elétricos no Brasil. A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) prevê a venda de 70 mil unidades em 2023. No entanto, a autonomia das baterias ainda é uma preocupação, pois os veículos elétricos têm uma autonomia de 250 km, metade da dos veículos flex. A instalação de mais pontos de recarga pode aliviar essas preocupações. Por exemplo, a Via Dutra (BR-116), que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, possui dez pontos de recarga, segundo os aplicativos Google Maps e PlugShare, além da Vibra Energia.(Valor Econômico - 18.10.2023)
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EOS Linx/Jeff Hutchins: Executivo ressalta a importância da segurança cibernética para estações de carregamento

O rápido crescimento dos veículos elétricos (VEs) demanda uma atenção renovada à segurança cibernética, conforme apontado por Jeff Hutchins, presidente da EOS Linx. Com vendas globais ultrapassando 10 milhões no ano passado e um aumento projetado de 35% este ano, a expansão das estações de carregamento é notável. No entanto, para aproveitar todo o potencial dos VEs, é crucial estabelecer uma infraestrutura confiável e protegida contra ameaças cibernéticas. Com milhões de VEs previstos para as estradas, a segurança das estações de carregamento é essencial para manter a confiança dos motoristas e garantir a estabilidade da rede. Hutchins destaca que, além dos fabricantes de estações de carregamento, as empresas de serviços públicos também são impactadas pela necessidade de reforçar a segurança cibernética dessas instalações. Ele sugere a implementação de medidas como auditorias regulares, defesas físicas, monitoramento back-end inteligente e instruções claras para os motoristas. Hutchins ressalta a importância de normas específicas para o carregamento de VE e enfatiza que priorizar a segurança cibernética desde o início será fundamental para o futuro dos veículos elétricos. (Smart Energy – 17.10.2023)
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Brasil: Relatório preliminar propõe marco legal para o hidrogênio de baixo carbono

Na Câmara dos Deputados, está em andamento a regulamentação do hidrogênio verde e das usinas eólicas offshore. O deputado Arnaldo Jardim, que preside a Comissão Especial da Transição Energética e Produção do Hidrogênio Verde no Brasil, apresentou um relatório preliminar com o objetivo de criar um marco legal para o hidrogênio de baixo carbono. O projeto, relatado pelo deputado Bacelar, propõe incentivos como a desoneração do investimento para produtores de hidrogênio e atividades acessórias, além de reduções no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). No entanto, a reforma tributária paralela é uma preocupação. Quanto ao projeto sobre eólicas offshore, o relator, deputado Zé Vitor, pretende alterar dois pontos do texto já aprovado pelo Senado para acelerar a tramitação da proposta. (Valor Econômico - 23.10.2023)
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Brasil: Hidrogênio tem momento decisivo no Congresso

O Congresso brasileiro irá debater e tentar consolidar três propostas legislativas relacionadas ao hidrogênio. Os pontos em discussão incluem a definição conceitual do hidrogênio, incentivos para produção e consumo, e a criação de subsídios, bem como a origem dos recursos para uma política nacional de hidrogênio. Os parlamentares buscam enfrentar os planos robustos de incentivos dos Estados Unidos e da União Europeia para a produção e uso doméstico de hidrogênio. As propostas envolvem a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono e discutem a origem dos recursos para financiamento, incluindo possíveis descontos nas tarifas de transmissão e distribuição de energia. A definição de hidrogênio de baixo carbono e a certificação da produção são fundamentais para garantir o caráter verde dos projetos. (EPBR – 23.10.2023)
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Thymos: Projetos de hidrogênio sustentável devem movimentar US$ 28 bi no Brasil até 2030

Os projetos de hidrogênio sustentável devem movimentar US$ 28 bilhões no Brasil até 2030, aponta levantamento feito pela consultoria Thymos Energia com base em dados da IEA. Em todo o mundo, a expectativa é que US$ 350 bilhões circulem por conta de iniciativas relacionadas ao combustível. A estimativa leva em consideração tanto o hidrogênio verde, que é aquele gerado com energia de fonte eólica ou solar, quanto o hidrogênio azul, que é o gerado com fontes como o gás natural unido à captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês). (Broadcast Energia - 11.10.2023)
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USP: Novo projeto avalia o potencial do setor sucroalcooleiro na produção de hidrogênio no Brasil

O Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e o Grupo de Pesquisa em Bioenergia (GBio) da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram um novo projeto para avaliar o potencial do setor sucroalcooleiro na produção de hidrogênio no Brasil. Os pesquisadores vão analisar dados de todas as usinas de etanol no país para calcular a quantidade de hidrogênio que pode ser produzida para um futuro mercado de combustível sustentável para a aviação. O projeto, apoiado pelo programa USPSusten e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Bioetanol, terá uma primeira etapa com duração de aproximadamente um ano. O avanço para as próximas etapas dependerá de financiamento adicional. (EPBR – 23.10.2023)
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Petrobras/Jean Paul Prates: Executivo defende que ANP regule produção de H2V

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender na manhã da sexta-feira, 13, que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) seja a reguladora das atividades de produção de hidrogênio para uso energético no País. "A @ANPgovbr é, a nosso ver, a agência reguladora mais apropriada para as atividades de produção, armazenamento e transporte de hidrogênio em escala industrial/comercial e para uso energético", escreveu Prates, em uma rede social. "Claro que, como em outros segmentos, terá que interagir com outros órgãos. Mas é evidente que a similaridade logística e operacional com as atividades de gás natural, e a desejada/gradual substituição de um pelo outro, tornam inevitável ter a mesma agência reguladora para os dois. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
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EUA: Novos planos de financiamento para hidrogênio limpo

Os planos para desenvolver um supercombustível limpo capaz de alimentar caminhões pesados, navios e fábricas de alta intensidade energética receberão um grande impulso nos Estados Unidos. O presidente Joe Biden anunciou planos de financiamento de uma rede de sete “centros” de hidrogênio limpo em todo o país na sexta-feira, 13. A iniciativa de US$ 7 bilhões, que os funcionários da administração disseram que Biden irá anunciar em um evento em Filadélfia, tem como objetivo acelerar o desenvolvimento de infraestrutura que produzirá e fornecerá combustíveis avançados de hidrogênio, que especialistas dizem que podem ser um divisor de águas para a redução de emissões. No meio da agitação em torno do hidrogênio, também existem desafios profundos, pois ambientalistas alertam que, se a administração não impuser regulamentações rigorosas, este setor em crescimento poderia na verdade agravar o problema do clima. O combustível de hidrogênio, feito pela separação das moléculas de água, não é um combustível novo. Mas em sua forma atual, está longe de ser uma solução climática. (O Estado de S. Paulo - 13.10.2023)
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Embraer: Novos testes bem-sucedidos com combustível sustentável

As aeronaves mais avançadas da Embraer, decolaram e pousaram com sucesso, em teste do combustível de aviação 100% sustentável (SAF) na Austrália. A Embraer vê o SAF como fundamental para alcançar operações neutras em carbono até 2040. O SAF polui 80% menos que o querosene e pode ser usado em motores de aviões existentes sem grandes adaptações. No entanto, a produção de SAF tem sido lenta, principalmente devido à dificuldade em aumentar a produção, já que a construção de uma fábrica leva de três a cinco anos. Atualmente, todas as aeronaves da Embraer são aprovadas para usar uma mistura de até 50% de SAF com querosene de aviação. (Valor Econômico - 16.10.2023)
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Setor do hidrogênio ainda sofre com grandes gargalos

A demanda por hidrogênio deve aumentar acentuadamente nas próximas duas décadas, mas grandes gargalos, como longos períodos de licenciamento, custos de equipamentos em alta e falta de acesso ao capital, podem retardar o crescimento da oferta. "A grande questão hoje é que estão sendo anunciados muitos projetos com muito potencial, mas apenas de 6% a 10% estão realmente compromissados [em termos de financiamento]", disse Pierre-Etienne Franc, CEO da Hy24, um fundo de investimento centrado em hidrogênio. Um relatório da consultoria McKinsey prevê um aumento de cinco vezes na demanda por hidrogênio, para 600 milhões de toneladas por ano, até 2050, se as alterações climáticas forem limitadas a 1,5°C. No entanto, nas atuais trajetórias, a oferta poderá se situar entre 175 milhões e 291 milhões de toneladas por ano, se não forem tomadas medidas para acelerar as licenças e baixar os custos de equipamentos e de investimentos, alerta o relatório. (Broadcast Energia - 19.10.2023)
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

S&P Global: Queda da importação de sistemas de armazenamento na Europa

O segundo trimestre de 2023 foi o primeiro registado em que as remessas globais de armazenamento de energia residencial diminuíram ano após ano, uma queda de 2%, de acordo com a S&P Global Commodity Insights. Os envios para a Europa abrandaram significativamente, com a Bélgica e a Espanha a registarem quedas anuais de 60%, enquanto a Itália registou uma queda de mais de 40%. Em contraste, a África do Sul emergiu como um mercado de destaque, com os envios a aumentarem mais de 300% nos últimos 12 meses. Os níveis de inventário residencial da Europa, especialmente de sistemas importados, aumentaram consideravelmente no final de 2022. Juntamente com a procura moderada no primeiro semestre do ano, este excedente de inventário contribuiu para o declínio nas remessas. (PV Magazine – 13.10.2023)
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União Europeia: Criação de Grupo de Peritos em Energia Inteligente

A União Europeia formou o Grupo de Peritos em Energia Inteligente e está aceitando candidaturas para membros. Este grupo foi previsto para auxiliar a Comissão Europeia na transformação digital do sistema de energia do bloco. Sua função é aconselhar a Comissão em iniciativas para coordenar e acelerar a transformação digital e sustentável do sistema energético da UE, em alinhamento com os objetivos de transição ecológica e digital. Três subgrupos propostos trabalharão em dados para energia, capacitação e proteção do consumidor, e cibersegurança. O grupo será composto por até 80 membros, incluindo autoridades dos Estados-Membros da UE e organizações relacionadas com a energia e a digitalização. A convocatória para membros está aberta até 6 de novembro. (Smart Energy - 12.10.2023)
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E.DSO: Radar tecnológico identifica tendências que moldarão as redes de distribuição na Europa

Mais de 30 tecnologias são identificadas como tendo diferentes níveis de impacto nos ORD da Europa durante a próxima década, de acordo com o Radar tecnológico da E.DSO. No curto prazo até 2025, a computação em nuvem, drones e inteligência artificial terão os maiores impactos, enquanto as comunicações avançadas e a realidade virtual/aumentada terão impactos menores. No prazo médio até 2030, as baterias de estado sólido, hidrogênio, microrredes e gêmeos digitais terão impactos médios a altos. Tecnologias como a Internet das Coisas, a computação quântica e a computação periférica estão se tornando transformacionais. No longo prazo até 2035, surgirão tarifas inovadoras para mobilidade e supercondutores, mas seus impactos serão médios a baixos, enquanto as redes de baixa inércia se tornarão transformacionais devido à implantação de energias renováveis em grande escala. (Smart Energy - 13.10.2023)
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EUA: Lançamento de programa de incentivo de microrredes na Califórnia

A Pacific Gas and Electric Company (PG&E) lançou um Programa de Incentivo à Microrrede (MIP, na sigla em inglês) com um financiamento total de US$ 200 milhões. Este programa visa apoiar a construção de microrredes de energia limpa em comunidades desfavorecidas e vulneráveis na Califórnia. A Comissão de Serviços Públicos da Califórnia aprovou o programa, alocando US$ 79,2 milhões para a PG&E. Projetos selecionados sob o MIP poderão receber até US$ 15 milhões em financiamento para desenvolver microrredes comunitárias. As microrredes são projetadas para fortalecer a resiliência das comunidades, fornecendo energia confiável durante períodos intermediários e também participando no mercado de energia estadual. (Smart Energy - 12.10.2023)
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EUA: Parceria visa construção de microrrede na Califórnia

A Eaton e a Bloom Energy estão colaborando para desenvolver um microrrede para um centro médico na Califórnia, com o objetivo de reduzir os custos de energia do local em até 20% e as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 25%. A indústria de saúde dos EUA é responsável por quase 8,5% das emissões de carbono a nível nacional. A Eaton assinou o Compromisso Climático do Setor de Saúde da Casa Branca e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos para reduzir as emissões de GEE em 50% até 2030. O projeto de microrrede do centro médico fará parceria com os controles de microrrede da Eaton e contará com aproximadamente 1,75 MW de células de combustível da Bloom Energy. A Eaton fornece projetos de sistemas de microrrede prontos para uso, engenharia e equipamentos de distribuição de energia. (MicrogridKnowledge - 11.10.2023)
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EUA: Construção de microrredes em instalações militares

A Schneider Electric está colaborando com as forças militares dos EUA para criar instalações resilientes e sustentáveis que enfrentem os impactos das mudanças climáticas. A ameaça das mudanças climáticas à infraestrutura energética nacional tornou-se uma prioridade para as bases militares dos EUA. A implementação de microrredes de energia renovável, com foco na produção local de energia e cibersegurança, é crucial para reduzir a dependência de fontes externas de energia e manter as operações militares em caso de falhas. A Schneider Electric já entregou projetos notáveis, incluindo a primeira base de energia líquida zero em Albany, Geórgia, e a Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais em Miramar, Califórnia. Essas iniciativas visam fortalecer a segurança nacional e a sustentabilidade diante das mudanças climáticas e ameaças cibernéticas. (MicrogridKnowledge - 13.10.2023)
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Reino Unido: Programa de medidores inteligentes não alcança suas metas

O programa de medidores inteligentes no Reino Unido não alcançou suas metas, segundo um relatório do Comitê Parlamentar de Contas Públicas (PAC). Iniciado em 2008, o programa está apenas pouco mais da metade concluído, com uma penetração de 57% em março de 2023, após três adiamentos de prazos e redução de metas. O relatório também destaca disparidades geográficas e demográficas na instalação dos medidores. Além disso, cerca de 9% dos medidores inteligentes não funcionam corretamente, totalizando cerca de 3 milhões. O comitê faz recomendações, incluindo uma revisão da estratégia de envolvimento público e uma avaliação mais aprofundada dos benefícios para os consumidores. (Smart Energy – 23.10.2023)
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Singapura: País recorre ao armazenamento flutuante de energia

Singapura está implantando o primeiro Sistema de Armazenamento de Energia (ESS) flutuante e empilhado no Sudeste Asiático para equilibrar sua rede elétrica, enfrentando restrições de terra compacta. Este sistema, integrado com um Sistema Inteligente de Gestão de Energia apoiado por inteligência artificial, será crucial para ajudar o país a superar suas limitações de espaço. Com capacidade máxima de armazenamento de 7,5 MWh, o ESS pode atender às necessidades de eletricidade de mais de 600 residências por um dia em uma única descarga. Este projeto inovador é parte de uma parceria entre a Autoridade de Mercado de Energia (EMA) e a empresa de construção naval Seatrium. (Smart Energy – 23.10.2023)
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PwC: Maioria das empresas ainda vê segurança cibernética como um desafio

Uma pesquisa com 645 conselhos de administração realizada pela PwC descobriu que quase metade (49%) ainda vê a segurança cibernética como um desafio. O levantamento revela, no entanto, que quase três quartos (64%) dos membros de conselhos aumentaram a quantidade de tempo dedicado à segurança cibernética, com 46% relatando que gastaram horas estudando questões de segurança cibernética. Mais de um terço (38%) disse ter consultado especialistas terceirizados. Pouco mais de um terço (35%) também aumentou o número de reuniões com CISOs. Matt Gorham, líder do Cyber & Privacy Innovation Institute da PwC, disse que a pesquisa, publicada na semana passada, mostra que está havendo progresso em termos de conscientização entre os membros de conselhos sobre os problemas de segurança cibernética que as organizações enfrentam, mas ainda há muito trabalho a ser feito. (CISO Advisor - 16.10.2023)
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Impactos Socioeconômicos

Setor elétrico brasileiro está exposto às condições climáticas

O setor elétrico brasileiro está diante de mais uma crise hídrica, desta vez, na Região Norte, que possui o maior potencial hidroelétrico do País. Mais uma vez, o Sistema Interligado Nacional (SIN) está exposto às condições climáticas. O regime de chuvas do período seco foi ruim e as previsões não são nada boas. Parece que a próxima temporada de chuvas, que se dá entre novembro e abril, contará com níveis pluviométricos baixos, prolongando os efeitos da seca para 2024. Boa parte dos rios está com baixa profundidade, afetando o transporte de mercadorias, alimentos e pessoas, o fornecimento de água e a geração de energia elétrica. O Amazonas está com 42 dos seus 62 municípios em estado de emergência e 18 sob alerta, somente dois estão em normalidade. O primeiro sinal veio com a interrupção da operação na Usina Hidroelétrica (UHE) Santo Antônio, em razão dos baixos níveis de vazão registrados no Rio Madeira, em Rondônia. A UHE opera a fio d’água, opção que aproveita o curso do rio para a geração de energia. (O Estado de S. Paulo - 13.10.2023)
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Guerra Israel-Hamas: Conflito pode impactar o mercado energético

Até agora, o conflito teve um impacto limitado nos preços do petróleo e nos fluxos globais de petróleo e gás devido ao papel relativamente pequeno das partes diretamente envolvidas na produção global de petróleo. No entanto, se o conflito escalasse, poderia potencialmente perturbar o mercado global de energia. O artigo também destaca que grandes países produtores de petróleo não entraram diretamente no conflito, o que é diferente de crises passadas no Oriente Médio que levaram a reduções significativas no fornecimento global de petróleo. Além disso, o artigo menciona que incertezas sobre o futuro da extração de gás natural em Israel podem ter impactos duradouros no fornecimento europeu. O envolvimento de outros importantes produtores de petróleo e gás no conflito, como Arábia Saudita e Irã, apresenta um risco significativo para o mercado global no curto prazo. Uma escalada poderia potencialmente levar a uma recessão e preços do petróleo mais elevados, afetando tanto produtores quanto consumidores em todo o mundo. (EPBR – 20.10.2023)
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Amcham: ESG e IA são tendências para mercado em 2024

Pesquisa realizada pela Amcham Brasil em parceria com a Humanizadas aponta que a agenda ESG e o uso da Inteligência Artificial devem impactar significativamente o mercado em 2024. O levantamento ouviu 694 empresários brasileiros. Para o estudo, foram oferecidas mais de vinte opções de resposta à pergunta “quais tendências vão impactar mais sua empresa em 2024?”, dentre as quais a Inteligência Artificial e a agenda ESG foram citadas por 60% e 51% dos entrevistados, respectivamente. Também se destacaram a digitalização de produtos e serviços (41%), Big Data (40%), manutenção do trabalho remoto ou híbrido (34%) e o investimento ou utilização de energias renováveis (31%). (Broadcast Energia - 17.10.2023)
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Eventos

AIEA: Evento debaterá no Brasil a responsabilidade civil por danos nucleares

O Brasil está prestes a sediar um Workshop da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre Responsabilidade Civil por Danos Nucleares, como parte dos Acordos Práticos de 2022 entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a AIEA. O evento destaca a importância do Direito Nuclear no país e complementa o curso de pós-graduação em Direito Nuclear promovido pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) da CNEN. O ex-presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, abordará o papel essencial da responsabilidade civil na governança de programas nucleares, enquanto o Conselheiro Geral da CNEN, Romulo Lima, destacará a relevância do Direito Nuclear para o setor no país. O curso de Introdução ao Direito Nuclear, realizado em parceria com a AIEA, recebeu grande interesse, indicando um avanço significativo na consolidação dessa disciplina no Brasil. (Petronotícias - 20.10.2023)
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ABDAN promove workshop sobre o uso de pequenos reatores modulares para a descarbonização da indústria

A Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) realizou, em parceria com a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR) do Rio de Janeiro, o workshop "Descarbonização da Indústria através dos SMRs" na próxima quarta-feira (18), das 9h às 12h30, no Clube de Engenharia, no Centro do Rio de Janeiro. O evento ofereceu uma oportunidade para aprender sobre as últimas inovações tecnológicas em Reatores Modulares Pequenos (SMRs) e Aço Verde, destacando seus papéis cruciais na redução das emissões de carbono na indústria. A abertura contou com a presença do presidente da ABDAN, Celso Cunha, do secretário da SEENEMAR, Hugo Leal, e do presidente do Clube de Engenharia, Márcio Girão. A programação incluiu apresentações sobre projetos de SMRs em todo o mundo, o uso de aço verde em conjunto com SMRs, e apresentações de empresas do setor. (Petronotícias - 13.10.2023)
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